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FISIOTERAPIA

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Fisioterapia respiratória
Manaus2020 
Equipe:
Ana Cristina guimarães dos santos 
Andreza batista monteiro 
Alciney dos santos nonato 
Ewelyn Cristina reis marques 
Jonatas Daniel da conceição do amaral 	
Jucirene dos santos carvalho 
Fisioterapia respiratória 
Trabalho de conclusão do curso de 
Fisioterapia para obter nota do primeiro período .
	Manaus 2020
sumário
capa	1
folha de rosto	2
introdução 	4
Fisioterapia respiratória 	5
Fisioterapia neonatal e pediátrica 	6
Técnicas de Desinsuflação Respiratoria neonatal e pediátrica 	11
Fisioterapia respiratória adulta 	12
Fisioterapia respiratória ambulatorial	15
Fisioterapia respiratória domiciliar	16
Mercado de trabalho na área da fisioterapia 	17
conclusão	18
Bibliografia	19
Introdução
Um dos princípios básicos da fisioterapia respiratória é a facilitação as manobras de desobstrução , As manobras de higiene visam manter a permeabilidade das vias aéreas e evitar acúmulos de secreção, possibilitando assim uma melhor respiração ao individuo. Os recursos manuais da fisioterapia respiratória compõem um grupo de técnicas de exercícios específicos que visam a prevenção. A indicação da fisiterapia deve ser baseada no diagnóstico funciona.
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
A fisioterapia respiratória é uma especialidade da fisioterapia que visa a prevenção e o tratamento de praticamente todas as doenças que atingem o sistema respiratório como a asma, bronquite, insuficiência respiratória e tuberculose, por exemplo. Exercícios respiratórios são também fundamentais para melhorar a respiração e mobilizar os músculos ventilatórios. Além disso, a fisioterapia respiratória pode ser feita também na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), inclusive quando o paciente encontra-se entubado, ou seja, respirando com a ajuda de aparelhos. O foco de atuação do fisioterapeuta é eleito de acordo com a avaliação prévia do paciente, ou seja, a escolha das técnicas deve ser baseada no diagnóstico funcional, considerando uma terapêutica com menor gasto de energia pelo paciente e maior eficácia respeitando o nível de cooperação e compreensão do paciente.
Como fazer fisioterapia respiratória
Alguns exemplos de exercícios de fisioterapia respiratória para aumentar a capacidade pulmonar em caso de dificuldade respiratória, por exemplo, são:
Permanecer deitado de lado numa superfície inclinada, onde as pernas e pés permanecem mais elevados que o tronco, o que ajuda a eliminar as secreções;
Sentado numa cadeira, segurar uma bola ou bastão à frente do corpo e ao inspirar elevar a bola acima da cabeça e ao expirar, voltar com a bola ao centro;
De pé, colocar as mãos à frente e inspirar profundamente pelo nariz enquanto abre os braços horizontalmente (como cristo redentor) e soprar o ar devagar pela boca ao trazer os braços novamente à frente do corpo.
Os exercícios devem ser realizados devagar, sem nenhuma pressa, e podem ser repetidos cerca de 5 a 10 vezes. No entanto, o fisioterapeuta poderá indicar pessoalmente quais são os exercícios mais indicados para cada situação.
Principais benefícios da fisioterapia respiratória
Os principais benefícios da fisioterapia respiratória incluem:
· Melhora da troca gasosa;
· Maior expansão pulmonar;
· Liberação de secreções do pulmão e das vias aéreas;
· Desobstrução e limpeza adequada de vias aéreas;
· Diminuição do tempo de internamento hospitalar;
· Facilita a chegada de oxigênio em todo corpo;
· Combate à dificuldade para respirar.
Algumas estratégias usadas para alcançar estes benefícios são manobras de drenagem postural, pressão manual torácica, percussão, vibração, vibrocompressão, facilitação da tosse, e aspiração de vias aéreas superiores.
Objetivos terapêuticos 
A fisioterapia respiratória é um conjunto de técnicas manuais que podem ser preventivas ou curativas e tem como objetivo mobilizar secreções, melhorar oxigenação do sangue, promover reexpansão pulmonar, diminuir o trabalho respiratório, reeducar a função respiratória e prevenir complicações. Muitos pacientes podem se beneficiar com a Fisioterapia Respiratória, incluindo pacientes com diagnóstico de Asma Brônquica, Bronquite Crônica, DPOC, Enfisema Pulmonar, Bronquiolite, Fibrose Cística, Fibrose Pulmonar, Pneumonias, Doenças Oncológicas, Pré e Pós operatório de cirurgias torácicas e abdominais, entre outras. 
Deve ser realizada por fisioterapeuta com especialização na área e são utilizadas técnicas de higiene brônquica ( drenagem postural, percussão ou tapotagem, compressão torácica e aspiração naso/oro traqueal se necessário ), manobras de reexpansão pulmonar e também alguns recursos fisioterapêuticos como respiração com pressão positiva intermitente ( RPPI ), Treinamento muscular respiratório, pressão expiratória positiva ( PEP ),oscilação oral de alta freqüência ( Flutter, Shaker ), Cough Assist e Treinamento Muscular Respiratório. Com esses recursos espera-se uma maior mobilização das secreções pulmonares, propiciando maior expectoração, melhora da complacência pulmonar e melhora da troca gasosa, diminuindo a falta de ar. Existem inúmeros trabalhos científicos que comprovam a eficácia das técnicas de fisioterapia respiratória.
