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PROVA DE PSICANALISE
TEORIA PSICANALÍTICA 
 
MÓDULO 1
O nascimento da Psicanálise e a constituição de seu objeto de estudo.
A insuficiência do modelo médico no tratamento da histeria.
Os primórdios da psicanálise – do trauma à fantasia, da hipnose à associação livre e da catarse à elaboração psíquica.
 
 
A Psicanálise constitui-se como um método de investigação dos processos inconscientes e foi criada no final do século XIX por Sigmund Freud. A construção, história e percurso desta teoria se mantêm ligada à vida de Freud, já que foi este neurologista austríaco o responsável por sua invenção e desenvolvimento (QUINODOZ, 2007).
Sua origem é decorrente de um momento histórico e social em que as circunstâncias permitiram o surgimento de uma teoria e de uma prática que tentasse abarcar os aspectos especificamente psicológicos de determinados fenômenos. dada a insuficiência de outras tentativas para explicá-los, ou seja, os fenômenos da conversão histérica representavam um desafio à ciência. já que a medicina não conseguia explicar sua origem, sendo de extrema importância compreender e tratar os fenômenos psicopatológicos.  
 
E, se estamos aqui fazendo uma constante ligação entre fenômenos históricos. sociais, culturais e psicológicos, há que se tomar como ponto pacífico o fato de a histeria. ou mesmo qualquer afecção, não ser considerada como um suposto mau funcionamento de um organismo, tomado isoladamente (é justamente de uma perspectiva organicista que se pretende distanciar-se). As oposições ou divergências entre um mundo interno (objeto de estudo da Psicanálise) e um externo não se restringem a buscar um argumento que justifique e comprove a supremacia de um sobre o outro, como em certas disputas estéreis sobre o que determinaria a vida humana: o dado objetivo ou o subjetivo.
O que se propõe aqui para pensar a questão da constituição de um conhecimento (investigação e tratamento) que tem como objeto o mundo interno será talvez algo mais próximo de uma constante reflexão. dado que no que diz respeito à condição humana o objeto. ao ser apreendido pela percepção. é transformado em realidade vivida subjetivamente e seria necessário elucidar que processos e elementos psíquicos estão em jogo nesta transformação. O que se coloca como ponto de partida para as investigações psicanalíticas é a ausência de uma compreensão dos aspectos especificamente psíquicos que permeiam a relação sujeito/objeto (ROUDINESCO, 2000).
 
A histeria faz parte de um grupo de acepções que estão diretamente ligadas ao nascimento da Psicanálise. pois a investigação e o tratamento deste tipo de neurose. a partir de uma compreensão dos fatores psíquicos. foi o ponto de partida de Freud na construção de um arcabouço teórico que permitisse escutar as histéricas para além dos sintomas que tanto alarde causavam. Pela escuta das histéricas, Freud criou a psicanálise e desenvolveu a teoria que a sustenta, por meio de uma prática clínica que vai delineando seu método terapêutico e, assim. define sua ética.
 
Ao pensar a questão do mundo interno estamos às voltas com o problema da dicotomia sujeito/objeto. que é tema ainda de discussões em diversas disciplinas. desde o século XVI com Descartes. 
A perspectiva científica que pretende colocar seus objetos de estudo como tendo uma realidade em si mesmos. constituídos como objetos da natureza, pensará o sujeito como aquele que é dotado de uma consciência e de uma razão que lhe conferem o poder de dominar e controlar (consciente e racionalmente) a Natureza e seus objetos e inclusive a si mesmo.
No entanto. como explicar quando este sujeito mostra falhas. justamente, nesta capacidade de dominar e controlar a realidade externa e a si mesmo? E mais: o que fazer quando os recursos científicos disponíveis (físico-químicos e anátomo-patológicos) não conseguem nem oferecer uma explicação. nem uma ação condizente com os problemas surgidos da relação de um dado sujeito com o mundo externo?
Será a partir de uma preocupação com os conflitos e sofrimentos que adquiriram uma conotação patológica que surgirá a Psicanálise, enquanto uma terapêutica e uma teorização capazes de oferecer uma nova visão sobre o homem. seu psiquismo e suas relações com o mundo externo.
 
A Psicanálise se colocará como um campo de conhecimento dedicado exclusivamente aos fenômenos psíquicos (o que não exclui as relações deste com o mundo externo). asseverando sempre a importância de se buscar uma explicação para aquelas manifestações propriamente humanas – comportamentos. afetos e pensamentos – que pareciam contradizer certa noção de homem como ser racional. capaz de dominar a si mesmo e ao mundo única e exclusivamente através da consciência (ROUDINESCO, 2000).
 
