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Estradas: Classificações e aspectos gerais. CONSIDERAÇÕES GERAIS Se entende por projeto geométrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus elementos físicos com as características de operação, frenagem, aceleração, condições de segurança, conforto, etc. ESTUDOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA • Estudos de tráfego; • Estudos geológicos e geotécnicos; • Estudos hidrológicos; • Estudos topográficos; • Estudos geométricos; • Projetos de obras de terra; • Projetos de terraplenagem; • Projetos de pavimentação; • Projetos de drenagem; • Projetos de obras de arte corrente; • Projetos de obras de artes especiais; • Projetos de viabilidade econômica; • Projeto de desapropriação; • Projetos de intersecções, retornos e acessos ; • Projetos de sinalização; • Projetos de elementos de segurança; • Orçamento da obra e plano de execução; • Relatório de impacto ambiental. FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA Reconhecimento e Anteprojeto : • Tem por objetivo levantar e analisar os dados da região necessários à definição dos possíveis locais por onde a estrada possa passar. • A reta AB chama-se diretriz geral da estrada. • Os pontos C e D são pontos obrigatórios de passagem. determinados pelos órgãos responsável pela construção. Reconhecimento e Anteprojeto : Tem por objetivo o levantamento e a análise de dados da região para a definição dos possíveis locais por onde a estrada possa passar. Nesta fase são detectados os principais obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos e escolhidos locais para o lançamento de anteprojetos; Os pontos A e B são os pontos extremos sendo chamado de diretriz geral da estrada. Os pontos C e D, que serão servidos pela estrada a construir, sendo estes pontos obrigatórios de passagem de condição e são determinados pelo órgão responsável pela construção. A topografia da região pode impor a passagem da estrada por determinados pontos, como a garganta G, constituindo-se num ponto obrigatório de passagem de circunstância ou condição. FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA • Reconhecimento e Anteprojeto : Determinação de pontos de passagem obrigatórios: • De condição: obrigatoriamente atingidos (ou evitados), por razões sociais, econômicas ou estratégicas – Cidades, vilas, povoados, áreas de reserva, instalações industriais, militares, etc. • De circunstância: a obrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados) é devida a razões técnicas – Condições topográficas, geotécnicas, hidrológicas , Rios, acidentes geográficos, etc. Exemplo Exemplo Exemplo FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA Reconhecimento: As escalas comumente usadas nos desenhos são: – Planta: 1: 20.000. – Perfil longitudinal: • 1:20.000 (horizontal); • 1: 2.000 (vertical). Exploração e Projeto: Consiste no levantamento topográfico de uma faixa do terreno(diretriz) , dentro da qual seja possível projetar o eixo da futura estrada (poligonal básica). A poligonal levantada topograficamente na fase de exploração recebe a denominação de Eixo de Exploração ou Poligonal de Exploração. É importante observar que esta poligonal não é necessariamente igual à poligonal estabelecida na fase de reconhecimento, pois a equipe de exploração pode encontrar, nesta fase, uma linha tecnicamente mais indicada e que se situe ligeiramente afastada da diretriz do reconhecimento. Fonte: Macedo (2004) FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA Exploração e Projeto : • Consiste no levantamento topográfico de uma faixa ilimitada do terreno, dentro da qual seja possível projetar o eixo da estrada. Determinação de métodos e instrumentos mais precisos. • Estudos: – Tráfego, – Hidrologia, – Geologia, – Geotécnicos, entre outros. • Escala da planta: 1:2.000 • Perfil longitudinal: – 1:2.000 (Horizontal) – 1:200 (vertical). • Seções transversais FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA Projeto: • Detalhamento do anteprojeto; • Não apresentar curvas fechadas e frequentes, greide muito quebrado e com declividades fortes e visibilidade deficiente. – Curvas devem ter o maior raio possível; – Rampa máxima somente e casos particulares; – Visibilidade assegurada em todo o traçado; – Evitar cortes em rocha; – Compensação de cortes e aterros; – As distancias de transporte devem ser as menores possíveis. FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA Projeto: Planta: • A planta que é a representação da projeção da estrada sobre um plano horizontal, deverá conter: – Eixo da estrada com