 Fisioterapia respiratória neonatal e pediatrica
Desobstrução Brônquica: Vibração / Vibrocompressão: A vibração pode ser realizada manualmente ou por meio de aparelho especifico. A vibração manual consiste em movimentos oscilatórios empregados no tórax por meio de contração isométrica da musculatura do antebraço e deve ser realizada na fase expiratória; entretanto, no recém-nascido não é possível aplicar a vibração somente durante a expiração, devido à sua alta frequência respiratória. A vibrocompressão associa essa vibração com compressão torácica. O fundamento da vibração está vinculado à propriedade do muco de liquefazer-se durante a agitação, portanto, o emprego desse recurso facilita a depuração da secreção.
 Aceleração Fluxo Expiratório (AFE):Consiste em um movimento toracoabdominal sincronizado. O fisioterapeuta posiciona-se em pé ao lado do paciente, coloca uma mão sobre o tórax da criança (entre a fúrcula esternal e a linha intermamária) e a outra sobre o abdome (em cima do umbigo) e faz um movimento sincrônico aproximando as duas mãos do inicio ao fim da expiração. A posição mais adequada em crianças é o decúbito dorsal elevado, pois evita o refluxo gastroesofágico. Pode ser dividida em aceleração do fluxo expiratório (AFE) rápido, progressão da secreção dos brônquios de médio para os de grande calibre, ou AFE lento, que mobiliza secreções dos pequenos brônquios até as vias aéreas periféricas, com expiração longa e não forçada inibindo fechamento precoce dos pontos de igual pressão (PIP). 
 Drenagem Postural:Nessa técnica a ação da gravidade atua auxiliando o deslocamento de secreções periféricas para regiões proximais do pulmão. O uso do posicionamento como forma de drenagem baseia-se na anatomia da árvore brônquica. Adotando-se a postura invertida do segmento pulmonar acometido, a secreção é encaminhada para uma porção mais central, em que será removida por meio de tosse ou aspiração. Geralmente está associada a outras técnicas como vibração. A posição de Trendelemburg não é utilizada na UTI Pediátrica devido à labilidade do paciente e é contra indicada nos casos de refluxos gastroesofágico, fístula traqueoesofágica, hipertensão intracraniana e desconforto respiratório do paciente. 
Tosse: A tosse é um mecanismo de defesa para remoção de secreções brônquicas e de corpos estranhos das vias aéreas. Ela pode ser dirigida ou provocada. A tosse dirigida trata-se de um esforço de tosse voluntária que o fisioterapeuta obtém quando solicita à criança cooperante. A tosse provocada trata-se de uma tosse reflexa aplicada na criança pequena incapaz de cooperar e, portanto, de realizar uma tosse ativa. É induzida pela estimulação dos receptores mecânicos situados na parede da traquéia extratorácica. A criança é colocada em decúbito dorsal e desencadeada preferencialmente ao final da inspiração ou no inicio da expiraçãopor meio de uma breve pressão do polegar sobre o conduto traqueal em sua saída torácica esternal (fúrcula esternal). Para que a tosse seja eficaz a ponto de produzir altos fluxos inspiratórios, capazes de deslocar e remover o muco das paredes das vias aéreas é necessário que haja o mínimo de integridade do sistema respiratório. Dessa forma é importante que se realize uma criteriosa avaliação da eficácia da tosse durante o atendimento, a ponto de determinar a necessidade, ou não, de intervir de uma maneira mais invasiva, realizando a aspiração nasotraqueal. Em crianças com menos de três anos de idade, em virtude da incapacidade de expectoração, as secreções removidas pelo mecanismo da tosse são deglutidas pelo sistema gastrointestinal. Em crianças menores de 18 meses, a estimulação da fúrcula pode ser eficaz a ponto de induzir o arcorreflexo da tosse, entretanto, nos neonatos esse procedimento não deve ser realizado, pois seus efeitos negativos são mais relevantes do que a própria remoção da secreção. 
Glossopulsão Retrógrada: É uma manobra aplicada no lactente ou na criança pequena, na tentativa de compensar sua incapacidade de expectorar. Ela conduz as secreções eliminadas do fundo da cavidade bucal até a comissura labial para que sejam expelidas. Depois que as secreções forem projetadas para o fundo da cavidade bucal, o fisioterapeuta segura, com uma das mãos, a cabeça do paciente, o polegar deve ser apoiado sob o maxilar, na base da língua, impedindo a deglutição. Os outros quatro dedos são suavemente apoiados sobre o crânio, sustentando a cabeça. Durante o tempo expiratório, o estreitamento provocado pelo apoio do polegar aumenta a velocidade do ar expirado impulsionando a secreção até a comissura labial. O muco poderá então ser coletado, sendo assim indicada para exame macroscópico de secreção.