É deste confronto entre uma concepção de homem dono e senhor de si mesmo e o que a experiência clínica com as histéricas mostrava sobre a fragilidade da condição humana. que tem origem o primeiro dos alicerces da teoria psicanalítica: o conceito de inconsciente.
Com isto Freud lança uma das primeiras polêmicas que a Psicanálise terá com o mundo científico e filosófico. pois aquilo sobre o que se julgava ter domínio os próprios pensamentos, idéias e comportamentos e que serviam como instrumento para controlar o incontrolável – os afetos. afinal de contas, estaria determinado pelo inconsciente por algo fora do controle consciente.
Assim o psíquico não coincide, para a Psicanálise. com o consciente; a vida mental ou o mundo interno ganham uma nova acepção e uma nova dimensão, que exigiu uma teorização e abordagem dos fenômenos psicológicos específicas.
As idéias de Freud. desenvolvidas entre final do século 19 e início do século 20 marcaram o pensamento contemporâneo.
 
 
EXERCÍCIO
O trecho abaixo foi retirado do livro “Por que a Psicanálise?” de Elisabeth Roudinesco (2000): 
“Os cientistas sempre consideraram a psicanálise uma hermenêutica. Longe de construir um modelo do comportamento humano, a doutrina freudiana seria, a acreditarmos neles, apenas um sistema de interpretação literária dos afetos e dos desejos. Conviria, portanto, quer excluí-la do campo da ciência, junto com as outras disciplinas que não dependem da experimentação, quer repensar a organização de todos esses campos (antropologia, sociologia, história, lingüística, etc.) em função de uma “ciência cognitiva”, a única capaz de fazê-los entrar na categoria de “ciência verdadeira” (ROUDINESCO, 2000; P. 113)
 
Podemos dizer que a psicanálise:
A. É uma especialidade da medicina, uma vez que surgiu como tratamento alternativo para a cura da histeria.
B. É uma especialidade da psicologia, uma vez que surgiu como uma das técnicas possíveis de psicoterapia na área da psicologia clínica.
C. É uma teoria e uma prática sem caráter científico, uma vez que seus pressupostos não são comprováveis por pesquisas.
4. É uma teoria e uma prática que só poderá ser confiável quando seus pressupostos forem comprovados por pesquisas que incluam um número significativo de sujeitos.
5. É uma teoria construída a partir da experiência clínica e, ao mesmo tempo, uma prática de investigação e uma terapêutica, que encontra também um lugar como um saber que pode ser útil na leitura do social. 
 
Resposta E.
 
 
A Psicanálise é a primeira teoria sobre o psiquismo que se originou diretamente da prática clínica, fazendo coincidir investigação e tratamento. Foi com a descoberta da linguagem como instrumento primordial para a abordagem dos conflitos psíquicos e seus sintomas que dá à Psicanálise mais este caráter inovador na compreensão dos fenômenos psíquicos: ao oferecer a possibilidade de dar palavras ao afeto e. com isto. propondo que os sintomas poderiam ser substituídos por outras saídas, a Psicanálise propicia o surgimento de um novo objeto e campo de atuação para a Psicologia: o mundo interno e o trato com sofrimento psicológico. a partir de uma perspectiva estritamente psicológica sem intermediação de quaisquer recursos objetivos. contando explicitamente com as interações psíquicas humanas (GAY, 1989).
 Isto ocorre a partir de 1882 quandoFreud estimulado pelo trabalho de Breuer interessa-se pela sugestão e hipnose no tratamento da sintomatologia atribuída à histeria. Joseph Breuer teve um papel fundamental no nascimento da psicanálise e forneceu a Freud a técnica que este utilizaria em sua clientela. Contudo. o espírito investigativo de Freud, fez com que logo se afastasse desta técnica. bem como do método catártico. substituindo-as pela técnica de associação livre.
Os “Estudos sobre a histeria” (1895) é o resultado de 10 anos de trabalhos clínicos desenvolvidos de Freud e Breuer; neste trabalho os autores fazem descrição detalhada do tratamento de cinco pacientes. Com esta publicação encerra-se colaboração entre estes autores, em que o fator precipitante para o encerramento da parceria foi a discordância de Breuer em relação a Freud, já que este último insistia na importância de fatores sexuais na etiologia da histeria (QUINODOZ, 2007).  
 
