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Curso: Enfermagem. Docente: Wesley Roberto de S. Santos
Discente: Cintia Ferreira de Fátima UP: 18107618
Disciplina: Prática clínica e Processos de Cuidar Da Saúde do Adulto. 
13.04.2020
Pesquisem a indicações, contra indicações, complicações, vantagens, desvantagens nos cuidadosos de enfermagem e atribuições de enfermagem para nutrição enteral, parental, sonda vesical, cuidados de enfermagem pós-PCR e cuidados de enfermagem com pacientes entubados. 
Sonda enteral
A sonda nasoenteral é um tubo de silicone usado para alimentação quando o alimento não pode passar pelo trajeto normal. É instalado por via nasal ou oral (nariz ou boca) e chega até o estômago ou intestino, depende da indicação do paciente.
Nutrição Enteral:
Indica-se nutrição enteral para pacientes que apresentam trato gastrointestinal funcionante e não podem ingerir por via oral nutrientes suficientes porque eles não conseguem ou não desejam se alimentar por via oral.
A Nutrição enteral está contraindicada nas seguintes situações:
 Obstrução mecânica do TGI; Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal; Vômitos e diarreia grave; Refluxo gastroesofágico intenso; •Instabilidade hemodinâmica; Fístula êntero-cutâneas de alto débito; Hemorragia gastrintestinal severa; Enterocolite severa; Pancreatite aguda grave; Doença terminal.
Complicações Sonda Enteral:
 As complicações relacionadas à Terapia Nutricional enteral são divididas em complicações gastrointestinais, mecânicas, metabólicas e infecciosas. Dentre as complicações gastrintestinais destacam-se: distensão abdominal, náuseas e vômitos, diarreia, constipação e isquemia intestinal.
Quando se fala em complicações mecânicas: posicionamento incorreto da sonda, sinusite, ulcerações e entupimento da sonda.
Com relação às complicações metabólicas: Hiperglicemia, hipoglicemia, dislipidemias, disfunções eletrolíticas, disfunção hepática entre outras.
Vantagens e desvantagens (NE):
 Vantagens – Localização gástrica -Maior tolerância a fórmulas variadas -Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas -Permite a progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal -Devido à dilatação receptiva gástrica, possibilita a introdução de grandes volumes em curto tempo -Fácil posicionamento da sonda. 
Vantagens – Localização Duodenal/jejunal -Menor risco de aspiração -Maior dificuldade de saída acidental da sonda -Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente e inoportuna. 
Desvantagens – Localização duodenal e jejunal -Risco de aspiração em pacientes que têm mobilidade gástrica alterada ou são alimentados à noite; -Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico; -Requer dietas norma ou hiposmolares.  
Desvantagens – localização gástrica - Alto risco de aspiração em pacientes com dificuldade neuromotoras de deglutição - A ocorrência de tosse, náuseas ou vômitos favorece a saída acidental de sonda nasoenteral.
Cuidados de enfermagem com a sonda nasoenteral:
1- Em primeiro lugar, testar posicionamento da sonda antes da administração de dietas ou medicamentos, injetando 20ml de ar e auscultando com o estetoscópio simultaneamente);
2- Manter a fixação da sonda sempre íntegra;
3- Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando necessário;
4- Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso evita a bronco- aspiração;
5- Lavar a sonda com 20 ml de água antes e após administração de dietas e medicações. Isso evita a obstrução dessa sonda;
6- Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e medicamento;
7- Realizar a troca do equipo de dieta ou água a cada 24 horas, identificando com data e turno dessa troca;
8- Em caso de suspensão da dieta enteral, exceto em parada cardiorrespiratória, lavar a sonda com 20 ml de água;
9- Anotar o volume total infundido de dieta e medicamentos durante o plantão;
10- Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente quando for indicado, para evitar que a sonda seja tracionada.
