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AVALIAÇÃO DO OMBRO: Mobilização ATIVA: o terapeuta tem a info. exata da capacidade, coordenação e força muscular do pcte. Ou seja, a funcionalidade do pcte. Durante o movimento ATIVO o fisio deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor e se o mov. aumenta a intensidade da dor; A quantidade de restrição observável e o padrão de movimento; O movimento das articulações associadas (compensação) e qualquer limitação Durante o movimento PASSIVO o fisio deve observar: • Quando e onde nos movimentos, ocorre o início de dor e se aumenta a intensidade da dor; • A sensação final do movimento (end feel) • O movimento das articulações associadas e amplitude de movimento disponível. Mobilização PASSIVA: Fornece a informação sobre a integridade art. Capsular, ligamentos e músculos. SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO Locais de possíveis conflito: •Art. Acrômio clavicular, •superfície inferior do acrômio, •ligamento coracoacromial •processo coracoide. ESTABILIZADORES DO OMBRO: ESTATICO: ligamentos, morfologia articular DINÂMICO: MR, músculos áxico escapulares (romboides e serrátil), bíceps braquial COMO OCORRE A SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO • Toda vez que o deltóide se contrai, ele superioriza a cabeça umeral e ela só não superioriza por completo pois entra a ação dos musculos do manguito rotador que mantém a cabeça umeral unida na cavidade glenóide (força de coafitação). • FRAQUEZA NO MR é o mecanismo da lesão. •ZONA CRÍTICA DE CODMAN: hipovascularização (baixa perfusão sanguínea) é o sítio de ocorrência da lesão. 1/3 distal do MR SÍNDROME DO IMPACTO – SUBDIVISÃO •IMPACTO PRIMÁRIO: ORIGENS ESTRUTURAIS •IMPACTO SECUNDÁRIO: ORIGENS FUNCIONAIS SINAIS CLÍNICOS DA SIO • Dor ântero-lateral no ombro referida para o 1/3 proximal do braço. • Testes especiais para o impacto, como Job, HawkinsKennedy e para tendinite biciptal são positivos. • Há diminuição da força do manguito rotador e músculos axioscapulares. • Os exames complementares podem incluir RX simples, ecografia, ressonância magnética ou artrografia. ART. GLENOUMERAL AVALIA SIO TESTE DE JOBE Pcte faz RI dos MMSS e faz abdução de ombro em plano de escápula. TP. Faz pressão no antebraço em direção de adução. Avalia força MR e tendão do supraespinhoso. Simula a SIO Tendinite Biciptal. Apreensão: pânico. Ruptura do ligamento transverso TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO divide-se basicamente em três fases: FASE I: PROTEÇÃO MÁXIMA – FASE AGUDA FASE II: DO MOVIMENTO – FASE SUBAGUDA FASE III: FASE DE FORTALECIMENTO INTERMEDIÁRIO FASE I – PROTEÇÃO MÁXIMA FASE AGUDA OBJETIVOS: •Aliviar a dor e a tumefação. •Retardar a atrofia muscular. •Manter ou aumentar a flexibilidade. OBS.: Nessa fase, damos ênfase para a minimização do processo inflamatório através de crioterapia, repouso, AINE para casos agudos. Ao repouso, o paciente é orientado a posicionar seu braço para que não haja tensão nem compressão sobre o M. R. Indica-se uso de tipóia e travesseiro de abdução ( em posição “loose pack”). O ultrassom, de preferência pulsado é a modalidade indicada em doses baixas (0,5W/cm²) para favorecer fibroplastia e cicatrização FASE I – PROTEÇÃO MÁXIMA FASE AGUDA Repouso: eliminar qualquer atividade capaz de causar agravamento dos sintomas. Exercícios leves para manter ADM (síndrome da imobilização): a) Exercícios pendulares b) ADM ativa assistida de movimento – amplitude disponível indolor. Mobilizações articulares (grau I e II). Modalidades: crioterapia, TENS, interferencial, galvânica. Acupuntura e Aurículoterapia FASE II – FASE DO MOVIMENTO (SUBAGUDA) OBJETIVOS: • Restabelecer ADM indolor. • Normalizar a artrocinemática do complexo do ombro. • Retardar