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TCSA 8981.unknown INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE SOLO E CORREÇÃO Palestrante: Antônio Carlos de Assis Barbosa TCSA Solos Matéria Orgânica Macronutrientes Micronutrientes Acídos húmicos/fulvicos Calagem Interpretação de análise de solo Correção do solo Calculos de adubação SUMÁRIO TCSA INTRODUÇÃO Conceito de nutrição Nutrição é o processo pelo qual as plantas retiram do solo os nutrientes químicos necessários para o crescimento e desenvolvimento, absorvendo-os metabolicamente, formando novos compostos ou atuando nos processos fisiológicos. TCSA Planta bem nutrida Quando se realiza a máxima utilização dos nutrientes da solução do solo, com maior eficiência fisiológica da parte aérea, havendo um perfeito equilíbrio entre crescimento vegetativo e reprodutivo, em condições climáticas favoráveis. TCSA Critérios de essencialidade As plantas não completam o ciclo de vida na ausência do elemento mineral O elemento não pode ser substituído por outro em sua função dentro da planta O elemento deve estar diretamente envolvido no metabolismo da planta TCSA Nutrientes minerais Nutrientes orgânicos C H O Macronutrientes N P K Ca Mg S Micronutrientes B Cu Fe Mn Zn Mo Cl e Ni Elementos úteis Na (coqueiro, beterraba) Al (chá) Si, Se (gramíneas) Co TCSA Classificação nutricional dos seres vivos Organismos litotróficos Lithos=pedra; trophus=alimento São organismos que fabricam seu próprio alimento Independentes de compostos orgânicos pré-existentes Organismos organotróficos Organismos que se alimentam de outros seres vivos Transformam substâncias orgânicas TCSA - Solos - TCSA Conceito de solo Parte superficial intemperizada não consolidada da crosta terrestre (Van Raij, 1991) Constituição Sistema heterogêneo, constituído de fases sólida, líquida e gasosa Fase líquida – contínua Fases sólida e gasosa - descontínua Atuação de organismos – propriedades peculiares ao solo TCSA Composição do solo Fração inorgânica ou mineral Predominante Fração orgânica TCSA PROPRIEDADES FÍSICAS Granulometria Solos são aglomerados de partículas de variados tamanhos – natureza orgânica ou mineral Solos orgânicos > 20% de M.O. Solos minerais 5% de M.O. Frações granulométricas mm Argila <0,002 Silte ou limo 0,002 – 0,02 Areia fina 0,02 – 0,2 Areia grossa 0,2 – 2,0 Cascalho 2,0 - 20 Pedras >20 TCSA PROPRIEDADES FÍSICAS Pedras e cascalhos não influem nas propriedades físicas e químicas do solo Terra fina seca ao ar – TFSA Solo que passa na peneira de 2mm Textura Areia Silte Argila Versão simplificada das classes texturais do solo TCSA PROPRIEDADES FÍSICAS Superfície específica (cm2/g de solo) Superfície exposta das partículas Relacionada ao tamanho das partículas Maior proporção de partículas finas do solo Maior superfície específica Porosidade Refere-se ao espaço vazios ou poros entre as partículas Agregação Agregados ou torrões – aglomerados de partículas unitárias Atração física entre as partículas Agentes cimentantes – óxidos de ferro e matéria orgânica TCSA PROPRIEDADES FÍSICAS Estrutura Conjunto de agregados que ocorrem no solo Retenção de água Relacionada ao espaço poroso do solo Aeração CO2 – acima de 1% (ar – 0,03%) O2 – menor que 20% (ar - >21%) TCSA PROPRIEDADES QUÍMICAS Atividade das partículas Formação de agregados Relacionada com os colóides do solo Argilas Matéria orgânica Colóides do solo atuando sobre as propriedades químicas - CTC TCSA PROPRIEDADES QUÍMICAS pH pH = log [H+] mede a atividade do íon H+ mudança de 1 unidade de pH = acidez aumenta ou diminui 10 vezes Disponibilidade de nutrientes: f={pH do solo} TCSA 94.bin PROPRIEDADES QUÍMICAS CTC capacidade do solo para reter e trocar cátions Aplicações práticas da CTC textura do solo > teor de argila > CTC > teor de areia < CTC teor de nutrientes > CTC > capacidade de reter nutrientes Matéria Orgânica > teor de M.O. > CTC TCSA Capacidade de Troca de Cátions TCSA TCSA CTC de alguns minerais de argila e do húmus Fonte de CTC CTC (meq/100g) Caolinita 3 - 15 Ilita 10 - 40 Clorita 10 - 40 Haloisita 5 - 50 Montmorilonita 80 - 150 Vermiculita 100 - 150 Húmus Até 400 TCSA - Matéria orgânica do solo - TCSA COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA Restos vegetais Restos animais Biomassa microbiana Parte viva da matéria orgânica Bactérias* Actinomicetos* Fungos* Algas * Protozoários Nematóides - 10 a 100 organismos/g de solo Vírus TCSA ELEVAR TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA Elevar 0,5% de matéria orgânica Esterco tem 35% de M.O 0,5% = 0,5g/100g = 0,5kg/100 kg = 0,5t/ 100t 0,5 T M.O -------------------- 100 t de solo X ------------------------------ 2.000 t de solo X = 10 t de M.O 100t de esterco ----------------35 t de M.O X -----------------------------10 t de M.O X = 28,6 t de esterco de curral Aproximadamente 30t TCSA NECESSIDADE DE CORREÇÃO DE N PARA FORMAÇÃO DE HUMUS M.O = 96,75 N = 0,48% C/N = 112/1 M.O 1000 x 96,75% = 967,5 kg/M.O Carbono 58% de M.O = 561,15 kg/c Humus 35% de C = 196 kg/ humus Relação 10/1 = 196/19,6 Quantidade N da palha = 1.000 x 0,48% N = 4,8 kg/N Balanço de Nitrogênio = 19,6 kg N = necessário 4,8 kg N = fornecido 14,8 kg N (falta) TCSA Expressão de CTC Recordando: o que é 1 meq de um cátion? È igual a 1 miligrama (1mg) de hidrogênio ou o seu equivalente; em outras palavras, é igual ao seu peso atômico em g dividido por 1.000. Exemplo: Qual é o miliequivalente de cálcio em relação ao hidrogênio,ou seja, qual a quantidade de cálcio necessária para deslocar 1 mg de hidrogênio? 1 meq H+ = Peso atômico ÷ valência ÷ 1.000 = 1,000 g ÷ 1 ÷ 1.000 = 0,001008 g ou 1,008 mg de H+ 1 meg Ca2+ = Peso atômico ÷ valência ÷ 1.000 = 40.08 g ÷ 2 ÷ 1.000 = 0,02004 g ÷ ou 20,04 mg de Ca2+ Por tanto, 20 mg de Ca2+ deslocam 1 mg de H+ e 1 meq de Ca2+ equivale a 20 mg. TCSA - Macronutrientes - TCSA Concentração média dos macronutrientes minerais nas plantas Elemento Símbolo % Matéria seca Nitrogênio N 1,5 Potássio K 1,0 Cálcio Ca 0,5 Magnésio Mg 0,2 Fósforo P 0,2 Enxofre S 0,1 Total 3,5 Fonte: Salisbury & Ross (1991) TCSA MACRONUTRIENTES Nitrogênio - N (NO3- e NH4+) Forma absorvida: NO3- e NH4+ NH4+ síntese de compostos orgânicos aminoácidos pigmentos da clorofila proteínas hormônios alcalóides fosfatos orgânicos TCSA Fósforo - P (H2PO4-) Forma absorvida: H2PO4- Mangueira permanece como fosfato inorgânico (Pi) esterificado formando éster fosfato (açúcar fosfato) ligação altamente