Atribuições do Enfermeiro Sonda Enteral (NE)
Diante do exposto, sou do entendimento que qualquer tipo de procedimento invasivo, seja a inserção de uma sonda nasogástrica ou orogastrica, nasoenteral ou sondagem vesical, que exija conhecimentos técnicos científicos de maior complexidade deverão ser realizadas privativamente pelo enfermeiro no âmbito da equipe de enfermagem, tendo o mesmo a decisão de solicitar aquilo que couber ao técnico de enfermagem, respeitando a capacidade técnica e cientifica do profissional que irá realizar.
Os cuidados diários e manuseios das sondas e cateteres, tipo: troca de fixação, administração de alimentação ou medicamentos por estes dispositivos, desprezo de débitos, assepsia do local da inserção, troca de curativos, pode ser realizada pelo enfermeiro ou pelo técnico sob a supervisão do enfermeiro. 
Sonda Parenteral
A nutrição parenteral (NP) é a infusão intravenosa de nutrientes diretamente na circulação sistêmica, ultrapassando o trato gastrointestinal (TGI), é recomendada quando há uma alteração parcial ou total do trato gastrointestinal, sendo indicada também em outros casos como o pré-operatório ou subnutrição, além disso, pode ser utilizada como complemento quando a dieta enteral ou oral não alcançarem as necessidades nutricionais do paciente.
Indicação:
Interferência de doença de base em ingestão, digestão ou a absorção dos alimentos;
Estados hipermetabólicos como grandes queimados, pacientes sépticos, politraumatismo extenso, pancreatite aguda, fístulas intestinais de alto débito; 
Falência intestinal devido a: Íleo paralítico e mecânico (pós-operatório);
Trauma;
Doença inflamatória intestinal;
Enterocolite (aids, quimioterapia/ radioterapia);
Ressecção intestinal (síndrome do intestino curto);
Câncer gastrointestinal;
Pacientes pediátricos neonatos;
Colite ulcerativa complicada ou em período Peri operatório;
Hemorragia gastrointestinal persistente;
Abdome Agudo/Íleo paralítico prolongado.
Contra indicações Sondas parental:
A nutrição parenteral não deve ser utilizada em nenhumas dessas situações:
Quando o risco de NP é julgado excessivo para o potencial benefício;
Pacientes hemodinamicamente instáveis;
Fase aguda ("fase de refluxo") durante as primeiras horas após o trauma, cirurgia ou o aparecimento de uma infecção grave;
Insuficiência cardíaca crônica com retenção hídrica (exceto em pacientes com evidente má absorção e a nutrição enteral mostrou-se inefetiva);
Insuficiência renal crônica sem tratamento dialítico (exceto em pacientes com perda calórico-protéica severa ou com severas alterações gastrointestinais).
Complicações Nutrição Parenteral
De acordo com Carvalho e colaboradores (2014) as complicações da NP podem ser classificadas em: mecânicas, metabólicas e infecciosas.
MECÂNICAS: Relacionadas ao cateter: deslocamento em direção cefálica, perfuração do vaso, pneumotórax, hemotórax, desconexão do cateter com perda sanguínea ou embolia gasosa;
 METABÓLICAS: Sobrecarga hídrica Hiperglicemia; Hipoglicemia; Hipertrigliceridemia; Hipercapnia; Deficiência de ácidos graxos essenciais; Síndrome de retroalimentação; Distúrbios eletrolíticos; Distúrbios hepatobiliares; Gastrite; Úlcera de estresse;
 INFECCIOSAS:
 Sepse relacionada ao cateter, tendo como agentes etiológicos mais freqüentes: Staphylococcus epidermidis, fungos, bacilos Gram negativos (Escherichia coli, Serratia marcescens, Enterobacter cloacae) e Staphylococcus aureus.