O que contribuiu. em grande parte para que a Psicanálise pudesse ser compreendida como um instrumento que pode explicar fenômenos psicológicos ditos normais foi o trabalho de análise dos sonhos. É com a “Interpretação dos sonhos”, publicada em 1900. que Freud com a sua Psicanálise pode pensar em chamar a atenção de pessoas interessadas não mais só em tratar neuroses. mas de todos que tivessem algum interesse na alma humana, agora vista sob uma perspectiva dos fenômenos psíquicos enquanto um campo aberto à investigação científica. Nesta obra Freud promove uma grande ruptura na forma de abordar e compreender o homem. pois a ciência apenas se preocupava com o homem em sua dimensão consciente. O próprio Freud refere o conceito de inconsciente e a formulação de que “o homem não é senhor em sua própria morada” equiparando-a às quebras paradigmáticas decorrentes da mudança do teocentrismo ao heliocentrismo e ao choque da teoria evolucionista darwiniana.
Um conceito central e seu correlato no campo da prática clínica - a transferência - junto com o conceito psicanalítico que articula num só termo o psíquico e o somático - a pulsão - formam as bases do pensamento freudiano que se construiu ao longo de quarenta anos de produção e sempre reconhecendo a necessidade de constantes revisões e ampliações. Podemos dizer que Freud descortinou um horizonte a partir do qual puderam surgir outras teorias psicológicas que. em diferentes graus, procuraram rever, ampliar e mesmo modificar radicalmente (a ponto de não mais poderem ser designadas como psicanálise) os pressupostos teóricos e as técnicas que deles podem surgir. Os oponentes ou dissidentes da Psicanálise podem ser agrupados como aqueles que romperam formalmente com um ou mais dos alicerces da Psicanálise (inconsciente, transferência e pulsão), no entanto buscavam e ainda buscam confirmar a existência de um mundo interno, passível de investigação e intervenção.
 
Como podemos depreender de nossas afirmações, ao tomarmos o enfoque teórico psicanalítico enveredamos à investigação do fenômeno psicológico em profundidade. indo além das explicações físico-químicas ou anátomo-patológicas para os fenômenos psíquicos. pelo reconhecimento de uma dimensão específica - a de mundo interno – desconhecido do próprio homem e não idêntica a si mesmo. em constante interação com o mundo externo. de forma que sujeito e objeto não mais se constituem isolados, mas suplementares.   
 
 
EXERCÍCIO
Anna O. era uma jovem de 21 anos, com altos dotes intelectuais, manifestou no curso de sua doença, que durou mais de dois anos, uma série de perturbações físicas e psíquicas mais ou menos graves, entre eles:- paralisia espástica de ambas as extremidades do lado direito; perturbações dos movimentos oculares e várias alterações da visão; tosse nervosa intensa; repugnância pelos alimentos e impossibilidade de beber durante várias semanas; redução da faculdade de expressão verbal, que chegou a impedi-la de falar ou entender a língua materna; e estados de “absence” (ausência), estados confusionais, delírios e alteração total da personalidade.
O quadro histérico de Anna O. (Breuer, 1895) abriu caminhos para uma nova compreensão da histeria, pois por meio de seu quadro observou-se que:-  
I. O quadro mórbido encontrado em Anna O. revelava que os órgãos vitais internos (coração, rins etc.) tinham um funcionamento anormal. conseguindo ser detectados em exames objetivos.
II. A sintomatologia apresentada por Anna O. não mantinha correspondência a qualquer anormalidade orgânica, mas relacionava-se aos violentos abalos emocionais que vivera.
III. Breuer observa que depois de relatar certo número de fantasias a paciente experimentara sentimentos de alívio e se reconduzia à vida normal.
IV. A hipnose e o método catártico impediram Breuer de melhorar sua compreensão a cerca do quadro de Anna O.
V. O saber médico torna-se fundamental na compreensão e estudo das lesões cerebrais orgânicas, mas diante da histeria o médico não sabe o que fazer, pois seu método objetivo, assentado em bases biológicas, carece de recursos para compreender e tratar tais quadros.
 
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA 
A. São corretas as afirmações I, II e IV.
B. São corretas as afirmações I, II, III e IV.
C. São corretas as afirmações II, III e V.
D. São corretas as afirmações II, III e IV.
E. São corretas as afirmações I, II, III e V.
 
Resposta C.
 
