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Tópico 1
Arquitetura colonial no Brasil
 
Apesar do descobrimento do Brasil ter sido em 1500, a arquitetura colonial brasileira começou especificamente em 1530, com a criação das Capitanias Hereditárias.
O arquiteto Luís Dias foi o responsável pelo projeto da primeira capital do país, Salvador, fundada em 1549.
Arquitetura colonial: planta de Salvador (1631)
Lá, assim como em várias cidades do Brasil, é possível encontrar obras com muitas características da arquitetura colonial brasileira.
O primeiro estilo a ser empregado aqui foi o Maneirismo, caracterizado por fachadas compostas de figuras geométricas básicas, frontões triangulares e pintura branca.
O exterior das obras não eram adornados, apesar dos interiores serem ricos em altares, pinturas e azulejos.
A Igreja Matriz de São Cosme e São Damião, (PE), a Igreja da Graça (PE) e Mosteiro de São Bento (RJ) são alguns exemplos de obras maneiristas.
Arquitetura colonial: Igreja Matriz de São Cosme e São Damião
Arquitetura colonial: Igreja da Graça
Arquitetura colonial: Mosteiro de São Bento
Arquitetura colonial no Brasil: O marcante estilo barroco
 
A arquitetura colonial no Brasil recebeu forte influência da arquitetura barroca. Vale lembrar que o que vemos no Brasil é um pouco diferente das obras barrocas Europeias.
O estilo teve forte presença em países como Itália e França, mas chegou tardiamente em Portugal. Esse fato fez com que a maior parte das obras no Brasil não apresentassem algumas características como curvas em fachadas e plantas.
O estilo barroco se concentra na maior parte no interior das igrejas, em belos retábulos talhados a ouro e com pintura e azulejaria típicas da arte de Portugal.
As maiorias das obras estão presentes em cidades históricas como Ouro Preto, Tiradentes, Olinda, Salvador, São Luís do Maranhão, Diamantina, Recife, Rio de Janeiro e Mariana.
Arquitetura colonial: Retábulo da Matriz de Santo Antônio (Tiradentes)
A igreja da Glória, no Rio de Janeiro, é uma das primeiras igrejas com planta de influência barroca no Brasil.
Ela foi construída por volta de 1730 e tem a forma de dois prismas octogonais alongados e justapostos, com uma única torre localizada na frente.
 
Arquitetura colonial: Igreja da Glória no Rio de Janeiro
Arquitetura colonial em Ouro Preto
 
Devido a mineração do ouro e de diamantes, o estado de Minas Gerais chamou a atenção dos colonizadores e recebeu grande parte das obras da arquitetura colonial brasileira. A arquitetura colonial em Outro Preto é um destaque.
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, é o artista mais famoso desse período.
Além do barroco, se destaca também o rococó, caracterizado pelo requinte das composições ornamentais sobre fundos claros e rocalhas assimétricas.
Uma das características da arquitetura colonial em Minas Gerais é a ausência de azulejos, elementos típicos da arquitetura portuguesa. Devido a distância das cidades e a fragilidade do material, não foi possível transportá-los até lá.
As igrejas de São Francisco de Assis, Nossa Senhora do Pilar e Nossa Senhora da Conceição são exemplos de obras da arquitetura colonial em Outro Preto.
Arquitetura colonial: Igreja São Francisco de Assis
Arquitetura colonial: Igreja Nossa Senhora do Pilar
Arquitetura colonial: Igreja Nossa Senhora da Conceição
Arquitetura colonial em São Luís
 
São Luís (MA) reúne cerca de 4 mil prédios com arquitetura colonial portuguesa. Diferente das cidades de Minas Gerais, lá é possível observar muitas obras com os famosos azulejos portugueses.
Além de servirem como adornos, ele também ajudam no conforto térmico das obras devido ao clima quente do nordeste.
Arquitetura colonial: casarões com azulejos portugueses
A principal obra no estilo barroco na cidade é Catedral de São Luís, chamada atualmente de Igreja da Sé. Projetada pelo jesuíta João Felipe Bettendorf, ela começou a ser construída em 1690 e ficou pronta em 1699.
Arquitetura colonial: Catedral de São Luís
Arquitetura colonial tocantinense
 
