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Resumo Clínica de Grandes IV - Afecções Digestorio

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Luna Peralta 2020 
 Afecções do aparelho digestório dos Equinos – Prof Foz 
22/04/2020 
Afecções Não estrangulativas - Obstrução do lúmen ou dos órgãos ocos 
• Compactação: Íleo no Intestino Delgado e cólon no intestino grosso. 
• Obstrução por enterólitos: No cólon ascendente e no cólon descendente 
(intestino grosso) 
• Obstrução por parasitas no Intestino delgado - Parascaris Equorum 
• Obstrução por areia no intestino grosso 
• Obstrução por corpo estranho: esôfago (frutas/manga) 
• Fecalomas no cólon descendente 
Pode ocorrer obstrução e compactação. O que é mais comum é a compactação. 
Compactação 
• Parada de algo em uma cavidade ou órgão oco do organismo (ingesta, 
enterólito, fecaloma, corpo estranho) 
• Pode acontecer em Intestino delgado (íleo) e grosso (cólon ascendente). 
• O que para no intestino é a ingesta – Capim, feno de capim ou feno de alfafa. 
• Um capim de má qualidade, irá ter maior teor de lignina, assim como as fibras 
ficam mais grosseiras, que irá ocasionar a compactação. 
• A restrição do exercício ou o abrupto confinamento do equino em uma baia 
predispõe a formação de compactação. 
 Qual a característica de obstrução em Intestino Delgado? O cavalo apresenta 
refluxo. Quando o cavalo apresenta refluxo não pode utilizar o tratamento 
(hidratação) via ORAL, nestes casos tem que ser via parenteral. 
Intestino Delgado – Via Parenteral 
Intestino Grosso – Via oral e Parenteral 
Obstrução por corpo estranho 
A obstrução por corpo estranho ocorre no esôfago, normalmente na porção cervical. 
O corpo estranho na maioria das vezes é caroço de manga. Os sintomas 
apresentado são refluxo e alimento nas narinas. Diagnóstico realizado pela 
endoscopia, porém tem tutor que não quer pagar o exame. É realizado a 
esfogatomia pra retirada de corpo estranho assim como a laparorrafia 
Acessos ao abdômen: 
• Linha Alba: Vantagem: Permite exploração, animal não se movimenta, tempo 
cirúrgico pode ser longo. Desvantagem: anestesia geral, decúbito dorsal, custo mais 
alto. 
• Flanco Desvantagem: É necessário diagnóstico; risco de queda do animal. 
Vantagem: sedação e local, topografia das vísceras sem alteração , custo mais 
baixo 
 
Quando abre o abdômen do cavalo irá ver o cólon e o ceco (intestino grosso) 
 
Compactação do estômago 
• O estômago é um dos principais responsáveis pelo peristaltismo. Cavalos com 
ulceras ou gastrite diminuem a movimentação intestinal, causando não só a 
compactação do estômago(raras) mas principalmente compactações de cólon. 
• Alguns parasitas podem ser responsáveis pelas lesões na mucosa gástrica. 
→ Obstrução do Intestino Delgado 
• As obstruções mais comuns são: 
 • por material compactado; 
• espessamento da parede por verminose; 
• compressão da parede por abscesso ; 
• por aderências. 
• Obstrução por vermes (Parascaris) 
Compactação do Íleo 
Na papila íleo-cecal, na válvula íleo cecal tem a parede do músculo mais grossa, 
justamente porquê vai jogar o conteúdo para o Ceco, ás vezes nesta estrutura pode 
ocorrer a hipertrofia, assim como alterações verminóticas. O verme associado é o 
Anoplocephala, ele não obstrui, fica em volta da válvula íleo-cecal. 
• É a compactação comum do intestino delgado. Normalmente a ingesta pode ficar 
compactada por diminuição do transito e/ou da abertura da papila íleo-cecal. 
• A hipertrofia da parede do íleo também pode estar envolvida e a etiologia desta 
afecção são distúrbios eletrolíticos ou alterações verminóticas que alterem a 
abertura da papila íleo-cecal. 
• O tratamento de eleição é a hidratação por fluido parenteral; porém se o quadro 
não melhorar pode ser indicado o tratamento cirúrgico. Mesmo com o tratamento 
cirúrgico pode ser realizado a hidratação deste conteúdo. Pode inserir uma agulha 
no íleo 40- 10 e inserir soro para diluir este conteúdo. 
• Para o tratamento cirúrgico, devemos considerar durante a laparotomia a presença 
de hipertrofia da camada muscular, que é de etiologia discutível qualquer processo 
que leve a alteração da abertura da papila íleo-cecal ou distúrbios eletrolíticos 
repetidos. 
Tratamento 
Inicialmente começar o tratamento clínico com hidratação, podendo ser realizado 
via ORAL (sonda nasogástrica) ou parenteral (Fluido – IV). Como o animal está com 
dor, dipirona ou buscopan pode ser utilizado. O tratamento clínico será até que os 
sintomas melhorem, através do exame físico se realiza a palpação retal, avalia o 
líquido obtido via paracentese abdominal (dosar lactato e proteína). Até quando o 
tratamento será realizado? Não há um tempo determinado, o paciente que irá nos 
demonstrar esta resposta. Através do exame físico irá ver se há melhora, com a 
palpação retal vai ver se há quantidade de fezes, se vai se tornando mais pastoso. 
Se o paciente não obtiver melhora, será indicado o tratamento cirúrgico. 
Se não houver melhora do TPC, e tiver aumento de Lactato pode ser indicado a 
cirurgia. 
 Fala do FOZ: Teve caso que foi para cirurgia em 4 horas de tratamento clinico. 
Teve caso que ficou em tratamento clínico 96 horas e não operou. 
Como saber que é o Íleo? Tem a presença da prega anti- mesentérica, 
apontado pela seta abaixo. 
 