Apesar de sua evolução, a psicanálise tinha em sua construção e desenvolvimento uma tendência transgressora. que comportava em sua natureza uma inevitável e sofrida oposição, já que feria os preconceitos da humanidade civilizada em alguns pontos especificamente sensíveis. (FREUD, 1924)
 
Em termos geográficos, a Psicanálise expandiu seus domínios e isto não se faz sem que, ao mesmo tempo em que produza modificações na concepção de homem, de relações e de tratamento para males psíquicos nos lugares onde é (ou parece ser) aceita, também “sofre” modificações. pois é um conhecimento dependente das possibilidades que cada cultura oferece em termos de assimilação de uma teoria que toca num dos pontos nevrálgicos da imagem “ilibada” que a humanidade pretende ter de si mesma: a sexualidade. Este ponto de apoio da teoria psicanalítica é tanto mal compreendido quanto rejeitado. 
Mal compreendido porque se toma o termo sexual como sinônimo de genital. dando importância e ênfase ao aspecto puramente biológico. como se para o homem a sexualidade estivesse presa à anatomia. sendo que esta é justamente a subversão fundamental da Psicanálise: o sexual é redefinido como uma disposição psíquica propriamente humana, desligada de seu fundamento biológico ou anatômico. E, para pensar esta nova concepção de sexualidade, e de toda atividade humana a ela ligada, são construídos conceitos e teorias que irão representar esta realidade: a pulsão, a libido, o apoio e a bissexualidade.
Freud não inventou uma terminologia particular para distinguir os dois grandes campos da sexualidade: a determinação anatômica, por um lado, e a representação social ou subjetiva, por outro. Não obstante, por sua nova concepção, ele mostrou que a sexualidade tanto era uma representação ou uma construção mental, quanto o lugar de uma diferença anatômica. Em conseqüência disso, sua doutrina transformou totalmente a visão que a sociedade ocidental tinha da sexualidade e da história da sexualidade em geral. (ROUDINESCO, 1998).
A rejeição tanto produziu movimentos dissidentes dentro da Psicanálise (Adler, Jung), quanto produziu uma infinidade de leituras distorcidas pelos preconceitos que tentavam minimizar a importância do conceito-chave – o inconsciente, supervalorizando o ego em função de seu papel de mediador entre o mundo externo e o interno, em detrimento das outras regiões do psiquismo (id e superego). É uma leitura da teoria psicanalítica que se mantém fiel às necessidades do homem de controle dos próprios conflitos, buscando meios de adaptá-lo à realidade externa. O mais curioso é buscar isto numa teoria que tem como objetivo expresso a confrontação do sujeito (do inconsciente) com seu desejo, com sua falta, com a necessidadeimposta a cada um de resolver a interdição do incesto, tema representado na conceituação do complexo de Édipo.
Se, num primeiro momento, o inconsciente surge como uma abertura para as ciências psicológicas, encabeçada pela Psicanálise, a partir das décadas de 30-40 do século XX, com sua expansão geográfica, principalmente para os Estados Unidos, este mesmo conceito passará a ser um divisor de águas entre a Psicanálise e as Psicologias da Consciência. Estas, mobilizadas pela necessidade de fortalecer o “pobre” ego diante das exigências do mundo externo e do mundo interno, colocando como meta do tratamento a busca de uma relação harmônica, não conflituosa com o meio, do qual o terapeuta/analista seria a figura exemplar, criaram um novo campo de conhecimento, com novas teorias sobre o mundo interno, já não mais vinculado à idéia de inconsciente, com novas técnicas, agora mais atentos ao trabalho com os afetos, com a comunicação não-verbal, através de uma prática clínica em que a relação dual, interpessoal (não mais transferencial) entre paciente e terapeuta seria o norte do trabalho, o terapeuta buscando sempre uma aliança com o lado saudável do paciente para ajudá-lo a integrar-se psíquica e socialmente. 
Lembrando que, se para a Psicanálise o psíquico só ganha consistência de mundo interno a partir da noção de inconsciente, que mantém relação com as três instâncias – id, ego e superego – em maior ou menor grau; para as Psicologias da Consciência o importante será como a pessoa, identificada ao seu ego, centro de sua personalidade, já destituído de qualquer conotação inconsciente, enfrentará a luta pelo controle e dissolução de seus conflitos. A Psicanálise também espera que o ego possa ser um aliado na luta contra a neurose, no entanto isto não estaria a serviço de uma adaptação ao contexto social, só porque este coloca a “doença mental” como um desvio que não coincide com seus desígnios. A idéia principal é recolocar a noção de doença mental no âmago da condição humana e não fora dela, buscando responder antes quem é este que sofre e adoece, e esperando que a noção de mundo interno, que não precisa ser psicanalítica, possa oferecer um espaço de liberdade para o homem na sua relação com o mundo externo. 
 
