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LESÕES BRANCAS E MARRONS

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ESTOMATOLOGIA B1 
 
 
 
 
 
 
 
QUEILITE ACTÍINCA 
 
 Lesão semelhante a leucoplasia, mas de 
ocorrência na pele e lábio inferior. 
Placas ceratóticas na região exposta do 
lábio. 
 Lesão pré-maligna podendo evoluir para 
carcinoma. Sua etiologia se dá pela 
radiação solar. 
 Observa em homens acima de 40 anos, 
devido a exposição crônica que essa área 
sofre incidência direta dos raios. 
Quimioterapia local com acido tricloro 
acético (ATA) fluorouracils creme a 5%. 
 Lesão de potencial maligno 
 
TRATAMENTO 
 
 Obtém se o diagnostico final 
pelos aspectos clínicos citologia 
esfoliativa, e biopsia incisional 
ou excisional, conforme o caso. 
 
 Prevenção utiliza protetores 
solares, chapéus de abas largas, 
cremes e batons protetores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUEILITE ANGULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fissuras eritematosas, descamativas e 
dolorosas em um ou ambos ângulos da 
boca. A saliva tende a se acumular nessa 
região, deixando a área úmida e 
provocando o crescimento de fungo. 
 As causas mais frequentes são: perda de 
dimensão vertical, candidíase e 
deficiência vitamínica do complexo B. 
 
TRATAMENTO 
 
 Antibióticos 
 Quando a área está infectada, a infecção 
subjacente requer tratamento. 
 É importante diagnosticar a causa da 
infecção, uma vez que as infecções por 
fungos, por exemplo, não respondem 
aos antibióticos. 
 Higiene 
 Enchimentos e injeções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÕES NA ESTOMATOLOGIA 
https://www.opas.org.br/o-que-sao-antibioticos/
GRÂNULOS DE FORDYCE 
(AMARELAS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São glândulas sebáceas ectópicas que se 
desenvolvem na mucosa oral. 
 Estas glândulas apresentam-se como 
lesões papulares múltiplas de 2mm, 
amareladas ou esbranquiçadas, 
comumente localizadas na mucosa labial 
e semimucosa do lábio e na mucosa 
jugal. 
 Podem também aparecer na área 
retromolar e no pilar amigdaliano 
anterior. 
O aspecto clínico corresponde a pápulas 
brancas ou amareladas, sente rugosidade 
e sua caraterística e marcante. 
 
TRATAMENTO 
 
Nenhum tratamento e indicado, 
não ser nos casos de estética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁSEOS AMIGDALIANOS 
 
É a formação de cálculo (pedras) no interior das 
criptas amigdalianas, pequenas cavidades no 
interior das amígdalas. 
 Ele se forma pelo acúmulo de material calcificado 
e depósito de resíduos. Estes resíduos são pele morta 
(descamação da mucosa da boca), fragmentos e 
pequenas partículas de vírus, bactérias ou fungos e 
demais agentes infecciosos, proteínas salivares e 
restos alimentares. 
 
TRATAMENTO 
 Devido os sintomas mencionados, 
geralmente o cáseo amigdalinao é percebido 
pela própria pessoa. A suspeita poderá ser 
confirmada com a inspeção da cavidade 
oral e faríngea por um médico, sem a 
necessidade de exames laboratoriais ou de 
imagem. 
 “Já o tratamento pode ser feito de forma 
clínica, removendo o caseum 
mecanicamente e usando enxaguantes 
bucais. Melhorar a respiração oral também 
auxilia. A terapia pode ser feita por 
cauterização com laser para reduzir as 
criptas e, em alguns 
casos, amigdalectomia (retirada das 
amigdalas. 
 
 
 
 
 
CARÚNCULA SUBLINGUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Correspondem a duas saliências 
localizadas no assoalho bucal lateralmente 
ao frenulo lingual e são os ostios das 
glândulas submandibulares. 
 
GLOSSITE ROMBOIDE MEDIANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anomalia de desenvolvimento por apresentar 
persistência do tubérculo impar ate idade 
adulta atribui se papel importante infeççao por 
C.albicans na gênese da GRM. 
 
 Superfice lisa avermelhada ou por múltiplas 
pápulas de consitencia fibros, ambas 
localizadas na linha media do dorso da língua 
anteriormente as papilas circunvaladas. 
 Assintomático (as vezes apresentar 
inflamação) 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
 Antifúngico 
 
MICROGLOSSIA 
 
 
 
 
 
 
 
 Anomalia congênita rara. 
 Seus portadores apresentam dificuldade para 
falar e mastigar. 
 
TRATAMENTO 
 
 Cirurgia ortognática ou 
ortodontia 
 
MACROGLOSSIA 
 
 
 
 
 
 Aumento do volume da língua decorrente de um 
crescimento muscular exagerado. Condição 
congênita pouco comum. 
 Pode estar associado a linfangioma, 
hemangioma, acromegalia, etc 
 
TRATAMENTO 
 
 Tratamento acompanhado com fonodiologo e 
ou cirurgia se necessário. 
 
 
 
 
ANQUILOGLOSSIA 
 
 
 
 
 
 
 Inserção muito alta do freio da língua, ou 
freio muito curto. 
 Pode ser uma fusão total ou parcial. 
 Há necessidade de intervenção cirúrgica 
(FRENECTOMIA). 
 
LÍNGUA DESPAPILADA 
 
 
 
 
 
 
 
• Deficiência vitamínica; 
• Anemia; 
• Candidose atrófica. 
VARIZES SUBLINGUAIS 
(AZUIS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As varizes sublinguais apresentam-se, 
normalmente, como múltiplas bolhas 
papulares ou elevadas, purpúreo 
azuladas na borda ventro lateral da 
língua. As lesões, normalmente são 
assintomáticas, exceto em raras 
ocasiões, quando ocorre trombose 
secundária. 
 São assintomáticas não 
sujeitas a rupturas e somem a 
vitropressão 
 
LÍNGUA PILOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hipertrofia das papilas filiformes que não 
descamam de maneira normal. Sua etiopatogenia 
pode estar associada a antibióticos, substância 
oxigenantes, microrganismos cromogênios, 
alcoolismo e tabagismo associados, alterações 
degenerativas das glândulas salivares após 
radioterapia. 
 Hipertrofia das papilas filiformes que confere a 
superfície dorsal da língua alongado semelhante à 
pelos. 
 Acumulo de queratina ou decréscimo na 
descamação normal ou aumento da queratina 
resultando numa região hiperqueratinizada. 
 Processso benigno e assintomático 
autolimitante. 
 
TRATAMENTO 
 
 Higienização bucal associados a 
escovação da língua e ação de 
agentes antifúngicos. 
 Bochechos 2x de hipoclorito de 
sódio. 
 
