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MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
Fungos 
Micologia – ciência que estuda os fungos 
Seres vivos ubíquos 
Pertence ao domínio Eukarya 
Constituídos de células eucarióticas 
Características Gerais 
Parede celular fúngica composta por quitina, (alguns fungos aquáticos 
celulose na composição). 
Membrana plasmática contém ergosterol 
Seres vivos heterotróficos – não produz seu próprio alimento 
Divisão: leveduras, fungos filamentosos ou bolores e cogumelos 
Digestão extracelular (amilases, celulases, proteases, lipases etc.) – 
libera substâncias para conseguir digerir e absorver os nutrientes 
Classificados em saprófitos, simbiontes e parasitas (causam doença) 
De muitas espécies existentes, poucas causam doença 
Menor incidência global de infecções fúngicas em indivíduos saudáveis 
Micoses superficiais são as mais comuns 
Micotoxina: toxina produzida por fungos. 
Micotoxicoses: ingestão de alimentos contaminados por toxinas produzidas por 
bolores. 
Alguns fungos podem ser DIMÓRFICOS (alteração morfológica mediante alteração 
da temperatura): 
© Temperatura ambiente (25ºC): fungo filamentoso (vida saprofítica) 
© Temperatura corpórea (37ºC): levedura (vida parasitária) 
Morfologia 
Unicelular / uninucleada 
Reprodução assexuada (ex.: brotamento) 
© Formação de pseudoifas (filamentos) 
Aspecto macroscópico (cultura): colônia leveduriforme (cremosas) 
Aspecto microscópico: células grandes e ovais 
Morfologia do Fungo Filamentoso ou Bolor 
Multicelular / multinucleado 
Aspecto macroscópico (cultura): colônia filamentosa (aveludada, algodonosa, 
pulverulentea (Lembram areia de praia) e/ou pigmentadas) 
Aspecto microscópico: presença de túbulos cilíndricos ramificados (HIFAS) 
© As hifas podem ser septadas ou não septadas (cenocíticas) 
© Fragmentação de hifa septadas em células únicas – Artroconideos 
Reprodução assexuada e sexuada 
Micélio é o conjunto de hifas é dividido em vegetativo e reprodutivo. 
© Micélio aéreo se diferencia em um micélio reprodutivo, ao qual terá a 
formação de esporos 
© Toda vez que uma hifa sai e se diferencia em micélio reprodutivo. O 
micélio aéreo se deferência em uma estrutura de reprodução. Quando há 
a formação de esporos que estão “soltos” denomina-se de conídios 
(poros externos e assexuadas), a partir dessa “bolinha brotará outro 
fungo. 
© Micélio vegetativo está relacionado com a nutrição. 
© Micélio reprodutivo sustenta os esporos e formará a parte reprodutiva 
do fungo. 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
Fungos filamentosos – Esporulação verdadeira: 
Esporangiósporos: esporo assexuado interno; Ex.: Rhizopus stolonifer –bolor 
pão 
Conídios: esporos assexuados externos (mais comuns); 
© Fialospóro – Aspergillus (forma cabeça) e Penicillium (forma de 
pincel) – esporos enfileirados 
© Microconídio e Macroconíddio – Ex.: Microsporum canis, Epidermophyton 
floccosum – utilizados para a classificacao de fungos que causam 
micoses cutâneas. 
Leveduras: 
Blastósporos ou blastoconídios: resultante do processo de brotamento ou 
gemulação (forma mais usual) – “bolinhas” anexas a pseudoifas 
Fungos filamentosos e Leveduras: Não são considerados esporos verdadeiros 
Artrósporos ou artroconídios 
Clamidósporos ou clamidoconídios → produzidos pela dilatação da célula 
(hifa ou célula da levedura) 
*Esporo de bactéria é uma forma de resistência; esporo fúngica é a forma de 
reprodução, não sendo resistente. 
 