EXERCÍCIO
Freud ao dissertar sobre a História do Movimento Psicanalítico comenta:- 
“Considerava minhas descobertas contribuições normais à ciência e esperava que fossem recebidas com esse mesmo espírito. Mas o silêncio provocado pelas minhas comunicações. o vazio que se formou em torno de mim, as insinuações que me foram dirigidas, pouco a pouco me fizeram compreender que as afirmações sobre o papel da sexualidade na etiologia das neuroses não podem contar com o mesmo tipo de tratamento dado ao comum das comunicações. Compreendi que daquele momento em diante eu passara a fazer parte do grupo daqueles que “perturbaram o sono do mundo”, como diz Hebbel e que não poderia contar com objetividade e tolerância.” (FREUD, 1914; p.31)
 
A frase destacada em negrito, representa que: 
 A. O autor ficou isolado por muito tempo, e as reações às suas descobertas estavam permeadas por pré-conceitos.  
B. Os opositores do autor ergueram severas resistências internas ao contato com as ideias apresentadas. 
C. O autor tem consciência da força de suas palavras, leva em consideração a opinião externa, adequando-se ao meio no qual se encontrava. 
D. O autor estaria sendo punido por ousar contradizer aquilo que, até então, era inquestionável. 
E. O autor sempre foi apoiado por ousar contradizer aquilo que, até então, era inquestionável.
 
Resposta C.
 
A hipnose teve grande importância no início da psicanálise, pois pelo uso da hipnose Breuer favorecia a revivência de algumas cenas que estavam esquecidas pelo paciente, esta revivência provoca a "ab-reação". que consistia numa descarga afetiva emocional (reações com expressão de grande comoção, choro, lágrimas e sentimentos intensos) e desta forma inaugura o método catártico ou catarse.
Para condução do método catártico Breuer supõe a ideia da ocorrência de um evento de grande força e impacto emocional. não manifesto em ações ou comportamentos verbais, que por fim eclodiria no trauma psíquico. este trauma desencadeia o mal psíquico (sintoma), originando-se da emoção reprimida, presente no inconsciente. sem o conhecimento consciente do sujeito sobre o evento traumático e, para lembrá-lo. conduz-se o paciente à hipnose.
Anna O. a famosa paciente de Breuer denominou este método de trabalho como chimney sweeping ("limpeza de chaminé") ou talking cure ("cura pela fala"). Resumidamente. método catártico ou catarse é o processo em que o paciente em estado hipnótico. fala tudo que lhe vem à mente e obtém grande alívio emocional.
 
A hipnose desperta o interesse de Freud por meio de um relato de Breuer. mas é com Charcot que busca melhorar seu aprendizado. Sua incredulidade com os métodos científicos o impulsionaram ao emprego da hipnose com suas pacientes histéricas, considerando a hipótese da sedução sexual. Pelo fato de ser um mau hipnotizador resolveu experimentar que a mesma liberdade em associar ideias, obtidas pela hipnose acontecesse com os pacientes despertos.  A paciente Elizabeth Von R. foi a paciente que solicitou a Freud a liberdade para associar livremente, sem pressão, permitindo-lhe compreender que as barreiras contra o recordar provinham de forças mais profundas.
Freud no início da construção da psicanálise concebe a ocorrência do trauma sexual real acontecendo nos primórdios da infância, como uma forma de abuso sexual e que se mantinha reprimido no inconsciente.  Aos poucos o autor vai se convencendo de que havia distorções importantes no relato de suas histéricas, que seriam decorrentes de suas “fantasias inconscientes”. Desta forma, na medida em que a “teoria do trauma” não dava conta de explicar a complexidade do sofrimento neurótico, Freud envereda para a teoria inicial da sedução e da importância das fantasias na produção do adoecimento psíquico.
 