 
 
 
 
LÍNGUA FISSURADA, ESCROTAL OU 
CEREBRIFORME 
 
 
 
 
 
 
 
 
De origem congênita, apresenta-se como 
pequenos sulcos ou pregas na face dorsal, que 
com frequência se irradiam de um sulco 
central. Indolor, porém alguns alimentos 
podem provocar ardor. Recomenda-se boa 
higiene para evitar o acúmulo de alimentos. 
 
TRATAMENTO 
 Higiene oral boa e 
monitoramento da lesão. 
Limpeza de língua 
 
 
LÍNGUA CRENADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 E a denominação que se dá as marcas 
deixadas pelo contorno dos dentes na borda 
da língua 
 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA GEOGRÁFICA OU GLOSSITE 
MIGRATÓRIA BENIGNA OU ERITEMA 
MIGRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Afecção inflamatória, de causa desconhecida. 
Pequenas áreas de desceratinização e descamação 
das papilas filiformes. Essa alteração no epitélio 
desencadeia o surgimento de áreas erosivas no dorso 
e nas bordas, de maneira isolada ou múltipla. 
Caracteriza-se por placas atróficas avermelhadas 
rodeadas por bordas esbranquiçadas. Está 
relacionado ao estresse e pode haver episódios de 
ardência e dor. 
 
TRATAMENTO 
Boa higiene oral e limpeza de língua e 
monitoramento da lesão. 
 
PAPILA PAROTÍDEA 
 
 
 
 
 Nas regiões jugais próximo molar 
superior há uma proeminência que 
corresponde ao ostio do conduto 
parotideo. 
 
 
 
 
LINHA ALBA DE OCLUSÃO 
(BRANCA) 
 
 
 
 
 
 Linha queratinização friccional localizada 
na mucosa da bochecha paralela a linha de 
oclusão, relacionado áreas desdentadas. 
 Assintomática 
 Características clínicas são suficientes 
para diagnostico 
 
TRATAMENTO 
 Correção de fatores oclusais. 
 
LEUCOEDEMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condição hereditária caracterizada pelo 
aparecimento de área esbranquiçada 
difusa na mucosa bucal. 
 O diagnóstico diferencial pode incluir 
líquen plano leucoplasia e nevo branco 
espojonso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características clinicas 
 O leucoedema caracteriza-se por uma aparência 
opalescente branco-acinzentada difusa da 
mucosa. A superfície frequentemente aparece 
pregueada, resultando em estrias esbranquiçadas 
ou rugosas. As lesões não são removidas por 
raspagem. Caracteristicamente, o leucoedema 
ocorre bilateralmente na mucosa jugal e pode-se 
estender até a mucosa labial. Em raras ocasiões, 
pode, também, envolver o assoalhoda boca e 
região palatofaringiana. O leucoedema pode ser 
diagnosticado clinicamente com facilidade, 
porque o aspecto esbranquiçado diminui 
acentuadamente ou desaparece, quando a 
bochecha é evertida e esticada. 
 
TRATAMENTO 
 O leucoedema é uma condição benigna, não sendo 
necessário nenhum tratamento. O desaparecimento 
da lesão opalescente esbranquiçada da mucosa da 
bochecha quando esticada, permite diferenciá-la de 
outras lesões brancas comuns, como a leucoplasia, 
candidose e o líquen plano. A mucosa afetada 
deverá sempre ser esticada durante o exame clínico, 
para excluir qualquer lesão subjacente que possa ser 
encoberta pela alteração edematosa. 
 
PIGMENTAÇÃO MELÂNICA RACIAL – 
MELANOPLASIA 
 
 
 
 
 
 
 
 Corresponde a machas de coloração escura 
que acomete, principalmente a gengiva 
podendo estar presente também na mucosa 
jugal, palato, língua e lábio. Esta 
manifestação corresponde a pigmentação 
melânica. 
 
 
 TORO MANDIBULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O torus mandibular é uma exostose ou 
excrescência óssea encontrada na superfície 
lingual da mandíbula. Representa 
malformações de desenvolvimento, não 
neoplásicas, que raramente constituem 
fonte de desconforto. 
 
TRATAMENTO 
 
 A remoção cirúrgica só é necessária então 
se o paciente sente algum desconforto, se as 
ulcerações são frequentes ou quando 
prejudicarem o tratamento protético. Por 
isso muito provavelmente se o paciente 
necessitar de uma prótese total ou implantes 
terá que remover e preparar adequadamente 
a mucosa alveolar. 
 
TORO PALATINO 
 
 
 
 
 
 
 
 Idêntico ao anterior difere só a localização 
anatômica que nesse caso a região central 
do palato duro. 
 
 
 
 
PAPILA INCISIVA E RUGOSIDADES 
PALATINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estão localizadas na região anterior do palato 
duro. A papila incisiva é um nódulo na área 
central entre e imediatamente posterior aos 
incisivos superiores. As rugosidades palatinas 
são estrias laterais a papia incisiva e auxiliam na 
mastigação e podem servir como identificação 
pessoal. 
 
TONSILA PALATINA 
 
 
 
 
 
 
 
 Localizadas posteriormente ao pilar 
amigdalino anterior, as tonsilas palatinas 
possuem aspecto arredondado com fissuras e 
correspondem a órgãos linfáticos bilaterais. 
Quando inflamadas ou infectadas, 
aumentam de volume e causam dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Forma: descreve se a forma geométrica da 
lesão. 
Localização: localização anatômica exata 
da lesão. Quando forem áreas extensas 
descrever da forma mais precisa possível. 
 Limites: nítidos ou imprecisos 
 Cor: coloração da lesão. 
 Tamanho: dimensão da lesão. Descrever 
sempre o maior adiamento da lesão. 
 Base: de acordo com sua inserção, a lesão 
pode séssil, quando o diâmetro da lesão e 
menor ou igual a base da lesão ou 
pendiculada, quando o diâmetro da lesão e 
maior que sua base de implantação. 
 Consistência: de acordo com a palpação da 
lesão pode ser mole ou flácida; 
borrachoide ou fibrosa; dura 
 Superfície: lisa ou rugosa 
 Contorno: nítido ou difuso, regular ou 
irregular. 
 Borda: plana, elevada, evertida 
 Número: única ou múltipla 
 
MACHA OU MÁCULA 
 Corresponde à área circunscrita de 
área de alteração de coloração sem 
elevação ou depressão do tecido. 
HIPOCRÔMICA OU ACRÔMICA 
 Diminuição ou ausência de 
melanina. Exemplos: 
vitiligo, hanseníase, e nevo 
acromico. 
HIPERCRÔMICA 
 Aumento da quantidade de 
pigmentos de melanina 
Exemplo: nevo pigmentado 
 
Alterações da microcirculação da pele. 
Desaparecem após vitropressao. 
 
TELANGIECTASIA 
 
 
 
 
 
 
 
 São dilatações dos vasos terminais (arteríolas, 
vênulas e capilares), apresentam aspecto 
filamentoso ou pontilhado. 
 Exemplos: varículas ou microvarizes nas 
pernas e coxas de mulheres. 
 
Eritema, exantema e enantema – coloração 
avermelhada devido ao acúmulo de pigmentos 
de hemoglobina e seus derivados. 
 