indicação do estaqueamento e a representação do relevo do terreno com curvas de nível – Bordas da pista, pontos notáveis do alinhamento horizontal (PC’s, PT’s PI’s, etc.)e elementos das curvas (raios, comprimentos, ângulos centrais e etc.); – Localização e limite das obras de artes correntes, especiais e de contenção. – Linhas indicativas dos offsets de terraplenagem; – Serviços públicos existentes. FASES DE ESTUDO DE UMA ESTRADA Projeto: Perfil longitudinal • O perfil longitudinal é a representação da projeção da estrada sobre uma superfície cilíndrica vertical que contém o eixo da estrada em planta. – Perfil do terreno; – Linha do greide; – Estacas do PIV’s, PCVs e PTV’s; – Comprimento das curvas verticais de concordância – As rampas, em porcentagem; – Os raios das curvas verticais; – Cotas da linha de greide em estacas inteira e em locais de seções transversais; – Localização e limite das obras de artes correntes e especiais – Perfil geológico, etc. FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO TRAÇADO • Fatores de interferência: – Topografia da região; – Condições geológicas e geotécnicas do terreno; – Hidrologia e a hidrografia da região; – Presença de benfeitorias ao longo da faixa de domínio; SEÇÃO TRANSVERSAL DA ESTRADA ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM PISTA SIMPLES ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM PISTA DUPLA ELEMENTOS DE SEÇÃO TRANSVERSAL RODOVIAS EM PISTA • A inclinação transversal das pista é variável: – Pavimento de concreto betuminoso: 1% ou, de preferência 1,5%;. – Pavimento asfáltico de alta qualidade: 2% – Pav. Asfáltico de alta rugosidade: 2,5 a 3%; – Revestimento primário: 3% a 4%. • Largura do acostamento em função da velocidade diretriz de projeto. • Evitar sarjetas profundas; • Taludes suaves evitam acidentes e proporcionam melhor visibilidade para o motorista. • Evitar árvores de grande porte nos canteiros. • As defensas somente devem ser utilizadas se não oferecerem mais risco ao motorista. DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS • Quando o eixo da estrada acompanha as curvas de nível, há uma redução do volume de material escavado. DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS • Quando o eixo da estrada tiver que cruzar um espigão, deve-se fazê- lo nos seus pontos mais baixos (gargantas); Em regra, a garganta é transposta em corte, a fim de diminuir a declividade média e o desenvolvimento do traçado. Se a garganta for estreita e alta, pode ser transposta em túnel. A encosta pode ser vencida em aterro, contribuindo para a diminuição do traçado. H = diferença de cotas entre os pontos A e B; L = distância horizontal entre os pontos A e B; i = rampa máxima do projeto; h = altura máxima de corte e aterro. ; não é necessário desenvolver o traçado, cortar nem aterrar. , caso em que aterrando em B e cortando em A não será necessário desenvolver o traçado. , é necessário passar em túnel ou desenvolver o traçado. DESENVOLVIMENTO DE TRAÇADOS Classificação das Rodovias 1. Quanto á posição Geográfica 2. Quanto Jurisdição 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classede projeto 4. Quanto aos Aspectos Topográficos 5. Quanto ao Nível de Serviço 6. Classificação Funcional Classificação das rodovias As rodovias federais no Brasil são identificadas pela sigla BR- XXX/YY, seguindo-se um traço, uma centena, uma barra e outra sigla correspondente ao estado da federação onde está implantada. Exemplos: BR-101/BA (Trecho BE-101 localizada no Estado da Bahia). BR-101/PR (Trecho da BR-101localizada no Estado do Paraná O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia. Ter-se-á, portanto, o seguinte: 0 → Rodovias Radiais; 1 → Rodovias Longitudinais; 2 → Rodovias Transversais; 3 → Rodovias Diagonais; 4 → Rodovias de Ligação; Classificação das rodovias 1. Quanto á posição Geográfica Radiais Longitudinais Transversais Diagonais RADIAIS – Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades. Têm a numeração de 010 a 080, no sentido horário. Ex. BR-020 (Brasília–Fortaleza). LONGITUDINAIS – Têm direção geral norte-sul. Começam com o número 1, variam de 100 a 199, (em Brasília 150). Ex: BR-116 (Fortaleza/CE – Jaguarão/RS). TRANSVERSAIS – Tem direção Leste-Oeste. A numeração varia de 200 no extremo norte a 250 em Brasília, indo até 299 no extremo sul. Ex: BR-230 (Transamazônica). DIAGONAIS – As pares têm direção noroeste-sudeste (NO-SE). A numeração varia de 300 no extremo nordeste a 398 no extremo sudeste (350 em Brasília). O número é obtido por interpolação. As ímpares têm direção nordeste-sudoeste (NE- SO) e a