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A CRIANÇA, O ADOLESCENTE E A FAMÍLIA

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A CRIANÇA, O ADOLESCENTE E A FAMÍLIA NO PROCESSO DE DOENÇA E HOSPITALIZAÇÃO
AULA: 2
PROFESSOR J.F RIBEIRO
OBJETIVOS
Reconhecer o papel do Enfermeiro na admissão da criança e do adolescente no Hospital. 
Identificar ações de Enfermagem no processo de admissão da criança ou adolescente. 
 Entrevistar e orientar os familiares e acompanhantes do neonato, criança ou adolescente no processo de doença e hospitalização. 
Conhecer as reações emocionais da criança ou do adolescente durante o processo de doença e hospitalização.
 Reconhecer as manifestações e sentimentos expressos pelos pais diante da doença e hospitalização do filho.
Descrever a importância da participação da família na admissão do filho na Unidade de internação pediátrica. 
Elaborar diagnósticos e prescrições de Enfermagem.
 Listar os fatores que modificam a adaptação da criança no hospital.
ADMISSÃO DA CRIANÇA OU DO ADOLESCENTE NO HOSPITAL
Aspectos importantes da admissão da criança no hospital:
Situação critica e estressante para a familia;
Hospitalização planejada:pode beneficiar a criança e minimizar os aspectos estressantes dessa experiencia;
Hospitalização nao planejada: cabe ao enfº minimizar a ansiedade dos pais e adaptação da cça no hospital;
É imperativo que o enfº reconheça a importancia da admissão p/a cça, o adolescente e a familia e direcione suas ações para uma assistencia globalizada.
REAÇÕES DA CRIANÇA DIANTE DA DOENÇA E HOSPITALIZAÇÃO DEPENDEM DE VARIOS FATORES:
Idade;
Desenvolvimento cognitivo;
 habilidade em lidarcom a situação;
Preparo e cultura.
Em decorrencia do desconhecimento do ambiente hospitalar, algumas condutas são essenciais para a garantia da segurança psicológica da cça e família
A PRÁTICA DA ADMISSÃO
O cotidiano da admissão requer do enfº conhecimentos cientificos sobre as necessidades da criança e do adolescente decorrentes do processo de crescimento e desenvolvimento, sobre as repercussões da doença e hospitalização p/a cça e sua família, dos fatores que modificam a adaptação da cça no hospital, além de habilidades técnico-cientificas inerentes ao processo de admissão e dominio da Sistematização da Enfermagem.
É durante a admissão que o enfº deve informar à cça e seus pais sobre as rotinas da unidade de internação, mostrar o ambiente e apresentá-lo à equipe de enfermagem, procurando estabelecer um relacionamento amistoso.
Na atualidade, torna-se necessario permitir a participação da família durante a admissão do filho no hospital, assim como considerar suas necessidades, dand-lhes a oportunidade de continuar exercendo o seu papel.
Exercicio 1:
Analise a situação:
MDSC, 18 meses, está sendo admitida na unidade pediatrica devido um quadro de bronquiolite. No momento da admissão, a cça apresenta dispneia moderada e persistente, dependendo da oferta de oxigênio. Os genitores estão muito preocupados, pois ela nunca tinha sido hospitalizada e o casal não têm outros filhos. Na sua opinião, quais providencias relacionadas a admissão da cça você daria prioridade nesse caso?
REAÇÕES DA CRIANÇA OU DO ADOLESCENTE E DE SUA FAMILIA RELACIONADA À DOENÇA E À HOSPITALIZAÇÃO
A hospitalização da cça ocorre qdo seu estado de saúde determina cuidados que não podem ser realizados apenas no domicilio;
A hospitalização de cças e adolescentes pode ser uma experiência traumática, muitas vezes com efeitos prejudiciais permanentes, provocando uma crise familiar que se caracteriza por vários fatores: descontinuidade na satisfação das necessidades biológicas, psicológicas e sociais entre os membros da família, mudança no padrão do papel desempenhado pelos pais. Aumento do grau de dependencia de familiares por parte da cça doente, especialmente a mãe, surgimento do sentimento de culpa e ansiedade na família.