Vantagens Nutrição Parenteral:
O grande benefício e diferencial da nutrição parenteral manipulada é ser totalmente individualizada e personalizada proporcionando o aprimoramento do suporte nutricional, possibilitando a redução do tempo de terapia, de internação e, consequentemente, gerando uma vantagem imensurável para o paciente e para a instituição mantenedora.
A Nutrição Parenteral está indicada para suprir as demandas nutricionais e metabólicas dos pacientes que não podem ser alimentados adequadamente por via oral ou por sonda enteral. Caracteriza-se por ser uma solução de nutrientes, elaborada conforme prescriçãomédica de acordo com as necessidades individuais do paciente, adequando à sua patologia, condição clínica, idade e sexo.
Desvantagens da Sonda Nasoenteral:
Infecções (septicemias);
Problemas relacionados à introdução do cateter, como pneumotórax, hidrotórax, hemotórax, hidromediastino, lesão nervosa, flebotrombose, perfuração miocárdica, laceração da veia, dentre outras;
Problemas metabólicos, devido a alterações no metabolismo dos nutrientes utilizados na solução infundida;
Em muitos casos é importante que a retirada da NP seja feita gradativamente, partindo para a alimentação via enteral e, por conseguinte, para a via oral.
Cuidados de Enfermagem na Sonda Parenteral:
Limpeza da superfície de preparo;
Higiene de mãos e paramentação;
Inspeção da bolsa;
Confecção do rótulo com nome do paciente, volume total de infusão, data e hora,
gotejamento de acordo com prescrição e nome do profissional que instalou;
Diluição de forma correta (de acordo com o fabricante e sem danificar a bolsa);
Colocação do equipo de forma asséptica e preenchimento do mesmo pela solução parenteral. A infusão é contínua, não interromper a mesma na realização de exames, procedimentos e outros;
Dentro do serviço de enfermagem, a administração é privativa do enfermeiro;
A administração deve durar 24h e deve-se fazer o controle de trocas;
Deve se eleger uma via para a infusão exclusiva da solução parenteral;
A solução parenteral deve ser infundida por fluxo controlado (em bomba de infusão) de acordo com a prescrição médica.
Atribuições do Enfermeiro na Sonda Parenteral
O Enfermeiro tem atribuições importantíssimas frente à EMTN, todas pautadas pela resolução 453/2014 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN):
Desenvolver e atualizar os protocolos relativos à atenção de enfermagem ao paciente em TN.
Desenvolver ações de treinamento operacional e de educação permanente, de modo a garantir a capacitação e atualização da equipe de enfermagem que atua em TN. Responsabilizar-se pelas boas práticas na administração da nutrição Parenteral e da nutrição Enteral.
Responsabilizar-se pela prescrição, execução e avaliação da atenção de enfermagem ao paciente em TN, seja no âmbito hospitalar, ambulatorial ou domiciliar
Participar, como membro da EMTN, do processo de seleção, padronização, parecer técnico para licitação e aquisição de equipamentos e materiais utilizados na administração e controle da TN.
Sonda Vesical
Indicação:
Pacientes portadores de bexiga neurogênica;
Realização de exames que necessitem esvaziamento da bexiga;
Coleta de urina para exames;
Alívio da distensão vesical.
Contra indicação:
Cistectomia radical (relativa para pacientes com neoplasia de bexiga).
Renal crônico (sem diurese).
Fimose (contra indicação relativa).
Hiperplasia prostática grave (estenose uretral).
Complicações Sonda Vesical:
Bacteriúria assintomática.
Infecção de trato urinário.
Epididimite e orquite.
Retenção de fragmentos do balão da sonda.
Fístula de bexiga (entero-vesical, cólon-vesical, reto-vesical e vesico-vaginal)
Perfuração de bexiga.
Formação de cálculo de bexiga.
Trauma de uretra.
Incontinência.
Vantagens da sonda vesical de demora:
Menor custo, pois um mesmo dispositivo pode durar mais tempo
Menor trauma uretral referente à passagem do mesmo
Ideal para pacientes graves, nos quais é necessário a quantificação do volume urinário.