ERITEMA: localizado na pele. 
 
 
 
 
 
 
 
EXANTEMA: quando generalizado. 
 
 
 
 
 
 
 
ENANTEMA: localizado na mucosa bucal 
 
 
 
 
 
MACHA HEMORRÁGICA 
 Derivadas do extravasamento de sangue e não 
desaparecem pelo vitropressão. A coloração 
vai do vermelho –arroxeado ao amarelo, 
dependo do tempo de evolução 
 
PETÉQUIAS: quando puntiformes 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍBICE: 
Quando linear 
 
 
 
 
 
 
EQUIMOSE: quando em placas em com 
tamanho maior. 
 
 
 
 
 
 
PÁPULA 
São elevações solidas, até 0,5 cm de diâmetro, 
superficiais, circunscrita Exemplos: Grânulos 
de fordyce, estomatite nicotínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÓDULO, NODOSIDADE 
Elevação solida, superficial ou profunda, 
com mais de 0,5 cm de diâmetro. 
 
 
 
 
 
 
PLACA 
 Elevação fibrosa, circunscrita, ocorre o 
espessamento do tecido. Exemplos: 
Leucoplasia, liquem plano. 
 
 
 
 
 
 
 
VEGETAÇÂO 
 
 Lesões sólidas agrupadas, salientes, 
crônicas filiformes ou em couve 
flor. Exemplo: verruga, papiloma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLEÇÕES LÍQUIDAS 
 Elevação circunscrita com conteúdo 
liquido em seu interior, até 0,5 cm no 
maior diâmetro. Exemplo: herpes 
simples. 
 
 
 
 
 
 
BOLHA 
 Idêntica a vesícula, com tamanho 
superior a 0,5. Exemplo: queimaduras, 
pênfigos. 
 
 
 
 
 
 
PÚSTULA 
 Vesícula ou bolha com conteúdo 
purulento. Exemplo: herpes zoster. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSCESSO 
 Coleção purulenta de localização 
dermo –hipodérmica ou subcutânea, 
flutuante. Acompanhada dos sinais 
flogisticos é denominado de abcesso 
quente, quando não abcesso frio. 
Exemplo: abscesso dento alveolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EROSA 
EROSÂO 
 
 
 
 
 
 
 Perda superficial da camada epitelial 
sem atingir o conjuntivo. Exemplo: 
língua geográfica. 
 
SINAIS 
FLOGÍSTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOR, RUBOR, CALOR, TUMOR E 
PERDA DA FUNÇAO. 
 
 
 
ÚLCERA OU ULCERAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 Perda da camada epitelial com 
exposição do conjuntivo. Exemplo: 
carcinoma espinocelular 
 
FISSURA OU RÁGADE 
 Perda linear, superficial ou profunda. 
Exemplo: quelite angular. 
 
 
 
 
 
 
 
FÍSTULA 
Canal ou ducto que faz a comuniçao de 
regiões anatômicas diferentes, através do 
qual flui liquido purulento, 
serossanguinolento ou gomoso. Exemplo: 
Fístula dentais 
 
 
 
 
 
 
SEQUELAS 
 
CICATRIZ 
 
 Proliferação de tecido fibroso 
para repor tecido perdido 
 
 
 
ATROFIA 
 Diminuição do volume das células 
que compõem um tecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAMES COMPLETARES 
ANATOMIAPATOLOGICA 
 
 É obtenção de material por mensagem da 
superfície da lesão, assim lesões 
submucosas não ser obtidas por esse 
método. É importante registrar que esse 
exame é difícil classificação tumoral 
principalmente quando envolve 
glândulas. 
 Pesquisa de fungo; 
 Pesquisa de vírus. 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
DO MATERIAL 
 
 A identificação do paciente registrada 
tanto na lamina de vidro quanto no 
frasco especifico devem ser feitas a 
lápis – grafite, para que a solução 
utilizada na fixação do material não 
remova ou dissolva a identificação 
feita por tinta. 
 
 
 
MÉTODO DE APLICAÇAO 
DO MATERIAL SOBRE A 
LÂMINA DE VIDRO 
 
 A aplicação do material coletando por 
essa técnica deve ser feita esfregando se 
a ponta ativa do instrumento utilizando 
na obtenção da mesma sobre o vidro. 
Deve se observar que o lado da lamina a 
ser realizado o esfregaço é o mesmo lado 
que contem a extremidade despolida. 
Deve ser realizado dois ou três 
esfregaços sendo cada um em uma 
lamina separada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARMAZENAMENTO DA PEÇA 
 Após o esfregaço a lamina deve ser 
colocada imediatamente no frasco 
próprio contendo solução de álcool e 
éter em partes iguais ou álcool absoluto 
para fixação do material. 
 
 
 
 
 
 
 
ENCAMINHAMENTO DO 
MATERIAL COLETADO PARA O 
LABORATÓRIO 
 Observar se o frasco foi bem acondicionado 
e embalado para evitar possíveis 
vazamentos e a solicitação contém os dados 
referentes ao paciente, a descrição da lesão 
e a área ondefoi removido o material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE 
PAPANICOLAU E TRAUT 
 Esta classificação estabelece um 
relacionamento entre o tipo de célula 
observado pelo patologista com 
algarismo romanos, variando entre 0 e V 
no qual o primeiro corresponde a 
material inadequado ou insuficiente e o 
último, citologia conclusiva de 
malignidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diz se que um exame é falso 
positivo quando seu resultado 
citológico corresponder a 
alterações de malignidade e na 
biopsia não for confirmada essa 
malignidade. De maneira oposta 
tem se o falso negativo. 
PUNÇAO ASPIRATIVA POR AGULHA 
FINA (PAAF) 
 Essa técnica foi desenvolvida inicialmente 
para diagnostico de nódulos tireoidianos e 
atualmente é muito utilizada para 
diagnostico diferencial de malignidade em 
lesões cervicais e de glândulas salivares. 
 A punção aspirativa revelou conteúdo 
líquido amarelo citrino. Hipótese 
diagnóstica. 
 
