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Livro Eletrônico
Aula 00
Parasitologia p/ UNIFESP (Biomédico - Análises Clínicas)
Professor: Thaiana Cirqueira
00000000000 - DEMO
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AULA 00: Parasitologia 1 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. O que é Parasitologia e alguns conceitos 2 
3. Artrópodos 16 
4. Protozoários 20 
 4.1. Entamoeba hystolitica 23 
 4.2. Giardia lamblia 32 
 4.3. Leishmania spp. 35 
 4.4. Trypanosoma cruzi 40 
 4.5 Malária 50 
 4.6. Toxoplasma gondii 59 
11. Questões comentadas 64 
12. Gabarito 77 
13. Referências Bibliográficas 78 
 
 
1. Apresentação 
 
Olá Concursandos, 
 
Meu nome é Thaiana Cirqueira e irei acompanhar vocês no estudo 
da Parasitologia! 
Sou Bacharel em Biomedicina pela Universidade Católica de Brasília, 
especialista em Direito Sanitário e Mestranda em Hemoterapia, 
atualmente trabalho na Secretaria de Saúde do Distrito Federal exercendo 
atividades pertinentes as Análises Clínicas e Hemoterapia. Obtive 
aprovação em cinco concursos na área de Análises Clínicas e espero que 
com a minha experiência consiga ajudar vocês a alcançar o objetivo tão 
almejado da aprovação. 
Os conteúdos ministrados estarão divididos em: conceitos básicos, 
artrópodos e protozoários na primeira aula, já na segunda aula iremos 
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estudar os helmintos e por fim, na terceira aula as técnicas de detecção 
dos parasitas. 
 
Então vamos lá? 
Primeiramente vamos entender o que é a Parasitologia... 
 
 
2. O que é Parasitologia? 
 
 
 A parasitologia é uma ciência que estuda os organismos (parasitos) 
que vivem no interior ou exterior de outro hospedeiro, extraindo deste 
seu alimento e abrigo, sendo que essa associação nem sempre é nociva 
ao hospedeiro. 
 Sempre irei colocar alguns lembretes de definições importantes 
para este estudo, então tome nota... 
 
 
Hospedeiro É um organismo que alberga o parasito. Ex.: o hospedeiro 
do parasita Ascaris lumbricoides é o ser humano. 
Hábitat É o ecossistema, local ou órgão onde determinada espécie 
ou população vive. Ex.: o Ascaris lumbricoides tem por 
hábitat o intestino delgado humano. 
 
Agora vamos estudar alguns conceitos básicos! 
 
Os parasitas são classificados conforme algumas características que 
vamos ver agora: 
 
 Classificações: 
 
Os parasitas possuem algumas características que os classificam. São 
elas: 
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 Conforme o número de hospedeiros que ele possui: 
 
 Monoxenos ou monogenéticos s são aqueles parasitas que realizam 
o seu ciclo evolutivo em apenas um único hospedeiro. Ex: Ascaris 
lumbricoides, Necator americanus. 
 
 
Figura 1- Ciclo de vida do Ascaris lumbricoides. 
 
 
Conforme a imagem ilustrativa podemos ver que o parasita entra 
em contato somente com um único hospedeiro, assim classificamos 
este como tendo um ciclo de vida chamado monoxeno. 
 
 
 Heteroxenos ou digenéticos s são os parasitas que necessitam de 
pelo menos dois hospedeiros para completarem o seu ciclo 
evolutivo, ou seja, possui hospedeiro definitivo e intermediário Ex.: 
Schistosoma mansoni. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 2- Ciclo de vida do Shistosoma mansoni. 
 
 
Já os chamados parasitas com ciclo de vida heteroxenos possuem 
dois hospedeiros, no caso do exemplo, o Schistosoma mansoni possui 
uma fase de vida que tem como hospedeiro intermediário o caramujo, e 
uma outra que tem como o hospedeiro definitivo o homem, ou seja, para 
ele completar o ciclo de vida há a necessidade de dois hospedeiros, 
classificando-o assim como heteroxeno. 
 
 
 Quanto à localização nos hospedeiros: 
 
Ectoparasitas s são os que se instalam externamente ao 
hospedeiro. Ex.: sanguessuga, carrapato, piolho e a pulga. 
 
Endoparasitas s são os que se instalam internamente ao 
hospedeiro. Ex.: Tênias. 
 
 
 
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 Quanto à especificidade: 
 
Estenoxenos: afetam somente uma espécie de hospedeiro. Ex.: 
Ascaris lumbricóides. 
 
Eurixenos: afetam uma ampla variedade de hospedeiros 
Ex:Toxoplasma gondii. 
 
Oligoxenos: afetam hospedeiros específicos, famílias ou gêneros 
próximos. Ex: Echinococcus granulosus: cão, raposa, cachorro do 
mato. 
 
 
 Quanto ao número de células: 
 
 Unicelulares s uma única célula. 
 
 Pluricelulares s mais de uma célula. 
 
 
Vamos ver como essas classificações caem em provas? 
 
 
 
 
01) (IBFC – EBSERH – Biológo – 2017). Os parasitas possuem 
características específicas que permitem classificá-los de acordo 
com o tipo de ciclo biológico em monoxênicos e heteroxênicos. Em 
relação ao tipo de ciclo, analise as afirmativas abaixo, dê valores 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta de cima para baixo. 
 
( ) Parasito heteroxênico: é o que possui hospedeiro definitivo e 
intermediário. Ex.: A. lumbricoides. 
( ) Parasito heteroxênico: é o que possui hospedeiro definitivo e 
intermediário. Ex.: Wuchereria bancrofti. 
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( ) Parasito monoxênico: é o que possui apenas o hospedeiro 
definitivo. Ex.: Enterobius vermiularis. 
( ) Parasito monoxênico: é o que possui apenas o hospedeiro 
definitivo. Ex.: Plasmodium falciparum. 
a) V; V, F; F 
b) F; F, V; F 
c) F; V, V; F 
d) V; F, V; V 
e) F; V, V; V 
Comentário: A questão além de querer testas os conhecimentos sobre a 
definição de monoxênico (quando possui somente um hospedeiro no seu 
ciclo de vida) e heteróxeno (que é quando possui mais de um 
hospedeiro), quer saber também se você tem conhecimento sobre o ciclo 
de vida de cada parasita citado. Então vamos lá: 
 
(F) A. lumbricóides possui um ciclo monoxênico com o homem como 
seu único hospedeiro. 
(V) Wuchereria bancrofti, agente etiológico da elefantíase, realmente 
possui dois hospedeiros, o mosquito Culex como seu hospedeiro 
intermediário e o homem como seu hospedeiro definitivo. 
(V) Enterobius vermiularis possui somente um hospedeiro, o homem, 
sendo o seu ciclo monoxênico. 
(F) Plasmodium falciparum, causador da malária, possui dois 
hospedeiros, nesse caso o homem é o seu hospedeiro intermediário e o 
mosquito Anopholes o definitivo. 
 
Resposta: Letra C. 
 
 
 
 
 
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02) (IBFC – EBSERH – Biológo – 2017). A especificidade 
parasitária é característica, às vezes, difícil de ser determinada, em 
virtude das diferentes possibilidades de adaptação entre parasitos e 
novos hospedeiros, também muito influenciadas pelas condições do 
ambiente. Quanto à especificidade são classificados em Estenoxeno, 
Eurixeno e Oligoxeno. Assinalea alternativa incorreta. 
 
a) Parasitas estenoxenos possuem alta especificidade 
b) Parasitas oligoxeno possuem ampla especificidade 
c) O Trichuris trichiura é um parasita estenoxeno 
d) O Plasmodium malariae é um parasita oligoxeno 
e) O Toxoplasma gondii é um parasita eurixeno 
 
Comentário: Aqui a banca pede a resposta INCORRETA, como 
aprendemos a classificação de oligoxeno não quer dizer ampla 
especificidade, pelo contrário tem especificidade com hospedeiro 
específico variando em famílias ou gêneros próximos somente. Resposta: 
Letra B. 
 
 
Depois de entender algumas características essenciais para o estudo 
dos parasitas, gostaria de falar um pouco sobre os tipos de interação do 
parasita com o hospedeiro, pois conforme o tipo de “benefício” ou 
“malefício” que se causa nesta interação existe uma nomenclatura 
diferente. Vamos dar uma olhadinha nesse assunto!? ;D 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Tipos de Relações entre os seres vivos: 
 
Muitas espécies passam a conviver em um mesmo ambiente, 
gerando interações. Essas interações podem ser: 
harmônicas/positivas, quando há benefício mútuo ou ausência de 
prejuízo mútuo; ou desarmônicas/negativas, quando há prejuízo 
para pelos menos algum dos participantes. 
As interações podem ser classificadas como intraespecíficas 
(quando ocorrem na mesma espécie) e interespecíficas (relações entre 
espécies diferentes). 
 
Interações Harmônicas: 
 
 Sociedade: 
 
É uma relação de indivíduos da mesma espécie (intraespecífica) 
que cooperam entre si, como divisão de trabalho para melhor 
sobrevivência da espécie. Um exemplo clássico são as abelhas. 
 