a atrofia muscular sem agravamento. OBS.: Nessa fase, o programa de exercícios visam alongamento dos músculos do MR e da cápsula articular da gleno-umeral. Inicía-se com exercícios isométricos para os depressores da cabeça umeral e após o quadro álgico for diminuindo, iniciar-se-á exercícios isotônicos para depressores com o uso do theraband nos movimentos de rotação externa, interna e flexão e extenção. FASE II – FASE DO MOVIMENTO (SUBAGUDA) CUIDADO, LEMBRAR QUE O DELTÓIDE É O PRINCIPAL IMPACTADOR DO OMBRO!!, ENTÃO EXERCÍCIOS COM THERABAND PARA ABDUÇÃO SOMENTE ATÉ NO MÁXIMO 45° DE ABDUÇÃO. • NÃO ESQUECER DE MOBILIZAR ESCÁPULA!!! FASE III – FASE DE FORTALECIMENTO DINÂMICO CRITÉRIOS PARA PROGREDIR PARA FASE III: Amplitude de movimento plena e indolor. Ausência de dor ou de hipersensibilidade. 70% da força em comparação com o lado contralateral. OBJETIVOS: • Exercícios de fortalecimento de alta velocidade e alta energia. • Exercícios excêntricos. • Padrões diagonais • Nessa fase, mantemos e progredimos no programa anterior, entretanto, somam-se exercícios ativos resistidos com pesos para o manguito rotador, serrátil anterior, trapézio, deltóide. • O tempo médio de acompanhamento é de 12 semanas (3 meses). • Ênfase nos exercícios pliométricos, excêntricos e proprioceptivos. CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO 3 FASES: FASE HIPERALGICA: inflamação (fibrose) FASE DA RIGIDEZ: restrição de ADM (congelamento) FASE DE DESCONGELAMENTO: começa a retomar a ADM e acontece de modo espontâneo, porém não sabe o porquê. *Essas 3 fases duram em torno de 6 meses à 2 anos. PATOLOGIA: a cápsula articular da gleno-umeral torna-se inflamada, espessada, fibrótica e aderida à cabeça do úmero. Foram descritos 4 quatro estágios da doença após investigação por via artroscópia: ❖Estágio I – Eritema fibrinoso da membrana sinovial do recesso axilar. ❖Estágio II – Sinovial ruborizada, inflamada e espessada com aderências. ❖Estágio III – Leve sinovite com redução de 50% do tamanho original do recesso axilar. ❖Estágio IV – Severa contratura do recesso axilar. • Mais frequente em mulheres entre 40-60 anos • Incidência maior em DM2 do que DM1 Principais queixas: dor e limitação de ADM. Pode evoluir para osteopenia/osteoporose. Classificação de Zuckerman Primária – sem associação com outras doenças Secundária – quando se identifica possível causa ou associação com outras doenças. Intrinseca – desencadeada por lesão no próprio ombro (tendinite) Extrínseca – associação com estruturas distantes do ombro (SNC, doença intra-torácica) Sistêmica – associação com diabetes, tireoidopatias, etc. Tratamento: OBJETIVO GERAL: Aumento da ADM. CONDUTAS: US, TENS, INTERFERENCIAL MODELO DE CONDUTA Um programa de exercícios ativos, intenso e persistente, é iniciado após a dor ceder, com o objetivo de combater a rigidez - As Terapias Manuais são a chave do tratamento - Devemos evitar os exercícios passivos porque podem agravar a situação. Nas fases de rigidez, calor local relaxa os músculos e facilita os movimentos. Se após ter desaparecido a dor ocorrer recuperação muito lenta da mobilidade, apesar da fisioterapia, estão indicadas manipulação sob anestesia geral ou libertação capsular artroscópica, com o objetivo de romper as aderências e assim promover uma recuperação mais rápida da mobilidade. NÚMEROS DE SESSÕES De acordo com estudos: – De 20 à 100 sessões; – Média de 60 sessões – 9 Meses para reabilitação em média; – 6 meses à 2 anos; MICROMOVIMENTOS ARTICULARES: deslizamento e rolamento (a cabeça umeral rola na cavidade gleinoide e ao mesmo tempo desliza) TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO DA ART. DO OMBRO: GLENO UMERAL, ACROMIO CLAVICULAR E ESCAPULO-TORACICA
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