 
Hidratação do conteúdo do Íleo - Agulha 40-10 com equipo e joga soro dentro do íleo, 
fazendo com que dilúa o conteúdo para que possa chegar até o Ceco. Pode ser 500 
mL ou 1 Litro. Vai infundindo o soro e observando, assim como pode massagear o local 
gentilmente, para que chegue até o Ceco. Dá pra se observar visualmente este 
conteúdo se diluindo. No íleo não é indicado a enterotomia pois tem grande chance de 
gerar aderência, porém se for um caso grave em que haja a necessidade e o animal 
apresenta risco de óbito, será feito a enterotomia. 
 
Na foto acima, se observa o Ceco com aspecto ‘’murcho’’, pois não há nenhum tipo de 
material dentro, está compactado no Íleo. 
Obstrução por Parascaris 
Protocolo de vermifugação em Equinos – Todo mês, a cada 2/3 meses. O correto seria 
fazer o exame coproparasitológico antes pra ver se há necessidade de vermifugar, 
porém como a vermifugação é mais barata que o exame, acabam não realizando o 
exame como rotina e vermifugam mais vezes. Com isso adquiriu a resistência dos 
vermífugos. 
Se for uma fazenda com muitos cavalos não irá fazer o exame coproparasitologico em 
todos, mas pode fazer por amostragem. Se tiver um piquete que tem 10 éguas de cria, 
pode tirar de 3 éguas, pois se estão no mesmo ambiente a verminose estará muito 
semelhante. Com a amostragem decide se faz a vermifugação ou não. 
• Ivermectina 2 em 2 meses e Praziquantel à cada 6 meses na teoria. 
• Realizar exame coproparasitológico pra ver se há necessidade de vermifugar. 
• A verminose obstrui o Jejuno normalmente, o maior segmento. 
• Normalmente é ofertado alfafa para o cavalo, o piquete é limpo, porém com a 
vermifugação frequente nos cavalos nós criamos a resistência dos vermes, 
fazendo com que ao invés de diminuir a infestação, aumente. Por isso é 
interessante realizar o exame coproparasitológico para decidir se vermifuga ou 
não. 
→ Obstrução do Intestino Grosso 
Compactação do Ceco 
• Pode abrir o Ceco, normalmente a incisão é realizada no ápice do Ceco. Ás 
vezes tem conteúdo líquido na qual pode ser drenado, assim como pode inserir 
soro dentro pra diluir o conteúdo se for muito pastoso. Se tiver aberto pode jogar 
água também. 
• Não é tão comum 
Compactação do Cólon 
• A compactação mais comum é a de cólon ascendente 
• Cólon ascendente : Ceco -> Cólon ventral direito -> Flexura Esternal -> Cólon 
ventral esquerdo -> Flexura Pélvica -> Cólon dorsal esquerdo -> Flexura 
diafragmática -> Cólon dorsal direito. 
• Baixa qualidade de fibras alimentares, podendo ser capim de má qualidade. 
• Desequilíbrios eletrolíticos 
• Amitraz - O amitraz faz com que diminua a motilidade, desta forma o conteúdo 
irá seacumular no cólon. 
• Enterólitos em cólon descendente (menor), pode ser encontrado por palpação 
retal. 
• Areia 
• Deve-se fazer o diagnóstico diferencial com as obstruções por enterólitos ou 
corpo estranho. 
Tratamento – Cirurgico ; Cuidados durante Enterotomia 
• Uso de mesa de apoio, pois o cólon é grande. 
• Observar o posicionamento da alça em relação à incisão (diminui o fluxo 
sanguíneo). 
• Equipe cirúrgica deve dividir área de trabalho. 
• Sutura da mucosa do cólon sempre 
 1) Contaminante contínua 
2) Dois planos – Primeira sutura simples contínua e depois sutura envaginante. 
Pode ser Cushing ou Lembert. 
 