 
Drenagem Rinofaríngea Retrógrada: Manobra inspiratória forçada indicada para a remoção de secreções da rinofaringe. É realizada de forma passiva em lactentes e crianças pequenas, ou ativa nas acima de 4 a 5 anos. A técnica aproveita o reflexo inspiratório originado pelo choro ou após uma manobra de ELPr, AFE ou tosse provocada. Para aplicação da técnica na forma passiva, a criança deve estar posicionada em decúbito dorsal, elevado a aproximadamente 30°. O fisioterapeuta com uma das mãos, eleva a mandíbula, apoiando o dedo indicador na base da língua, ao final do tempo expiratório, obrigando a criança a inspirar profundamente pelo nariz. Nessa técnica poderá ser associada também com a instilação de soro fisiológico a 0,9%. Indicada para infecções aéreas extratorácicas e contra-indicadas na ausência de tosse reflexa/eficaz ou estridor laríngeo; 
 Expiração Lenta e Prolongada (ELPr):É uma técnica de expiração lenta prolongada com a glote aberta que visa carrear secreções de vias brônquicas de médio calibre. A manobra é passiva e realizada em decúbito dorsal, uma mão do fisioterapeuta fica na região abdominal e outra mão na região torácica, faz-se uma pressão simétrica toracoabdominal lenta no final de uma expiração espontânea até o volume residual (VR), promovendo, assim uma melhor desinsuflação pulmonar
Hiperinsuflação Pulmonar com Compressão Torácica (Bag Squeezing):Trata-se de uma serie de excursões respiratórias amplas, profundas, com uma pausa inspiratória de 3 segundos, seguida de rápida expiração simulando a tosse. A técnica consiste na utilização de uma bolsa de hiperinsuflação manual (Ambu) em associação com manobras de vibração e pressão torácica. Deve ser realizada por 2 fisioterapeutas em uma atuação em conjunta. O primeiro administrara o ambu, fornecendo um volume maior que o volume corrente (VC) utilizado pelo paciente, se possível, para chegar próximo ao limite da capacidade pulmonar total (CPT) e o segundo sincronizará a manobra de vibrocompressão após a hiperinsuflação. Desse modo, provoca-se a aceleração do fluxo expiratório, o que gera um fluxo turbulento e estimula o mecanismo de tosse, levando a um deslocamento das secreções impactadas na periferia pulmonar e carreando-as para a região de vias aéreas de maior calibre. É utilizado em pacientes entubados, sob ventilação mecânica ou traqueostomizados, para prevenir áreas de colapso pulmonar e retenção de secreções. –
Aspiração Traqueal:É utilizada para manter vias aéreas pérvias, entretanto, esta deve ser realizada com critério e indicação e não deverá seguir uma rotina de horários preestabelecidos. Realizada quando há evidência de secreção pulmonar, como roncos e estertores na ausculta pulmonar, presença de secreção na cânula orotraqueal (COT), queda de saturação com comprometimento do trabalho respiratório e após manobras de deslocamento de secreção. Para realizar a aspiração serão necessários dois profissionais: o fisioterapeuta, que realizará as manobras, e o técnico de enfermagem ou enfermeiro, que realizará a aspiração quando o paciente estiver entubado. Quando o paciente estiver com cânula traqueal ou sem uso de dispositivos (COT ou cânula traqueal) poderá ser realizado somente pelo fisioterapeuta. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal com cabeça em linha média e o pescoço em leve extensão. Deve-se monitorar saturação e frequência cardíaca e ajustar a pressão do vácuo. 
 Instrumentos de Oscilação de Alta Freqüência: Nessa modalidade utiliza-se como instrumentos o Flutter (força da gravidade), o Shaker (força da gravidade) e o Acapella (força de atuação magnética). O Flutter é um aparelho portátil formado por um bocal, um cone, uma bola de acido inoxidável e uma tampa perfurada. A melhor posição para realizá-lo é sentado. O fisioterapeuta solicita uma inspiração profunda seguida de expiração. Durante a expiração a esfera vibra e produz uma pressão expiratória oscilatória positiva de 20 a 25 cmH2O com o objetivo de melhorar a depuração mucociliar e a função pulmonar, o paciente deve manter bochechas contraídas para que as ondas de pressão não sejam dissipadas na cavidade bucal. O Shaker é um aparelho nacional portátil composto por um bocal, um cone, uma bola de aço inoxidável e uma tampa perfurada. Apresenta o mesmo principio do Flutter. Há produção de frenagem do fluxo respiratório por produzir curtas e sucessivas interrupções à passagem do fluxo, com pressão expiratória positiva de 10 a 18 cm H2O, permitindo uma repercussão oscilatória produzida pelo resistor do aparelho com freqüência de 9 a 18 Hz, que é transmitida à arvore brônquica. O Acapella tem mecanismo baseado, também, na vibração com pressão oscilatória positiva intrabrônquica durante a expiração. A diferença está na forma como acontece a oscilação, realizada por um cone pivotante que possui uma válvula que regulará a resistência. O paciente pode executar em qualquer posição, com frequência ajustável ou máscara. O Acapella pode ser associado com nebulização para medicamentos em aerossol. Todos esses dispositivos atuam como um monolítico físico, acentuando a tosse e deslocando as secreções. São indicados para crianças ativas que tenham bom nível de consciência e compreensão.
Reexpansão Pulmonar : Cinesioterapia Respiratória ou Exercícios Respiratórios: Utilizada para aumentar a expansibilidade toracopulmonar, a complacência, a ventilação, os volumes, as capacidades pulmonares, melhorar as trocas gasosas, a oxigenação, a força muscular respiratória, reverter atelectasias e auxiliar na remoção das secreções brônquicas (devido ao aumento do fluxo aéreo) Dessa forma, é considerada parte da reabilitação do sistema respiratório. É importante avaliar as condições clínicas do paciente e assim direcionar na escolha do exercício respiratório adequado que são: - exercícios diafragmáticos (o paciente faz inspiração lenta nasal profunda utilizando o músculo diafragma, a expiração é feita com lábios semicerrados e, para auxiliar, o fisioterapeuta apoia a região abdominal); - inspiração profunda (o paciente realiza uma inspiração lenta, profunda e uniforme, por via nasal, atingindo o nível de volume de reserva inspiratório, sem ultrapassar a capacidade inspiratóriamáxima e a expiração ocorrerá por via oral, de maneira uniforme, sem exceder o volume de reserva expiratória); - inspiração máxima sustentada (consiste em uma inspiração profunda e lenta a partir da capacidade residual funcional até a capacidade pulmonar total sustentada por 5 a 10 segundos, a expiração ocorre por via oral de forma uniforme, não atingindo o volume residual, isso leva a um acréscimo sobre o volume de reserva inspiratório na pressão transpulmonar, prevenindo unidades de shunt, alem de melhorar a performance os músculos inspiratórios e pode ser utilizada com os inspirômetros de incentivos); - inspirações fracionadas (são inspirações nasais, suaves e curtas, interrompidas em curtos períodos de apneia pós-inspiratória programadas para 2 a 6 segundos, finalizando com expiração oral ate o nível do repouso expiratório); - inspiração em tempos com ou sem pausa (soluços inspiratórios, são inspirações curtas e sucessivas sem apneia pós-inspiratória, ate atingir a capacidade pulmonar total, em seguida realiza-se uma expiração oral, completa e suave); - expiração abreviada (são ciclos intermitentes de inspiração profunda nasal, intercalados com pequenas expirações, sendo que no terceiro ciclo expira-se completamente) e; - inspiração desde a capacidade residual funcional (realiza-se uma expiração oral tranquila até o nível do repouso expiratório, seguido de uma inspiração profunda, nesse padrão fica mais evidente a atividade diafragmática). 