Diagnóstico 
Cultivo de fungos a partir da infecção 
© Morfologia da estrutura portadora de esporo 
© Hifas septada ou não 
Testes moleculares 
Testes imunológicos 
Classificação das Micoses de Acordo com o Tecido Afetado 
I. Micoses superficiais - Acometem as camadas superficiais da pele e dos 
pelos. 
II. Micoses cutâneas ou dermatofitoses - Acometem a epiderme mais 
profunda e invadem pelos e unhas. 
III. Micoses subcutâneas - Acometem a derme, tecido subcutâneo, músculos e 
fáscias. 
IV. Micoses sistêmicas (profundas) - Acometem órgãos e sistemas internos. 
V. Micoses Oportunistas - Acometem indivíduos debilitados. 
Doenças Fúngica s 
Alérgicas 
Tóxicas (micotoxicose e micetismo) 
Infecciosas (MICOSES) 
© Superficiais (camada mais externa da pele e dos pelos) 
© Cutâneas (camada mais profunda da epiderme e seus anexos, como pelos 
e unhas) Dermatófitos 
© Subcutâneas (camada mais profunda da derme, camada subcutânea, 
músculo) 
© Sistêmicas 
Classificação do fungo 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
© Oportunistas 
Micoses Superficiais 
Induzem pouca ou nenhuma resposta imune 
Assintomáticas 
Interesse estético, em geral 
Fáceis de diagnosticar e tratar, em geral 
Prevalente em climas tropical e subtropical 
Frequentes em adolescentes e adultos 
Doenças Relacionadaa 
© Pitiríase Versicolor 
© Tinea Negra 
© Piedra Branca 
© Piedra Preta/Negra 
Pitiríase Versicolar 
Agente etiológico: Malassezia furfur 
Levedura lipofílica (dependente de lipídios). “Fator de virulência”: LIPASES 
Faz parte da microbiota da pele - folículo pilosos/ Natureza: saprofítico 
Característica da lesão: lesão macular, finamente descamativa, de tamanho, 
forma e cor variáveis hipocrômica ou hipercrômica, observada em áreas 
seborreicas do corpo, tórax, ombros, abdome etc. e em áreas inusitadas, como 
pálpebras e pênis. 
HIPOCROMIA pode ser atribuída ao ácido azelaico que interfere na melogênese 
e a hipercromia pode ser estar atribuída ao aumento da distribuição de 
melanossomas. 
HIPOCROMIA: Lesões visíveis após exposição ao sol 
Fatores predisponentes: a desnutrição, a sudorese excessiva e o uso de 
anticoncepcionais, de corticoides e/ou de imunossupressores. Está presente no 
mundo todo e atinge todas as faixas etárias, sendo mais frequente em 
adolescentes e adultos jovens, pois estes têm maior atividade da glândula 
sebácea 
 
Tinea Negra 
Agente etiológico: Hortaea werneckii 
Fungo melanizado - Fator de virulência (evasão da fagocitose) 
Presente no meio ambiente 
Característica da lesão: lesão macular, pouco descamativa, de cor marrom a 
negro, comum em regiões palpar e plantar (outras áreas podem ser acometidas) 
 Fatores predisponentes: hiperhidrose, fatores ambientais etc. 
 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
Piedra 
Conceito: micose que acomete a parte livre dos pelos, formando concreções de 
colorações brancas ou pretas; 
São assintomáticas; 
Agentes 
© Piedra preta: Piedraia hortae (cabelo) 
© Piedra branca: Trichosporon beigelli (pelos axilares e pubianos, raro 
de cabelo) 
Piedra Branca 
Agente etiológico: Trichosporon spp. (Ex.: Trichosporon beigelli) 
Presente em haste livre de pelos/cabelos 
Fungo produtor de queratinase 
Características da lesão: nódulos claros ao redor dos pelos de qualquer 
parte do corpo e cabelos. 
Nódulos macios, pastosos, e por conta da cor branca, são associados à caspas 
 
Piedra Preta/Negra 
Agente etiológico: Piedraria hortae 
Haste livre de cabelos (encontrado somente em cabelos) 
Características da lesão: nódulos endurecidos de coloração escura fortemente 
aderido 
Fungo melanizado – fator de virulência 
 