 Colônia: 
 
É uma relação intraespecífica que é definida pela ligação 
anatômica dos indivíduos, ou seja, são unidos entre si, podem realizar 
atividades específicas. Exemplo: Corais. 
 
 Comensalismo: 
 
É a associação harmônica entre duas espécies, na qual uma obtém 
vantagens (o hóspede) sem prejuízos para o outro (o hospedeiro). 
Apenas uma espécie é beneficiada. Geralmente, os comensais consomem 
os nutrientes que o hospedeiro consegue. É uma relação interespecífica, 
temporária e não obrigatória, ocorre pela facilidade e conveniência. 
Exemplo: Entamoeba coli vivendo no intestino grosso humano. Este 
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parasita não causa patologia ao homem vivendo harmonicamente no 
interior do hospedeiro. 
 
 
 Mutualismo: 
 
Ambas são beneficiadas, ou seja, existe um benefício mútuo como o 
próprio nome diz. Entretanto não é uma relação obrigatória, porém 
geralmente é uma associação conveniente, além de íntima e duradoura. É 
uma relação interespecífica que ocorre quando um dos indivíduos 
(hospedeiro) oferece nutrientes, abrigo e outras vantagens, enquanto o 
outro (hóspede) oferece outros benefícios tais como auxílio no 
metabolismo de determinados produtos do hospedeiro. Ex.: Os beija-
flores para se alimentarem vão de flor em flor a procura do seu alimento, 
o néctar produzido por elas, realizando tal busca ele carrega o pólen de 
uma flor para outra contribuindo no processo de fecundação das flores, 
sendo assim os dois seres vivos essenciais na sobrevida um do outro. 
 
 
 Simbiose: 
 
Associação interespecífica entre seres vivos na qual existe troca de 
vantagens, a tal ponto de que esses seres são incapazes de viver 
isoladamente. Nesse tipo de associação, as espécies realizam funções 
complementares e indispensáveis para a vida de cada um. Ex.: Relação 
dos cupins com os protozoários flagelados (Triconinfa). O cupim alimenta-
se de produtos à base de celulose, mas não tem a capacidade de digeri-
los, então os protozoários que possuem as enzimas capazes de digerir a 
celulose ingerida pelos cupins fazem a degradação de tais produtos e em 
troca recebe uma série de fatores alimentares e de proteção. 
 
 
 
 
 
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 Protocooperação: 
 
A protocooperação é uma relação interespecífica, não obrigatória 
para a sobrevivência, porém os envolvidos possuem vantagens 
recíprocas, ou seja, mútuo. Um exemplo bastante utilizado para explicar 
essa relação ecológica é a da ave-palito e o crocodilo, pois enquanto o 
crocodilo dorme de boca aberta a ave retira o resto dos alimentos dos 
dentes do crocodilo para se alimentar, enquanto isso, o crocodilo livra-se 
de possíveis microorganismos oportunistas devido à presença de restos 
de alimentos. 
 
 Forésia: 
 
Relação interespecífica a qual um transporta o outro sem acarretar 
prejuizo para nenhuma das partes. Exemplo: Aedes aegypti e o vírus da 
dengue. 
 
 Inquilinismo: 
 
Relação interespecífica que ocorre quando uma espécie fornece 
proteção e moradia à outra sem acarretar em prejuízo para a que oferece 
abrigo e beneficia a inquilina. Exemplo: Epífitas (são plantas que vivem 
sobre outras plantas). 
 
Interações Desarmônicas 
 
 
 Canibalismo: 
 
É o ato de um animal se alimentar de outro da mesma espécie ou da 
mesma família (relação intraespecífica). Esse relacionamento ocorre 
quase sempre devido à superpopulação, deficiência alimentar do habitat, 
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ou ainda algumas vezes em processos reprodutivos, como é o caso do 
louva-a-deus, depois da cópula a fêmea devorar o macho. 
 
 
 Competição: 
 
É a situação que exemplares da mesma espécie (competição 
intraespecífica) ou de espécies diferentes (competição interespecífica) 
lutam pelo mesmo abrigo ou alimento, e, em geral, as menos preparadas 
perdem. 
A competição é um importante fator de regulação do nível ou 
número populacional de certas espécies, como, por exemplo, moscas 
Calliphoridae e Sarcophagidae, cujas larvas se desenvolvem em 
cadáveres, sendo o alimento insuficiente para as duas espécies, as que 
chegarem primeiro, ou forem mais vorazes conseguirão sobreviver e as 
outras sucumbirão. 
 
 Amensalismo: 
 
É a relação (interespecífica) que causa prejuízo para uma das 
espécies, pois quando há o crescimento de uma ocorre a inibição da outra 
devido a liberação de substâncias tóxicas. Um exemplo é o fungo 
Penicillium sp. que libera substância antibiótica a determinados tipos de 
bactérias. 
 
 
 Predadismo: 
 
 
É quando uma espécie animal se alimenta de outra espécie (relação 
interespecífica). Isto é, a sobrevivência de uma espécie depende da 
morte de outra espécie (cadeia alimentar). Ex.: onça alimentando-se de 
pacas; gavião alimentando-se de pequenas aves ou roedores. 
 
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 Parasitismo: 
 
 
É a associação (interespecífica) entre seres vivos, na qual existe 
unilateralidade de benefícios. Entretanto, de modo geral, essa 
associação tende para o equilíbrio, pois a morte do hospedeiro é 
prejudicial para o parasito. Assim, geralmente o parasito não leva o 
hospedeiro à morte, pois ele necessita de usufruir dos benefícios que o 
hospedeiro proporciona a ele. 
Entretanto, quando ocorre um parasitismo acidental, ou seja, que NÃO 
é em seu hospedeiro comum,pode ocasionar sérios danos, ou quando, 
pela alteração do meio ambiente, concentração populacional e baixas 
condições higiênicas e alimentares, passam a existir condições propícias 
para a multiplicação do parasito ou do vetor junto a uma população 
suscetível causando lesões graves. 
Portanto, para existir doença parasitária, há necessidade de alguns 
fatores: 
a) inerentes ao parasito: número de exemplares, tamanho, localização, 
virulência, metabolismo. 
 
b) inerentes ao hospedeiro: idade, nutrição, nível de resposta imune, 
intercorrência de outras doenças, hábitos, uso de medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Parasito Acidental É o que parasita outro hospedeiro 
que não o seu normal. Ex.: 
Dipylidium caninum (parasita de 
cães normalmente), parasitando 
criança. 
Parasito Facultativo É o que pode viver parasitando, ou 
não, um hospedeiro (nesse último 
caso, quando o verme não está 
parasitando, é chamado de vida 
livre). Ex.: larvas de moscas 
Sarcophagidae, que podem 
desenvolver-se em feridas 
necrosadas ou em matéria orgânica 
(esterco) em decomposição. 
Parasito Obrigatório É aquele incapaz de viver fora do 
hospedeiro. Ex.: Toxoplasma 
gondii. 
Hospedeiro Definitivo É o que apresenta o parasito em 
fase de maturidade ou em fase de 
atividade sexual. 
Hospedeiro Intermediário É aquele que apresenta o parasito 
em fase larvária ou assexuada. 
 
 
 
 
Hiperparasito: O que parasita outro parasito. Exemplo: Entamoeba 
histolytica sendo parasitado por fungos, Sphoerita endogena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Relação Ecológica +/- Inter/Intra Relação entre as 
espécies 
envolvidas 
Exemplo 
Sociedade + Intraespecífica +/+ Abelhas 
Colônia + Intraespecífica +/+ Corais 
Comensalismo + Interespecífica +/0 Entamoeba coli e 
Homem. 
Mutualismo + Interespecífica +/+ Cupim e Triconinfa 
Simbiose + Interespecífica +/+ Beija-flor e Flores 
Protocooperação + Interespecífica +/+ Crocodilo e 
Ave-palito 
Forésia + Interespecífica +/0 Aedes aegypti 
e 
Vírus da dengue 
Inquilinismo + Interespecífica +/0 Epífitas 
Canibalismo - Intraespecífica +/- Louva-a-deus 
Competição - Interespecífica 
ou 
Intraespecífica 
 
+/- 
Moscas e cadáver 
Amensalismo - Interespecífica +/- Penicillium sp. 
e Bactérias 
Predadismo - Interespecífica +/- Onça e Paca 
Parasitismo - Interespecífica +/- Ascaris 
lumbricoides e 
Homem. 
Sendo, +  Relação harmônica 
 -  Relação desarmônica 
 +/+  as duas espécies são beneficiadas 
 +/0  uma espécie é beneficiada e a outra não tem prejuízo 
 +/-  uma espécie é beneficiada e a outra tem prejuízo 
 
 
 
 
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03) (IBFC – EBSERH – Biólogo – 2016). Muitas espécies convivem 
em um mesmo ambiente, gerando associações ou interações que 
podem interferir ou não entre si. Essas associações podem ser 
harmônicas (quando há benefício mútuo ou ausência de prejuízo 
mútuo) ou desarmônicas (quando há prejuízo para algum dos 
participantes). Assinale a alternativa que corresponde à definição “A 
associação harmônica entre duas espécies, na qual uma obtém 
vantagens (o hóspede) sem prejuízos para o outro (o hospedeiro)”. 
a) Simbiose 
b) Mutualismo 
c) Predatismo 
d) Comensalismo 
e) Parasitismo 
 
Comentário: Relação harmônica na qual uma espécie possui 
vantagem e a outra não têm prejuízo, é referência ao comensalismo. 
Resposta: Letra D. 
 