Bloqueio Torácico (Descompressão Torácica Abrupta Localizada):Consiste em pressionar manualmente a região torácica correspondente à área pulmonar comprometida durante a fase expiratória, que deve ser forçada e longa. Em seguida, pede-se ao paciente que realize uma inspiração profunda; nesse momento encontrará uma resistência promovida pelo fisioterapeuta que, no mesmo momento, retira a compressão bruscamente, o que direciona o fluxo ventilatório para a região dependente e promove a expansibilidade da região a ser tratada.
Terapia Expiratória Manual Passiva:Consiste em deprimir o gradil costal do paciente, além daquilo que ele consegue realizar ativamente, durante uma expiração normal ou forçada. O fisioterapeuta põe as mãos sobre as regiões paraesternais do paciente, acompanhando os movimentos torácicos nas fases respiratórias. Aplica-se também uma pressão no fim da fase expiratória, que leva a um prolongamento dessa fase mediante uma pressão mais acentuada no gradil costal, nos sentidos para baixo (craniocaudal) e para fora (xifóide-crista ilíaca).
Incentivadores Inspiratórios: São aparelhos que oferecem um estimulo visual para o paciente, como forma de encorajá-lo a realizar uma inspiração máxima sustentada e alcançar a capacidade pulmonar total. A execução é feita com parte do volume residual seguido de uma inspiração máxima até atingir a capacidade pulmonar total e aplicada no incentivador por via oral, ativa e profunda, de inicio rápido e mantido no final, no qual ocorre o maior incremento do trabalho ventilatório. Após a inspiração máxima pode-se ou não realizar uma pausa inspiratória fora do bocal, que potencializa o ar intra-alveolar e ocorre maior ventilação colateral e o recrutamento de unidades alveolares colapsadas.
Máscara de Pressão Positiva nas Vias Aéreas (EPAP) :Aparelho que consiste no uso de uma máscara facial acoplada a uma válvula unidirecional em que resistores expiratórios podem ser ajustados com a função de manter pressão positiva em toda a fase expiratória. Um manômetro determina o nível de pressão positiva nas vias aéreas (PEP) correto entre a válvula e o resistor. A sessão deve durar de 15 a 20 minutos. A PEP aumenta a oxigenação e a capacidade residual funcional, melhora a complacência pulmonar, diminui o shunt pulmonar e auxilia na higiene brônquica. –
 Respiração por Pressão Positiva Intermitente (RPPI):É uma pressão positiva aplicada na fase inspiratória, por intermédio de uma máscara facial ou bocal, com a expiração retornando a níveis de pressão atmosférica com ou sem retardo. A RPPI leva ao aumento da pressão alveolar na inspiração, com o objetivo de aumentar a capacidade inspiratória. O fisioterapeuta irá ajustar a pressão inspiratória máxima de acordo com cada paciente, a sensibilidade (que deve permitir o inicio da inspiração com esforço mínimo) e o fluxo (baixo a moderado para permitir um tempo inspiratório mais longo possível).
 Hiperinsuflação Pulmonar com Compressão Torácica (Bag Squeezing):Descrita anteriormente, promove além de desobstrução pulmonar a reexpansão pulmonar. - Vibração / Vibrocompressão: Descrita anteriormente, promove além de desobstrução pulmonar a reexpansão pulmonar. - Instrumentos de Oscilação de Alta Freqüência: Descrita anteriormente, promove além de desobstrução pulmonar a reexpansão pulmonar.
Tecnicas de Desinsuflação Respiratoria neonatal e pediátrica 
Pressão Positiva nas Vias Aéreas (EPAP, RPPI):Descrita anteriormente, promove além de desobstrução pulmonar e reexpansão pulmonar a desinsuflação pulmonar. - Técnica Expiratória Manual Passiva (TEMP) ou Pressão Manual Torácica e Abdominal (PMTA): É uma força exercida manualmente sobre uma parte do tórax e/ou abdômen com objetivo de aumentar o fluxo respiratório. A mão do terapeuta é colocada de forma plana sobre o tórax respeitando-se a mobilidade costal. No abdômen a mão apoia no sentido cranial para a elevação do diafragma ou no sentido descendente para reter a massa abdominal. Aplicar a técnica com cautela, respeitando o ciclo respiratório para não modificá-lo, acarretando em hiperventilação ou hipoventilação, sempre na fase expiratória.