Micoses Cutâneas 
Dermatofitoses: complexo de doenças causadas por fungos filamentosos, 
denominados dermatófitos, dos gêneros Trichophyton, Microsporum e 
Epidermophyton 
Invadem a pele, pelos e unhas (camadas queratinizadas). 
Fator de virulência: queratinase e outras enzimas (elastase, colagenase e 
dnase) 
As várias formas de dermatofitoses são denominadas Tinea (Brasil: Tinha) 
Classificação das dermatofitoses 
Critério: localização anatômica ou estrutura afetada 
© Tinea Capitis (couro cabeludo, sobrancelha e cílios) 
© Tinea Barbae (barba) 
© Tinea Corporis (corpo) 
© Tinea Cruris (virilha) 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
© Tinea Pedis (pé) 
© Tinea Unguium (unha). ONICOMICOSE 
DERMATOMICOSE: micose cutânea causada por fungos não dermatófitos. Ex.: 
Candida 
Dermatofitoses 
Classificação dos dermatófitos - Critério: habitat natural 
Geofílicos (vivem no solo e são patógenos ocasionais de animais e humanos). 
Ex.:M. gypseum 
Zoofílicos (parasitam pelo e pele de animais, mas podem ser transmitidos ao 
homem). Ex.: M. canis (presente em cães, gatos etc) 
Antropofílicos (parasitam os humanos e podem ser transmitidos de forma 
direta ou indireta: mais comum). Ex.: T. rubrum, T. mentagrophytes, T. 
tonsuras, E. floccosum. 
Antropofílicos: geralmente são infecções relativamente não inflamatórias, 
crônicas e difíceis de curar) 
Geofílicos e zoofílicos: intensa reação inflamatória, responde bem à 
terapia. 
Dermatofitose ou Deematomicose (cândida) 
LESÕES CARACTERÍSTICAS 
© Manchas inflamatórias na pele 
© Lesão de tonsura no pelo 
© Destruição da lâmina ungueal na unha 
Patogenicidade – fatores de virulência 
1. Atividade de queratinases, elastases e sulfatases são importantes na 
implantação da micose; 
2. Alguns lipídeos presentes no fungo são capazes de estimular resposta 
alérgica; 
3. Lipases observadas em 75% das amostras de dermatófitos auxiliam o fungo 
a superar a ação dos ácidos graxos protetores da pele. 
4. Grupos genéticos e T. rubrum– HLA-DQB1*06 susceptibilidade HLA-B14 
resistente 
Tinea Capitis 
Ilustração 1: Trichophyton tonsurans. Pequenas e múltiplas 
áreas de alopécia, geralmente parciais. Exame direto do pêlo ➔ 
artroconídios do fungo em seu interior – ENDOTRIX 
Ilustração 2: Microsporum canis. Poucas e grandes áreas de 
alopécia. Exame direto do pêlo ➔ artroconídios por fora dele - 
ECTOTRIX (cresce dentro da aste do vírus) 
 
Tinea Pedis 
Conhecido como pé de atleta (dermatofitose mais comum) 
Esporos encontrados em pisos de piscinas, vestiários 
 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
 
Tinea Unguim (Onicomicose) 
Destruição da lâmina ungueal Agentes etiológicos 
Trichophyton rubrum, 
Trichophyton mentagrophytes 
Epidermophyton flocosum 
Fungos antropofílicos 
Patogênese: invasão das hifas – unhas amareladas, quebradiças, espessas e 
esfarelada 
 
Tinea Corporis 
Agentes etilógicos: Trichophyton rubrum, Epidermophyton flocosum 
Localização preferencial nos braços, face e pescoço 
Comum em atletas com contato corpo a corpo 
Quando contraída de animais, o processo inflamatório é maior 
Em geral, prurido associado à lesão 
Lesões anulares, área central clara e descamativa, 
borda avermelhada, isoladas ou confluentes, podendo-se 
observar vesículas ou pústulas em sua borda. 
Lesões extensas ➔ investigar imunodepressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tinea Cruris 
Agentes etiológicos: Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes e Epidermophyton 
flocosum 
Pode atingir coxas, períneo, nádegas e região pubiana 
Comum em obesos, DM, imunodeficientes, acamados, idosos etc. 
 