 
Após essa introdução, vamos nos aprofundar no estudo dos 
parasitas! 
Os parasitas que infectam o homem se dividem em três grupos: os 
protozoários, helmintos e artrópodos. Vamos abordar cada um neste 
estudo da parasitologia, iniciemos com os artrópodes. 
 
 
 
 
 
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3. ARTRÓPODOS 
 
Os artrópodos NÃO são microrganismos. São invertebrados que 
exercem um papel importante nas infecções humanas de várias maneiras. 
Vamos ver com eles se exercem participação nas patologias humanas: 
 
 Como vetores mecânicos aonde estão envolvidos na transmissão de 
doenças, mas não são essenciais para a sobrevida do patógeno. Ex: 
Mosca doméstica que carrega bactérias. 
 
 Como vetores biológicos transmitindo o patógeno de uma doença, 
ou ainda servindo como hospedeiro durante uma etapa essencial do 
seu ciclo de vida. Ex: os mosquitos do gênero Anopheles, hospedeiro 
do parasita Plasmodium ssp. causador da Malária. 
 
 Como reservatório para manter o microorganismo entre hospedeiro. 
Ex: Piolhos sendo reservatório da bactéria Rickettsia prowazeckii que 
causadora da doença do Tifo. 
 
 Como agentes infecciosos verdadeiros da pele. Ex.: piolhos. 
 
 
 Infecções causadas por Artópodos 
 
 Pedicullus ssp. 
 
A pediculose é causada pelos conhecidos piolhos que são insetos 
hematófagos (aqueles que se alimentam de sangue) que vivem na pele 
humana. 
Existem três tipos principais desse parasita: Pediculus humanus var. 
corporis; o piolho do corpo humano; Pediculus humanus var. capitis, o 
piolho da cabeça e Phthirus púbis, o piolho pubiano. 
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O ciclo de vida do piolho se inicia quando a fêmea deposita seus ovos, 
conhecidos como lêndeas, sobre a pele e os mesmos se aderem aos fios 
de cabelo. De 7 a 10 dias depois, estes ovos liberam as ninfas (estágio do 
invertebrado assim que o ovo eclode), após cerca de 9 a 12 as ninfas 
chegam à fase adulta (aonde possuem a capacidade de se reproduzir), 
após este período os piolhos ainda vivem cerca de 30 dias, se 
alimentando várias vezes ao dia do sangue do hospedeiro, e irão se 
acasalar, reiniciando o ciclo. 
A fêmea consegue produzir em média 150 a 300 ovos ao longo de sua 
vida, isso dependerá de alguns fatores como temperatura e pH, quanto 
maior a temperatura, mais acelerado é o desenvolvimento do piolho 
dentro do ovo. 
 
Os piolhos estão envolvidos na transmissão de três doenças 
importantes para o homem: 
 
 Tifo endêmico (Rickettsia prowazeckii): piolho do corpo como vetor. 
 A febre das trincheiras (Bartonella quintana) piolho do corpo como 
hospedeiro. 
 A febre recorrente epidêmica (Borrellia recurrentis) piolho do corpo 
como vetor. 
 
Os fatores de predisposição são: higiene escassa, contatos próximos 
com alguém infectado, objetos pessoais em comum com pessoa 
infectada. 
As manifestações clínicas mais comuns são: prurido (coceira) intenso, 
prolongado e disseminado; picadas hemorrágicas (especialmente perto 
das dobras do corpo) e infecções bactérias secundárias a picada. Essas 
manifestações ocorrem devido a saliva que é depositada na pele do 
hospedeiro durante a sucção do sangue acarretando em uma dermatite 
no local, causando o prurido e deixando uma ferida aberta para as 
infecções secundárias. 
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As medidas de controle variam desde melhores condições de higiene 
até uso de inseticidas. 
 
 
Figura 3 - Ilustração do piolho na sua fase adulta e seus respectivos ovos. 
 
 
 Sarcoptes sacabiei 
 
O ácaro Sarcoptes sacabiei causa a escabiose (sarna), uma infecção 
cutânea parasitária. As fêmeas põem os ovos no estrato córneo, após 
alguns dias, os ovos eclodem e as larvas amadurecem e espalham-se pela 
pele. 
Esta infecção causa prurido intenso, principalmente à noite. Infecções 
bacterianas secundárias podem ocorrer devido a pele escoriada em 
consequência da coceira. 
Os ácaros não causam o prurido em si diretamente, o mecanismo se 
constitui de hipersensibilidade aos ácaros e suas fezes. 
A escabiose possui uma aparência clínica muito debilitada, com muitas 
feridas, espessamento acentuado da pele e escamas finas, seguidos por 
espessamento das unhas pioderma (uma dermatose que se apresenta 
como uma alteração inflamatória e ulcerativa da pele) e pigmentação. 
A forma de contaminação de escabiose é pelo contato, de pessoa para 
pessoa e a partir fômites contaminados. 
A prevenção se resume em uma melhor higiene pessoal e de moradia. 
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Figura 4 – Indivíduos com manifestações de escabiose na pele. 
 
 
 
 
 
 
Contaminação É a presença de um agente infeccioso na superfície do 
corpo, roupas, brinquedos, água, leite, alimentos etc. 
Reservatório Qualquer matéria orgânica inanimada onde vive e se 
multiplica um agente infecioso. O reservatório 
geralmente é vital para o agente. 
Vetor É um artrópode, molusco ou outro veículo que 
transmite o parasito entre dois hospedeiros. 
Vetor Biológico É quando o parasito se multiplica ou se desenvolve no 
vetor. Ex.: o S. mansoni que tem uma fase evolutiva 
no vetor Biomphalaria glabrata. 
Vetor Mecânico É quanto o parasito não se multiplica nem se 
desenvolve no vetor, este simplesmente serve de 
transporte. Ex.: Tunga penetram veiculando 
mecanicamente esporos de fungo. 
 
 
 
 
 
 
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Agora que já estudamos um grupo causador de patogenia ao 
homem, gostaria que prestassem muita atenção nos próximos dois 
grupos, pois estes são de um maior interesse clínico e são bastante 
cobrados em prova! Seguiremos estudando os protozoários... 
 
 
 
 
 
 
 
4. PROTOZOÁRIOS 
 
 
Os protozoários pertencem ao Reino protista, do qual também 
fazem parte algumas algas. 
Constituem um grande conjunto de organismos unicelulares, é 
uma única célula que para sobreviver, realiza todas as funções 
mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e 
locomoção, através das organelas. 
 
 
 Características gerais: 
 
A membrana plasmática pode ser simples ou recoberta por uma 
carapaça calcária rígida. Através dela se tem as funções de osmose, 
contenção e proteção. É na membrana que ocorre a absorção e excreção 
de substâncias. 
Já o citoplasma possui duas partes: uma interna rodeando o núcleo, 
chamado de endoplasma, e outra externa chamada ectoplasma. 
A digestão é realizada através de vacúolos digestivos, estruturas que 
se formam no interior da célula após a ingestão de partículas externas. Os 
resíduos são excretados, juntamente com o vacúolo, podem ser 
eliminados por toda a superfície celular. 
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Além destas estruturas fundamentais, os protozoários de acordo com 
os diferentes grupos apresentam outras estruturas com diferentes 
funções: 
 
 Os pseudópodes são expansões transitórias do citoplasma 
tendo como função a alimentação e a movimentação. 
Característicos dos Sarcodinas. 
 
 Os cílios são filamentos curtos e numerosos com a função de 
locomoção e captação de alimentos. Característicos dos 
Ciliophora. 
 
 Os flagelos são estruturas mais longas e que, geralmente, 
ocorrem em menor número, semelhante a chicotes, capazes de 
movimentos ondulatórios. Característicos dos Mastigophora. 
 
Os protozoários podem se reproduzir tanto assexuadamente quanto 
sexuadamente. Na reprodução assexuada, a célula cresce até se dividir 
em dois novos organismos, este processo é chamado de divisão binária. 
A reprodução sexuada ocorre por conjugação, quando dois indivíduos se 
unem, trocam material genético e originam novos protozoários. Em 
algumas espécies, ocorre a alternância de gerações (sexuada e 
assexuada) e a formação de esporos. 
Agora, vamos falar um pouco sobre cada Filo presente nos 
protozoários: 
 Filo Sarcodina ou Rhizopoda 
 
Os sarcodíneos são protozoários que se locomovem através de 
pseudópodes, são de vida livre e se reproduzem por divisão binária. 
É dividido em: amebas, foraminíferos, radiolários e heliozoários. 
Muitas espécies de amebas estabelecem relações de comensalismo com o 
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homem e outros animais , como é o caso da Entamoeba coli, que habita o 
intestino de diversos animais sem causar nenhum prejuízo. Outras 
espécies são parasitas, como a Entamoeba histolytica, que causa 
amebíase, doença caracterizada por lesões no intestino e fortes diarreias. 
 