 Pressão Positiva Expiratória Final: O aparelho de PEP consiste em uma máscara facial e uma válvula com uma saída para que a resistência expiratória possa ser conectada. Um manômetro é inserido no sistema para monitorar a pressão. Esta técnica leva a um aumento na eliminação de muco ao efeito da PEP nas vias aéreas periféricas e nos canais colaterais. A terapia com pressão expiratória positiva consiste em realizar uma expiração contra uma resistência ao fluxo compreendida entre 10 e 20 cmH2O. A PEP remove as secreções nas vias aéreas maiores através da chegada de ar a segmentos pouco ou não ventilados pela ventilação colateral e por prevenir o colapso das vias aéreas durante a expiração. Portanto, um aumento no volume pulmonar faz com que o ar localizado atrás das secreções, que obstruem as pequenas vias, ajude a removê-las. Para a realização da técnica, o paciente deve estar sentado, inclinado para frente, com os cotovelos apoiados sobre uma superfície estável e segurando a máscara firmemente sobre a boca e o nariz. Um bucal pode ser usado no lugar da máscara, caso haja maior preferência, ou melhor, adaptação do paciente. Primeiramente, o indivíduo inspira em volume corrente e expira ativa e levemente em torno de 6 a 10 respirações, sendo importante que o volume pulmonar se mantenha, evitando expirações completas. A máscara de PEP é removida e uma TEF de médio volume é realizada, no intuito de eliminar as secreções mobilizadas. A TEF é definida como a combinação de uma ou duas expirações forçadas (“huffs”) de volume pulmonar médio a baixo e períodos de controle diafragmático e relaxamento. A glote deve manter-se aberta durante a técnica e, para isso, o paciente deve emitir sons de "huff" durante a expiração. O "huff" é uma manobra forçada e a sua duração ou a força de contração dos músculos expiratórios podem ser moduladas para ampliar o fluxo expiratório e diminuir o risco de colapso das vias aéreas. Um "huff" de volume pulmonar médio é realizado a partir de uma respiração média com a boca e a glote abertas e o ar deve ser expulso dos pulmões pela ação dos músculos da parede torácica e os abdominais. A duração e a frequência do tratamento dependem da reação de cada paciente à técnica, mas equivale, de maneira geral, a 15 minutos por sessão, 2 vezes ao dia, em pacientes com doença pulmonar estável, mas com traços de hipersecreção. 
Fortalecimento dos músculos expiratórios:Cinesioterapia respiratóriadescrita anteriormente focando a musculatura expiratória (MM Abdominais). 
Alongamento dos músculos inspiratórios:Promovendo posicionamento adequado, além de alongamentos passivos, ativos e ativo-assistido da musculatura inspiratória (Diafragma, Intercostais, Escalenos e musculatura acessória – Peitoral Maior e Menor, Trapézio, Serrátil Anterior e Esternocleidomastóideo) – 
Compressão e Descompressão torácica:Terapeuta coloca a mão na base inferior das últimas costelas do paciente. Enquanto o paciente expira, o fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo e, posteriormente, uma descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração. Isto gera uma elevação no fluxo da expiração e uma variação súbita de fluxo durante a inspiração.
 Freno Labial:Esse exercício tem como objetivo aumentar o VC e diminuir a frequência respiratória, melhorando a oxigenação por manutenção de pressão positiva nas vias aéreas. Paciente realiza inspiração nasal lenta e expiração contra a resistência dos lábios franzidos. Tempo expiratório pode ser longo ou curto.
Fisioterapia respiratória adulta
Terapia de Higiene Brônquica:A terapia de higiene brônquica utiliza-se de técnicas que visam auxiliar a mobilização e a eliminação de secreções, melhorando as trocas gasosas e evitando as complicações de um quadro de pneumopatia previamente instalado e consiste de técnicas não invasivas e invasivas. As técnicas não são utilizadas de maneira isolada, mas sim associadas não só entre si, como também a outras modalidades dentro da fisioterapia respiratória.
Técnicas Não invasivas:Drenagem Postural A drenagem postural utiliza-se da ação da gravidade para auxiliar a movimentação das secreções no trato respiratório, direcionando-as para as vias aéreas centrais onde poderão ser removidas através da tosse, promovendo também melhora da relação ventilação/perfusão. Nessa técnica a ação da gravidade atua auxiliando o deslocamento de secreções periféricas para regiões proximais do pulmão. O uso do posicionamento como forma de drenagem baseia-se na anatomia da árvore brônquica. Adotando-se a postura invertida do segmento pulmonar acometido, a secreção é encaminhada para uma porção mais central, em que será removida por meio de tosse ou aspiração. Geralmente está associada a outras técnicas como vibração.
Percussões pulmonares manuais:As percussões pulmonares abrangem qualquer manobra realizada com as mãos sobre a superfície externa do tórax do paciente proporcionando vibrações mecânicas, as quais serão transmitidas aos pulmões, gerando mobilização de secreções pulmonares. Entre as percussões pulmonares mais utilizadas, destacam-se a tapotagem e a percussão cubital, sendo o objetivo de ambas deslocar o muco e permitir o seu encaminhamento para as vias aéreas centrais, facilitando assim sua eliminação.
Vibrocompressão Torácica: Consiste na associação das manobras de vibração e de compressão torácica, no sentido anatômicos dos arcos costais, aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e moderada, promovendo fluidificação e deslocamento de secreções pulmonares para vias aéreas de maior calibre para que, posteriormente, sejam eliminadas pela tosse ou aspiração. A vibração pode ser realizada manualmente ou por meio de aparelho especifico. A vibração manual consiste em movimentos oscilatórios empregados no tórax por meio de contração isométrica da musculatura do antebraço e deve ser realizada na fase expiratória. A vibrocompressão associa essa vibração com compressão torácica. O fundamento da vibração está vinculado à propriedade do muco de liquefazer-se durante a agitação, portanto, o emprego desse recurso facilita a depuração da secreção.