A arquitetura colonial tocantinense não é tão lembrada, mas guarda verdadeiros tesouros arquitetônicos.
O município de Natividade conta com cerca de 250 prédios coloniais e igrejas preservadas.
Os escravos foram os responsáveis pela construção de várias obras da arquitetura colonial de Tocantis, como a Igreja de São Benedito e a Matriz de Nossa Senhora da Natividade, construída em 1759.
Arquitetura colonial: Igreja de São Benedito
Arquitetura colonial: Matriz de Nossa Senhora da Natividade
Os escravos também construíram a igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que teve sua construção parada em 1817. Hoje, o local recebe festas e celebrações que lembram a importância dos negros na história do Brasil.
Arquitetura colonial: Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
PESQUISA 2
ARQUITETURA COLONIAL (1530-1820)
No Brasil, a Arquitetura Colonial é definida como arquitetura realizada no atual território brasileiro desde 1500 até a independência em 1822. Reflete a influência portuguesa, com adaptações ao clima tropical. Os mais duradouros exemplos desse estilo, tão atraente, são encontrados nas Igrejas e Mosteiros das cidades mais antigas, porém de maneira mais espetacular na cidade de Ouro Preto, primeira capital da província de Minas Gerais.
OURO PRETO - http://www.webluxo.com.br/menu/turismo/ouro_preto.htm
MOSTEIRO DE SÃO BENTO - OLINDA Fonte:Uma visão da arquitetura colonial no Brasil, p. 61
MOSTEIRO DE SÃO BENTO - OLINDA Fonte:Uma visão da arquitetura colonial no Brasil, p. 61
Durante o período colonial, os colonizadores importaram as correntes estilísticas da Europa à colônia, adaptando-as às condições materiais e sócio-econômicas locais. Encontra-se no Brasil edifícios coloniais com traços arquitetônicos, porém a transição entre os estilos se realizou de maneira progressiva ao longo dos séculos e a classificação dos períodos e estilos artistísticos do Brasil colonial é motivo de debate entre os especialistas.
As cidades deste período possuíam aspecto uniforme, com ruas delimitadas pelas edificações e sem passeio público. A ausência de vegetação também é uma característica marcante destas cidades. As tipologias arquitetônicas residenciais eram a casa térrea e o sobrado, ambas construídas sobre os limites laterais e frontais do terreno, com padronização de suas plantas. A cobertura era normalmente de telhado em duas águas, com telhas cerâmicas, sendo assim a água da chuva era escoada para a rua e para os fundos do terreno. Era comum a utilização de telhas nas paredes laterais, para evitar problemas de infiltração.
RUAS DE OURO PRETO Fonte: http://i.olhares.com/data/big/19/197306.jpg
A importância do legado arquitetônico e artístico colonial no Brasil é atestada pelos conjuntos e monumentos desta origem que foram declarados Patrimônio Mundial pela UNESCO. Estes são os centros históricos de Salvador, ouro Preto, Olinda, Diamantina, São Luis do Maranhão, Goiás Velho, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas do Campo e as ruínas das Missões Jesuíticas Guarani em São Miguel das Missões.
CENTRO HISTÓRICO DE SALVADOR http://img149.imageshack.us/i/549461361ul.jpg/
CENTRO HISTÓRICO DE OURO PRETO http://www.cidadeshistoricas.art.br/ouropreto/index.php
CENTRO HISTÓRICO DE OLINDA http://www.cidadeshistoricas.art.br/ouropreto/index.php
CENTRO HISTÓRICO DE OLINDA http://www.cidadeshistoricas.art.br
POVOAMENTOS COLONIAIS E URBANISTICOS
A atividade arquitetônica no Brasil colonial começa a partir da década de 1530, quando a colonização ganha impulso com a criação das Capitanias Hereditárias e a fundação das primeiras vilas.
Outras cidades fundadas no século XVI, como Olinda (1535) e o Rio de Janeiro (1565), caracterizam-se por terem sido fundadas perto do mar mas sobre elevações do terreno, dividindo-se o povoamento em uma cidade alta e uma cidade baixa. De maneira geral a cidade alta abrigava a parte habitacional e administrativa e a parte baixa as áreas comercial e portuária. Essa disposição obedeceu a considerações de defesa, uma vez que nos primeiros tempos os assentamentos coloniais corriamconstante risco de ataques de indígenas e europeus de outras nações. De fato, quase todas as primeiros povoados fundados pelos portugueses contavam com muros, paliçadas, baluartes e portas que controlavam o acesso ao interior.
A religião católica fazia parte do cotidiano europeu, e foi, portanto, trazida até o Brasil pelas missões jesuítas. Com ela vieram as edificações religiosas barrocas (igrejas, mosteiros, colégios e conventos) localizadas em locais altos, recebendo destaque na paisagem urbana. Esta relação privilegiada entre topografia e igrejas também é marcante especialmente Ouro Preto e no Santuário de Congonhas. Nesta última a igreja de peregrinação se encontra no alto de um morro, precedido por um conjunto de capelas com a via sacra e uma escadaria decorada com estátuas de profetas.