Comportamento apresentados pela criança na hospitalização:
Privação materna: situação na qual a cça não encontra uma relação calorosa, íntima e contínua com sua mãe natural ou substituta;
Privação parcial: tem como resultado necessidade exagerada de amor, ansiedade, fortes sentimentos de vingança, culpa e depressão;
Privação total: pode enfraquecer a capacidade de estabelecer relações com outras pessoas.
As manifestações da ansiedade de separação podem ser divididas em três fases:
Fase de protesto: reagem chorando e gritando à separação dos pais. Procuram por eles com os olhos e os chamam, recusam atenção de qualquer outra pessoa, ficando inconsolaveis. Qdo estão no colo dos pais os agarram. Os toddlers (ou infantes- cças entre 1 e 3 anos) podem agredir fisica e verbalmente pessoas estranhas. Esses comportamentos podem ser continuos e durar horas ou dias, cedendo apenas qdo há exautão fisica.
Fase de desesperança: as cças param de chorar, torna-se menos reativas, não demonstram interesse pelo ambiente, por brinquedos ou alimentos, e podem isolar-se. Apresentam facies de tristeza e podem regredir aos comportamentos de fases anteriores ( chupar o dedo,urinar na cama. É dificil mensurar a duração dessa fase.
Fase de desligamento ou negação: as ças apresentam uma falsa adaptação, pois parecem mais interessadas no ambiente e nas pessoas. Entretanto trata-se de resignação e nao de contentamento. As cças podem desligar-se dos pais na tentativa de suportar a dor emocional. Formam novas relações superficiais. Apresentam-se cada vez mais egocentricas, dando muita importancia aos próprios objetos.
Comportamentos manifestados pela criança hospitalizada sob tensão:
Além dessas reações, a doença e a hospitalização podem desencadear comportamentos na cça que guardam relação com a situação de tensão vivenciadas pelas experiencias dolorosas ou difíceis.
As cças´podem apresentar os seguintes comportamentos:
Dependência (agarrar-se as pessoas)
Procurar ajuda,
Solicitar atenção,bater, chutar, exigir, reclamar 
Chorar diante dos pais, agarrar seu briquedo favorito
Ansidade evidenciada por manifestação de apatia, inibição p/brincar, choro prolongado, mau humor, desconfiança das pessoas, ação de chupar o dedo e masturbação.
A resposta da cça ou adolescente frente a doença ou hospitalização pode ter influencia positiva ou negativa conforme os seguintes fatores:
Informações recebidas;
Conduta da equipe de saúde;
Idade da cça ou adolescente e seu desenvolvimento;
Duração da hospitalização e atitude dos pais durante internação.
A equipe de enfermagem necessita dar atenção às necessidades da cça hospitalizada para ajudá – la a enfrentar o novo ambiente estranho e ameaçador.
Ao internar o filho, os pais percebem a doença e hospitalização como falha em relação à maternagem, podendo mostrar sinais de ansiedade e sentimento de culpa.
MEDIDAS RECOMENDADAS PARA FAVORECER A ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE NO HOSPITAL
Lactente (28 dias a 12 meses incompletos):
Atender necessidades de alimentação, higiene, eliminação,sono, estimulação e afeto, seguindo a rotina familiar sempre que possível;
Manter bom relacionamento com os pais;
Evitar o rodizio da equipe de enfermagemno cuidado com as cças;
abraçar, conversar, segurar as cças de forma afetiva, incentivando a estimulação sensorial;
Incentivar a permanência de objetos transicionais com as cças, tais como chupetas, paninhos e outros objetos preferidos;
Ensinar os pais a se despedirem das cças;
Encorajar os pais a estar presentes durante os procedimentos
Pré-escolar (3 a 6 anos incompletos):
Evitar procedimentos invasivos desnecessário;
Promover atividades recreacionais ao ar livre e na unidade de internação;
Aceitar comportamentos de regressão e explicar para os pais o motivo dessa regressão;
Dar tempo para a cça fazer perguntas e respondê-las em uma linguagem simples, concreta (utilizando brinquedos, desnhos ou objetos para demonstrar o que está sendo falado);
Explicar os procedimentos hospitalares com o uso do brinquedo terapêutico
Elogiar a colaboração da criança.