Pressão Expiratória: A manobra de pressão expiratória consiste em deprimir de maneira passiva o gradil costal do paciente, durante o período expiratório, com a finalidade de aumentar a ventilação. Quando aplicada após a vibratoterapia ou percussão, tem o papel de conduzir secreções para os brônquios de maior calibre, facilitando sua eliminação pela tosse ou aspiração.
Tosse :A tosse é um mecanismo de defesa para remoção de secreções brônquicas e de corpos estranhos das vias aéreas. Ela pode ser dirigida ou provocada. A tosse dirigida trata-se de um esforço de tosse voluntária que o fisioterapeuta obtém quando solicita ao paciente cooperante. A tosse provocada trata-se de uma tosse reflexa aplicada no paciente incapaz de cooperar e, portanto, de realizar uma tosse ativa. É induzida pela estimulação dos receptores mecânicos situados na parede da traquéia extratorácica. É obtida pela indução manual denominada tictraqueal, o qual consiste em realizar um movimento lateral da traquéia durante a fase inspiratória auxiliando o ato de tossir. A tosse assistida consiste na aplicação de uma pressão externa sobre a caixa torácica ou sobre a região epigástrica, fornecendo assim um auxilio ao ato de tossir
Técnicas de Higiene Brônquica Invasiva: Aspiração traqueobrônquica É um procedimento invasivo que consiste na retirada de secreções de vias aéreas inferiores com o objetivo de manter a permeabilidade, facilitar oxigenação e prevenção da broncoaspiração em pacientes com uso de TOT e TQT, ou em pacientes que não conseguem expectorar voluntariamente. A aspiração de secreções é classicamente realizada com a desconexão do paciente do ventilador e com a introdução do cateter de sucção dentro do tubo endotraqueal (sistema aberto). Alternadamente esse procedimento pode ser realizado com a utilização de um sistema acoplado ao circuito do ventilador, que permite a introdução do cateter de aspiração sem a desconexão do paciente da ventilação mecânica (sistema fechado). Indicações: presença visível de secreções na luz do tubo, sons respiratórios audíveis ou alterações na ausculta pulmonar, mudanças radiológicas consistentes com a retenção de secreções, obtenção de amostras de secreções pulmonares, aumento aparente do trabalho respiratório, deterioração dos gases arteriais sugerindo hipoxemia, hipercapnia ou queda na saturação de oxigênio.
Hiperinsuflação manual com ambu (HM) :Originalmente chamada de "bag squeezing", a técnica é utilizada em pacientes que cursam com quadro de hipersecreção pulmonar e que estejam em uso de VM. Consiste na utilização do ambu associado às técnicas de vibração e compressão torácicas. Trata-se de uma serie de excursões respiratórias amplas, profundas, com uma pausa inspiratória de 3 segundos, seguida de rápida expiração simulando a tosse. A técnica consiste na utilização de uma bolsa de hiperinsuflação manual (Ambu) em associação com manobras de vibração e pressão torácica. Deve ser realizada por 2 fisioterapeutas em uma atuação em conjunta. O primeiro administrara o ambu, fornecendo um volume maior que o volume corrente (VC) utilizado pelo paciente, se possível, para chegar próximo ao limite da capacidade pulmonar total (CPT) e o segundo sincronizará a manobra de vibrocompressão após a hiperinsuflação. Desse modo, provoca-se a aceleração do fluxo expiratório, o que gera um fluxo turbulento e estimula o mecanismo de tosse, levando a um deslocamento das secreções impactadas na periferia pulmonar e carreando-as para a região de vias aéreas de maior calibre. É utilizado em pacientes entubados, sob ventilação mecânica ou traqueostomizados, para prevenir áreas de colapso pulmonar e retenção de secreções.
Manobra de PEEP/ZEEP:Na manobra de pressão expiratória final positiva-pressão expiratória final zero (PEEPZEEP), teoricamente, ao elevarmos a PEEP, o gás é redistribuído através da ventilação colateral, alcançando alvéolos adjacentes previamente colapsados por muco. Essa redistribuição propicia a reabertura de pequenas vias aéreas descolando o muco aderido , Posteriormente, ao diminuirmos a PEEP para 0 cmH2O, modifica-se o padrão de fluxo expiratório auxiliando o transporte das secreções das vias aéreas de menor calibre para as centrais.
Técnicas Manuais de Reexpansão Pulmonar: Consistem em comprimir o tórax na expiração e descomprimir de forma abruptapermitindo restaurar a ventilação das unidades alveolares comprometidas. Pressiona-se manualmente a região torácica correspondente à área pulmonar comprometida durante a fase expiratória que deve ser forçada e longa. Em seguida, pede-se ao paciente que realize uma inspiração profunda; nesse momento encontrará uma resistência promovida pelo fisioterapeuta que, no mesmo momento, retira a compressão bruscamente, o que direciona o fluxo ventilatório para a região dependente e promove a expansibilidade da região a ser tratada.
Hiperinsuflação manual e com ventilador mecânico:A hiperinsuflação manual (técnica conhecida como bag squeezing), consiste em inspirações lentas e profundas consecutivas, seguidas de pausa inspiratória e rápida liberação da pressão, associada, ou não, à vibração torácica, promovendo aumento do fluxo expiratório, além de um recurso para melhorar a oxigenação pré e pós aspiração traqueal, mobilizar o excesso de secreção brônquica e re-expandir áreas pulmonares colapsadas. O uso do ventilador mecânico como recurso fisioterapêutico para manobras de expansão pulmonar consiste no aumento de pressão de pico ou da PEEP em pacientes ventilados mecanicamente com objetivo de promover o recrutamento de áreas pulmonares colapsadas, sem repercussões hemodinâmicas.