numeração varia de 301 no noroeste a 399 no extremo sudeste, (351 em Brasília). Ex: BR-319 (Manaus – Porto Velho). LIGAÇÃO – Ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia de 400 a 450 se a ligação estiver para o norte de Brasília e de 451 a 499, se para o Sul de Brasília. Apesar de serem de ligação podem ter grandes e pequenas extensões. Classificação das rodovias 1. Quanto á posição Geográfica Classificação das rodovias 1. Quanto á posição Geográfica 1. Quanto á posição Geográfica 2. Quanto Jurisdição 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto 4. Quanto aos Aspectos Topográficos 5. Quanto ao Nível de Serviço 6. Classificação Funcional Classificação das rodovias FEDERAIS – são em geral vias arteriais e interessam diretamente à Nação, quase sempre percorrendo mais de um Estado. Mantidas pelo Governo Federal; ESTADUAIS – ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende às necessidades de um Estado, ficando contida em seu território. Têm usualmente a função de arterial ou coletora; MUNICIPAIS – são construídas e mantidas pelos governos municipais. São de interesse de um município ou dos municípios vizinhos. VICINAIS – são em geral estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais e de padrão técnico modesto. Promovem a integração demográfica e a territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário. (Escoamento das safras). Classificação das rodovias 2. Quanto Jurisdição 1. Quanto á posição Geográfica 2. Quanto Jurisdição 3. Quanto às Condições Técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto 4. Quanto aos Aspectos Topográficos 5. Quanto ao Nível de Serviço 6. Classificação Funcional Classificação das rodovias No Brasil o DNIT adota uma padronização das características técnicas das rodovias, agrupando-as em CLASSES DE PROJETO. O principal parâmetro considerado na classificação técnica ou de projeto é o VMD (volume médio diário) – quantidade de veículos/dia que passam pela rodovia. Adotamos como critério de classificação o volume de tráfego do 10º ano após sua abertura ao tráfego (projeção). Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto CLASSE CARACTERÍSTICAS CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA 0 Via expressa Controle total de acessos Decisão Administrativa I A Pista Dupla Controle Parcial de acessos Os volumes de tráfego previstos ocasionarem níveis de serviço em rodovia de pista simples inferiores aos níveis C ou D. B Pista Simples Controle parcial de acesso Volume horário de projeto (VMH) > 200. Volume Médio Diário (VMD) > 1400. II Pista Simples V M D – 700 a 1400 veículos III Pista Simples V M D – 300 a 700 veículos IV A Pista Simples V M D – 50 a 300 veículos B Pista Simples V M D < 50 veículos 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto Classificação das rodovias Classe 0: Via Expressa: rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de acesso. O critério de seleção dessas rodovias será o de decisão administrativa dos órgãos competentes. Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto Classe I: as rodovias integrantes desta classe são subdivididas em estradas de Classe IA (pista dupla) e Classe IB (pista simples): Classe IA: possui pista dupla e controle parcial de acesso. Sua necessidade decorrerá quando os volumes de tráfego causarem níveis de serviço inferiores aos níveis C ou D, numa pista simples. O número total de faixas será função dos volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte de projeto. Classe IB: Rodovias de alto padrão, suportando volumes de tráfego, conforme projetados para o 10 ano após a abertura ao tráfego, com Volume Médio Horário (VMH) > 200 veículos, bidirecionais, ou VMD > 1400 veículos, bidirecionais. o . Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto o . Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto Classe II: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego (10 ano) compreendidos entre os seguintes limites: 1400 < VMD ≤ 700 veículos, bidirecionais o . Classe III: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego (10 ano) compreendidos entre os seguintes limites: 700 ≤ VMD ≤ 300 veículos, bidirecionais o . Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto Classe IV: rodovia de pista simples, as quais podem ser subdivididas em estradas Classe IVA ( veículos, bidirecionais) e estradas Classe IVB (VMD < 50 veículos, bidirecionais). Os volumes de tráfego também referem-se ao 10 ano. o Classificação das rodovias 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto Vias expressas em áreas urbanas Via expressa (Expressway) - Uma via expressa, via rápida ou via reservada é uma via de comunicação terrestre, quase sempre dentro de uma área urbana. É sempre asfaltada e fechada para ciclistas e pedestres, com o intuito de maximizar o movimento e a velocidade média dos veículos motorizados que a usam. Além disso, cruzamentos e semáforos não são usados em uma via expressa, embora, naturalmente, restrições de velocidade máxima existam, mesmo que sejam mais altas que numa rua ou uma avenida. Auto-Estrada (Freeway) - As auto-estradas são vias de comunicação destinadas apenas a tráfego motorizado, dotada de duas vias (pelo menos) em cada sentido, separadas por elementos físicos, com cruzamentos desnivelados ou seja, não possui cruzamentos (e sim rampas de acesso), e serve primariamente para atender ao tráfego entre áreas urbanas ou dentro de uma metrópole. Ainda são dotadas de serviços especiais, como: postos telefônicos, postos de segurança e pronto-socorro, etc . Classificação das rodovias Rodovia dos Bandeirantes, é considerada uma das melhores auto-estradas do mundo Auto-Estrada (Freeway) Via expressa (Expressway) Marginal do Rio Tiête em São PauloO Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) é a principal ligação entre a região metropolitana de São Paulo e o Porto de Santos. Desde 1998, o trecho é administrators pela empresa Ecovias dos Imigrantes. 176,8 km de extensão 30 milhões de veículos recebidos no Sistema Anchieta- Imigrantes anualmente . 1. Quanto á posição Geográfica 2. Quanto Jurisdição 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto 4. Quanto aos Aspectos Topográficos 5. Quanto ao Nível de Serviço 6. Classificação Funcional Classificação das rodovias Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas influi sensivelmente no custo da construção das rodovias, temos 3 tipos, que são diferenciadas pelas diferenças máximas de cota por km percorrido, dentro dos seguintes limites : Classificação das rodovias 4. Quanto aos Aspectos Topográficos PLANA (declividade de até 8%); ONDULADA (declividade entre 8% e 20%); MONTANHOSA (declividade maiores que 20%); Classificação das rodovias RAMPAS MÁXIMA. VELOCIDADE DIRETRIZ. Velocidade diretriz: É a máxima velocidade que um veículo pode manter, em determinado trecho da rodovia, em condições normais, com segurança. Velocidade de operação: É a média de velocidade para todo o tráfego ou parte dele, obtida pela soma das distâncias percorridas dividida pelo tempo de percurso. Classificação das rodovias LARGURAS DE FAIXAS DE ROLAMENTO EM TANGENTE. LARGURAS MÍNIMAS DE ACOSTAMENTO EXTERNO (*) Preferencia de 3,5 para vias com previsão alto tráfego de veículos comerciais . 1. Quanto á posição Geográfica 2. Quanto Jurisdição 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto 4. Quanto aos Aspectos Topográficos 5. Quanto ao Nível de Serviço 6. Classificação Funcional Classificação das rodovias Medida qualitativa da influência de vários fatores que incluem, a velocidade e o tempo de percurso, interrupções do tráfego, liberdade de manobra, segurança, comodidade de condução e custos de transportes. Variam de “A” (escoamento e velocidade livre) a “F” (velocidade e fluxo quase zero) Nível A: - Fluxo Livre - Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes e altas velocidades. A densidade do tráfego é baixa. Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço Nível B: - Fluxo estável - com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm condições de ultrapassagem. Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço Nível C: - Fluxo ainda estável - Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já são controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muitos dos motoristas não têm liberdade de escolher faixa e velocidade. É a situação da via apresentada na Figura. Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço Nível D: - Fluxo Próximo a Situação Instável: Fluxo aproximando-se da situação instável com velocidades de operação toleráveis, mas afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de operação. Pouca liberdade para o motorista. Aceitável por curtos períodos de tempo. Fixado como Nível de Serviço Econômico para projetos de rodovias situadas em regiões montanhosas Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço Nível E: - Fluxo Instável: A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de ultrapassagem, sendo que a velocidade é controlada pelo tráfego (40 ou 50 Km/h). Essa condição permite o máximo volume de tráfego, ou seja, a CAPACIDADE, portanto, o volume de tráfego correspondente ao NÍVEL DE SERVIÇO é igual à