energética - pirofosfato P ~ P (ATP) Fósforo está em constante mudança entre essas três formas, dentro das plantas TCSA Potássio - K+ Forma absorvida: iônica não formando compostos Funções regula a entrada do CO2, influenciando fotossíntese mantém a turgescência do protoplasma celular, aumentando a resistência a moléstias ajuda no processo de lignificação de raízes TCSA Cálcio - Ca2+ Forma absorvida: cátion divalente Ca2+ Funções pectato de cálcio, importante componente da parede celular, sendo imprescindível para o crescimento apical, tanto das raízes como da parte aérea participa da estrutura da membrana celular, favorecendo a permeabilidade das células TCSA Magnésio - Mg2+ Forma absorvida: cátion divalente Mg2+ taxa de absorção sofre forte influência de outros cátions K+, NH4+, Ca2+ e Mn2+, assim como do H+ em solos de pH baixo Funções elemento importante na molécula da clorofila age como ativador enzimático atua na estabilidade dos ribossomos aumenta a absorção de fósforo TCSA Enxofre - (SO4-) Fonte deenxofre gás sulfídrico (SO2) atmosférico - absorvido e utilizado pela parte aérea das plantas superiores mais importante fonte de enxofre é o sulfato absorvido pelas raízes Assimilação semelhante a assimilação do nitrato redução do sulfato incorporação do enxofre nos aminoácidos e proteínas TCSA - Micronutrientes - TCSA Concentração média dos micronutrientes minerais nas plantas Elemento Símbolo % Matéria seca Ferro Fe 0,01 Cloro Cl 0,01 Manganês Mn 0,005 Boro B 0,002 Zinco Zn 0,002 Cobre Cu 0,0006 Molibdênio Mo 0,00001 Níquel Ni - Total 0,03 Fonte: Salisbury & Ross (1991) TCSA Boro - B (B4O72-, H2BO3- HBO32-, BO33-) Sintomas de deficiência folhas novas, evoluindo para os frutos, uma vez que a polinização e a frutificação da mangueira são os processos fisiológicos mais sensíveis à deficiência de boro diminuição dos internódios morte do ápice vegetativo envassouramento TCSA Cobre - Cu (Cu2+ e Cu+) Baixo teor de matéria orgânica Forma cúprica - Cu2+ Aparecendo em maior proporção adsorvido aos minerais de argila e aos hidróxidos de ferro Solos orgânicos Matéria orgânica age como agente quelante do cobre, evitando toxidez às culturas TCSA Manganês - Mn (Mn2+) Menor disponibilidade no solo pH alto teores elevados de matéria orgânica teores elevados de fósforo, cobre e zinco, que resulta em complexação do elemento períodos de seca Sintomas de carência clorose marginal e internerval não bem definida TCSA Ferro - Fe (Fe2+ e Fe3+) Elemento imóvel na planta Sintomas de deficiências partes terminais com paralisação do crescimento clorose internerval do limbo nas folhas novas, permanecendo um reticulado verde fino nas nervuras sintomas evoluem para a necrose da margem das folhas e queda prematura das mesmas TCSA Zinco - Zn (Zn2+) Elemento importante no grupo ativo de enzimas anidrase carbônica aldolase superóxido dismutase Influência do Zn no crescimento dos ramos TCSA Molibdênio - Mo (MoO42-) Deficiência clorose nas folhas como, nervuras brancas deformação e necrose nas margens, devido ao excesso local de nitrato pouco freqüente em videiras Submédio São Francisco pode ocorrer uma vez que a carência desse nutriente já foi diagnosticada em melão (Faria e Pereira, 