Micoses Subcutâneas 
Inoculação de fungo saprofítico em decorrência de trauma e perfurações 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
Dificilmente se disseminam para órgãos distantes 
Manifestação: granuloma ou lesão supurada da pele ou tecido subcutâneo. 
Pacientes infectados não possuem deficiência imune de base, geralmente 
Exemplos de doenças relacionadas 
© ESPOROTRICOSE (Sporothrix schenckii) 
© Cromoblastomicose 
© Feohifomicose 
© Micetoma 
Esporotricose 
Caracteristicas Gerais 
Proveniente do solo, vegetais, madeira 
Pode estar relacionado à ocupação profissional (ex.: jardineiro) 
Comum em climas quentes 
Brasil: endemia zoonótica no Rio de Janeiro. (1998-2009: 3.000 casos em 
gatos infectado / maior epidemia de transmissão zoonótica) 
Animais podem agir como vetores do fungo (gatos, principalmente 
Transmissão: inoculação traumática de solo, vegetais ou matéria orgânica 
contaminada com o fungo e transmissão zoonótica (comum em caçadores e 
associação com gatos infectados) 
Agente etiológico: Sporothrix schenckii. Há outras espécies 
Fungo dimórfico – fator de virulência 
© Temperatura ambiente (25 ºC): fungo filamentoso (vida saprofítica) 
© Temperatura corpórea (37 ºC): : levedura pleomórfica (vida 
parasitária) 
© Termotolerância 
© Produção de melanina, que acaba fazendo parte da parede celular 
fúngica (evasão da fagocitose) 
Morfologia (utilizada para diagnóstico) 
 
 
Formas Clínicas 
© Forma cutânea disseminada (menos comum) 
© Forma localizada ou cutânea fixa 
© Forma linfocutânea (mais comum) 
FORMA LINFOCUTÂNEA 
Acomete pele, tecido subcutâneo e linfonodos regionais 
© Lesão primária (porta de entrada): nódulo pequeno 
que pode ulcerar. 
© 2 semanas após o aparecimento da primeira lesão: 
cordão endurecido que segue por um vaso linfático em 
direção ao linfonodo; 
© Nesse cordão, surgem nódulos subcutâneos linfáticos 
indolores que se estendem ao 
longo do curso de drenagem da 
lesão primária 
© Com o tempo, os nódulos podem 
ulcerar e liberar pus 
Várias etioligias 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
 
 
Diagnóstico e Tratamento das Micoses 
Diagnostico 
Exame micológico direto (técnica de clareamento por KOH 10%) 	
Cultura (ágar Sabourad dextrose etc.) 
Microscopia após cultura (coloração: lactofenol azul 
algodão, GRAM, H/E etc.) 
Histopatológico 
Sorologia 
Molecular 
Fluorescencia das lesões quando expostas a lâmpada de Wood 
(luz UV) 
Tratamento 
Anti-fúngicos (uso oral, tópico, 
na forma de xampu etc.) Corte de 
cabelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso Clínico 1	
Homem, 22 anos, estudante de Medicina da Uninove, relata “manchas 
brancas”(ilustração) e indolores “nas costas” , após viagem de Carnaval no 
Litoral de São Paulo. Relata também que as manchas “apareceram” após tomar sol 
na praia. Ao realizar o exame físico na paciente, o médico observou lesão 
macular, finamente descamativa, de tamanho variável, hipocrômica, observada em 
áreas seborreicas do corpo. Solicitou exames complementares com o raspado de 
pele: exame micológico direto e cultura. 
Resultados dos exames complementares 
Microscopia direta: blastoconídios em cachos / hifas curtas e curvas. 
Cultivo (ágar sabourad com óleo de oliva): colônias leveduriformes de cor 
creme ou branca, aspecto mucoide e brilhante. 
Características importantes do fungo em questão 
Levedura 
Lipodependente 
Polimórfico 
Faz parte da microbiota cutânea do ser humano 
Saprófito na natureza 
1. Hipótese diagnóstica da micose? 
a) Pitiríase Versicolor causada pelo fungo Malassezia 
2. A micose em questão é classificada como? 
a) Superficial 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
3. Como o paciente pode ter desenvolvido a doença? 
R: como faz parte da microbiota humana, devido a sudorece excessiva 
ou oleosidade excessiva da pele proporcionará alimento para esse 
fungo, proliferando exacerbadamente. Fungo bloqueia a tirosinase, 
bloqueando a chegada da radiação ultravioleta nos melanocitos. 
4. Cite o fator de virulência do fungo em questão pelo conteúdo exposto. 
R: aderência no tecido dos hospedeiros e produção de toxinas e 
enzimas. Produção de lipases e seu polimorfismo. 
 