1- A única que se mantém é a flexura pélvica, fica sempre na mesma posição. 
2- Flexura esternal e diafragmática 
• Nesta compactação, também ocorre por ingesta. Para retirar o material, é 
realizado a enterotomia. A incisão é realizada na flexura pélvica de 10 a 15 cm, 
sangra normalmente esta mucosa. 
Como retirar o conteúdo? Deve fluidificar este conteúdo e fazer com que ele saia 
de algum lugar, por isso é realizado a incisão na flexura pélvica. Após fazer a 
incisão, coloca uma mangueira/esguicho e coloca água dentro. Esta água vai 
escorrer na mesa cirúrgica e cair em um tambor que vai estar em baixo da mesa. Irá 
massagear o cólon gentilmente para que saia este conteúdo. 
Enterólitos 
Como saber se há presença de enterólitos nesta região antes da cirurgia? 
Normalmente pode-se suspeitar a presença de enterólitos, porém neste momento 
não dá pra se saber, pois o abdômen está muito distendido e isto dificulta na 
palpação retal. Irá descobrir no momento da cirurgia, durante a manipulação. 
Qual localização do Enterólito em Intestino Grosso? Em cólon descendente, 
cólon menor. 
Pode haver ruptura de cólon. 
Qual material que forma o enterólito? Minerais, cálcio, magnésio, é como se 
fosse um cálculo urinário, porem está no intestino, por isso o nome ‘’enterólito’’. O 
diagnóstico pode 
Aonde é mais comum encontrarmos cavalos com enterólitos, nas hípicas ou 
fazendas? Nas hípicas, pois o animal está estabulado, faz menos exercicío, da 
mesma forma que consome uma grande quantidade de Alfafa, que contém alto teor 
de Magnésio, e isto vai predispor a formação de enterólitos. 
O principal risco de cirurgia é a ruptura do cólon (15% dos casos); o que é 
grave, pois pode gerar sepse devido ao conteúdo presente no Intestino. 
Enterólitos arredondados normalmente são únicos, enquanto enterólitos 
achatados podem estar correlacionados com outros enterólitos, justamente 
porquê se tocam. Há diferentes tipos de enterólitos. 
 
Enterólitos no Cólon Descendente (Menor) 
• Enterólitos nesta região podem ser localizados por meio de palpação retal. O 
acesso cirúrgico com o animal em estação é pelo antímero esquerdo. 
• O acesso pode ser feito pela linha alba, mas neste caso pode ser feito pelo 
flanco. 
• No cólon tem a presença da tênia anti-mesentérica, na qual nos demonstra a 
visualização da estrutura, assim como no Íleo se observa a prega anti-
mesentérica. 
• Enterorrafia com sutura em dois planos, simples contínua e Cushing invaginante, 
ambas com fio absorvível. 
 
 Afecções Estrangulativas 29/04 
• Nestes casos além da obstrução do lúmen teremos isquemia. 
Quando há isquemia, e quanto mais tempo passar irá ter necrose. Quando há morte 
celular, irá interferir no equilíbrio ácido básico, fazendo anaerobiose, como 
consequência aumento da produção do ácido lático, se não for realizado o tratamento, 
o cavalo irá entrar em quadro de acidose metabólica. 
• As afecções mais comuns desta modalidade são: 
1) Hérnia inguinal (intestino delgado) ou inguino escrotal 
2) Encarceramento no espaço Nefro –esplênico (Intestino grosso- cólon); de ID em 
forâmen epiplóico e falha mesentérica 
3) Torção de cólon 
4) Intussuscepção 
5) Volvo 
 