Desvantagens da sonda vesical de demora:
Maior risco de colonização bacteriana e consequentemente, maior risco de Bacteriúria assintomática e Infecção do Trato Urinário – ITUO.
Outros problemas da Sondagem Vesical não relacionadas à infecção.
Uretrite não infecciosa da uretra (inflamação não infecciosa da uretra).
Estenose uretral.
Trauma mecânico.
Deficiência de mobilidade.
Cuidados de Enfermagem Sonda Vesical:
Em primeiro lugar, o técnico de enfermagem separa todos os materiais;
Explicar o procedimento ao paciente ou familiar;
Realizar higiene das mãos utilizando a técnica correta de higiene das mãos; 
Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
Realizar a limpeza da bancada que será utilizada com álcool 70%;
Realizar identificação correta do paciente através da pulseira;
Utilizar equipamentos de proteção individual;
Realiza a higiene íntima com clorexidina Aquosa, utilizando luvas de procedimento;
Após a higiene o enfermeiro calça as luvas estéreis, utilizando a técnica correta;
Depois disso, abrir todos os materiais sobre a bancada, utilizando a técnica correta para não contaminar os materiais;
Testar o balão da sonda antes de começar o procedimento;
Depois disso, realizar o teste, aspirar a água destilada;
Conectar a sonda à bolsa coletora;
Utilizar a clorexidina aquosa para a antissepsia;
Colocar os campos estéreis sobre o paciente;
Realizar a antissepsia no meato urinário com a pinça e gaze embebida de clorexidina aquosa;
Depois disso, lubrificar o canal uretral e a sonda com xilocaína gel;
Introduzir a sonda até a bifurcação;
Observar a saída de urina;
Insuflar o balão após saída de urina com 20 ml de água destilada;
Tracionar levemente a sonda até ancorar;
Realizar fixação da sonda;
Registrar procedimento em prontuário.
Atribuições do Enfermeiro na Sondagem Vesical:
Conforme Lei nº 7.498/1986, que dispõe sobre o Exercício Profissional da Enfermagem, o enfermeiro e o técnico de enfermagem são os profissionais habilitados à realização destes procedimentos.
Segundo, Alessandra Mazzo et. al o enfermeiro desempenha um importante papel na prestação de assistência diante do paciente com cateterismo de demora. Sendo assim desenvolvendo a sua função de promoção de saúde.
Ao se praticar um cateterismo vesical deve-se atentar para os cuidados essenciais que regem este tipo de procedimento, com a finalidade de minimizar as possíveis complicações da instrumentação. sabendo-se que o cateterismo urinário é uma parte importantíssima dos
procedimentos de enfermagem, e sendo um fator viável a promoção da saúde de pacientes, este artigo tem o objetivo de investigar a atuação da enfermagem perante a procedimento de cateterismo vesical de demora.
 Cuidados de enfermagem com Pós -PCR
Em um caso de PCR, a equipe de enfermagem geralmente é a primeira a prestar socorro, pois está na linha de frente do atendimento. Além de estar apto a fazer a desde a reanimação até a intervenção dos médicos, é papel do enfermeiro conhecer as patologias, buscar aperfeiçoamento técnico e o fortalecimento do trabalho em equipe.
Confira os cuidados de enfermagem no atendimento em parada cardiorrespiratória.
1.Identificar os sintomas
Os principais sintomas que precedem uma PCR são:
Dor torácica.
Sudorese.
Palpitações precordiais.
Tontura.
Escurecimento visual.
Perda de consciência.
Alterações neurológicas .
Sinais de baixo débito cardíaco.
Parada de sangramento prévio.
Os sinais clínicos considerados em uma PCR são:
 
Inconsciência.
Ausência de movimentos respiratórios
Ausência de pulsos em grandes artérias (femoral e carótidas) ou ausência de sinais de circulação.