 
 
 
 
 
CISTO NASO PALATINO 
 
 
 
 
 
 
BIÓPSIA 
 É obtenção de material para exame 
histopatológico por meio de remoção 
cirúrgica de um fragmento da lesão ou pela 
completa remoção da lesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Qualquer lesão persistente por mais de 
duas semanas, com etiologia 
desconhecida; 
 Lesões inflamatórias, que não 
regridem até 2 semanas após a 
remoção do agente irritante; 
 Alterações hiperceratóticas persistentes
 na superfície dos tecidos bucais; 
 Tumefação persistente, visível ou 
palpável em tecidos normais; 
 
BIOPSIA INCISIONAL 
É a remoção cirúrgica de um fragmento ou parte de 
uma lesão. E a peça é removida e submetida a exame 
hispotalogico. E ressaltando que em uma lesão 
eritroçeucoplasica, o local de escolha para remoção 
do fragmento deve ser uma área vermelha em 
detrimento da área branca pois o metabolismo será 
maior nessas áreas traduzindo melhor a possível 
característica da lesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCISIONAL 
 Retirada parcial da lesão com intuito de 
obter diagnóstico definitivo para definir 
as estratégias de tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIÓPSIA NÃO INDICAÇÕES 
 Lesões em o diagnóstico clínico é 
suficiente para o diagnóstico 
definitivo. 
 Hemangiomas 
 Lesões em glândulas salivares maiores. 
 Melanomas –mito 
 
NEVO BRANCO ESPONJOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Raro; 
• Condição genética, autossômica dominante; 
• Afeta as mucosas genital, anal, nasal e oral; 
• Prevalente em leucodermas; 
• Também conhecida como doença de Cannon; 
• Oroscopia: placas brancas, de consistência 
esponjosa com superfície rugosa, queratótica 
e de 
• aspecto pregueado; 
• Não são removíveis a raspagem; 
• Bilaterais e simétricas; 
• Mucosas da bochecha e lábio, ventre da 
língua, assoalho bucal e palato mole; 
• Diagnóstico diferencial: leucoedema, líquen 
plano e lesão traumática por mordedura; 
• Assintomática; 
• Queixa principal: estética; 
• Não possui potencial maligno; 
 
 
• Tetraciclina a 0,25% solução 
aquosa (bochechos). 
ESTOMATITE 
NICOTÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Relacionada ao uso do fumo; 
• Alterações nas áreas queratinizadas do palato 
duro e todas as áreas de mucosa expostas ao 
fumo; 
• Iniciam como pontos avermelhados e 
modificam-se com o tempo para branco-
acinzentados, opacificados e fissurados devido 
a hiperqueratose; 
• Oroscopia: pápulas brancas com interior 
avermelhado, que correspondem aos ductos 
das glândulas salivares menores inflamadas; 
• Eventualmente as áreas brancas podem 
envolver a gengiva marginal e papila 
interdental; 
• Está associada a pigmentação extrínseca 
escura dos dentes; 
• Diagnóstico clínico, relacionado a hábitos 
viciosos; 
• Reversível após remoção de fator causal. 
 
 
LEUCOPLASIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Crescimento branco; 
• Potencial de transformação maligna; 
• 4 a 6% sofrem transformação maligna; 
• Acomete mais homens 9:1; 
• Localização preferencial: semimucosa 
labial inferior, língua, assoalho, comissura 
labial e palato duro; 
• Normalmente está associado a infecção pela 
C. albicans; 
• Classificação: maculosa, queratótica e 
verrucosa; 
• Diagnóstico após biópsia incisional; 
• Diagnóstico diferencial: líquen plano, 
candidíase pseudomembranosa e lúpus 
eritematoso crônico discoide; 
• Atipia celular: leve, moderada e intensa; 
• Vitamina A (poder queratolítico); 
• Antifúngico (C. albicans); 
• Proservação da lesão de 3/3 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIQUEN PLANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Doença reumatológica com repercussão 
bucal; 
• Áreas acometidas: mucosa bucal e pele; 
• Etiologia desconhecida; 
• Doença autoimune; 
• Associado à ansiedade depressão como 
fator de risco; 
• Predominância em mulheres acima de 40 
anos; 
• Formas típicas: reticular (estrias de 
Wickham), papular e verrucosa; 
• Formas atípicas: ulcerada, atrófica, 
eritematosa, erosiva, pigmentar e bolhosa; 
• Prevalência: mucosa da bochecha, borda e 
dorso da língua e semimucosa labial; 
• Crônica, com períodos de remissão e 
exacerbação; 
• Associação com candidose 
pseudomembranosa aguda; 
• Traumatismo na mucosa exacerba a lesão ( 
Fenômeno de Koebner); 
• Diagnóstico diferencial: (Típicas) 
leucoplasia, lúpus eritematoso crônico 
discoide, candidíase pseudomembranosa 
aguda. (Atípicas) eritema por trauma de 
prótese, eritroplasia, pênfigo vulgar, 
penfigóide benigno de mucosa e candidíase 
aguda atrófica; 
• Diagnóstico final: estrias de 
Wickham, histopatológico e 
imunofluorescência direta (IFD); 
• Proservação de 6/6 meses; 
• Terapêutica: Omcilon A em 
orabase (2 a 3 x ao dia). 
Se necessário associar Nistatina 
100.000 UI/ml (2 a 3 x ao dia). 
 
ALERAÇÕES SEMELHANTES 
AO LÍQUEN 
 
 Reação liquenoide: causada por 
medicamentos e metais; 
 Regride após remoção do fator 
causal. 
 
 Displasia liquenoide: difícil 
diagnóstico; 
 Observada histologicamente; 
 Pode evoluir para carcinoma. 
 
LÚPUS ERITEMATOSO 
CRÔNICO DISCOIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Doença mucocutânea autoimune; 
• Etiologia desconhecida; 
• Predileção por mulheres entre 30/40 anos; 
• Regiões mais afetadas: bochecha e palato 
duro/mole; 
• Áreas brancas entremeadas com áreas 
eritematosas e erosadas; 
• Lesão dermatológica característica: eritema 
malar (asa de borboleta); 
• Diagnóstico diferencial: líquen plano reticular, 
papular ou em placas, e leucoplasia; 
• Terapêutica: : Omcilon A em orabase (2 a 3 x ao 
dia). 
 
LEUCOPLASIA PILOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Complicação associada a infecção por vírus 
Epstein Barr (HHV-4); 
• São projeções hiperqueratóticas brancas, de 
superfície corrugada, não removíveis por 
raspagem, assintomática, com localização em 
língua; 
• Associação com imunodepressão; 
• Diagnóstico diferencial: leucoplasia, líquen 
plano, candidíase; 
• Geralmente de autorresolução; 
• Terapêutica: solução retinoide A a 0,05%. 
 
PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Mais de 100 subtipos identificados; 
• Subtipos de alto e baixo risco em relação 
ao potencial oncogênico; 
• Subtipos 6 e 11 mais encontrados na 
cavidade oral (lesões benignas); 
• Subtipos 16 e 18 associado ao câncer 
genital feminino (cervical); 
• Subtipos 16 e 18 encontrados atualmente 
na gênese do carcinoma espinocelular 
bucal; 
 Verruga vulgar. 
 Papiloma escamoso. 
 Condiloma acuminado. 
 