1982) TCSA Cloro - Cl (Cl-) Funções pouco conhecidas crescimento fotólise da água Excesso: provoca toxidez, caracterizada por necrose das bordas das folhas TCSA Mobilidade dos nutrientes na planta Capacidade de redistribuição (remobilizado) de partes velhas para partes novas (em formação) da planta Móveis – N, P, K, Mg, Cl, e Mo Pouco móveis – S, Cu, Fe, Mn, Ni e Zn Imóveis – Ca e B TCSA Relações entre nutrientes Nitrogênio Excesso de N aumento na exigência de K+ e Mg2+ Fósforo Excesso de P deficiência de Fe e Zn Altas concentrações de P inibe absorção de Cu Potássio Excesso de K relação K2O/MgO é maior que 10 Excesso de K menor absorção de Ca2+ e Mg2+ TCSA Relações entre nutrientes Cálcio Excesso de Ca menor absorção de K, Mg e B Excesso de Ca clorose férrica Excesso de calagem com elevação do pH acima de 6,5 diminui disponibilidade de Fe, Cu, Mn e Zn no solo Magnésio Excesso de Mg induz deficiência de K Cobre Excesso de Cu induz deficiência de ferro Altas concentrações de Cu no solo diminui absorção de Mo e Zn TCSA EXERCÍCIOS PRODUTOS PORCENTAGEM FATOR UREIA 45 % N = SUPERFOSFATO 20 % P2 O5 = MAP 10 % N 50 % P2 O5 = CORETO DE POTÁSSIO 60 % K2 O NITRATO DE CÁLCIO 15 % NO3 = 18 % Ca TCSA EXEMPLIFICADO UM POMAR DE MANGA ( 1 / ha ) – PRODUZINDO 30 t. PRECISARIA - 120 kg / N - 90 kg / P2 O5 - 240 kg / K2 O - QUANTO VAMOS APLICAR DE UREIA ? = QUANTO VAMOS APLICAR DE NITRATO ? = QUANTO VAMOS APLICAR DE SUPER SIMPLES ? = QUANTO VAMOS APLICAR DE MAP ? = QUANTO VAMOS APLICAR DE CLORETO DE POTÁSSIO ? = TCSA Tradicionalmente expressa em mmhos/cm, com a adoção do SI, passou a ser expressa em Siemens por metro (S/m). Contudo, a magnitude do valor não foi alterada, ou seja, mmhos/cm = mS/cm = dS/m Na Tabela 4 é apresentada uma aplicação da condutividade elétrica do extrato de saturação. Tabela 4. 1Condutividade elétrica; 2Porcentagem de sódio trocável. Condutividade Elétrica do Extrato de Saturação Solos C. E 1 (dS/m) pH em água PST2 Recuperação Normal < 4,0 - < 15 - Salino > 4,0 < 8,5 < 15 Lavagem dos sais Sódico < 4,0 > 8,5 > 15 Gesso e lavagem Salino-Sódico > 4,0 - > 15 Gesso e lavagem TCSA 1.2. Cátions Trocáveis (Ca2+ , Mg2+ , K+ e Na+ ) A unidade usada para medir concentração no SI é o mol. Assim, o conceito de miliequivalente (mEq) deixou de ser utilizado para a expressão de resultados de análise de solo, sendo substituído pelo molc/kg ou molc/dm3 (com base em peso ou em volume, respectivamente). Estas unidades possuem a seguinte equivalência: TCSA 1 mmolc/dm3 = 1 mmolc/1000 cm3 = 1 mEq/100 cm3 x 10 Para evitar o uso deste fator de conversão, a maior parte dos Programas de análise adota como múltiplo, o cmolc, sendo que: 1 mmolc/dm3 = 1 mEq/100 cm3 Da mesma forma que são expressas em relação a volume, estas unidades também podem ser expressas em relação a peso, ou seja: 1 mmolc/kg = 1 mmolc/1000g = 1 mEq/100 g x 10 cmolc/kg = 1 mEq/100 g Da mesma maneira 1 cmolc/kg x 10 = 1 mmolc/kg Estas unidades são, ainda, utilizadas para expressar os resultados de análise de todo o complexo sortivo do solo (Al3 H+Al, Sb, t e T) TCSA Fósforo disponível e micronutrientes Os teores de fósforo disponível e de micronutrientes são, tradicionalmente, expressos em partes por milhão (ppm). Como esta unidade não informa se a medição foi realizada com base em peso (kg) ou em volume (dm3 ou L), tornou-se obsoleta. Além disso, essa unidade não faz parte do SI. A unidade usada para expressar a concentração desses elementos no solo é o mg/kg ou o mg/dm3 (com base em peso ou em volume, respectivamente), o que nada mais é do que ppm. ppm = g/cm3 = mg/dm3 = mg/kg TCSA Carbono orgânico e matéria orgânica A percentagem, usada para expressar a concentração de carbono orgânico e de matéria orgânica no solo, também deixou de ser utilizada, por deixar de expressar a base da medição: em peso ou em volume Assim, passou-se utilizar g/kg ou g/dm3 são unidades do SI, para expressar os teores de carbono orgânico e de matéria orgânica Como percentagem refere-se a g/100 g, estas unidades do SI representam um valor com a magnitude 10 vezes maior do que percentagem. Assim: % x 10 = g/kg (ou g/dm3) TCSA Forma de expressão dos resultados A forma de apresentação das unidades também foi alterada. A unidade que ficava no denominador, sob a barra, passou para o numerador, sendo elevada a potência negativa. Contudo, as duas formas de expressão podem ser utilizadas. Exemplos: g/kg = g kg-1 cmolc/dm3 = cmolc dm-3 mg/kg = mg kg -1 TCSA Cálculos Realizados a Partir dos Resultados Fornecidos a) Soma de bases (SB ou S) SB = K + Ca + Mg + Na Obs.: Para que este calculo seja possível todos os elementos devem ter as mesmas unidades: cmolc/dm3 ou cmolc/kg ou mmolc/dm3 ou mmolc/kg b) CTC efetiva (ao pH do solo) t = SB + Al c) CTC a pH 7,0 T= SB + (H + Al) d) Porcentagem de saturação por bases (V%) V% = e) Porcentagem de saturação de sódio (PST) PST% = x 100 x 100 TCSA Interpretação dos Resultados de Análise de Solo Nível K+ Ca2+ Mg2+ Al3+ S CTC V ________________________ cmolc/dm3 ________________________ Muito Baixo < 0,08 < 26 Baixo 0,08-0,15 < 1,6 < 0,7 < 0,4 <2,6 < 4,1 26-50 Médio 0,16-0,25 1,6-4,0 0,7-1,5 0,4-1,0 2,6-6,0 4,1-8,0 51-70 Alto 0,26-0,40 > 4,0 > 1,5 > 1,0 > 6,0 > 8,0 71-90 Muito alto > 0,40 > 90 TCSA A extração do fósforo é realizada pelo extrator Mehlich-1 em solos ácidos e pelo extrator Olsen em solos alcalinos. Na tabela 8 são apresentados os limites dos níveis para fósforo (duas escalas de interpretação, segundo a textura do soloanalisado) e para matéria orgânica. Classes Valores de pH (1: 1,25) Acidez elevada < 5,0 Acidez média 5,0-5,9 Acidez fraca 6,0-6,9 Alcalinidade fraca 7,0-7,8 Alcalinidade elevada > 7,8 TCSA Tabela 8. Limites de interpretação para níveis de fósforo, em solos de textura arenosa e argilosa e para matéria orgânica. Níveis P – Solo arenoso P – Solo argiloso Matéria Orgânica ____________ mg/dm3 ________________ g/kg Muito baixo < 6 - - Baixo 6-10 < 6 < 16 Médio 11-20 6-10 16-30 Alto 21-40 11-20 > 30 Muito alto > 40 > 20 TCSA O boro é extraído com água quente e os demais micronutrientes são extraídos com o Mehlich-1 ou com DTPA. Na tabela 9 são apresentados os limites das classes de disponibilidade para os micronutrientes. Tabela 9. Limites de classes de interpretação para a análise de micronutrientes no solo Classes de Teores Nutriente Baixo Médio Alto ---------------------------------mg dm-3------------------------------- B 0-0,20 