 
O questionamento de Freud às dificuldades decorrentes da hipnose e método catártico faz entrar em cena a elaboração psíquica. Elaboração psíquica consiste no trabalho de integração das experiências vividas, independente de sua origem (excitações somáticas, estímulos externos ou informações, aspectos do mundo mental). O trabalho de elaboração possibilita a transformação da energia livre em energia ligada, abrindo caminho para o processo secundário e, consequentemente, o adiamento da descarga da tensão. Se o evento traumático supera a capacidade de assimilação e integração deste à mente, o processo de elaboração possibilita a “compreensão” interna que integra à vida do sujeito, contribuindo para integrar o que antes se mantinha dissociado, fora da consciência.  
Questões.
Breuer (1895) relata, no caso Anna O., que um momento decisivo para o tratamento se dá quando   Anna sofre um acesso de hidrofobia. Embora aflita de tanta sede, ela não conseguia tomar nada, até que certa vez, em transe hipnótico, diz a Breuer que havia visto sua dama de companhia inglesa – de quem não gostava – deixar que o cachorro bebesse em um copo. Quando o nojo reprimido veio à tona nessa lembrança, a hidrofobia desapareceu, Anna pediu água e despertou da hipnose com o copo nos lábios. Sobre o método de tratamento utilizado nos primórdios da psicanálise, avalie os seguintes itens:   
I. No caso de Anna O., o nojo é revivido e descarregado, deixando, dessa forma, de ser patogênico.
III. O método catártico tinha como objetivo propiciar uma descarga adequada dos afetos ligados aos eventos traumáticos.
IV. Antes da associação livre, a hipnose era utilizada para induzir à rememoração dos eventos que provocaram a formação dos sintomas, como ilustra a recordação de Anna O. sobre os eventos que levaram à hidrofobia.
Questões.
A parceria entre Freud e Breuer contribuiu muito aos estudos da histeria e posterior criação da psicanálise, contudo esta parceria também pautou-se em algumas divergências entre os autores. Identifique abaixo as afirmaçõesque aludem ao pensamento/prática de cada autor:-
II. Para Freud o sintoma histérico seria uma forma “anormal” de escoar o excesso de excitação, como tentativa de restabelecer um equilíbrio da tensão emocional, ainda que de forma não conhecida pela consciência.
III. Para Breuer, o “estado hipnóide” seria o agente que predispõe à produção da histeria, independente do acontecimento.
IV. Freud refere como agente desencadeador o valor emocional e afetivo do acontecimento.
Questões.
Desde o início da psicanálise, Freud sempre acreditou que a sexualidade estava diretamente envolvida nos adoecimentos histéricos. Posteriormente, se viu frente à constatação de que as crianças não são assexuadas e que esta sexualidade infantil tem um papel decisivo na construção da personalidade normal ou anormal do sujeito. Tendo como base a teoria da sexualidade freudiana, assinale a alternativa CORRETA: 
resposta. Freud considera que a primeira fase do desenvolvimento sexual infantil Não envolve um objeto mas sim partes da própria corpo movimento e se chamado de auto erotismo.
Questões.
Quando Freud referiu a psicanálise como a terceira grande ferida narcísica sofrida pelo saber ocidental (ao produzir um descentramento da razão e da consciência) ele nos remete a refletir sobre o lugar da psicanálise, como um saber fascinante, transgressor e revolucionário, cuja teoria e prática rompem com a psiquiatria, a neurologia e a psicologia do século XIX.
Tomando como base esta afirmação, podemos considerar como essência da psicanálise...
sim método de investigação que consiste essencialmente em evidencial significado inconsciente das palavras das ações das produções imaginárias sonhos fantasias delírios de um sujeito.
Questões.
Joana tem apresentado frequentes acessos de raiva, descontrolando-se com frequência, a ponto de, no ambiente de trabalhado ter sido orientada por sua supervisora a buscar auxílio psicológico. Muito contrariada, mas para não perder o emprego, liga para um analista, fala de sua necessidade de ser atendida. O horário é agendado, sua primeira fala é sobre sua urgência em melhorar, estabilizar-se, mas que não pretende permanecer por muito tempo nas sessões.
Esta vinheta mostra uma pessoa que parece não estar disposta aos objetivos de uma análise. Identifique abaixo qual das alternativas melhor descreve estes objetivos:
Resposta, escutar e observar como o paciente se coloca na relação transferencial viabilizando através da interpretação uma reestruturação da economia psíquica do paciente.
Questões.
Em seus textos Freud geralmente dialoga com o leitor,
“o leitor é visto como um adversário com quem se trava uma luta e Freud avança como se quisesse arrancar fora suas convicções e encontrar nele algum espaço para as ideias que está lançando.” ...
“O confronto com o outro vai sendo articulado dentro da fala, e parece reproduzir, ao lado das resistências dos ouvintes, a resistência de um objeto de estudo que escapa a uma descrição e precisa sempre ser explicado a partir de um novo material.” (CARONE, 2008, p. 124/5) 
 CARONE, A. M. A lucidez imperfeita. Ensaio sobre Freud como escritor. 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS/FILOSOFIA [TESE]
De acordo com Carone (2008), podemos afirmar que:
2.Freud conta com a subjetividade de seus interlocutores, seus desejos e resistências, para que compreendam seu objeto de estudo
3.O objeto de estudo da psicanálise não é diretamente observável. A mesma luta que tem de ser travada pelo paciente para conhecer seu inconsciente, tem de ser travada pelo pesquisador, a quem o objeto sempre escapa, e pelo leitor que resiste ao conhecimento psicanalítico.
Questões
Leia a citação de Freud, introdutória de seus textos metapsicológicos, e assinale a afirmação correta.
“Não é raro ouvirmos a exigência de que a ciência deve ser edificada sobre conceitos fundamentais claros e bem definidos. Na realidade, nenhuma ciência começa com tais definições, nem as mais exatas. O verdadeiro início da atividade científica está na descrição de fenômenos, que depois são agrupados, ordenados e relacionados entre si. Já na descrição é inevitável que apliquemos ao material certas ideias abstratas, tomadas daqui e dali, certamente não só da nova experiência. Ainda mais indispensáveis são essas ideias – os futuros conceitos fundamentais da ciência – na elaboração posterior da matéria. Primeiro elas tem de comportar certo grau de indeterminação; é impossível falar de uma clara delimitação de seu conteúdo. Enquanto se acham neste estado, entramos em acordo quanto ao seu significado, remetendo continuamente ao material de que parecem extraídas, mas que na verdade lhes é subordinado. Portanto, a rigor, elas possuem o caráter de convenções, embora a questão seja que de fato não são escolhidas arbitrariamente, mas determinadas por meio de significativas relações com o material empírico – relações que acreditamos adivinhar, ainda antes que possamos reconhecer e demonstrar. Apenas depois de uma exploração mais radical desse âmbito de fenômenos podemos apreender seus conceitos científicos fundamentais de maneira mais nítida e modificá-los progressivamente, tornando-os utilizáveis em larga medida e ao mesmo tempo livres de contradição. Então pode ser o momento de encerrá-los em definições. Mas o progresso do conhecimento também não tolera definições rígidas ... Um conceito básico convencional, provisoriamente ainda um tanto obscuro, mas que não podemos dispensar na psicologia, é o instinto [Trieb].” (FREUD, 1915; p. 163)
De acordo com esta citação, podemos dizer que para Freud:
Resposta. A teoria é uma generalização do conhecimento adquirido pela observação do material empírico e comprovado em uma experimentação Fred tem a mesma concepção de ciência que tem os positivistas.
Questões.
Com o abandono da técnica hipnótica, Freud acabou por descobrir que, mesmo com o paciente em estado consciente, através de outras vias também era  possível o acesso ao material psíquico que se  encontrava inconsciente. Tendo como base estas outras vias de acesso ao inconsciente, assinale a alternativa CORRETA:
 
