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especificamente nominados na Relação de Produtos Perigosos, o grupo de embalagem mais restritivo, dentre os indicados para os respectivos riscos, tem precedência sobre os demais grupos de embalagem, independentemente da precedência dos riscos apresentada. A precedência das características de risco das classes a seguir não foi incluída (2) Ver também a “Relação de Nomes Apropriados para Embarque Genéricos ou N.E.”, no Apêndice A. no Quadro de Precedência de Riscos em 2.0.3.3, pois essas características primárias têm sempre precedência: a) Substâncias e artigos da Classe 1; b) Gases da Classe 2; c) Explosivos líquidos insensibilizados da Classe 3; d) Substâncias auto-reagentes e explosivos insensibilizados da Subclasse 4.1; e) Substâncias pirofóricas da Subclasse 4.2; f) Substâncias da Subclasse 5.2; g) Substâncias da Subclasse 6.1, do Grupo de Embalagem I, que apresentam toxicidade à inalação (3); h) Substâncias da Subclasse 6.2; i) Material da Classe 7. 2.0.3.2 Exceto materiais radioativos em volumes exceptivos (caso em que as outras propriedades perigosas têm precedência), materiais radioativos que tenham outras propriedades perigosas devem ser sempre enquadrados na Classe 7 e ter seus riscos subsidiários identificados. (3) Exceto substâncias e preparações que atendam os critérios da Classe 8, que apresentem toxicidade à inalação de pós e neblinas (CL50) na faixa do Grupo de Embalagem I, mas cuja toxicidade à ingestão oral ou contato dérmico está situada na faixa do Grupo de Embalagem III, ou abaixo, que devem ser alocadas na Classe 8. 2.0.3.3 Precedência de Riscos Classe de risco 4.2 4.3 5.1 6.1 8 Grupo de embalagem I II III I (Pele) I (Oral) II III I (Líq.) I (Sol.) II (Líq.) II (Sol.) III (Líq.) III (Sol.) 3 I* 4.3(∗∗) 3 3 3 3 3 - 3 - 3 - 3 II* 4.2( ** ) 4.3 ( ** ) 3 3 3 3 8 - 3 - 3 - 3 III* 4.2( ** ) 4.3( ** ) 6.1 6.1 6.1 3** ( ** ) 8 - 8 - 3 - 4.1 II* 4.2 4.3 5.1 4.1 4.1 6.1 6.1 4.1 4.1 - 8 - 4.1 - 4.1 4.1 III* 4.2 4.3 5.1 4.1 4.1 6.1 6.1 6.1 4.1 - 8 - 8 - 4.1 4.2 II 4.3 5.1 4.2 4.2 6.1 6.1 4.2 4.2 8 8 4.2 4.2 4.2 4.2 4.2 III 4.3 5.1 5.1 4.2 6.1 6.1 6.1 4.2 8 8 8 8 4.2 4.2 4.3 I 5.1 4.3 4.3 6.1 4.3 4.3 4.3 4.3 4.3 4.3 4.3 4.3 4.3 4.3 II 5.1 4.3 4.3 6.1 4.3 4.3 4.3 8 8 4.3 4.3 4.3 4.3 4.3 III 5.1 4.3 4.3 6.1 6.1 6.1 4.3 8 8 8 8 4.3 4.3 5.1 I 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 II 6.1 5.1 5.1 5.1 8 8 5.1 5.1 5.1 5.1 5.1 III 6.1 6.1 6.1 5.1 8 8 8 8 5.1 5.1 6.1 I (Pele) 8 6.1 6.1 6.1 6.1 6.1 6.1 I (Oral) 8 6.1 6.1 6.1 6.1 6.1 6.1 II (Inal.) 8 6.1 6.1 6.1 6.1 6.1 6.1 II (Pele) 8 6.1 8 6.1 6.1 6.1 6.1 II (Oral) 8 8 8 6.1 6.1 6.1 6.1 III 8 8 8 8 8 8 Obs: O sinal (-) indica uma combinação impossível. Para riscos não indicados neste Quadro, ver 2.0.3. * Substâncias da Subclasse 4.1 que não sejam auto-reagentes, nem explosivos sólidos insensibilizados, e substâncias da Classe 3 que não sejam explosivos líquidos insensibilizados. ** 6.1 para pesticidas (∗∗) Incluído pela Resolução ANTT n.º 1644, de 29/12/06. 2.0.4 Transporte de amostras 2.0.4.1 Quando houver incerteza quanto à classe de risco de uma substância, e ela estiver sendo transportada para ensaios adicionais, tentativamente, devem ser-lhe alocados uma classe, um nome apropriado para embarque e um número de identificação, com base nos conhecimentos do expedidor sobre a substância, bem como na aplicação: a) dos critérios de classificação deste Regulamento; b) da precedência de riscos fornecida em 2.0.3. Deve ser utilizado o grupo de embalagem com nível de risco mais rigoroso possível para o nome apropriado para embarque escolhido. Quando esta disposição for utilizada, o nome apropriado para embarque deve ser suplementado com a palavra “amostra” (p. ex., LÍQUIDO INFLAMÁVEL, N.E., Amostra). Em certos casos, quando houver um nome de embarque para a amostra de uma substância que satisfaça determinados critérios de classificação (ex. GÁS INFLAMÁVEL, NÃO- PRESSURIZADO, N.E., AMOSTRA N.