0,21-0,60 > 0,60 Cu 0-0,2 0,3-1,0 > 1,0 Fé 0-4 5-12 > 12 Mn 0-1,2 1,3-5,0 > 5,0 Zn 0-0,5 0,6-1,2 > 1,2 TCSA cmolc/dm3 meq K/100 mL mg K/dm3 ppm K mmolc/dm3 Divide por 39 Multiplica por 39 Multiplica por 391 divide por 391 Multiplica por 10 divide por 10 TCSA - Calagem - TCSA CALAGEM Objetivos Elevar o pH do solo Eliminar alumínio tóxico Reduzir a toxidez do ferro e manganês Fornecer cálcio e magnésio Ajustar saturação em bases Melhorar eficiência dos fertilizantes TCSA DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTRES EM FUNÇÃO DO PH TCSA CALAGEM Método Saturação em Bases (V%) NC = (V2-V1) x CTC/PRNT NC = Necessidade de Calcário em t/ha. V2 = Saturação desejada V1 = Saturação do solo CTC = Capacidade troca cátions PRNT = Poder real neutralização corretivo TCSA Neutralização de um Solo Ácido AL H Al + 3CaCo3 + H2O Ca Ca Ca + Al(OH)3 + 2CO2 K Mg K Mg K K TCSA Classificação do Calcário No caso de necessidade de se adicionar Cálcio e Magnésio no solo, dar preferência pelo Dolomítico. Denominação % CaO % MgO Calcário Calcítico Calcário Magnesiano Calcário Dolomítico 40 a 45 31 a 39 25 a 30 1 a 5 6 a 12 13 a 20 TCSA Poder Neutralizante dos Corretivos Fonte: ANDA Materiais Poder Nutralizante Relativo CaCO3 – carbonato cálcio 100 MgCO3 – carbonato magnésio 119 CaO – óxido de cálcio 178 MgO – óxido de magnésio 250 Ca(OH)2 – hidróxido de cálcio 135 Mg(OH)2 – hidróxido magnésio 172 TCSA Exemplo: Calcário Dolomítico: 30% CaO e 20% MgO Poder Neutralizante: 30 x 1,78 = 53,4% de CaCO3 equivalente 20 x 2,50 = 50,0% de CaCO3 equivalente Total = 103,4% de CaCO3 equivalente 100 kg de calcário dolomítico, teria o poder neutralizante equivalente a 103,4 kg de carbonato de cálcio puro. Calcário Calcítico: 40% CaO e 2% MgO Poder Neutralizante: 40 x 1,78 = 71,2% de CaCO3 equivalente 2 x 2,50 = 5,0% de CaCO3 equivalente Total = 76,2% de CaCO3 equivalente 100 kg de calcário calcítico, teria o poder neutralizante equivalente a 76,2 kg de carbonato de cálcio puro. Diferença = 26% TCSA Uso do Gesso Agrícola Neutralizar o alumínio tóxico na sub-superfície Fornecimento de cálcio em profundidade Aprofundamento das raizes, eliminando barreira química Maior eficiência das plantas na absorção de água e nutrientes Fonte de cálcio e enxofre Correção de solo salino TCSA Gesso Neutralização do Alumínio Tóxico Para cada 1 cmolc/dm3 Al = 2,5 t/ha. de gesso, considerando-se 30 cm de perfil de solo. Exemplo: Al = 0,7 Dose Gesso = 0,7 x 2,5 = 1,75 t/ha. TCSA Gesso – Correção Solo Salino SOLO + Na + CaSO4 >>>> SOLO + Ca + Na2SO4 Como o Cálcio é bem mais fortemente retido pelo solo do que o Sódio, este é lixiviado. É importante que a área a ser tratada possua drenagem. TCSA Solos Salinos, Salino-Sódicos e Sódicos RAS = Relação de Sódio Adsorvido Classe CE (mmhos/cm) RAS pH Solos Salinos Solos Salino-sódicos Solos sódicos > 4 > 4 < 4 < 15 > 15 > 15 < 8,4 < 8,4 > 8,4 TCSA - Análise do Solo - TCSA Análise de Solo Objetivos: Determinar a disponibilidade de nutrientes. Identificar os níveis de deficiência ou toxidez. Realizar a correção do solo. Possibilitar programas de adubação economicamente. Construção da Fertilidade do Solo. TCSA Amostragem de Solo Procedimento: Dividir a propriedade em áreas