SANTUÁRIO BOM JESUS DE MATOSINHOS - CONGONHAS, MINAS GERAIS http://www.andaminas.com.br
Durante todo o período colonial não houve grandes modificações na configuração das cidades. As edificações residenciais do centro urbano renunciam a sua individualidade plástica para integrar-se a composição da arquitetura da cidade. As superfícies contínuas formadas pelas fachadas das edificações conjugadas definem a arquitetura da cidade como fundo e o espaço urbano como figura, deixando o papel de destaque para os edifícios públicos, principalmente as igrejas.
ARQUITETOS
Os responsáveis pelos projetos arquitetônicos da colônia ficaram, em grande parte, no anonimato, até mesmo no caso de alguns grandes conventos e igrejas. Entre os autores conhecidos há religiosos e muitos engenheiros-militares, estes últimos com sólidos conhecimentos teóricos de arquitetura. Outros tinham um conhecimento mais prático, como os mestres-de-obras, mestres-pedreiros e carpiteiros.
MATERIAIS
Inicialmente, a arquitetura colonial utilizou as técnicas da taipa-de-pilão e pau-a-pique, de rápida construção e que utilizava materiais abundantes na colônia: barro e madeira. Logo se adotaram também a alvenaria de pedra ou tijolos de adobe para levantar paredes, que permitiam a construção de estruturas maiores e a inclusão de madeiramento para pisos e tetos.
A cantaria era utilizada nos edifícios mais nobres, em geral como reforço nos cunhais (cantos) de edifícios grandes e nas vergas de portais e janelas. Pouquíssimos edifícios foram construídos exclusivamente em cantaria, um exemplo preservado é a Casa-Forte de Garcia d`Ávila na Bahia. Mesmo nos séculos seguintes poucas igrejas foram construídas com fachadas integralmente de pedra. Nos primeiros tempos, as coberturas das casas eram feitas simplesmente com palha, como as ocas indígenas, o que ainda subsiste em áreas rurais. A telha de barro foi inicialmente utilizada nos edifícios mais abastados antes de popularizar-se.
CASA FORTE DE GARCIA D`ÁVILA, BAHIA http://shw.rafaelpires.fotopages.com/14234491/Castelo-Garcia-dAvila.html
TIRADENTES - MINAS GERAIS Fonte: Laura Golin
Fazenda Santo Antonio, casa grande e capela da antiga fazenda. Santo Antônio - SP
PARATI - RJ
A arquitetura deste período são rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções da vida e do ser humano. O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, embora com o passar do tempo fosse assumindo características própria.
Com o progresso da colonização e o estabelecimento de uma estrutura urbana básica, passou a ser utilizado o adobe e a Catarina de pedra, com reforços de madeiramento e cobertura de telhas.
Comparado aos séculos anteriores, no século XVIII aumentou a quantidade e qualidade dos edifícios civis, ainda que de maneira geral a arquitetura civil produziu edifícios de muito menos vulto que a arquitetura religiosa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONTEZUMA, Roberto. “Arquitetura Brasil 500 anos”. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2002.
REIS FILHO, Nestor Goulart. “Quadro da Arquitetura no Brasil”. São Paulo: Perspectiva, 1987.
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Tópico 2
https://issuu.com/camilacesar/docs/arquitetura_jesu__tica_no_brasil_co
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Arquitetura-Jesuítica-No-Brasil/31407643.html
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/179766/1/Arte_Ciencia_Pt_II.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-53202010000200009&script=sci_arttext
tópico 3
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa226676/gregori-warchavchik
https://www.archdaily.com.br/br/764818/em-foco-gregori-warchavchik
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa245489/eolo-maia
http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idVerbete=1620
http://www.unoeste.br/site/enepe/2018/suplementos/area/Humanarum/Educa%C3%A7%C3%A3o/%C3%89OLO%20MAIA%20E%20A%20ARQUITETURA%20P%C3%93S-MODERNA%20MINEIRA.pdf
https://www.escavador.com/sobre/1243201/gustavo-araujo-penna
https://docplayer.com.br/3750915-Gustavo-penna-arquiteto-associados.html
https://journals.openedition.org/perspective/5539
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/movimentos-literarios/modernismo-geracao-de-45.html

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