Escolar (6 a 10 anos):
Envolver a cça no planejamento do cuidado;
Incentivar o autocuidado;
Explicar os procedimentos e fazer uma pausa p/a cça elaborar perguntas;
Orientar sobre as rotinas na unidade, informandoa cça sobre os limites estabelecidos;
Encorajar a cça a manter seus pertences em ordem;
Incentivar a verbalização
Dar oportunidade para desenvolver atividades escolares.
Adolescentes (12 a 18 anos incompletos):
Respeitar a privacidade no atendimento de suas necessidades;
Permitir o uso de suas próprias roupas e aingestão de alimentos favoritos respeitando as restrições nutricionais e estabelecendo limites qdo necessário;
Promover a independencia (elogiar os pontos positivos, estimular o auto-cuidado);
Promover o contato com os amigos;
Dar oportunidade p/desenvolver e dar continuidade de atividades escolares;
Desenvolver programas de promoção à saúde (higiene pessoal, educaçao sexual e outros).
Exercio 2:
Analise a situação apresentada abaixo e reflita: durante a passagem de plantão, a equipe de enfermagem comentava que PBAS, 10 meses de vida, admitida na unidade há tres dias, parecia não estar reagindobem, especialmente quando a mãe precisava se ausentar, para ir até sua casa cuidar dos outros filhos pequenos. Ela chorava forte e continuamente, agitando os bracinhos, chamando intensamente pela mãe e irritando-se ao ser consolada por outras pessoas. Perguntavam-se por que ela reagia de modo tão diferente de DASS, 12 meses, hospitalizada por pneumonia bilateral e que estava sem companhia de familiares ha varios dias. Comentavam que, apesar de estar sem a mãe há alguns dias, ela parecia tão adaptada à situação, mantendo-se tranquila e quieta, quase não chorando e aceitando os cuidados oferecidos por outras pessoas sem resistência, apesar de evitar o contato visual e quase não sorrir. Você concorda com os comentarios da equipe de enfermagem com relação ao comportamento apresetado pelas duas crianças? Como vc interpretaria a situação,considerando as reações esperadas para uma cça hospitalizada nesse estágio do desenvolvimento.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PEDIATRIA
INTRODUÇÃO:
A Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), foi utilizada pela 1ª vez em 1961 e, no Brasil em 1970 por Wanda Horta.
As etapas da SAE devem ser adequadas às características do atendimento à cça, adolescentes e familiares
 o histórico deve conter dados de identificação, entrevista( problemas de saúde, informaçoes prévias sobre o estado de saude da cça ,hábitos de vida, as caracteristicas comportamentais e familiares e aparticipação da família nos cuidados da cça), avaliação fisica (aparencia pessoal, avaliação dos segmentos corporais e avaliação ponderoestatural) e do desenvolvimento.
Alguns diagnósticos reais mais frequentes entre cças são: 
Proteção ineficaz
Comunicação verbal prejudicada
Processos familiares interrompidos
Mobilidade física prjudicada
Padrão de sono pertubado
Atividade de recreação deficiente, medo, ansiedade
Conhecimento deficiente e tensão do papel do cuidador.
Alguns diagnósticos de risco mais comuns são:
Risco de infecção;
Risco de temperatura corporal desequilibrada;
Risco de volume de líquidos deficientes, risco de integridade da pele prejudicada, risco de desenvolvimento retardado;
Risco de comportamento infantil desorganizado;
Risco de quedas;
Risco de aspiração;
Risco de trauma
Risco de constipação
Risco de vínculos pai-filho prejudicado.
A prescrição de enfermagem deve ser fundamentada cientificamente e respeitar algumas normas p/a execução, envolvendo a participação da equipe e, principalmente, da família e da cça ou adolescente.