FISIOTERAPIA AMBULATORIAL 
Doenças Pulmonares Restritivas :Uma doença restritiva tem como característica mecânica a baixa complacência pulmonar, como, por exemplo, quando se tem menor produção de surfactante alveolar. Nestas condições, há maior tensão superficial na parede dos alvéolos, fazendo com que apresentem uma tendência muito mais forte ao colabamento, ou seja, o ar tende a ser expulso dos alvéolos, quando não se produz uma quantidade adequada de surfactante. Sendo assim, irá penetrar menor quantidade de ar nos alvéolos, ou seja, haverá diminuição na ventilação. Portanto, para que haja a mesma entrada de ar que numa situação normal, é necessário o emprego de uma força maior, junto à musculatura associada à inspiração.Doenças respiratórias que afetam a complacência pulmonar:Bronquiolite e síndrome da membrana hialina - Fibrose intersticial - Obesidade - Paralisia da musculatura e deformidade torácica - Doenças autoimunes que provoquem a destruição de receptores colinérgicos.
Doenças Pulmonares Obstrutivas :Os portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) possuem uma limitação crônica ao fluxo aéreo, progressiva e irreversível, com aumento da resistência das vias aéreas e aprisionamento de ar o que leva a uma dificuldade expiratória . A maioria das pessoas com esta doença apresenta tanto as características da bronquite crônica, quanto às do enfisema pulmonar. Nestes casos, chama-se a doença de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Quando é utilizado o termo DPOC de forma genérica, está se fazendo referência a todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: bronquite crônica, enfisema pulmonar e asma brônquica. A obstrução ao fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas nocivas ou gases .As doenças respiratórias obstrutivas são: Bronquite crônica - Enfisema – Asma.
Doenças Pulmonares Infecciosas :As doenças infecciosas acometem o trato respiratório e estão relacionadas a altas taxas de morbidade e mortalidade. A identificação de novos patógenos associada com o amplo espectro de microorganismos já conhecidos, com o surgimento de resistência aos antibióticos disponíveis e com as outras doenças que alteram a resposta imune às infecções, sugere a necessidade de constante monitorização dessas doenças e interações. Novas drogas têm sido relacionadas à evolução de doenças infecciosas pulmonares.
Infecções Virais: o vírus influenza e suas complicações são responsáveis por aumento das hospitalizações, mortes e gastos com os serviços de saúde, que acometem mais comumente pessoas idosas e portadoras de doenças crônicas. 
Infecções Bacterianas: entre os agentes etiológicos das pneumonias adquiridas na comunidade, o pneumococo é o mais frequente independentemente da idade e da presença ou não de fatores de risco.
Objetivos da Fisioterapia Pulmonar Ambulatorial
 Melhorar trocas gasosas - Mobilizar e eliminar secreções - Reexpandir os pulmões - Promover a desinsuflação pulmonar - Controlar a respiração com o mínimo esforço - Auxiliar a eficiência da tosse - Aumentar a tolerância e o desempenho nos exercícios - Reduzir os sintomas - Amenizar a progressão da doença e evitar complicações - Melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade - Promover um padrão normal relaxado da respiração - Mobilizar a caixa torácica - Melhorar força e endurance dos músculos respiratórios - Aumentar volume corrente e promover relaxamento - Desenvolver a funcionalidade do paciente com DPOC com as técnicas de conservação de energia
Exercício Respiratório Diafragmático: Esta modalidade de exercício é utilizada em processos agudos e crônicos que provocam redução do volume pulmonar. Objetiva melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais e também pode ser realizada em conjunto com manobras de remoção de secreção brônquica. É realizada aplicando estímulo manual na região abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal.
Exercício Respiratório com Suspiros Inspiratórios: Este exercício favorece o recrutamento alveolar, bem como, o aumento da complacência pulmonar. Consiste em inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até atingir a capacidade inspiratória máxima, podendo ser associada à colocação das mãos sobre a região abdominal ou torácica inferior. A expiração deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistência labial e leve compressão na região estimulada. O tempo inspiratório é prolongado, atingindo valores acima de 6 segundos, favorecendo o aumento do volume inspirado e a melhor distribuição da ventilação. A inspiração deve ser nasal e a expiração oral.
Exercício Respiratório com Inspiração em Tempos: Esta técnica consiste em inspirações nasais curtas, suaves e sucessivas até atingir uma alta porcentagem da capacidade inspiratória, fracionando o tempo inspiratório total com pausas intermediárias. A expiração deve ser oral, lenta e suave com freno labial. A posição ideal para realizar este exercício é sentada, na qual um maior volume corrente é movimentado. Entretanto, este exercício também pode gerar um grande volume corrente quando realizado em decúbito dorsal, lateral direito e lateral esquerdo.
Exercício Respiratório com Expiração Abreviada: Neste exercício respiratório utiliza-se de inspiração nasal de pequeno volume de ar, seguida de expiração com freno labial sem expirar todo o volume inspirado. Posteriormente realiza-se nova inspiração de médio volume pulmonar e nova expiração, como descrito anteriormente. Por ultimo realiza-se uma inspiração até a capacidade máxima e expira-se prolongada e suavemente, podendo-se associar o freno-labial. O estímulo manual deve exercer leve compressão na região durante a fase expiratória.