 Filo Flagellata ou Mastigophora 
 
Os flagelados apresentam um ou dois flagelos, através dos quais se 
locomovem e capturam alimentos. Reproduzem-se por divisão binária ou 
sexuadamente. Muitos parasitam o homem, exemplos são a leishmaniose, 
também conhecida como úlcera de Bauru, é uma doença causada 
pela Leishmania brasiliensis. O Tripanosoma cruzi, outro flagelado, 
provoca a doença de Chagas. Há ainda outras doenças causadas por 
flagelados são a giardíase e a tricomoníase. 
 
 
 Filo Ciliophora 
 
Os ciliados possuem cílios para a locomoção e captura de alimentos. A 
reprodução ocorre por divisão binária ou conjugação. A maioria são de 
vida livre, existindo poucos exemplares parasitas. Entre os ciliados 
parasitas, encontram-se o Paramecium caudatum. 
 Filo Sporozoa 
 
São protozoários que não possuem estruturas locomotoras, todos 
parasitas de vertebrados e invertebrados. Reproduzem-se através da 
alternância de gerações sexuada e assexuada e da produção de esporos. 
Dois exemplos de doenças causadas pelos esporozoários são a malária e 
a toxoplasmose. 
 
 
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Figura 5– Exemplos de parasitas de seus respectivos Filos. 
 
 
 
Lembre-se sempre de associar as características de 
locomoção ao filo!!! 
 
 
Bom, agora vamos estudar algum desses parasitas que causam 
patologia em seres humanos e são de total interesse clínico e deve 
despencar na nossa prova! 
 
 
4.1. Entamoeba histolytica 
 
E. histolytica é uma ameba patogênica que causa disenteria 
amebiana, pertencente ao filo Sarcodina. Os episódios iniciais são 
virulentos: a invasão local do cólon causa disenteria aguda podendo ter 
característica mucossanguinolenta, entretanto em países endêmicos 
destes parasitas, a doença pode se apresentar mais branda e as vezes há 
eliminação dos cistos assintomaticamente. 
Esta ameba vive na mucosa do intestino grossoe pode causar 
necrose e úlceras locais, em casos de lise tissular pode acarretar em 
abcessos, pode até ocorrer propagação do parasito levando-o 
especialmente para o fígado, pulmão e cérebro. 
 
 
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Ciclo de vida: 
 
Figura 6- Ciclo de vida da Entamoeba hystolitica. 
 
 
 
Através da imagem do ciclo de vida da E. histolytica podemos 
entender um pouco melhor a sua forma de vida. Primeiramente, ocorre à 
ingestão do cisto, e dentro do corpo humano ocorre o desencistamento 
trazendo a forma de vida o trofozoíto. Posteriormente, dentro do 
intestino ocorre a multiplicação através de divisão binária dos parasitas 
dando origem a novos parasitas em forma de cisto (forma resistente) ou 
ficando na forma de trofozoíto acarretando na doença ativa. Os cistos são 
eliminados através das fezes contaminando o meio externo e 
possibilitando novas contaminações. 
 
 
 
 
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 Formas: 
 
O trofozoíto possui um único núcleo, mede cerca de 15 e 60, possui 
pseudópodes para se locomover, além disso, seu citoplasma é dividido em 
ectoplasma (o qual é hialino) e endoplasma (onde se encontram os 
núcleos e os vacúolos digestivos). Não possuem mitocôndrias, reticulo 
endoplasmático ou aparelho de Golgi. 
Já o cisto, forma resistente do parasita, geralmente é esférico ou 
oval, variando de 8 a 20 micrômetros de diâmetro. Consiste em um 
citoplasma que apresenta de um a quatro núcleos, pequenos vacúolos 
e inclusões citoplasmáticas envolvidas por uma parede císticas. 
 
 
 
Figura 7– Formas da E. hystolitica, primeira forma mostra um trofozoíto, em seguida 
um cisto da ameba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os trofozoítos são a forma ativa do protozoário, na qual se 
alimenta reproduz e locomove. Já o cisto é a forma resistente, 
através de uma parede resistente que protegerá quando estiver 
meio impróprio. Logo, as formas encontradas no meio externo e 
nas fezes são os CISTOS e as formas ativas no intestino são os 
TROFOZOÍTOS. Pode ocorrer de se visualizar trofozoítos em 
fezes diarreicas! 
 
 
 
Diagnóstico: Exame Parasitológico de Fezes através de microscopia 
de fezes frescas à procura dos trofozoítas ou de cistos (mais habitual). 
Necessário 3 ou mais amostras para análise. É importante o profissional 
que está analisando o material biológico ter o cuidado de distinguir de 
outras Entamoebas. 
Transmissão: Ocorre por via oral-fecal, às vezes oral-anal. 
 Prevenção: Higiene, lavagem das mãos após defecação e preparo 
cuidadoso dos alimentos. 
Reprodução: Divisão binária. 
Tratamento: Metronidazol (padrão-ouro). 
 
Outras amebas: 
 
Entamoeba coli, Entamoeba hartmanni, Endolimax nana, 
Iadamoeba butschilii são todas consideradas não-patogênicas. A 
Entamoeba polecki isolada de suínos pode causar diarréia branda de curta 
duração. 
 
 
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Tabela 1 – Diferença nas características das Entamoebas: E.hystolitica, E.coli e E.nana. 
 
 
 
 
 
Fiquem atentos a essas diferenças! Lembrando que a única capaz 
de causar patologia é a E. histolytica, porém há a necessidade de 
diferenciação para o diagnóstico apurado. O número de núcleos 
juntamente com o tamanho do parasita são características que ajudam 
muito a distingui-las. 
 
Vamos ver como as bancas cobram isso em prova? 
 
 
 
 
 
 E.histolytica E.coli E.nana 
Tamanho do 
trofozoíto em 
milímetros 
15-50 10-30 6-12 
Cariossoma Central Excêntrico Maciço 
Cromatina Periférica, 
fina 
Em grumos, 
áspera 
Indistinta 
Hemácias ingeridas Sim Não Não 
Tamanho do cisto 
em milímetros 
8-20 10-30 
 
8-10 
Núcleos por cisto 1-4 1-8 1-4 
Barras cromatóides Arredondadas Friáveis Nenhuma 
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04) (IDECAN - Farmacêutico/Bioquímico - Pref. São Francisco do 
Glória/MG – 2015). As parasitoses são doenças provocadas por 
parasitas e são muito comuns no Brasil. As parasitoses mais comuns 
são provocadas pela ingestão de água e alimentos contaminados. Uma 
medida profilática simples é o melhoramento do saneamento básico e 
higiene pessoal. Sobre o parasito que elimina cistos nas fezes 
humanas, assinale a alternativa correta. 
 
A) Taenia solium. 
B) Ascaris lumbricoides 
C) Schistosoma mansoni 
D) Entamoeba histolytica 
 
Comentário: Vamos analisar a pergunta primeiramente, a banca 
questiona quais destes vermes liberam CISTOS nas fezes, para liberar 
cistos nas fezes necessariamente o parasita em questão deverá ser um 
protozoário, logo, se analisarmos cada opção de resposta, o único 
protozoário é a Entamoeba histolytica. Resposta: LETRA D. 
 
05) (IDECAN – Farmacêutico/Bioquímico - Pref. Gonçalves 
Dias/MA – 2011). Assinale a alternativa acerca da diferenciação dos 
cistos de Entamoeba histolytica dos cistos da Entamoeba coli: 
 
A) Os cistos da Entamoeba histolytica são maiores 
B) Não é possível a diferenciação 
C) Os cistos de Entamoeba coli possuem mais de quatro núcleos 
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D) Os cistos de Entamoeba histolytica se coram com lugol e os cistos 
de Entamoeba coli não possuem essa capacidade. 
 
Comentário: As bancas em geral gostam de realizar questionamentos 
entre as espécies de entamoebas, principalmente a Entamoeba coli e 
Entamoeba hystolitica, por isso precisamos ficar atentos as diferenças 
destas duas. Como se pode observar na tabela 1 desta aula, a E. coli 
possui um cisto maior que a E. histolytica, além disso os dois cistos se 
coram pela técnica de lugol. O cisto de E. histolytica possui de 1 a 4 
núcleos, já E. coli possui de 4 a 8 núcleos, sendo está uma das diferenças 
mais marcantes estre as duas espécies. Resposta: LETRA C. 
 
06) (IDECAN – Farmacêutico/Bioquímico - Pref. Pancas/ES – 
2014). Qual dos seguintes parasitas encontrados nas fezes é um 
protozoário? 
A) Taenia sp. 
B) Necator americanos 
C) Shistosoma mansoni 
D) Entamoeba histolytica 
E) Strongyloides stercoralis 
 
Comentário: Semelhante a outra questão que já fizemos, a banca quer 
saber se você sabe quais são os protozoários e os helmintos, na lista de 
possíveis respostas, somente apresentam um protozoário, Entamoeba 
histolytica. Resposta: LETRA D. 
 