VERRUGA VULGAR 
 
 
 
 
 
 
 
 Pápulas sésseis e elevadas, consistência 
firme à palpação, coloração variada e 
superfície verruciforme; 
 Localização mais comum: palato duro e 
mole e região de úvula; 
 Diagnóstico por biópsia; 
 Assintomática e quando não regridem 
tratamento deve ser cirúrgico; 
 Orientação para evitar autoinoculação. 
PAPILOMA ESCAMOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 Pápulas exofíticas pediculadas, apresentando 
projeções filiformes de coloração 
esbranquiçada; 
 Localização mais comum: palato, mucosa da 
bochecha e comissura labial; 
 Diagnóstico confirmado por biópsia; 
 Tratamento cirúrgico. 
CONDILOMA ACUMINADO 
 
 
 
 
 
 
 Ocorre em mucosa bucal por transmissão 
sexual;Proliferações exofíticas, sésseis, de coloração 
rosa, semelhantes à uma couve-flor; 
 Diagnóstico por biópsia; 
 Tratamento cirúrgico com ampla remoção de 
margens; 
 Alta reincidência. 
 
CANDIDÍASE OU CANDIDOSE 
 
 
 
 
 
• Infecção fúngica do gênero Candida; 
 C. albicans; 
 C. tropicalis; 
 C. glabrata; 
 C. parapsilosis 
 C. cruzei, etc. 
• Saprofítica na mucosa bucal na maioria dos 
indivíduos normais; 
 
• Oportunista na imunossupressão; 
• Relação com diabete melito 
descompensada, neoplasia maligna e AIDS; 
• Medicação (atb, corticoide, etc) 
CLASSIFICAÇÃO DE LEHNER 
 
 
 
 
 
 
 
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Popularmente conhecida como 
“sapinho”; 
• Pápulas ou placas branco-amareladas 
de várias dimensões; 
• Facilmente removíveis por raspagem, 
deixando leito eritematoso, por vezes 
sangrante; 
• Diagnóstico diferencial: queratose 
irritativa, leucoplasia e líquen plano 
hipertrófico; 
• Diagnóstico: clínica e citologia esfoliativa. 
 
CANDIDÍASE ATRÓFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANDIDÍASE HIPERPLÁSICA BUCAL 
CRÔNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ocorre principalmente na mucosa 
retrocomissural; 
• Coloração esbranquiçada; 
• Não é de fácil remoção; 
• Comum em idosos portadores de 
prótese total; 
• Pacientes com perda de dimensão 
vertical; 
• Diagnóstico diferencial: leucoplasia, 
líquen plano em placa e sífilis 
secundária; 
• Diagnóstico: clínica e citologia 
esfoliativa. 
 
 
CANDIDÍASE HIPERPLÁSICA 
LEUCOPLÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Rara em mucosa bucal; 
• Representada por pápulas ou placas 
esbranquiçadas não removíveis por 
simples raspagem; 
• Encontrada mais comumente nos lábios e 
língua; 
• Diagnóstico diferencial: leucoplasia, 
líquen plano em placa e sífilis 
secundária; 
• Diagnóstico: clínica e citologia esfoliativa. 
 
 MARROM 
 
EFÉLIDES 
 
 
 
 
 
 Máculas castanhas; 
 Assintomática; 
 Aumento da síntese melânica por 
exposição solar; 
 Encontram-se no vermelhão do lábio; 
 Pigmentação homogênea de bordos 
irregulares; 
 Não se alteram com o tempo; 
 Em geral não ultrapassam 4 mm. 
 
MÁCULA MELANÓTICA BUCAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Intra oral; 
• Oval ou irregular; 
• De coloração castanha ou preta; 
• Observada na gengiva, palato e mucosa 
bucal; 
Pode estar associada a 
duas condições 
sistêmicas: Doença de 
Addison e Síndrome de 
Peutz-Jeghers; 
• Diagnóstico diferencial: nevo, 
tatuagem por amálgama e 
equimoses focais; 
• Estética. 
 
PIGMENTAÇÃO MELÂNICA 
RACIAL (MELANOPLAQUIA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Presença de melanina principalmente em 
gengiva inserida; 
• Placas escurecidas, acastanhadas, comum 
em melanodermas; 
• Pigmentação fisiológica; 
Pode ocorrer por vezes na mucosa da 
bochecha e língua 
 
 NEGRAS 
 
LÍNGUA PILOSA NEGRA 
 
 
 
 
 Hipertrofia das papilas filiformes; 
• Aspecto de pelos no dorso da 
superfície lingual; 
• Alteração de cor decorrente de 
pigmentos exógenos; 
• Decorrente de acúmulo de queratina; 
• Fatores relacionados: atb, má higiene, 
fungo, bactéria e fumo; 
• Benigno, autolimitante, 
assintomático, regride ou persiste 
espontaneamente; 
• Diagnóstico clínico; 
• Diagnóstico diferencial: candidose, 
ingestão de alimentos pigmentados; 
• Higiene da língua diária. 
 
NEVO PIGMENTADO 
 
 
 
 
 
 
 
• Anomalia de desenvolvimento; 
• Alguns autores consideram neoplasia benigna; 
• Desenvolve-se no epitélio e/ou no tecido 
conjuntivo; 
• No tecido conjuntivo sua nomenclatura muda para 
“nevo azul”; 
• Lesão plana, de marrom, negra ou azulada e rara 
na mucosa bucal; 
• De pequena dimensão; 
• Diagnóstico diferencial: mácula melanótica, 
tatuagem por amálgama e melanoma; 
• Diagnóstico: Biópsia excisional com margem de 
segurança. 
 
ERITEMA PIGMENTAR 
FIXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Área de pigmentação marrom escura 
causado pele aumento da quantidade de 
melanina, devido a fator causal; 
• Ocorre na pele e semimucosa labial, podendo 
aparecer em outras regiões; 
• Removido o agente agressor regride 
espontaneamente. 
 
MELANOMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Raro na boca; 
 Neoplasia maligna agressiva; 
 Ocorre normalmente em indivíduos após os 
50 anos; 
 Áreas de maior localização: palato, mucosa 
gengival e rebordo alveolar; 
 Diagnóstico diferencial em fases iniciais: 
nevo e tatuagem por amálgama; 
 Diagnóstico: biópsia incisional. 
 
TATUAGEM POR AMÁLGAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERMELHAS 
 
ALTERAÇÕES DE 
COLORAÇÃO NAS 
MUCOSAS 
 
 ERITROPLASIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Lesão com potencial de malignidade para 
carcinoma epidermoide 10 vezes maior que 
as leucoplasias; 
• Considerado carcinoma in situ ( eritroplasia 
de Queyrat); 
• Raro em mucosa bucal; 
• Etiologia determinada por exposição a 
agentes carcinogênicos (fumo, álcool, HPV 
subtipo 16 e 33 e idiopático); 
CLASSIFICAÇÃO 
• HOMOGÊNEA: lesão vermelha, plana, 
com bordas bem definidas; 
• ASSOCIADA: lesão vermelha, plana, com 
bordas bem definidas, associadas com áreas 
leucoplásicas; 
• GRANULAR: lesão vermelha, ligeiramente 
elevada, bordas irregulares entremeadas com 
pontos leucoplásicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É um angiossarcoma (tumor maligno de 
origem vascular); 
• Tem em sua etiologia relacionada com o 
HIV+; 
• Aspecto clínico nodular, múltiplo, de 
coloração avermelhada ou enegrecida; 
• Situado comumente na mucosa do palato e 
gengiva; 
• De rápida evolução, muito agressivo, de 
prognóstico ruim e leva a óbito; 
• Ocorre em pacientes jovens, 
imunossuprimidos; 
• 30% dos tumores estão localizados na 
mucosa bucal; 
• Geralmente é a primeira manifestação bucal 
da AIDS; 
 
SARCOMA DE KAPOSI 
 
 
 
 
 
 
• Diagnóstico diferencial: melanoma, 
hemangioma, eritoplasia, granuloma 
piogênico e lesão periférica de células 
gigantes; 
• Diagnóstico final por biópsia. 
 