Respostas. os processos de deslocamento e condensação que atuam na formação dos sonhos contribuem diretamente para o caráter incompreensível e muitas vezes absurdo com que os sonhos se apresenta.
Questões.
As descobertas de Breuer a partir de seu trabalho com Anna O. influenciaram Freud de forma bastante importante em suas posteriores postulações. Apesar da complexidade que a teoria freudiana adquiriu desde o método catártico, há pontos de influência que foram essenciais para a invenção do método psicanalítico. Quais das afirmativas dizem respeito a tais pontos? .resposta.
 
1I - A ideia de que a fala e a escuta tem um papel fundamental no processo analítico
2III - A ideia de que o paciente encontra-se alienado daquilo que lhe faz sofrer. 
3IV - A ideia de que a análise é uma forma moderna de confessionário, através da qual o paciente pode aliviar suas culpas.
Questões. Breuer (1895) relata, no caso Anna O., que um momento decisivo para o tratamento se dá quando   Anna sofre um acesso de hidrofobia. Embora aflita de tanta sede, ela não conseguia tomar nada, até que certa vez, em transe hipnótico, diz a Breuer que havia visto sua dama de companhia inglesa – de quem não gostava – deixar que o cachorro bebesse em um copo. Quando o nojo reprimido veio à tona nessa lembrança, a hidrofobia desapareceu, Anna pediu água e despertou da hipnose com o copo nos lábios. Sobre o método de tratamento utilizado nos primórdios da psicanálise, avalie os seguintes itens:   resposta,.
I. No caso de Anna O., o nojo é revivido e descarregado, deixando, dessa forma, de ser patogênico.
III. O método catártico tinha como objetivo propiciar uma descarga adequada dos afetos ligados aos eventos traumáticos.
IV. Antes da associação livre, a hipnose era utilizada para induzir à rememoração dos eventos que provocaram a formação dos sintomas, como ilustra a recordação de Anna O. sobre os eventos que levaram à hidrofobia.
Questões.
A “Interpretação dos Sonhos” éuma das obras mais importantes do campo da psicologia, que vem influenciando o pensamento científico há mais de um século; neste livro Freud apresentou, pela primeira vez, um modelo “completo” do funcionamento psíquico, no qual os “sonhos” configuram-se um novo paradigma, tornando-se o ponto de partida para suas hipóteses.
 