Exercício Respiratório com Manobra de Compressão e Descompressão Torácica (manobra de pressão negativa de Farley Campos ou descompressão torácica abrupta localizada): Consiste na realização de pressão manual na região torácica acometida, em geral, a região torácica inferior. Solicita-se a realização de uma expiração prolongada e, em seguida, uma inspiração nasal profunda. No início da fase inspiratória, realiza-se uma resistência com as mãos, a qual é retirada abruptamente, promovendo uma descompressão local. Este procedimento busca a negativação da pressão pleural regional com consequente direcionamento do fluxo de ar para esta área. Acredita-se que a variação da pressão pleural provocada pela compressão e descompressão torácica atue no sistema de reabsorção do liquido pleural; assim, a técnica é bem indicada em casos de derrame pleural.
Fisioterapia respiratória domiciliar
A fisioterapia respiratória realizada em domicílioé indicada para pessoas que tiveram alta hospitalar mas que ainda encontram-se em fase de recuperação de transtornos respiratórios ou de eventos cardíacos, como um infarto. Esta pode ser realizada 1 ou 2 vezes por semana, sob a orientação do fisioterapeuta que trabalha com home care, mas o indivíduo deve ser estimulado a praticar os exercícios de cinesioterapia respiratória diariamente.Para tal, o fisioterapeuta pode recorrer a aparelhos que mobilizam a secreção, fluidificam e facilitam a sua retirada, como o flutter e o nebulizador, e indicar a realização de exercícios que estimulam a respiração forçada. A autorização inicial será baseada em análise documental de laudo médico que indique a terapia, e que apresente justificativa técnica bem fundamentada quanto à restrição de deslocamento do domicílio. A indicação de que a fisioterapia deve ser realizada em ambiente domiciliar precisa estar escrita no relatório médico. Poderão ser realizadas em domicílio, sessões de fisioterapia motora e/ou respiratória, na periodicidade solicitada no relatório médico ou do fisioterapeuta, após a análise e concordância da equipe da Petrobras.O tempo médio inicial de autorização para fisioterapia domiciliar será de 06 (seis) meses. No caso de prorrogação da fisioterapia domiciliar, após 06 (seis) meses de tratamento, o beneficiário deve ser monitorado frequentemente pela equipe da AMS. A cada prorrogação, que acontecerá mensalmente, haverá a avaliação da necessidade de manutenção do beneficiário no programa. O próprio beneficiário ou o fisioterapeuta podem solicitar a prorrogação da fisioterapia domiciliar com justificativa técnica que comprove a necessidade de permanência. 
Mercado de trabalho na área da fisioterapia respiratória 
O mercado de Fisioterapia é concorrido, o que aumenta ainda mais a importância de uma formação sólida e contínua, A partir dos anos 90, com o aumento do interesse das pessoas pelos temas de saúde e qualidade de vida, a Fisioterapia ganhou mais visibilidade e importância. O mercado de trabalho se revolucionou: houve um boom na oferta de emprego, com grande aumento na procura por profissionais. O número de cursos e vagas nas universidades acompanhou esse ritmo de crescimento. Boa parte das oportunidades de trabalho para fisioterapeutas se encontra nas capitais e grandes cidades, onde a concentração de hospitais e clínicas é maior. São centenas de cursos em universidades públicas e privadas, que colocam a cada ano no mercado uma enorme quantidade de novos profissionais em busca de emprego.Nesse mercado competitivo, o fisioterapeuta bem formado e constantemente atualizado pode construir uma carreira de êxito seja onde for. Como em toda profissão da área da Saúde, a demanda da população é constante em todas as regiões do país.Além disso, o fisioterapeuta tem boa amplitude de áreas de trabalho, o que aumenta as possibilidades em empresas, hospitais, clínicas, consultórios e academias. O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) reconhece atualmente quinze diferentes áreas:Fisioterapia em Acupuntura,Fisioterapia Aquática,Fisioterapia Cardiovascular,Fisioterapia Dermatofuncional,Fisioterapia Esportiva,Fisioterapia em Gerontologia,Fisioterapia do Trabalho,Fisioterapia Neurofuncional,Fisioterapia em Oncologia,Fisioterapia Respiratória,Fisioterapia Traumato-Ortopédica,Fisioterapia em Osteopatia,Fisioterapia em Quiropraxia,Fisioterapia em Saúde da Mulher,Fisioterapia em Terapia Intensiva. A primeira medida para aumentar suas chances de uma boa colocação no mercado de trabalho de Fisioterapia é escolher uma boa faculdade, reconhecida e bem avaliada pelo Ministério da Educação (MEC). É preciso verificar a estrutura da instituição, tanto na parte humana (nível dos professores), quanto na parte física, principalmente os laboratórios e os equipamentos de fisioterapia disponíveis. Além disso, a participação em congressos e palestras também é um bom caminho para se manter sempre atualizado na profissão.Tudo isso deixa o seu currículo mais interessante e aumenta os seus conhecimentos, o que facilita na hora de conseguir um emprego e de se destacar no mercado. Sem falar que um profissional qualificado atrai mais clientes e tem mais possibilidades de assumir cargos de coordenação e chefia ao longo da carreira.
Conclusão
A fisioterapia respiratória, por meio de pressão positiva ou de incentivador inspiratório a volume, foi eficaz na melhora da capacidade vital de pacientes ,como melhora da funcionalidade, e levando o paciente a maior independência nas suas atividades da vida diária.
Bibliografia 
www2.ebserh.gov.br
www.tuasaude.com
www2.ebserh.gov.br
www.centraldafisioterapia.com.br

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