 
 
 
 
 
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07) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Considerando a morfologia do trofozoíto da 
Entamoeba histolytica, é correto afirmar que: 
 
A) o tamanho máximo encontrado, geralmente, não passa de 10 ┢m. 
B) a cromatina nuclear apresenta-se na forma de grânulos grosseiros. 
C) nãohá diferença de ectoplasma e endoplasma, seu 
citoplasma é uniforme. 
D) sempre se apresenta de forma polinuclear, bem nítido nas formas 
coradas. 
E) quando proveniente de casos de disenteria é comum encontrar 
eritrócitos no seu citoplasma. 
 
Comentário: Como vimos na aula o tamanho de um trofozoíto de E. 
histolytica varia de 15 a 50 ┢m, não possui grânulos, possui ectoplasma e 
endoplasma, pode se apresentar contendo de 1 a 4 núcleos, e possui 
capacidade de fagocitar hemácias. Resposta: LETRA E. 
 
08) (IDECAN – Bioquímico /Farmacêutico - Município Baependi -
2015). Analise a figura cujos cistos são esféricos, raramente ovais, 
medindo de 10 a 35 ┢m de tamanho. Apresentam um a oito núcleos 
com cariossoma grande e excêntrico; a parede cística é espessa. Os 
corpos cromatoides, quando presentes, são filamentosos, com 
extremidades afiladas, aparecendo como feixes de agulhas. Corado 
pela solução de lugol, o citoplasma tem tonalidade amarelo-ouro. 
 
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A imagem anterior representa qual cisto parasitológico? 
 
A) Giardia lamblia 
B) Entamoeba coli 
C) Balantidium coli 
D) Endolimax nana 
 
 
Comentário: A descrição do cisto é equivalente ao que nos já estudamos 
sobre a E.coli, tamanho de 10 a 35 ┢m e possui oito núcleos . Resposta: 
LETRA B. 
 
 
 
09) (CESPE- Perito Criminal – SEGESP – 2013). Entamoeba 
histolytica, protozoário responsável pela amebíase, causa diarreia 
grave e é transmitida por meio da ingestão de cistos presentes na 
água ou alimentos contaminados. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
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Comentário: Questão corretíssima. Descreve a doença causada pela 
E. histolytica, a amebíase, principal sintoma e forma de transmissão. 
Resposta: Certo. 
 
10) (CESPE – SERPRO – 2013). A ameba (Entamoeba coli ) é 
exemplo de relação desarmônica, visto que ela pode viver no 
intestino do homem, em uma relação de comensalismo. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: Nesta questão ele já envolve conceitos introdutórios com a 
característica do parasita em estudo. Sabemos que a Entamoeba coli é 
um comensal e vive no intestino delgado do homem, sem causar prejuízo. 
Estudamos que o comensalismo causa benefício a um e o não prejuízo a 
outra caracterizando uma relação harmônica, ou seja, esse parasita não 
causa doença ao homem. Resposta: Errado. 
Vejam que as entamoebas são bastante cobradas 
pela banca, então caprichem nos estudos deste parasita! 
 
Continuando... 
 
 
4.2 Giardia lamblia 
 
Este protozoário flagelado, antes chamado de G.intestinalis, infecta 
o duodeno e intestino delgado. 
Parasita cosmopolita (próprio dos grandes centros urbanos), que 
atinge ambos os sexos, porém sendo mais comum em crianças com idade 
inferior a 10 anos. 
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Após a ingestão do cisto, na forma trofozoíta aderem a mucosa 
intestinal utilizando um disco sugador ventral, causando lesões locais, 
podendo acarretar em má absorção dos alimentos devido as lesões. 
 
 
 
Ciclo de vida: 
 
 
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É um parasito monóxeno como podemos observar na figura acima. 
A via normal de infecção do homem é a ingestão de cisto pelos alimentos 
ou ingestão de água contaminada. Após a ingestão do cisto, ocorre o 
desicestamento dentro do corpo humano dando origem ao trofozoíto, 
que multiplicam por divisão binária. O ciclo se completa pelo 
encistamento do parasito e sua eliminação para o meio exterior. A 
eliminação do cisto ocorre de forma descontínua, ocorrendo em períodos 
de 7 a 10 dias. 
 
 
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Figura 9 – Formas do parasita Giardia lamblia, primeiro a forma de cisto, 
posteriormente a forma de trofozoíto. 
 
 
 
 
O trofozoíto, medindo 10 a 20 µm de comprimento e 5 a 15 µm de 
largura, tem uma forma de pêra com a extremidade anterior dilatada e a 
inferior afilada, tem uma simetria bilateral, são visualizadas duas 
estruturas negras, lineares, chamadas axonemas. Possui também um 
corpo central ou cariossomo (sem cromatina), possui 2 núcleos ovóides 
e 8 flagelos. Existem dois corpúsculos negros cruzando os axonemas 
chamados corpos parabasais (que correspondem ao aparelho de Golgi). 
Já o cisto possui forma ovalada, e medem cerca de 12 µm de 
comprimento no seu interior observa-se 2 a 4 núcleos pequenos com 
cariossoma central, possui 4 grupos de axonemas e corpos parabasais. 
Possuem uma membrana externa fina e destacada do citoplasma. 
 
Reprodução: Fissão binária. 
Infecção: Ocorrem por transmissão oral-fecal, ou, oral-anal, 
alimentos e água contaminados. 
Sintomas: variam de assintomáticos até a diarréia aquosa aguda ou 
diarréia crônica intermitente. 
Transmissão: ingestão de alimentos contaminados com o parasita. 
Diagnóstico: microscópico de fezes (mais freqüente ver a forma do 
cisto). 
Tratamento: Metronidazol 
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Prevenção: Bons hábitos de higiene. 
 
 
 
11) (CESPE- DEPEN – 2013). A giardíase é uma doença causada 
pelo protozoário Entamoeba histolytica, sendo transmitida, 
principalmente, pelo contato sexual. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: A giardíase é uma doença causada pelo parasita Giardia 
lamblia e sua principal via de transmissão é pela ingestão dos cistos 
através de alimentos ou água contaminada. Resposta: Errado. 
 
 
4.3. Leishmania spp. 
 
A Leishminia ssp.é um parasita intracelular do homem e são 
transmitidas pela picada das fêmeas de flebótomos do gênero 
Lutzomyia, conhecido popularmente como cangalha, mosquito-palha ou 
birigui. Logo, os flebótomos são os vetores biológicos da leishmaniose. 
 
 
O seu ciclo de vida é simples com somente duas formas: 
 
 As formas amastigostas são encontradas nas células 
fagocitárias do hospedeiro. Quando corados pelo método de 
Giemsa o citoplasma, corado em azul-claro, são encontrados: 
núcleo grande e arredondado, ocupando as vezes um terço do 
corpo do parasito, e cinetoplasto em forma de um pequeno 
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bastonete, ambos corados em vermelho-púrpura, além de 
vacúolos que podem ou não ser visualizados. Não há flagelo 
livre, e a sua porção intracitoplasmática raramente é observada. 
 
 A forma promastigota é possui um formato alongado e possui 
flagelo. São encontradas no trato digestivo do hospedeiro 
invertebrado. São alongadas, com um flagelo, livre e longo, 
emergindo do corpo do parasito na sua porção anterior. O núcleo 
é arredondado ou oval, e está situado na região mediana ou 
ligeiramente na porção anterior do corpo. O cinetoplasto, em 
forma de bastão. 
 
 
Imagem 10. Forma amastigota e promastigota do gênero Leishmania spp. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ciclo de vida: 
 
 
 
Imagem 11. Ciclo de vida do parasita Leishmania. 
 
 
A transmissão ocorre através da picada do inseto infectado no 
momento da hematofagia, que liberam as formas promastigotas 
metaciliadas. Este parasita tem como habitat as células do sistema 
fagocítico mononuclear (monócitos, macrófagos, histiócitos, entre outras) 
no hospedeiro humano, não tendo a capacidade de destruir os parasitas, 
estes se transformam da forma promastígota para amastigota e ali se 
reproduzem por divisão binária. Devido a sua multiplicação no interior da 
célula, esta acaba se rompendo liberando os parasitas para o meio 
extracelular, acarretando uma reação inflamatória e em novos ataques a 
outras células. 
A infecção para o vetor ocorre quando o invertebrado pica o 
hospedeiro humano e entra em contato com os macrófagos contaminados 
com as amastigotas. Dentro do intestino do vetor as amastígotas se 
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transformam em flagelados pequenos, ovóides, pouco móveis. Após 
aproximadamente quatro dias de multiplicação (divisão binária) intensa, 
ocorre à transformação em formas promastígotas delgadas e longas, 
possibilitando este vetor contaminar um novo indivíduo. 
 
 Existem quatro tipos de leishmaniose. 
 
 L. dovani causa leishmaniose visceral (calazar). É caracterizada 
por esplenomegalia, hepatomegalia grave e anemia. Apresenta 
uma alta taxa de mortalidade. Existem também calazar em 
animais, principalmente em cães. 
 