Entre os aspectos apontados Freud a respeito dos sonhos, podemos considerar CORRETO o que se afirma em: 
 
Resposta. O conteúdo manifesto sobre deformações em relação ao conteúdo latente por meio dos processos de condensação e deslocamento que transformam e viabilizam as imagens visuais.
Questões.
O conteúdo manifesto sobre deformações em relação ao conteúdo latente por meio dos processos de condensação e deslocamento que transformam e viabilizam as imagens visuais. Resposta,. A força da resistência como manifestação reveladora da intensidade do material reprimido.
Questões.
A experiência de Freud com pacientes histéricas levou-o à descoberta de que os desejos reprimidos dos pacientes referiam-se, em sua maioria, a conflitos de ordem sexual. A partir desta constatação, proporcionada pelos sintomas e pela fala dos pacientes, Freud formulou as algumas premissas psicanalíticas. Identifique abaixo qual das afirmações representa uma destas premissas:
 
 
 Resposta. na vida infantil estavam as experiências verdadeiras de caráter traumático reprimido e responsáveis pela origem dos sintomas no adulto.
Questões.
Leia o relato... 
“Existem alguns exemplos históricos capazes de sugerir que nossa espécie é totalmente dependente da in?uência do meio para desenvolver comportamento humano, são as chamadas “crianças selvagens” ou “meninos-lobo”. Essas crianças foram assim denominadas, pois em decorrência de razões desconhecidas, foram abandonadas em ?orestas ou lugares isolados, sem qualquer contato com nenhum outro ser humano, talvez desde que eram ainda bebês. Encontradas em idades mais avançadas, elas costumam apresentar um comportamento totalmente “animal”, sem nenhum traço que permita lembrar que são seres humanos.
Os casos mais conhecidos são as irmãs Amala e Kamala, encontradas na Índia em 1920. Ambas se alimentavam de carne crua ou podre, emitiam ruídos ao invés de utilizarem linguagem, andavam apoiadas nos quatro membros, usavam os cotovelos para trajetos curtos e não apresentavam sinais de afetividade.” (KEMP, s/d; p.5)
KEMP, K. Homem e sociedade. UNIP INTERATIVA, Unidade I. sem ano. Disponível em: http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/33659.PDF. Acesso em 21/01/2014.
 
De acordo com Freud nosso psiquismo não nasce pronto, ele precisa se constituir. Se deixarmos o bebê humano sozinho, ele morre, porque por si só, não será capaz de atender as suas necessidades básicas de cuidado, alimento, conforto, frio, etc.
Desta forma, a constituição do ser psíquico se estabelece por uma intrincada relação, para a qual há que se levar em conta que:
Resposta. A primeira mamada tem uma função biológica mas a principal é que toma se a responsável por deixar uma marca psíquica um primeiro traço de memória fundando nosso psiquismo.
Questões.
A primeira mamada tem uma função biológica mas a principal é que toma se a responsável por deixar uma marca psíquica um primeiro traço de memória fundando nosso psiquismo. Resposta. o inconsciente objeto de estudo da psicanálise e instância psíquica exercem influências diretas sobre nossas escolhas e ações afectos e pensamentos além de nossa capacidade consciente.
Questões.
Quando Freud refere-se à primeira tópica, automaticamente, toma o sonho como cenário deste modelo em articulação aos sistemas que compõem o modelo topográfico, pois: resposta.
II.                   O inconsciente é a parte mais arcaica do aparelho psíquico e mantém registros das representações-coisa.
III.                  O sistema percepção-consciência assume a função de recepcionar as “informações” internas e externas, ainda que não conserve delas nenhum traço.
IV.                O pré-consciente separa-se do inconsciente pela censura.
V.                  A diferença entre pré-consciente e inconsciente é que a primeira recupera os conteúdos por meio da vontade, o que não ocorre no inconsciente.
Questões.
A Interpretação dos Sonhos (FREUD, 1900) é considerado por muitos o início da psicanálise; é um texto metapsicológico em que o autor utilizou a palavra “aparelho” para definir uma dada organização psíquica. A referência à terminologia “aparelho psíquico” traz em seu bojo algumas considerações, entre elas, que:-  resposta.
II.      Podemos afirmar que neste texto Freud mostra a influência do contexto epistemológico da época, ou seja, é um texto impregnado dos trabalhos neurofisiológicos que predominavam na metade do século XIX.
Questoes.
Quando Freud afirma que não há descontinuidade na via mental, ele toma como base que: 
Resposta.
o inconsciente objeto de estudo da psicanálise e instância psíquica exercem influências diretas sobre nossas escolhas e ações afectos e pensamentos além de nossa capacidade consciente.

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