 
 
 
 
 
Caso Clínico 2	
Homem, 38 anos, apresenta alterações ungueais dos pododáctilos há seis 
meses, com intensa deformação no hálux. Relata ao médico ter notado 
espessamento das unhas dos pés com alteração da cor. Não apresentava qualquer 
outra queixa ou comorbidade. Sua esposa está passando pelo mesmo problema. Não 
havia histórico de contato com animais domésticos. Exames complementares 
solicitados: exame micológico direto e cultura. 
Resultados dos exames complementares Material de coleta 
© Cultura (fungo filamentoso): superficialmente branca, de textura 
semelhante ao gesso e planas, com o verso levemente amarronzado 
© Microscopia após cultura (fungo filamentoso): macroconídio em forma de 
charuto e microconídio em cachos Características importantes do fungo em 
questão 
© Fungo filamentoso 
© Queratinofílico 
© Podem ser zoofílicos ou antropofílicos 
1. Hipótese diagnóstica da micose? 
a) Tinea Unguium causada pelo fungo Trichophyton 
2. A micose em questão é classificada como? 
a) Cutânea 
3. Como o paciente pode ter desenvolvido a doença? 
R: través do contato com uma pessoa infectada ou do contato com uma 
superfície, como o chão de um banheiro onde o fungo está presente.4. Cite o fator de virulência do fungo dermatófito pelo conteúdo 
exposto. 
R: presença de queratinofílico, característica em que se alimenta de 
queratina que está presente nas unhas. 
Há presença de varias enzimas tentando elucidar os mecanismos de 
virulência do dermatófitos, queratinases, elastases, 
colagenases, dnases, sendo mais importante a queratinase. 
MAD-2 19.05.2020 Aula-32 
 
Caso Clínico 3	
Homem, 46 anos, natural e residente da zona norte do Rio de Janeiro, 
jardineiro, deu entrada no hospital com uma úlcera no braço, dolorida e com 
secreção purulenta. O primeiro médico que o examinou interpretou o processo 
como bacteriano e prescreveu tetraciclina oral por 7 dias. Nenhuma melhor foi 
observada e a terapia foi alterada para Cefalexina, com resultados similares. 
Após 15 dias, o paciente retorna ao hospital com um cordão endurecido na 
direção do vaso linfático em direção ao gânglio. Nesse cordão, surgem nódulos 
subcutâneos linfáticos que se estendem ao longo do curso de drenagem da lesão 
primária, conforme ilustração. O médico, ao perguntar ao paciente se ele 
possuía gatos, a resposta foi negativa. 
Resultados dos exames complementares 
Microscopia direta (levedura): células leveduriformes pequenas, ovoides ou 
com forma de charuto ▪ Cultura (ágar Sabourad destroxe) – fungo filamentoso: 
colônia acinzentada, com halo branco ao redor, com centro enrugado ▪ 
Microscopia após cultivo (fungo filamentoso): hifas delicadas, septadas e 
conídios periformes ou esféricos, isolados ou agrupados como pétalas de uma 
flor Característicasimportantes do fungo em questão ▪ Fungo dimórfico ▪ Fungo 
saprofítico / geofílico ▪ Produz melanina 
1. Hipótese diagnóstica da micose? 
a) Esporotricose causada pelo fungo Sporothrix 
2. A micose em questão é classificada como? 
a) Sistêmica 
3. Como o paciente pode ter desenvolvido a doença? 
R: O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, 
palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio 
de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. 
4. Cite o fator de virulência do fungo em questão, pelo conteúdo exposto 
R: termotolerancia, presença de melanina que promove resistência 
contra fagocitose - fase miceliana, ocorre sua produção em leveduras 
durante a infecção

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