º ONU 3167), tal nome apropriado para embarque deve ser empregado. Quando for usada uma designação N.E. no transporte da amostra, dispensa- se a suplementação do nome apropriado para embarque com o nome técnico exigido pela Provisão Especial 274. 2.0.4.2 As amostras de uma substância devem ser transportadas de acordo com as exigências aplicáveis ao nome apropriado para embarque adotado, desde que: a) A substância não seja considerada de transporte proibido; b) A substância não satisfaça os critérios da Classe 1, nem seja considerada substância infectante ou material radioativo; c) A substância esteja de acordo com 2.4.2.3.2.4 (b) ou 2.5.3.2.5.1, se for substância auto-reagente ou peróxido orgânico, respectivamente; d) A substância seja transportada numa embalagem combinada com massa líquida não superior a 2,5kg por volume; e) A amostra não seja embalada juntamente com outros produtos. CAPÍTULO 2.1 CLASSE 1 - EXPLOSIVOS Notas Introdutórias Nota 1: A Classe 1 é uma classe restritiva, ou seja, apenas substâncias e artigos explosivos constantes na Relação de Produtos Perigosos, no Capítulo 3.2, podem ser aceitos para transporte. Entretanto, o Ministério da Defesa – Comando do Exército/DLog/DFPC tem o direito de aprovar o transporte de substâncias e artigos explosivos para fins especiais, em condições especiais. Assim, para permitir o transporte desses produtos, foram incluídas na Relação de Produtos Perigosos designações genéricas do tipo “Substâncias Explosivas, N.E.” e “Artigos Explosivos, N.E”. Entretanto, tais designações só devem ser utilizadas se não houver outro modo de identificação possível. Nota 2: Outras designações gerais, como “Explosivos de Demolição, Tipo A”, são adotadas para permitir o transporte de novas substâncias. Na preparação dessas exigências, explosivos e munições militares foram levados em conta, em razão de poderem ser transportados por transportadores comerciais. Nota 3: Algumas substâncias e artigos da Classe 1 são descritos no Apêndice B. Fazem-se tais descrições porque um termo pode não ser bem conhecido ou ter acepção diferente daquela empregada para fins regulamentares. Nota 4: A Classe 1 é singular, pois o tipo de embalagem freqüentemente tem um efeito decisivo sobre os riscos e, portanto, sobre a determinação da subclasse do produto. A subclasse correta é determinada pela aplicação dos procedimentos descritos neste Capítulo. 2.1.1 Definições e disposições gerais 2.1.1.1 A Classe 1 compreende: a) Substâncias explosivas, exceto as demasiadamente perigosas para serem transportadas e aquelas cujo risco dominante indique ser mais apropriado incluí-las em outra classe; (Obs.: substância que não seja ela própria um explosivo, mas capaz de gerar atmosfera explosiva de gás, vapor ou poeira, não se inclui na Classe 1); b) Artigos explosivos, exceto dispositivos que contenham substâncias explosivas em tal quantidade ou de tal tipo que uma eventual ignição ou iniciação acidental ou involuntário, durante o transporte, não provoque nenhum efeito externo em forma de projeção, fogo, fumaça, calor ou ruído forte; c) Substâncias e artigos não-mencionados nos itens a) e b) fabricados com o fim de produzir efeito explosivo ou pirotécnico. 2.1.1.2 É proibido o transporte de substâncias explosivas excessivamente sensíveis ou tão reativas que estejam sujeitas à reação espontânea.