Exercicio 3:
Diante do caso relatado abaixo responda:
Um menino de 45 dias de vida foi internado por apresentar tosse, febre, obstrução nasal, sendo diagnosticado com bronquiolite. Foi medicado com analgésicos, inalação com broncodilatadores e fisiterapia respiratória. Ao exame fisico, a cça apresenta-se chorosa e irritada, fontículas abertas e deprimidas, mucosas ressecadas e turgor cutâneo diminuído, perdendo 500g de peso na última semana. A diz que está com dificuldades de amamentar porque, segundo ela é o primeiro filho e não tem experiência. Taquidispnéico, apresenta estertores creptantes à ausculta pulmonar e cansaço às mamadas.
Que aspectos merecem atenção especial na elaboração do historico de enfermagem para ese lactente?
Quais os diagnósticos de enfermagem que poderiam ser delineados a partir das informações fornecidas?
Haveriam algumas informações que você gostaria de ter para construir algum outro diagnóstico?quais seriam as informações e os possíveis diagnósticos de enfermagem?
Quais prescrições de enfermagem você faria para cada um dos diagnósticos identificados?
O cuidado centrado na criança e sua família: uma perspectiva para a atuação do enfermeiro pediatra.
Quadro 1. características das abordagens de assistência à cça hospitalizada.
	Aspectos assistenciais	Centrada na patologia	Centrada na criança	Centrada na família
	foco	Doença da cça com abrangência intra-hospitalar	Cça doente, com suas caracteristicas de desenvolvimento, abrangência intra-hospitalar	Família vivenciando a doença e hospitalização de uma de suas cças. Abrangência extra-hospitalar
O cuidado centrado na criança e sua família: uma perspectiva para a atuação do enfermeiro pediatra.
Quadro 1. características das abordagens de assistência à cça hospitalizada.
	Aspectos assistenciais	Centrada na patologia	Centrada na criança	Centrada na família
	objetivos	Tratar a doença ou recuperar a saúde da cça	Tratar a doença, minimizar os traumas da hospitalização, favorecer o desenvolvimento da cça, estimular a participação da família no cuidado da cça.	Tratar a doença, minimizar os traumas da hospitalização p/ a cça e sua família, incentivar a co-participação da família nas tomadas de decisões, favorecer sua integridade e potencializar suas forças
O cuidado centrado na criança e sua família: uma perspectiva para a atuação do enfermeiro pediatra.
Quadro 1. características das abordagens de assistência à cça hospitalizada.
	Aspectos assistenciais	Centrada na patologia	Centrada na criança	Centrada na família
	Visão da hospitalização	Evento necessario ao diagnóstico e tratamento, manejado por uma equipe de especialistas	Evento necessário, porém determinador de estresse p/a cça	Evento estressante p/a cça e sua família, pode determinar ruptura no funcionamento famíliar.
O cuidado centrado na criança e sua família: uma perspectiva para a atuação do enfermeiro pediatra.
Quadro 1. características das abordagens de assistência à cça hospitalizada.
	Aspectos assistenciais	Centrada na patologia	Centrada na criança	Centrada na família
	Características físicas da unidade	Ênfase na organização e funcionamento, normas e rotinas rigorosamente estabelecidas; pobreza de decoração ou putras caracteristicas infantis, leitos distribuidos em enfermarias por patologia	Maior flexibilização de organização e funcionamento, decoração infantil, ambiente para recreação e caracteristicas fisicas adequadas as necessidades das diferentes faixas etarias e ao conforto do acompanhante, leitos distribuidos conforme a idade e as necessidades das cças.	Flexibilização de organização e funcionamento, com vistas tanto a favorecer a atuação da equipe como da família; decoraçãominfantil, local para recreação e convivencia entre familiares-criança-equipe.
O cuidado centrado na criança e sua família: uma perspectiva para a atuação do enfermeiro pediatra.
Quadro 1. características das abordagens de assistência à cça hospitalizada.