LESÕES EROSIVAS E 
ULCERATIVAS 
 
 ÚLCERAS TRAUMÁTICAS OU 
REACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Lesão mais comum na mucosa bucal; 
• Fator etiológico: agente traumático de 
natureza mecânica, químico ou físico; 
• Crenças populares; 
• Geralmente apresentam superfície 
sangrante, crostosa, eritematosa, 
esbranquiçada com presença ou não de halo 
eritematoso periférico; 
• Forma e profundidade variáveis, 
dependendo da causa, localização e tempo 
de evolução; 
• Podem apresentar formação de fibrina; 
• Diagnóstico diferencial: carcinoma 
epidermóide; 
• Remoção do fator causal. 
 
 
 
ÚLCERAS DECORRENTES DE 
RADIOTERAPIA E QUIMIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
• Decorrentes de atrofia da 
mucosa causada pela 
radiação ou pela citotoxidade 
de quimioterápicos; 
• Auto limitante; 
• Tratamento: laser 
 
MUCOSITE 
 
• É definida como uma inflamação e ulceração 
da mucosa bucal com formação de 
pseudomembrana e fonte potencial de 
infecções com risco de morte. É um efeito 
debilitante de tratamentos do câncer como a 
radioterapia e a quimioterapia bastante 
frequente (afeta mais de 40% dos pacientes) e 
doloroso. 
 
• A manifestação inicial é o eritema, seguido do 
desenvolvimento de placas brancas 
descamativas, que são dolorosas ao contato. 
Crostas epiteliais e exsudato fibrinoso levam à 
formação de uma pseudomembrana e 
ulceração, representando a forma mais 
pronunciada da mucosite. Os pacientes 
invariavelmente apresentam sintomatologia 
dolorosa. A forma mais severa da mucosite é 
representada pela exposição do tecido 
conjuntivo subjacente ricamente inervado 
devido à perda de células epiteliais, geralmente 
ocorrido entre 5 e 7 dias após administração 
da droga. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA 
MUCOSITE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÚLCERAS FACTÍCIAS OU 
PSICOGÊNICAS 
 
 
 
 
 
 
• Causados por autoagressão não acidental; 
• Existe a negativa do paciente, 
dificultando o diagnóstico; 
• Encaminhar para psiquiatra; 
• Desprogramar hábito vicioso; 
• Confecção de placas de silicone em caso 
de mordida; 
• Dúvida no diagnóstico, realizar biópsia. 
 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Causada por um fungo dismórfico 
(Paracoccidioides brasilienses);• Encontrado na natureza saprofiticamente; 
• Êndemica no Brasil, principalmente na zona 
rural; 
• Pode levar ao óbito se não tratada; 
• Atinge normalmente o gênero masculino, entre 
a quarta e quinta década de vida (10:1); 
• Principal via de penetração é a pulmonar 
(inalação), porém via cutânea e mucosa não 
devem ser descartadas; 
 
• Formas clínicas: Anérgica aguda ou sub-aguda 
e hiperérgica. 
 
ANÉRGICA AGUDA OU SUB-AGUDA 
• Indivíduos jovens; 
• Ambos os sexos; 
• Rápida evolução e disseminação; 
• Afeta praticamente todo o organismo. 
 
HIPERÉRGICA 
• Crônica; 
• Progressiva; 
• Mais comum; 
• Indivíduos do gênero masculino; 
• Evolução lenta; 
• Atinge um número reduzido de órgãos e 
sistemas 
 
LESÃO 
CUTANEOMUCOSA 
 
 
 
 
 
 
• Na pele surge como placas, nódulos, úlceras e 
abscessos; 
• Na mucosa bucal, é representada pela 
denominação de estomatite moriforme, 
exulceração granulomatosa com pontilhado 
hemorrágico; 
• Lesões múltiplas, infiltradas e dolorosas, 
provocando sialorréia; 
• Pode haver presença de fístula e abscessos dos 
linfonodos; 
• Não é contagioso de indivíduo para 
indivíduo; 
• Diagnóstico: história clínica, evidenciação 
de fungo e exame citológico (micológico 
direto), escarro, punção ou biópsia; 
• Tratamento duvidoso,podendo levar a 
óbito; 
• Sequelas bucais: fibrose cicatricial, trismo e 
disfagia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTOPLASMOSE 
 
 
 
 
 
 
LEISHMANIOSE 
CUTANEOMUCOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Doença causada por um protozoário denominado 
Leishmania braziliensis; 
• Seu vetor é o mosquito do gênero Phlebotomus 
(fêmea); 
• Existem duas formas de manifestação: leishmaniose 
visceral ou calazar e a mucocutânea ou leishmaniose 
tegumentar americana; 
• Lesão caracterizada por uma ou mais úlceras, 
arredondada ou oval, com ou sem fissuras grande 
em diâmetro, com bordas infiltradas em rolete e 
fundo avermelhado, vegetante ou granulomatosa, 
com secreção abundante; 
• Indolor; 
• De resolução espontânea, deixando áreas cicatricial 
discrômica, circundada por halo pihmentar discreto; 
• Durante o período de latência (meses 
ou anos), podem ocorrer lesões 
cutâneas inespecíficas; 
• Mais frequente no palato, podendo 
ter solução de continuidade com 
lesões faríngeas e nasais; 
 
 
 
 
 
 
 
• Lesões em lábios provocam aumento de 
volume, em decorrência do infiltrado 
inflamatório; 
• Diagnóstico diferencial: 
paracoccidioidomicose e carcinoma 
epidermóide; 
• Diagnóstico: pesquisa de protozoário em 
material coletado das lesões, cultura e 
intradermorreação de Montenegro; Úlcera 
inicial conhecida como úlcera de Bauru pode 
causar cicatriz perene, útil para o diagnóstico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍFILIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Moléstia com incidência universal; 
• DST; 
• De curso crônico, podendo atingir vários 
órgãos e sistemas; 
• Transmissão pelo contato sexual ou por via 
hematogênica; 
• Agente etiológico: Treponema pallidum; 
• Classificada em congênita e adquirida; 
• Adquirida primária: compreende o 
cancro duro (inoculação); 
• Adquirida secundária: manifestações clínicas 
generalizadas entre 1 a 6 meses após o cancro; 
• Adquirida terciária: forma mais grave da doença; 
• O cancro surge cerca de 2 a 6 semanas após o 
contágio. É caracterizado por lesão típica, úlcera 
única, bordas elevadas, endurecidas, indolor e 
altamente infectante; 
• Desaparece 1 a 3 semanas após seu aparecimento, 
sem deixar sequelas; 
• A fase seguinte é marcada por rash 
cutaneomucoso, que se dá por bacteremia 
(roséola sifilítica); 
• Na cavidade oral surgem placas mucosas, com ou 
sem ulcerações, cobertas ou não de exsudato 
serofibrinoso ou necrótico; 
 