 L. tropica causa úlcera oriental (leishmaniose cutânea). 
Apresentam granulomas e úlceras pelo corpo. 
 
 L.mexicana causa leishmaniose cutânea americana (Novo 
Mundo). 
 
 L. brasiliensis causa leishmaniose muco-cutânea (Úlcera de 
Bauru). 
 
Figura 12. Úlcera de Bauru. 
 
 
 
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Diagnóstico: 
 Exame direto: microscopia e de coloração específica à base de 
Romanovsky (principalmente Giemsa e Wright), sendo a técnica 
metodológica utilizada a de gota espessa. 
 Exame histopatológico: Quando em lesões cutâneas o diagnóstico 
se faz através de biópsias histológicas das ulcerações (a coleta é 
feita na borda espessa da lesão!). 
 Cultura para Leishmania spp.: O material colhido do possível 
doente é injetado em meios de cultivo apropriados, os mais 
utilizados são NNN (Novy-MacNeal-Nicolle) e o meio de Drosophila 
de Schneider suplementado por soro fetal de bezerro. O material é 
mantido à temperatuda adequada (26°C) e deve ser examinado 
constantemente 
 Exames sorológicos: Pode ainda utilizar métodos sorológicos para 
o diagnóstico de leishmaniose, entretanto muitas vezes há reação 
cruzada com outros parasitas e até mesmo algumas micobactérias. 
As metodologias mais utilizadas são a de ELISA e aglutinação 
direta. 
 Teste de Montenegro: Consiste em uma reação de 
hipersensibilidade retardada, mensurável através da presença de 
inflamação, eritema (vermelhidão), induzidas pela aplicação de 
injeção intradérmica de antígenos (parasitas inteiros ou masserados 
inoperantes). Em pacientes não infectados espera-se pequena ou 
nenhuma reação inflamatória. Já em pacientes infectados que 
possuem um sistema imunológico ativo, a reação mostra-se com 
uma vermelhidão intensa no local de aplicação. Embora um teste 
reativo seja excelente indicador diagnóstico, um teste não reativo 
geralmente não exclui a infecção, pois em indivíduos 
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imunodeprimidos, mesmo que infectados pode não acarretar em 
resposta inflamatória, dando um falso negativo. 
 Métodos moleculares: com o conhecimento do genoma das 
Leishmanias podem ser utilizadas técnicas moleculares para a 
detecção de leishmaniose através das técnicas de hibridização ou a 
reação da polimerase em cadeia (PCR), possuem boa sensibilidade, 
porém um alto custo. 
 
Vetor: flebótomos do gênero Lutzomyia. 
 
Sintomas: variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da 
tegumentar, atinge a pele e as mucosas, geralmente tem como 
característica a presença da úlcera cutânea única, ou em pequeno 
número, com bordas elevadas e indolor. Tem a capacidade de provocar 
infiltração, formação de úlceras e destruição dos tecidos da cavidade 
nasal, faringe e laringe, também podem apresentar lesões de septo nasal 
ou do palato. 
Na leishmaniose visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, 
palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao 
aumento das vísceras. 
Prevenção: Não há vacinas contra a leishmaniose. 
 
 
4.4 Trypanosoma cruzi 
 
O Trypanosoma cruzi é o agente etiológico da Doença de Chagas. 
Tem como vetor biológico o triatoma, conhecido como barbeiro. 
 
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Imagem 13. Barbeiro. 
 
O T.cruzi possui três formas: amastigotas, tripomastigotas e 
epimastigotas, em todas as formas é observado o cinetoplasma, uma 
mitocôndria modificada rica em DNA. 
 
 Amastigota – fase intracelular, dentro de células fagocitárias 
humanas. Não possui organelas de locomoção, com pouco 
citoplasma e núcleo grande. O cinetoplasto tem um tamanho 
menor que o núcleo e um fica ao lado do outro. Está em 
maior quantidade na fase crônica da doença. 
 
 
 
 Imagem 14. Formas amastigotas de T. cruzi. 
 
 Epimastigota – é a forma encontrada no tubo digestivo do 
vetor, não tem capacidade de infectar os humanos. Tem 
forma fusiforme, apresenta o cinetoplasto junto ao núcleo, 
flagelo e membrana ondulante. 
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 Imagem 15. Forma epimastigota de T. cruzi. 
 
 
 Tripomastigota – fase extracelular, ou seja, fora das células 
fagocitárias, esta forma fica circulante no sangue. Apresenta 
flagelo e membrana ondulante em toda a extensão lateral do 
parasito. O cinetoplasto se localiza na extremidade posterior 
do parasito. Esse estágio evolutivo está presente na fase 
aguda da doença, possui capacidade de infectar vertebrados. 
 
 
 
Imagem 16. Forma tripomastigota de T. cruzi. Seta preta - cinetoplasto; vermelha - 
núcleo; azul - membrana ondulante; verde – flagelo. 
 
 
 
 
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Ciclo de vida: 
 
 
Imagem 17. Ciclo de vida do T.cruzi. 
 
 A infecção pelo T. cruzi ocorre os tripomastígotas metacíclicos 
eliminados nas fezes e urina do vetor (barbeiro), durante ou logo após o 
repasto sanguíneo, penetram pelo local da picada. O local da picada se 
torna vermelha e endurecida, constituindo o chamado chagoma, nome 
dado à lesão causada pela entrada do parasita. Quando esta lesão ocorre 
próxima aos olhos, leva o nome de sinal de Romaña. 
 
 
Imagem18. Sinal de Romaña. 
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As tripomastigotas possuem a capacidade de penetrar pelas 
mucosas, por esse motivo, a contaminação também pode ocorrer levando 
a mão contamina aos olhos, nariz e etc. Pode ocorrer também pelo 
simples fato de coçar no local da picada do vetor, pois logo após se 
alimentar do sangue do indivíduo, o barbeiro deposita suas fezes 
infectada com o parasita, causando uma reação inflamatória no local da 
picada e a ação de fricção pode facilitar a entrada do parasita pelo orifício 
da picada. 
Após a entrada do verme dentro do corpo do hospedeiro, ocorre a 
penetração dos tripomastigotas nas células fagocitárias, ali então, ocorre 
a transformação em amastígotas, que se multiplicam por divisão binária 
simples, até a célula se encher de amastigotas, se transformar 
novamente em tripomastigotas e se romper liberando os parasitas no 
interstício. 
 Estes tripomastígotas caem na corrente circulatória, atingindo 
novas células, se disseminando para o restante do organismo através da 
circulação sangüínea e linfática, os principais órgãos atingidos são o 
coração, tubo digestivo e plexos nervosos. 
Um novo barbeiro pica o indivíduo contaminado ingerindo 
tripomastigotas, estas se transformam em epimastigotas no tubo 
digestivo do invertebrado, se reproduzem por divisão binária, e quando 
chegam a porção final do intertino (reto) do barbeiro, se transformam 
novamente em tripomastigota, estando na forma infectante para 
contaminar um novo indivíduo. 
 
Vetor: Triatoma. 
 
Transmissão: pela picada de um vetor contaminado, transfusão de 
sangue, transmissão congênita, acidente com perfuro-cortantes, 
transplante e transmissão oral. 
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Sintomatologia: 
 
 Fase aguda  Após um período de incubação (período sem 
sintomas), as manifestações gerais da fase aguda são representadas 
por febre, edema localizado e generalizado, poliadenia, 
hepatomegalia, esplenomeglia e, às vezes, insuficiência cardíaca e 
perturbações neurológicas, como inflamações das meninges 
(meningite) e do encéfalo (encefalite). O sinal de Romaña pode 
aparecer, este se caracteriza por edema bipalpebral unilateral e 
congestão conjuntival. 
 
 Fase assintomática ou indeterminada  Mesmo sem tratamento, a 
doença fica mais branda, os pacientes podem passar de 10 a 30 anos 
sem sentir nada, esta é chamada de forma latente. 
 
 Fase crônica  sintomatologia relacionada com o sistema 
cardiocirculatório como arritimias. Podem atingir também esôfago e 
intestino grosso, causando dificuldades de deglutição, engasgos, 
pneumonias por aspiração, constipação crônica e dor abdominal. Fase 
associada sempre aos MEGAS, ou seja, aumento dos órgãos 
atingidos. 
 
Diagnóstico: é feito pela visualização do protozoário método direto 
(gota espessa), métodos indiretos (xenodiagnóstico) sorologia 
(imunofluorescência indireta, ELISA, hemaglutinação indireta ou fixação 
de complemento), cultura e, em certas circunstâncias, por PCR. 
 
 
 
 
 
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 Xenodiagnóstico é um método diagnóstico que se baseia da 
exposição de um possível indivíduo contaminado a um vetor não 
contaminado, após a exposição, o vetor é examinado para a 
detecção do parasita em casos de positividade da patologia. 
 
 
 
Prevenção: melhoria das condições de moradia (devido ao barbeiro ter 
tropismo pelo barro, logo casas de barro são um perigo para a saúde 
pública), combate ao barbeiro, controle dos doadores de sangue, controle 
da transmissão congênita. 
 