 
Imagem: Espera-se no líquido peritoneal a cor avermelhada, até acastanhada. 
Espera-se um líquido hemorrágico devido ao sofrimento de alça. Terá sangue 
dentro do lúmen, assim como irá extravazar para for a da cavidade, que irá nos 
trazer um diferencial diagnóstico. Porém tem animais que podem não demonstrar 
no líquido e somente descobrir na cirurgia. Vai ter aumento de eritrócitos, lactato. 
Nestes casos não deve entrar com promotor de motilidade, pois isto irá prejudicar 
podendo fazer até que a alça se rompa. No momento que tiver dúvida não entra 
com nenhum promotor de motilidade. Pode ser utilizado a lidocaína para estimular o 
peristaltismo delgado, porém nestes casos não. 
Mudanças na dieta, presença de vermes irão alterar motilidade intestinal. 
Hérnia Inguinal 
• Doença associada ao garanhão, cavalos inteiros 
 • Raças grandes tem maior predisposição , Puro sangue Ingles, Percheron. 
• Aprisionamento de segmento de intestino delgado, normalmente jejuno ou íleo. 
 • Na grande maioria das vezes não há aumento dos anéis inguinais, por isso o 
nome de aprisionamento é adequado. 
• O anel vaginal é a estrutura que realmente aprisiona o segmento intestinal 
• Pode ocorrer em neonatos; em muitos casos se resolve sozinho até o desmame, 
deve acompanhar o caso para haver se haverá indicação cirúrgica. 
• CASO SEMPRE CIRÚRGICO 
• Encarceramento/ aprisionamento inguino escrotal são tipos de nomenclaturas da 
Hérnia Inguinal. 
SINAIS E SINTOMAS 
 • Testículo fica duro (devido a falta de retorno venoso) 
 DIAGNÓSTICO 
 • Palpação dos testículos 
 • Palpação Retal 
 • Ultrassom (exame complementar); podendo descartar da torção testicular 
 TRATAMENTO 
 • Laparatomia – celiotomia; Acesso abdominal linha média ventral + acesso inguinal 
 • Laparotomia para a retirada do segmento encarcerado no canal inguinal. 
 • Assim que desprende, volta a reperfusão tecidual, deve avisar anestesista. 
 • Pode acontecer hipotensão, arritmia, etc. 
 • Avaliação - Avaliar coloração, peristaltismo do intestino 
 • Avaliação deste segmento para necessidade de enterectomia e enteroanastomose 
 • Se necessário fazer a enteroanastomose término terminal 
 • Castração do testículo envolvido 
 