• Na ausência de diagnóstico ou tratamento 
inadequado segue a fase denominada Sífilis 
latente (desaparece sintomas); 
• Nesta fase pode haver: cura espontânea, latência 
por longos períodos ou evolução para fase tardia; 
• Sífilis tardia: quadros com mais de 1 ano de 
evolução; 
• Evolução para comprometimento cardiovascular 
e sistema nervoso; 
• Nessa fase pode levar ao óbito; 
• Na mucosa oral aparece a goma sifilítica (não 
contagiante); 
• Goma sifilítica: lesão ulcerodestrutiva, que 
quando em palato pode levar a comunicação 
bucossinusal pela destruição óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍFILIS CONGÊNITA: 
 
Contaminação ocorre durante a gestação; 
• Fase recente caracterizada por lesões 
cutâneas e mucosa; 
• Caracteriza-se por placas palmoplantares, 
placas mucosas, fissuras periorificiais e 
condilomas planos anogenitais; 
• Fase tardia é a evolução da recente; 
• Consiste na tríade de Hutchinson (incisivos 
em barril e molares em forma de amora, 
surdez vestibulococlear e ceratite 
parenquimatosa; 
• Morfologicamente ocorrem alterações ósseas 
importantes como apresentam nariz em sela, 
tíbia emlâmina de sabre e fronte olímpica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBERCULOSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Agente etiológico conhecido como 
bacilo de Koch (Mycobacterium 
tuberculosis); 
• Meio de contaminação se da pelo 
catarro ou pelo ar; 
• Causa infecção primária pulmonar; 
• Evolui para fibrose e calcificação pulmonar; 
• Lesões bucais são raras; 
• Lesões primárias podem ocorrer 
preferencialmente em gengiva e amigdala; 
• Lesões secundárias são oriundas da forma 
pulmonar, localizando-se no palato, 
lábios,mucosa da bochecha e gengiva; 
• Podem se apresentar granulomatosa; 
• O profissional de Odontologia corre forte risco 
de contágio ao atender um paciente 
contaminado; 
• Diagnóstico: teste do escarro, reação de 
Mantoux, radiografia de tórax e biópsia da 
lesão. 
 
 HANSENÍASE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Moléstia conhecida como mal de Hansen, 
micobacteriose neurocutânea ou lepra; 
• Doença infecciosa crônica causada pelo 
Mycobacterium leprae; 
• Doença secular bíblica; 
• Brasil representa 85% de casos da 
América do Sul e segundo país no mundo 
em número absoluto; 
• Contágio por contato; 
• Lesão oral rara; 
• Na fase aguda apresenta lesões labiais 
como descamação, descoloração, 
tumefação e sangramento gengival; 
• Fase mais severa pode haver perda do 
osso alveolar, vômer e palato; 
• Na pele as lesões se apresentam como 
manchas, nódulos, vesículas e úlceras com 
transtorno de sensibilidade; 
• Pelos e cabelos caem e unhas deformam; 
• Em tratamento paciente não apresenta 
manifestações da doença, principalmente 
bucais; 
• Diagnóstico: reação intradérmica de Mitsuda, 
biópsia e PCR (reação em cadeia de 
polimerase); 
• Tratamento médico. 
 
CITOMEGALOVÍRUS 
 
 
 
 
 
• Também conhecido por CMV ou HHV-
5; 
• Assintomáticas; 
• Ocorre mais comumente na infância ou 
em adultos jovens; 
• Lesões orais representadas por 
ulcerações; 
• Após infecção vírus permanece latente 
em glândulas salivares, podendo haver 
reativação; 
• Infecção recorrente ocorre 
normalmente em gestantes (fatal ao feto 
ou afetar sua dentição); 
• Na fase gestacional pode levar a 
hipoplasia do esmalte na criança; 
• Comum em pacientes 
imunodeprimidos; 
• Diagnóstico: citologia esfoliativa, 
biópsia e sorologia; 
• Tratamento: antiviral. 
 
ULCERAS AFTOSAS 
RECORRENTES 
 
 
• Considerada doença ulcerativa; 
• De incidência universal; 
• Não possui etiopatogenia definida; 
• Cerca de 20% da população é afetada; 
• Fatores locais: hereditariedade, traumatismo, 
microorganismos, alterações hematológicas e 
hormonais; 
• São classificadas como: 
 Minor ou menor: maioria dos casos, medem cerca 
de 2mm a 8 mm de diâmetro, únicas ou múltiplas, 
arredondadas, contorno nítido, dolorosas, afetando 
mucosa não queratinizada. Apresenta centro pouco 
deprimido com exsudato amarelado ou amarelo-
acinzentado, circundadas por halo hiperêmico. 
Cicatriza no prazo máximo de 10 dias. 
 Major ou maior: apresenta diâmetro de 1 cm ou 
mais, podem persistir por até 2 meses, deixam 
cicatriz. São profundas, com bordas elevadas, 
dolorosas, incidem também em mucosa 
queratinizada. Podem estar associadascom úlceras 
menores. São também denominadas de úlceras 
herpetiformes, porque seu quadro clínico tem 
semelhança com a infecção viral. 
Diagnóstico diferencial: carcinoma 
epidermóide. 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA DE BEHÇET 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Condição sistêmica inflamatória de natureza 
autoimune onde suas características clínicas 
mais marcantes são ulcerações aftóides, em 
mucosa bucal e genital, associadas a lesões 
cutâneas e oculares, podendo afetar outros 
órgãos; 
• A condição clínica comum é a vasculite; 
• Acomete mais o gênero masculino na segunda 
ou terceira década de vida; 
• Pode ocorrer trombose de grandes vasos e 
úlceras gastrintestinais; 
• A história da doença se inicia por lesões 
oculobucais, seguidas por úlceras genitais, 
quadros cutâneos e artrite; 
• Prognóstico bom, desde que não tenha afetado 
o SNC e os grandes vasos; 
• Lesões oculares podem levar a cegueira; 
• Seu diagnóstico é firmado com base clínica 
associado ao teste de patergia; 
• Laserterapia como tratamento de lesões orais; 
• Diagnóstico diferencial: ulcera aftosa 
recorrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TESTE DE PATERGIA: 
• Introduz-se obliquamente uma agulha 
estéril de calibre grosso na pele do 
antebraço ate o subcutâneo. O aparecimento 
de nódulo eritematoso ou pustular (não 
apenas hiperemia ou equimose) após 24 a 
48 horas representa a positividade do teste, 
associada a hiper-reatividade cutânea. 
 