Tratamento: não possui tratamento eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
12) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Analise a descrição clássica adotada para o 
Trypanosoma cruzi no interior dos triatomíneos (vetores). 
“Os triatomíneos se infectam ao ingerir as formas __ 
______________ presentes na corrente sanguínea do hospedeiro 
vertebrado. No estômago do inseto, eles se transformam em formas 
arredondadas e ________________. Na porção terminal do tubo 
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digestivo, as formas se diferenciam em ________________, que são 
infectantes para os vertebrados. ” Assinale a alternativa que completa 
correta e sequencialmente a afirmativa anterior. 
A) amastigotas / epimastigotas / Amastigotas 
B) epimastigotas / amastigotas / tripomastigotas 
C) tripomastigotas / amastigotas / tripomastigotas 
D) epimastigotas / tripomastigotas / epimastigotas 
E) tripomastigotas / epimastigotas / tripomastigota 
 
Comentário: O trecho acima descreve o ciclo dentro do hospedeiro, 
então vamos lá: quando o triatomíneo suga o sangue do indivíduo 
contaminado ele ingere as formas tripomastigotas livres. Dentro o vetor, 
ocorre a transformação para a forma epimastigota que irá de multiplicar 
por divisão binária e ao chegar na porção final do intestino (reto) irão se 
transformar em tripomastigotas que é a forma infectante. Resposta: 
LETRA E. 
 
13) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). A fase aguda da doença de Chagas inicia-se 
através das manifestações locais, quando o parasita penetra na 
conjuntiva ou na pele. Como é conhecida a lesão provocada pelo 
parasita na conjuntiva? 
 
A) Lesão de Faget 
B) Úlcera de Bauru 
C) Sinal de Romaña 
D) Chagoma parasitário. 
E) Reação de Montenegro. 
 
Comentário: Como já estudamos um sinal característico causado pela 
Doença de Chagas é o sinal de Romaña, quando o parasita penetra e 
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atinge as conjuntivas causando uma inflamação no local. Resposta: 
LETRA C. 
 
14) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). O diagnóstico da Doença de 
Chagas, em sua fase aguda, pode ser feito por meio do exame: 
 
a) parasitológico de fezes. 
b) gota pendente. 
c) cultura. 
d) gota espessa. 
e) hemograma. 
 
Comentário: Na fase aguda da Doença de Chagas conseguimos 
visualizar os parasitas circulando no sangue periférico do doente, por isso 
a técnica passível de utilização para detectar a doença nesta fase é a gota 
espessa. Resposta: Letra D. 
 
15) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). A doença de Chagas pode 
ser transmitida pelo vetor, entretanto existem outras formas de 
transmissão, como: 
a) a ingestão acidental de triatomíneos infectados. 
b) compartilhar talheres com indivíduos infectados. 
c) a ingestão de alimentos com ovos do parasito. 
d) nadar em águas que contenham o parasito. 
e) caminhar descalço em áreas que contenham o parasito. 
 
Comentário: Outra forma de contaminação é quando ocorre a ingestão 
do vetor (triatomíneo) contaminado pelo parasita de forma acidental, 
como por exemplo na ingestão de caldo de cana ou açaí (já houve casos 
em nosso país) quando o barbeiro é processado com o produto durante a 
fabricação do alimento. Resposta: Letra A. 
 
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16) (IBFC – EBSERH – Biólogo – 2013). A doença de Chagas é 
causada por um parasita, o Trypanossoma cruzi. O diagnóstico da doença 
é realizado por métodos parasitológicos, imunológicos e radiográficos. 
Quanto ao diagnóstico imunológico da doença afirma-se: 
I. A reação clássica de Machado e Guerreiro, baseada em fixação de 
complemento, constitui hoje apenas valor histórico, embora existam 
alguns centros que ainda a utilizem. 
II. As técnicas baseadas em precipitação embora altamente específica são 
pouco sensíveis para fins de diagnóstico da doença. 
III. Os testes imunoenzimáticos vieram melhorar o diagnóstico da doença 
por serem sensíveis, específicos, de leitura objetiva e passíveis de 
automação. 
Assinale a alternativa correta: 
 
a) São corretas as afirmativas II e III, apenas. 
b) Todas as afirmativas são corretas. 
c) São corretas as afirmativas I e II, apenas. 
d) São corretas as afirmativas I e III, apenas. 
 
Comentário: O Machado Guerreiro foi primeiro teste sorológico utilizado 
para detectar anticorpos anti-T.cruzi, utilizando a técnica de fixação do 
complemento. Foi introduzida em 1913 e permaneceu como único 
diagnóstico até 1950, era o exame de escolha no passado, mas por 
apresentar baixa sensibilidade e especificidade foi substituído por outras 
técnicas que foram surgindo como hemaglutinação indireta, a 
imunofluorescência e o teste imunoenzimáticos. Por apresentarem alta 
sensibilidade e especificiadade e passível a automozação, os testes 
imunoenzimáticos são os mais utilizados. Resposta: Letra B. 
 
 
 
 
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17) (AOCP – EBSERH- Biólogo – 2016). Uma criança foi 
hospitalizada apresentando uma área que evoluiu de eritematosa e 
endurecida na face para erupção cutânea e edema em torno dos olhos. 
O médico identificou precocemente que o paciente pode ter sido picado 
pelo vetor da doença de Chagas, conhecido popularmente como 
a) mosca tsé-tsé. 
b) anófeles. 
c) mosquito prego. 
d) Barbeiro 
e) caramujo bionfalária. 
 
Comentário: O sinal descrito na questão é o Sinal de Romaña, 
característico da Doença de Chagas, sabemos que o vetor desta patologia 
é o barbeiro pertencente a família dos triatomíneos. Resposta Letra D. 
 
 
 
 
Assim como a Doença de Chagas, a Malária é outra 
parasitose bastante cobrada em prova! Então fiquem atentos a 
cada detalhe desta parte da aula!! 
 
4.5 Malária 
 
Malária ou impaludismo, é causada pelo parasito do gênero 
Plasmodium spp., e possui 4 espécies que parasitam o homem: 
Plasmodium falciparum, P. vivax, P. malariae e P.ovale. 
 
 
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 P. falciparum: causa a malária terçã maligna, o tipo mais grave e 
predominante dos trópicos. 
 P. vivax: causa a malária terçã benigna, o tipo mais amplamente 
distribuído e predominante nas áreas temperadas. 
 P.malariae: causa a malária quartã. 
 P.ovale: causa um tipo da malária terçã na África Ocidental e é 
relativamente incomum. 
 
Ciclo de vida: 
 
 
Imagem 19. Ciclo de vida do Plasmodium ssp. 
 
A infecção inicia-se quando esporozoítos infectantes são 
inoculados nos humanos através da picada do vetor (fêmea dos 
mosquitos Anopheles). 
 
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Seu ciclo de vida é complexo possuindo um ciclo sexuado no seu 
vetor e dois assexuados (esquizogonia) nos humanos. Por esse motivo, 
o homem é o hospedeiro intermediário por nele ocorrer a fase assexuada 
e o hospedeiro definitivo o mosquito Anopheles. 
Quando a fêmea infectada do mosquito Anopheles pica o homem, 
ao sugar o sangue do indivíduo acaba depositando na corrente sanguínea 
esporozoítos, isso porque, esta forma do parasita está presente em sua 
saliva. 
Os esporozoítos infectam e invadem os hepatócitos, se 
diferenciando em trofozoítos pré-eritrocíticos. Estes se multiplicam por 
reprodução assexuada do tipo esquizogonia, dando origem aos 
esquizontes teciduais, e posteriormente em vários merozoítos. 
 O desenvolvimento do parasito dentro dos eritrócitos se dá de 
forma assexuada, com consequente formação de novos merozoítos até 
lisar a célula para então invadirem outros eritrócitos. Depois de algumas 
gerações de merozoítos sanguíneos, ocorre a diferenciação em estágios 
sexuados, os gametócitos, que não mais se dividem e que seguirão o 
seu desenvolvimento no mosquito vetor, dando origem aos esporozoítos. 
Durante o repasto sangüíneo, a fêmea do anofelino ingere as 
formas sanguíneas do parasito, mas somente os gametócitos, os quais 
serão capazes de evoluir no inseto, dando origem ao ciclo sexuado. No 
intestino dá-se origem aos microgametas, um microgameta fecundará 
um macrogameta, formando um ovo ou zigoto, quando este começa a 
se movimentar, origina-se o oocineto. Este atinge a parede do intestino 
e se transforma em oocisto, iniciando então o processo de divisão 
esporogônica, dando origem a esporozoítos que serão eliminados 
juntamente com a saliva do vetor durante a picada. 
 
 
 
 
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 Vetor: fêmea do mosquito Anopheles 
 
Sintomas: são febre e calafrios, na chamada “tremedeira”. Em 
casos graves ocorrem icterícia, insuficiência renal, alterações na 
coagulação e coma. O sintoma clássico da malária são os ataques 
paroxísticos, ocorrência cíclica de uma sensação súbita de frio intenso 
seguida por calafrios e posteriormente por febre e suor. 
 
Diagnóstico: exame direto parasitológico de sangue (gota-espessa), 
métodos imunocromatográficos, de biologia molecular (PCR) e sorológicos 
(imunofluorescência indireta, ELISA, etc.). 
 