CAPACIDADE DA RODOVIA Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço Nível F: - Fluxo Forçado - Descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e com volumes acima da capacidade da via. Formam-se extensas filas e impossibilita a manobra. Em situações extremas, velocidade e fluxo podem reduzir-se a zero. Classificação das rodovias 5. Quanto ao Nível de Serviço 1. Quanto á posição Geográfica 2. Quanto Jurisdição 3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto 4. Quanto aos Aspectos Topográficos 5. Quanto ao Nível de Serviço 6. Classificação Funcional Classificação das rodovias SISTEMA ARTERIAL – Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Atendem ao tráfego de longa extensão interestadual ou internacional. SISTEMA COLETOR – Atendem a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica. SISTEMA LOCAL – Constituído por rodovias de pequenas extensões, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes. Classificação das rodovias 6. Classificação Funcional Estes sistemas são por sua vez, subdivididos em subsistemas em função do VMD, fluxo de tráfego, da seguinte forma: SISTEMA ARTERIAL Sistema Arterial Principal: Cidades com mais de 150.000 veículos. Sistema Arterial Primário: Cidades com mais de 50.000 veículos. Sistema Arterial Secundário: Cidades com mais de 50.000 veículos. SISTEMA COLETOR Sistema Coletor Primário : Cidades com mais de 5.000 veículos. Sistema Coletor Secundário : Cidades com mais de 2.000 veículos. SISTEMA LOCAL: Servem a pequenas localidades. Classificação das rodovias 6. Classificação Funcional Classificação das rodovias 6. Classificação Funcional Estrada Atlântica - Noruega Guoliang Tunnel Road - China Lat. 28°23'57.31"S Long. 49°32'51.26"O Veículos de projeto ESTABELECIMENTO DO VEÍCULO DE PROJETO Adotados para estabelecer controles de projeto da via; Grupos representativos de tipos / classes em função de certos parâmetros: Dimensões; Peso; Características operacionais. Veículo representativo de cada grupo possui dimensões físicas e raios de giro superiores que os da maioria dos veículos de sua classe ESTABELECIMENTO DO VEÍCULO DE PROJETO Significado de projetar uma via para um determinado veículo de projeto deve ser selecionado o maior veículo de projeto previsto de utilizar a via com freqüência mínima considerável outros veículos com características mais desfavoráveis(*) não estarão necessariamente impossibilitados de circular na via (*) % muito pequena do tráfego previsto A escolha deve: abranger os veículos representativos da frota; levar em conta a composição do tráfego. Casos especiais em função da natureza do elemento de projeto considerado Seção transversal da rodovia • Veículos de projeto Grupos Básicos de Veículos de Projeto Classificação do DNIT VP – Veículos Leves veículos física e operacionalmente semelhantes aos automóveis incluem “vans”, “utilitários”, “pickups” e similares CO – Veículos Comerciais Rígidos compostos de unidade tratora simples (não articulados) abrangem os ônibus e caminhões, normalmente de dois eixos e seis rodas sua predominância absoluta entre os veículos comerciais em tráfego urbano o recomenda como o veículo básico normal de projeto O – Veículos Comerciais Rígidos Longos incluem ônibus de longo percurso e de turismo bem como caminhões longos com três eixos (trucão) possuem comprimento próximo ao limite máximo legal para veículos rígidos Grupos Básicos de Veículos de Projeto Classificação do DNIT SR – Veículo Comerciais Articulados compostos de uma unidade simples (cavalomecânico) e um semi-reboque seu comprimento aproxima-se do limite máximo legal para veículos desta categoria usualmente operam em terminais de cargas pesadas e/ou longas, centros de abastecimentos, cargas frigoríficas, transporte de automóveis, etc. RE – Reboques compostos de uma unidade tratora simples, um semi-reboque e um reboque conhecido como treminhão seu comprimento é o máximo permitido pela legislação Principais Dimensões Básicas dos Veículos de Projeto (m) Designação do veículo Características Veícu los leves (VP) Caminhões e ônibus convencio- nais (CO) Caminhões e ônibus longos (O) Semi- reboques (SR) Reboques (RE) Largura total 2,1 2,6 2,6 2,6 2,6 Comprimento total 5,8 9,1 12,2 16,8 19,8 Raio min. da roda externa dianteira 7,3 12,8 12,8 13,7 13,7 Raio min. da roda interna dianteira 4,7 8,7 7,1 6,0 6,9 Gabarito de Giro de Veículos Leves (VP) Gabarito de Giro de Caminhões e Ônibus Convencionais (CO ) Gabarito de Giro de Caminhões e Ônibus Longos (O) Gabarito de Giro de Reboques (RE)
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