 
CARCINOMA EPIDERMOIDE OU 
ESPINOCELULAR CARCINOMA 
DE CÉLULAS ESCAMOSAS 
 
 
 
 
 
 
 
• 96% das neoplasias orais são de 
origem epitelial; 
• Mais comum após a quarta década 
de vida; 
• Afeta mais o gênero masculino; 
• Fatores de risco: fumo, álcool, dieta, 
agentes biológicos, radiações, 
fatores ocupacionais, má higiene 
bucal, outros. 
 
TABAGISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Mais de 60 substâncias cancerígenas 
(alcatrão, benzopirenos, aminas 
aromáticas, nornitrosaminas e 
substâncias químicas utilizadas no 
seu cultivo como os pesticidas); 
• Calor 835 a 884ºC; 
• Risco: cigarro industrial (6,3x), 
cachimbo (13,9x), cigarro de palha 
(7x); 
• Após 10 anos de suspensão do fumo, 
risco diminui. 
 
 
 
ALCOOLISMO 
 
• Permeabilidade da mucosa celular aos 
agentes carcinogênicos contidos no 
fumo, devido seu efeito solúvel; 
• Presença de nitrosamina e 
hidrocarbonetos; 
• Lesão celular produzida pelos 
metabólitos do etanol, os chamados 
aldeídos; 
• Deficiência nutricional secundária ao seu 
consumo crônico (cirrose 
hepática/câncer); 
• Bebidas fermentadas e destiladas 
consumidas cronicamente (risco relativo 
de 8,5 a 9,2 X); 
• Uso crônico de tabaco e álcool 
potencializa risco para 141,6 X; 
• Duplo risco (álcool/tabaco) sinergismo 
do ca de boca com ca de faringe, laringe 
e esôfago. 
 
DIETA 
 
• Deficiência nutricional pode causar 
alterações epiteliais; 
• Fatores de risco: pimenta, bebidas 
alcoólicas, etc; 
• Prevenção: tomate, cenoura, vitamina C, 
betacarotenos, etc 
 
AGENTES BIOLÓGICOS 
 
• Associado ao HPV (Papiloma vírus 
humano); 
• Mais de 100 subtipos de HPV; 
• Os tipos 16 e 18 são indicadores de 
câncer genital feminino (cervical) e 
associados ao ca oral; 
• Portadores de HPV tem 25,6X mais 
chances de desenvolver CEC 
(carcinoma espinocelular) de língua; 
• Condições predisponentes: verruga 
vulgar, condiloma plano, 
condiloma acuminado, papiloma 
escamoso e Candida albicans. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADIAÇÕES 
 
• Radiação solar (tempo de exposição, 
intensidade e quantidade de pigmentação 
do tecido); 
• Fator de risco importante para o ca de 
lábio; 
 UV-A: ativação dos melanossomos, 
pigmentação direta, envelhecimento 
cutâneo, alteração das fibras elásticas e 
reações de fotossensibilidade; 
 UV-B: eritema solar, anaplasia epiderme, 
ca cutâneo e ca na semimucosa labial 
inferior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS CLÍNICOS 
 
 O carcinoma epidermoide da mucosa bucal na 
sua grande maioria pode ser descrito como 
uma lesão ulcerada, com bordas elevadas, 
nítidas e endurecidas com centro necrosado e 
base endurecida devido à infiltração dos 
tecidos subjacentes, geralmente assintomático 
no início e de rápido crescimento, podendo 
haver variações: 
Lesão ulcerada superficial; 
Lesões endofíticas: 
Ulceroinfiltrativas; 
Ulcerodestrutivas. 
Lesões exofíticas: 
Vegetante moriforme; 
Vegetante papilífera; 
Vegetante com “couve-flor” ; 
Aspecto verrucoso. 
Lesões nodulares: profunda, submucosa. 
Podem existir também lesões brancas 
(leucoplasia), vermelha (eritroplasia), 
marrom (melanina-melanoma). 
Carcinomas de glândulas salivares maiores 
e menores iniciam-se por lesões nodulares, 
recobertos de mucosa de coloração normal, 
consistência fibrosa ao toque, assintomática 
e de crescimento lento. 
 
 Carcinoma de mucosa bucal ocorrem com 
maior frequência em lábio inferior, 
bordas linguais, assoalho bucal, tendo como 
dignóstico diferencial a 
paracoccidiomicose, histoplasmose, cancro 
sifilítico e tuberculose. 
 Carcinoma de glândulas salivares maiores 
ocorrem com maior frequência na parótida, 
submandibular e, raramente, na sublingual. 
Nas glândulas salivares menores, ocorrem 
principalmente no palato duro/mole, tendo 
ambos como diagnóstico diferencial o 
adenoma pleomórfico. 
 
ASPECTOS 
RADIOGRÁFICOS 
 
O carcinoma epidermoide primário 
intraósseo é extremamente raro, 
desenvolvendo-se a partir de restos 
embrionários do epitélio odontogênico. 
A grande maioria dos casos deve-se à 
invasão dos tecidos ósseos provocando 
alterações que podem ser observadas em 
exames imaginológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
MAIS COMUNS 
 
• Bordas mal definidas (roído de traça); 
• Destruição das corticais ósseas; 
• Destruição do osso alveolar; 
• Ausência de reabsorção radicular; 
• Deslocamento dental, mobilidade, 
esfoliação espontânea; 
• Velamento unilateral do seio maxilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
• Citologia esfoliativa; 
• Biópsia incisional; 
• Microscopia confocal 
reflectante 
• Exame de imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGNÓSTICO 
 
• Idade; 
• Condição sistêmica; 
• Localização da lesão; 
• Estádio do tumor TNM; 
• Grau de diferenciação celular; 
• Condição socioeconômica; 
• Proteínas relacionadas a 
marcadores de agressividade 
 
TRATAMENTO 
 
• Multiprofissional, sob 
responsabilidade do médico 
oncologista. 
• Cirurgia, radioterapia e 
quimioterapia. 
 
EFEITOS SECUNDÁRIOS 
• Mucosite; 
• Radiodermite; 
• Xerostomia; 
• Cárie de radiação; 
• Osteorradionecrose. 
 
 
PREVENÇÃO 
 
• Diagnóstico precoce; 
• Evitar fatores de risco; 
• Quimioprevenção ( combater radicais 
livres) com antioxidantes ( vit A, C, E 
) 
• Autoexame; 
• Conscientização da população. 
 
PERFIL DOS PORTADORES 
DE CARCINOMA BUCAL 
 
• Genético/familiar; 
• Leucoderma; 
• Sexo masculino; 
• Acima de 40 anos; 
• Tabagista; 
• Etilista; 
• Exposição aos raios UV; 
• Exposição profissional: marinheiro, 
pescador, trabalhador rural, Industria 
têxtil e pesticida; 
• Desnutrição; 
• Má higiene; 
• Fatores biológicos; 
• Baixa imunológica: estresse e 
infecções.

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