 
Imagem: Fisiologicamente há a abertura do anel vaginal para a passagem do testículo. 
O anel vaginal é coberto pela túnica vaginal que é uma continuação do peritônio. A 
incisão é feita na túnica vaginal (técnica aberta) e a técnica fechada não é realizada no 
Equino pois não é indicado. 
 Imagem da Prof Gabriela, a de 
cima enteroanastomose termino terminal, e a de baixo latero lateral. 
Falha Mesentérica 
• Há uma falha no mesentério que permite a passagem do Intestino 
• Congênito, traumas que fragilizaram o mesentério ou erro do cirurgião ao não fechar. 
• Haverá isquemia, necrose, assim como porção proximal distende 
• Animal com dor, taquipneia, taquicardia, mucosa alterada, TPC, haverá alterações 
hemodinâmicas 
• Irá desprender a região. 
TRATAMENTO 
• Enterectomia + Enteroanastomose, assim como também pode ser utilizado a 
colocação de drenos para preservar melhor o intestino, ao invés da colocação de 
pinças durante a cirurgia. Acesso termino terminal, linha média ventral. 
• Acesso pelo flanco é limitado nesta cirurgia, pela linha média ventral os órgãos são 
exteriorizados 75%. 
• A colocação de drenos é menos traumática em relação à pinças 
Sutura do I. Delgado 
1) Minha alternativa é utilizar dois planos de sutura contínuos; o primeiro sero muscular 
sem pegar a mucosa e o segundo plano cushing apenas na serosa sepultando a 
primeira sutura. 
2) Pode-se suturar a mucosa aproximação e simples contínuo e posteriormente a sero-
muscular invaginante (cushing, lembert). 
3) Ou ainda utilizar a sutura em Plano único 
Lipoma Pedunculado 
• Similar ao encarceramento; segmento do intestino delgado 
• É uma neoformação benigno, cão costuma ter no subcutâneo enquantoo cavalo tem 
na região de mesentério. 
• Estruturada parecida com o pedículo que tem uma continuação do mesentério, 
quando se visualiza lembra dos formatos do Rim. 
• O próprio mesentério origina o Lipoma Pedunculado, esta estrutura facilita o 
encarceramento do Intestino Delgado. 
• Fio absorvível poliglactina 910 Vicryl 
Encarceramento do Forâme epiploíco 
• O forame epiplóico é uma abertura natural na cavidade torácica que faz comunicação 
com a cavidade abdominal, localizado dorsalmente à fissura porta do fígado, fazendo 
contato com a veia cava caudal, veia porta, pâncreas, ligamento hepatoduodenal e com 
as alças do intestino delgado. 
• No equino, a maior parte do jejuno se encontra dentro da parte dorsal do abdome. Um 
grau considerável de mobilidade é conferido ao jejuno por seu longo mesentério o que 
explica a alta prevalência de deslocamento do intestino como, por exemplo, pelo 
forame epiploico na bolsa omental, e outras condições, como evaginações e torções, 
que podem levar a cólica. 
Aprisionamento do cólon no espaço nefro-esplênico 
• Região que tem bastante mobilidade. 
• Ligamento nefro esplênico liga o rim esquerdo ao baço. Há um espaço nefroesplênico 
nesta região que as vísceras se conectam, o cólon se aprisiona neste espaço. 
Conforme o caso vai progredindo irá destender por gás. 
• Ocorre o deslocamento dorsal do cólon e seu aprisionamento no espaço 
nefroesplênico. O baço desloca-se da posição original junto ao gradil costal, devido a 
distensão gástrica ou esplenomegalia e permite a passagem do cólon entre a parede e 
o baço. 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor 
• Distensão 
• Olhar para o flanco 
DIAGNÓSTICO 
• Palpação Retal - Rim esquerdo palpável, não sente intestino na região. Quando 
realiza a palpação em região dorsal esquerda irá sentir o cólon presente. 
TRATAMENTO 
• Em decúbito lateral 
• Se for quadro inicial poderá ser tratado clínicamente, irá fornecer medicamento 
simpatomimético com a intenção de diminuir o baço, justamente porquê conforme o 
quadro progride o baço aumenta de tamanho. O medicamento indicado será para 
induzir a contração esplênica (simpatomimético) efedrina que irá estimular Alfa 1 e Beta 
2, sendo um medicamento mais seguro comparado a Epinefrina ou Adrenalina que 
podem causar uma Taquicardia. O efeito é rápido, pode fazer uma âmpola de 
Epinefrina diluída no soro, via IV. Depois mantém o animal se movimentando, irá liberar 
catecolamina, adrenalina aumentando mais ainda a contração do baço. Depois de 30 
minutos faz palpação retal e vê se diminuiu de tamanho, na maioria das vezes dá certo. 
Se não será encaminhamento cirúrgico. 
• Líquido peritoneal – Risco de romper o baço nesses casos, paracentese ruim, líquido 
hemorrágico. 
• Ás vezes quando o cavalo é encaminhado para cirurgia, durante o transporte volta ao 
normal. 
• Apenas 5-7% dos animais operados para a correção desta afecção, fazem recidivas 
do quadro. Porém caso haja recidiva a chance de que isto venha ocorrer mais de uma 
vez é de 50%. Portanto nos casos onde tem-se o histórico devemos considerar a 