	Aspectos assistenciais	Centrada na patologia	Centrada na criança	Centrada na família
	Tomada de decisões
avaliação	Vertical, centrada na figura do médico.
Baseada em critérios objetivos como evolução dos sinais e sintomas, tempo de hospitalização, estatistica de alta com a doença curada, melhorada; nº de óbitos.	Hospital, porém centrada na equipe de saúde.
Baseada nos mesmos critérios objetivos e outros subjetivos, como grau de participação da cça e família, influências no comportamento, assim como no crescimento e desenvolvimento da cça.	Horizontal, compartilhada entre a equipe e afamília.
Baseada nos mesmos critérios objetivos e subjetivos, anteriores e outroscomo: satisfação e nível de funcionamento da família tanto no âmbito hospitalar como na busca e utilização dos recursos na comunidade extra-hospitalar.
Pressupostos da abordagem centrada na criança e em sua família
A cça é um ser cujas condições física, mental e social estão diretamente relacionadas às características da família e da comunidade.
O planejamento da assistência deve basear-se ñ só no histórico da cça, mas também nas informaçoes referntes à composição e dinâmica familiar, rede de apóio disponível, às crenças e características socioculturais e econômicas da comunidade na qual a família vive, e que podem ser obtidos com a utilização de instrumentos como genogram e o ecomapa.
Os profissionais compartilham com a família a identificação dos problemas; recursos disponíveis, a determinação de bjetivos e o plano de ação.
As decisões são tomadas por todos os membros e a responsabilidade é assumida pela equipe e família.
Pressupostos da abordagem centrada na criança e em sua família
A família é incentivada a ter suas forças potencializadas, para tanto é imprescindivel o estabelecimento de um relacionamento igualitário entre família e profissionais.
A função do enfº pediatra ultrapassa a execução de cuidados fisicos, técnicos e procedimentos relacionados ao tratamento da cça, incluindo o assessoramento às famílias em suas dúvidas; apoio às suas iniciativas e o estimulo na sua prática como unidade básica de saúde; a avaliação de sua vulnerabilidade; a ajuda para a família exercer sua ação terapêutica junto à cça; eo apoio p/que se mantenha em equilibrio para continuar atendendo suas demandas e cuidar da cça hospitalizada.
Pressupostos da abordagem centrada na criança e em sua família
 o enfº deve propor medidas para melhorar o relacionamento pais-filho durante a hospitalização,preparar a cça antes de qualquer tratamento ou procedimento ñ familiar,controlar a dor, garantir a privacidade da cça, oferecer atividades recreativas afim de expressar seus medos e agressividade, minimizando a perda de controle, e respeitar as diferenças culturais..
Ações do enfº para realizar uma prática centrada na cça e sua família em unidades pediátricas
Saber o significado de cuidado centrado na cça e sua família.
Reconhecer as necessidades da cça e sua família: informação, apoio e presença.
Integrar os valores da abordagem centrada na cça e sua família aos padrões e politicas da unidade, conscientizando os profissionais da equipe de saúde, membros da administração e pactes.
Integrar todos os recursos humanos do hospital p/promover cuidado centrado na cça e na família.
Assegurar que as necessidades de informação da familia sejam alcançadas: folhetos informativos sobre as equipes, o que esperar da unidade, das normas e do funcionamento.
Oferecer material informativo para a equipe de saúde acerca da abordagem centrada na cça e família.
Ser cosn nas informações, de acordo com as políticas da unidade.
Proposta de estudo
Durante o eságio, refletir sobre o tipo de abordagem vigente nas unidades de internação de cças/adolescentes considerando os seguintes aspectos: características físicas da unidade de internação; objetivos da atuação da equipe de saúde e as atitudes dos profissionais no que se refere à tomada de decisão e o envolvimento da família nesse momento; critérios utilizados para a avaliação dos resultados da assistência prestada.
Analisar as intervenções realizadas pelos enfermeiros nas unidades de estágio, buscando identificar os pressuspostos da abordagem centrada na cça e família que embasam essas intervenções, assim como a existência de condutas que se opõem a esse tipo de abordagem.

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