Tratamento: Deve ser de acordo com a espécie do plasmódio. 
Geralmente é utilizado cloroqueina, mefloquina e quinina. 
 
Prevenção: controle do mosquito. 
 
 
 
 
 
 
18) (AOCP – EBSERH – Biólogo – 2015). A transmissão natural da 
malária ao homem ocorre quando fêmeas de mosquitos do gênero 
Anopheles inoculam esporozoítos em humanos. Os esporozoítos são 
encontrados 
 
a) no sangue do mosquito e a infecção ocorre pela introdução do 
ferrão. 
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b) nas fezes do mosquito e a contaminação ocorre quando ele defeca 
sobre a pele e a pessoa coça. 
c) na pele do mosquito e a infecção ocorre quando ele pousa sobre a 
pele. 
d) na saliva do mosquito e a transmissão ocorre durante o repasto 
sanguíneo. 
e) na larva do mosquito que penetra ativamente na pele após 
deposição do ovo. 
 
Comentário: Como estudamos no ciclo de vida da Malária os 
esporozoítos são encontrados na saliva do vetor (Anopheles) e 
contaminam o hospedeiro durante o respasto. Resposta: Letra D. 
19) (AOCP – EBSERH – Médico/ Infectologista Hospitalar – 
2015). Qual das alternativas a seguir apresenta um agente etiológico 
da malária humana? 
a) Lagochilascaris minor 
b) Plasmodium vivax. 
c) Schistosoma mansoni. 
d) Ascaris lumbricoides 
e) Toxoplasma gondii. 
 
Comentário: Essa éfácil né? O agente etiológico do gênero Plasmodium 
sp. é o causador da Malária, especificamente o Plasmodium vivax 
apresentado na questão causa a malária terçã benigna. Os outros 
parasitas apresentados causam outras doenças tais como: 
 
a) Lagochilascaris minor  Lagoquilascaríase. 
c) Schistosoma mansoni  Esquissostomose. 
 d) Ascaris lumbricoides  Ascaridíase. 
 e) Toxoplasma gondii  Toxoplasmose. 
 
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Resposta: Letra B. 
 
 
20) (IDECAN – Farmacêutico /Bioquímico - Município de 
Vilhena/RO – 2013). Para o diagnóstico da malária, existe um 
método que, em função de seu baixo custo e eficiência, tem sido 
utilizado mundialmente para o diagnóstico da malária. Assinale-o. 
 
A) Hemocultura. 
B) Teste de ELISA 
C) Reação intradérmica 
D) Exame da gota espessa. 
E) Exame parasitológico de fezes. 
 
Comentário: o exame indicado para a visualização das formas 
parasitárias é o método da gosta espessa, é rápido e de baixo custo. 
Resposta: LETRA D. 
 
21) (IDECAN - Secretaria de Estado de Administração – Hospital 
Ophir Loyola – BIOMÉDICO – 2009). “Calafrios marcam a 
primeira fase. O paciente é rapidamente invadido por forte sensação 
de frio que o faz buscar cobertores e agasalhos. Esta fase dura 
geralmente, de 15 minutos a 1 hora. A segunda fase é marcada pela 
sensação de calor, rosto afogueado e cefaleia intensa. A temperatura 
alcança 39-40°C. Em alguns casos, há delírio. A situação permanece 
assim, de 2 a 4 horas. Finalmente, a sudorese aparece, ao mesmo 
tempo que a temperatura cai. A pele úmida logo é regada por 
abundante transpiração que empapa a roupa do paciente e molha os 
lençóis. Ao passar a dor de cabeça, há uma sensação de alívio, 
substitui o mal-estar anterior. Por vezes, o paciente retoma o trabalho 
depois destes eventos como se nada houvesse acontecido. ” 
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De acordo com essa descrição sintomatológica, assinale a alternativa 
correspondente: 
 
A) Doença de Chagas. 
B) Esquistossomose. 
C) Salmonelose. 
D) Malária. 
 
Comentário: a situação a cima, descreveu a crise de malária que 
geralmente ocorre quando há a ruptura dos eritrócitos, causando uma 
reação inflamatória (febre, calafrios, anemia hemolítica, dores de cabeça), 
que são os ataques paroxísticos, ocorrência cíclica de uma sensação 
súbita de frio intenso seguida por calafrios e posteriormente por febre e 
suor. Resposta: Letra D. 
 
22) (IBFC – EBSERH- Biológo – 2017). Algumas estratégias como 
borrifação das paredes dos domicílios com inseticidas de ação 
residual, controle biológico de larvas, medidas de saneamento 
básico para evitar a formação de criadouros, informação e 
educação à população sobre medidas de combate ao anofelino, uso 
de repelentes nas áreas expostas do corpo, telar portas e janelas e 
dormir com mosquiteiros são algumas das medidas profláticas para 
se evitar a transmissão da doença. Assinale a alternativa correta 
que descreve a doença a que o texto refere. 
a) Toxoplasmose 
b) Esquistossomose 
c) Doença de Chagas 
d) Malária 
e) Doença de Lyme 
 
Comentário: A questão fala as formas de prevenção mas ela 
realmente quer saber se você sabe o vetor da doença. Você fecha a 
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questão com o trecho “informação e educação à população sobre 
medidas de combate ao anofelino”, fazendo referência ao mosquito 
Anopheles vetor da Malária. Resposta: Letra D. 
 
23) (AOCP- EBSERH- Biólogo – 2016). A malária é uma doença 
cuja infecção humana começa pela picada de um 
mosquito Anopheles que introduz esporozoítos de Plasmodium por 
meio de sua saliva. Os esporozoítos são 
A) a fase larval do Plasmodium. 
B) a fase adulta do Plasmodium 
C) o ovo do Plasmodium. 
D) a fase sexuada do Plasmodium 
E) o estágio infectante do Plasmodium. 
 
Comentário: Como vimos em aula, a forma infectante do Plasmodium, 
encontrada na saliva no mosquito Anopheles é esporozoíto. Resposta: 
Letra E. 
 
 
24) (CESPE-TCE/PA -2016). Um operário com vinte e seis anos de 
idade, natural do estado do Ceará, procurou um serviço de pronto 
atendimento por apresentar, havia oito dias, quadro clínico 
constituído por cefaleia, febre, calafrios, mialgia e artralgia. O 
paciente relatou que, no dia da consulta médica, acordou 
prostrado, com febre de 41 ºC, bem como sentiu calafrios e 
apresentou sudorese intensa. Ademais, informou que, havia dois 
meses, se mudara para a região amazônica para trabalhar na 
construção de uma hidroelétrica. O exame físico comprovou o 
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quadro de febre e astenia, sem outras alterações clínicas. O 
esfregaço do sangue periférico indicou a presença de Plasmodium 
vivax com 5% de parasitemia de hemácias. 
 
Considerando esse caso clínico, julgue o item a seguir. 
 
O resultado encontrado no esfregaço do sangue periférico sugere que o 
referido paciente apresenta alguma forma grave da malária. 
 
( ) Certo ( )Errado 
 
Comentário: O Plasmodium vivax é causador da a malária terçã 
benigna (com ataques febris de 48 horas), o tipo mais comum e 
disseminada. É menos virulento que o P. falciparum, porém pode ter 
complicações graves que podem levar o indivíduo a óbito. Resposta: 
Certo. 
 
25) (CESPE- DEPEN – 2013). A malária é transmitida pelo 
mosquito infectado com protozoários do gênero Plasmodium. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: Essa é fácil né!? O agente etiológico da malária é o 
protozoário do gênero Plasmodium ssp. e o seu vetor é a fêmea do 
mosquito Anopheles. Resposta: Certo. 
 
26) (CESPE – FUB – 2014). A respeito da malária humana, julgue os 
itens que se seguem. 
 
Os machos do mosquito Anopheles são os vetores da malária, visto 
que possuem o aparelho bucal mais adaptado que o das fêmeas para 
exercer a hematofagia. 
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( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: O contrário né pessoal!? Estudamos que a fêmea do 
mosquito é quem transmite o protozoário causador da malária. 
Resposta: Errado. 
 
27) (CESPE- FUB – 2014). A respeito da malária humana, julgue os 
itens que se seguem. 
 
Os picos de temperatura em uma pessoa infectada pelo agente 
etiológico da malária decorrem da liberação de formas do parasita 
no sangue, provocada pelo rompimento dos eritrócitos. 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
Comentário: Quando estudamos o ciclo de vida do Plasmodium, vimos 
que os merozoítas se multiplicam dentro dos eritrócitos até rompê-los, 
neste momento ocorre a tríade (febre, calafrio e dor) devido a 
inflamação pela lise celular. Resposta: Certo. 
 
 
4.6. Toxoplasma gondii 
 
T.gondii é um parasita coccídeo de gatos, ou seja, os gatos são os 
hospedeiros definitivos, sendo o homem o seu hospedeiro intermediário 
neste caso! 
 
Formas: 
 
 Taquizoíto: Apresenta-se com a forma grosseira de banana ou 
meia-lua com uma das extremidades afilada e a outra 
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