possibilidade da ser fazer a correção pelo flanco e fechar o espaço. 
• Fechamento do espaço nefro esplênico pros cavalos que apresentam recidivas. O 
fechamento pode ser feito por Laparotomia, acesso pelo flanco, Laparoscopia. 
• Cirúrgico - Abrir pela linha alba e desfazer o aprisionamento 
Fechamento – Abrir pelo flanco e suturar o baço no ligamento (casos de recidiva) 
Intussuscepção 
• As intussuscepções são mais comuns em potros, e nestes casos o segmento mais 
acometido é o intestino delgado. Nos animais adultos a intussuscepção mais comum é 
a íleo-cecal em Equinos adultos. Tem a Intussuscepção Ceco-cólica também. 
• Em potros a Intussuscepção mais comum é a Jejuno- Jejunal. 
• A intussuscepção ocorre quando um segmento de alça intestinal se invagina em outro 
segmento. Sua severidade está diretamente relacionada à obstrução, parcial ou 
completa, do lúmen intestinal e do suprimento sanguíneo. 
• Os fatores predisponentes desta enfermidade estão relacionados a alterações que 
causam hipermotilidade como infestação por vermes redondos ou achatados, mudança 
na dieta, alimentos grosseiros e mal digeridos, diarreias, enterites, neoplasias 
intraluminais, entre outros. 
• Um segmento do Intestino apresenta maior peristaltismo ou motilidade em relação à 
outro segmento que predispõe a Intussuscepção 
• A região que sofre a Intussuscepção apresenta aumento da espessura da alça 
intestinal, rigidez. 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dores abdominais contínuas de intensidade moderada à severa 
• Paracentese abdominal ruim (sofrimento de alça) - 
DIAGNÓSTICO 
• A palpação transretal, radiografia e a ultrassonografia podem auxiliar no diagnóstico 
das intussuscepções, porém na maioria dos casos é a laparotomia exploratória que 
confirma o diagnóstico. 
• Sinais e sintomas 
TRATAMENTO 
• Cirúrgico 
Torção de Cólon 
• Um dos fatores predisponentes para a torção de cólon maior está relacionado à 
posição anatômica do mesmo nos equinos, o qual se localiza livre na cavidade 
abdominal, facilitando o seu deslocamento. Adicionalmente, outros fatores que poderão 
predispor esta etiologia é o tipo de alimento, a quantidade de alimento, a 
disponibilidade de água, infestações parasitárias e até mesmo indigestões 
(THOMASSIAN, 2005). 
• Devemos lembrar que segmentos do intestino quando estão cheios ficam propensos a 
torções. 
• Neste sentido a égua no período pós parto inicia um “restabelecimento” do espaço na 
cavidade abdominal. 
• O cólon e outras partes do intestino podem retornar ao espaço antes ocupado pelo 
útero. 
• Caso o cólon restabeleça seu tamanho de uma maneira muito rápida a chance de 
torçao aumenta. 
• Devemos portanto ficar atentos ao desconforto abdominal nas éguas no período de 3 
semanas após o parto, já que este tipo de torção deve ser tratado rapidamente. 
• Vôlvulos severos, rapidamente tem uma piora dos parâmetros hemodinâminos, a 
condição do cólon pode se degradar rapidamente 
SINAIS E SINTOMAS 
• Muita dor 
• Olhar para o flanco 
• Paracente abdominal ruim (sofrimento de alça) 
DIAGNÓSTICO 
• Palpação retal – Sente a distenção 
• Na maioria das vezes o diagnóstico é realizado na mesa cirúrgica 
• Sinais e sintomas 
• Éguas pós parto 
TRATAMENTO 
• Cirúrgico - Enterectomia + Enteroanastomose 
Cólica Tromboembólica 
• Espessamento da parede da artéria conhecido como aneurisma. Na verdade trata-se 
de um pseudoaneurisma já que a parede da artéria não fica mais delgado. 
• Causado pela migração de larvas de strongilus vulgaris. 
• Pode soltar uma placa/coágulo formado na região do espessamento = Causa um 
infarto na alça. 
• Na artéria mesentérica vai ter a presença do trombo e embôlo 
SINAIS E SINTOMAS 
• Dor severa 
• Olhar para o flanco 
• Paracente ruim (sofrimento de alça) - serosanguinolento 
DIAGNÓSTICO 
• Na maior parte das vezes o diagnóstico é realizado na mesa cirúrgica 
• Sinais e sintomas; condição hemodinâmica ruim, taquicardia, taquipnéia, 
hipomotilidade intestinal. 
• Paracente ruim 
• Palpação retal; se distender a porção proximal irá sentir o Intestino delgado, se não, 
não haverá alteração na palpação retal. 
TRATAMENTO 
• Cirúrgico 
• Prognóstico reservado, grande chance do animal vier à óbito. 
Vascularização 
• A vascularização da parede das vísceras pode ser diminuída apenas pela distensão 
provocada por gás,líquido ou ambos. 
• Em um caso de compactação por exemplo, se o quadro não for tratado e progredir, 
quando há uma piora do quadro hemodinâmico será encaminhado para cirurgia, sendo 
assim deve avaliar a condição das alças. 
• Vários agentes podem levar a obstrução da luz intestinal: parasitas, ingesta, corpo 
estranho,neoplasia, espessamento da parede(varias etiologias) ou ainda aderência.

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