2. Após reconhecer uma PCR é preciso:
Solicitar ajuda
Manter o desfibrilador preparado e próximo ao leito
Monitorizar o paciente
Colocar a vítima em decúbito (deitado) dorsal horizontal em uma superfície plana e dura
Manter a cabeça e o tórax no mesmo plano
Solicitar, caso não tenha, um desfibrilador externo semiautomático (DEA)
Iniciar o suporte básico de vida.
3. Suporte básico de vida.
Conforme as diretrizes da ONG American Heart Association (AHA), em uma situação de parada cardiorrespiratória de adulto, sempre que possível, o desfibrilador externo semiautomático deve ser utilizado rapidamente. Em adultos com PCR sem monitoramento ou quando não houver um DEA prontamente disponível, os cuidados de enfermagem indicados consistem em iniciar a reanimação cardiorrespiratória (RCP) enquanto se busca um desfibrilador.
A ressuscitação cardiorrespiratória básica deve seguir o CABD. Confira:
 – Letra C > circulação > compressão torácica externa após ausência de pulso (máximo 10 segundos de medição). Em pacientes com ausência de pulso carotídeo ou sinais de circulação deve ser utilizadaa compressão torácica externa: aplicação rítmica de pressão sobre o tórax, com uma frequência de 100 vezes por minuto.
– Letra A > abertura e desobstrução de vias aéreas. O enfermeiro deve alinhar a cabeça com o tronco do paciente, promover a extensão do pescoço e tração anterior da mandíbula. É preciso atentar para a língua e/ou epiglote que poderão obstruir as vias aéreas, na ausência de tônus muscular.
– Letra B > respiração / ventilação. No terceiro passo, o enfermeiro realiza duas ventilações positivas lentas (2 a 4 segundos) com dispositivo de barreira. A manobra deve conter máscara facial portátil com válvula unidirecional. É importante atentar para a obstrução das vias aéreas, decorrente da queda da língua e/ou dos músculos relaxados da traqueia. O profissional precisa, portanto, posicionar corretamente a cabeça do paciente ou ainda inserir uma cânula naso ou orofaríngea.
– Letra D > desfibrilação precoce / desfibrilador externo semiautomático (DEA). A operação e ritmo do DEA devem ser estabelecidos pelo socorrista.
Na ausência de desfibrilador, as etapas C, A e B devem ser intensificadas. Caso os esforços descritos acima se esgotem, deve-se prosseguir com atendimento de ressuscitação cardiorrespiratória avançada.
Cuidados de enfermagem com pacientes entubados:
1. Deve-se observar constantemente o padrão ventilatório do paciente;
2. Estar atento sempre ao nível da comissura labial; (o valor em centímetros que o tubo está inserido na traqueia, o valor que deverá ser anotado em prontuário é o valor que está mais próximo ao dente ou lábios do paciente, esse valor é aquele inicial que foi inserido pelo médico no momento da intubação);
3. Verificar grau de sedação através da escala de Ramsay e escala de RASS para agitação e sedação;
4. Utilizar a escala de BPS para a avaliação da dor em paciente sedado e/ou em ventilação mecânica.
5.Realizar higiene oral a cada 6 horas ou quando necessário;
6. Realizar aspiração de vias aéreas quando necessário; (a ordem para aspiração é: 
7. Tubo nasoendotraqueal, nariz e boca . Endotraqueal boca e traquéia (essa ordem é feita levando em
consideração a parte mais estéril para a parte mais contaminada);
8. Inflar balonetes de 20 a 30 cmH2O e registrar em prontuário; (pressões superiores podem gerar lesões na parede da traqueia e pressões menores podem levar a broncoaspiração;
8. Realizar troca da fixação do tubo, troca de tubo após 7 dias por máscara de cpap ou traqueostomia. 
9. Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente;
10. Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Evitando a broncoaspiração e a pneumonia associada a ventilação mecânica.

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