uniformes quanto ao manejo (adubações, corretivos, etc.), cultivo, cor do solo, grau de drenagem, textura, e topografia. Áreas com a mesma cultura e produtividades diferentes, devem ser amostradas separadamente, procurando-se identificar possíveis barreiras químicas. Obs.: O estudo pedológico fornece uma boa orientação quanto a divisão da propriedade. TCSA Amostragem de Solo Coleta: Percorrer a área em ziguezague, coletando de 15 a 20 subamostras por gleba homogênea, de no máximo 10 hectares. Pá ou enxadeco – Os buracos devem ser abertos com paredes verticais. De uma das paredes, raspar o solo na profundidade desejada, procurando-se coletar volume de solo semelhante em cada buraco. Trado – Permite retirada uniforme do solo, tornando a operação mais rápida e fácil. As profundidades são separadas facilmente. Transferir as amostras para balde plástico limpo, e fazer a homogeneização. Retirar cerca de 500 g de terra, identificar, e enviar ao laboratório. Antes da coleta, deve ser feita a limpeza do local, para a retirada de mato e resto vegetal (folhas e galhos mortos), e de fertilizantes, que poderão alterar os resultados. TCSA Amostragem de Solo Profundidade: No caso de fruticultura, retirar amostras de 0 – 20 cm (solo) e 20 – 40 cm (subsolo), identificando-as separadamente. As amostras em profundidade permitirão correções de barreiras químicas, visando o aprofundamento do sistema radicular. Por ocasião da implantação do pomar, amostragens em maiores profundidades (40 – 60 e 60 - 80 cm, ou mais) são recomendáveis, permitindo o beneficiamento de maior perfil de solo. Obs.: Usar dois ou mais recipientes, separando-se em cada um deles as profundidades amostradas. TCSA Amostragem de Solo Época da Amostragem: Implantação: 4 meses antes do plantio, permitindo tempo necessário para aplicação e reação dos corretivos e fertilizantes. Pomares Instalados: Antes do novo programa de adubação, geralmente após a colheita. Localização: Retirar as amostras no local de aplicação dos fertilizantes. No caso de culturas irrigadas, esta localização é a faixa de solo molhada. Ocasionalmente pode-se amostrar as entre linhas para acompanhar os efeitos dos fertilizantes. TCSA Amostragem de Solo Freqüência: Depende da intensidade das adubações, número de culturas, etc. No caso do Vale do São Francisco, realizar anualmente. Cuidados: Evitar locais com formigueiros, coivara, dejetos de animais, aplicações recentes e localizadas de corretivos e fertilizantes. Evitar recipientes de metal para acondicionamento das amostras (contaminação). Identificar com maior número de informações, não confiando na memória. TCSA Amostragem de Solo Cuidado: Apenas 500 g de solo irá representar toda a área amostrada, ou seja: milhares de toneladas de solo. Exemplo: 01 ha. = 10.000 m2 Profundidade = 0,2 m (20 cm) Volume = 2.000 m3 Densidade = 1 D = P/V >>>>> P = D x V Peso = 1 x 2.000 Peso = 2.000 toneladas >>> 2.000.000 kg TCSA Amostragem de Solo TCSA Interpretação Análise de Solo SB = Soma de Bases SB = Ca + Mg + K + Na Expressa em cmolc/dm3 ou mmolc/dm3 CTC = Capacidade de Troca de Cátion CTC = SB + H + Al Expressa em cmolc/dm3 ou mmolc/dm3 H + Al = Acidez Potencial Soma do H e Al Expressa em cmolc/dm3 ou mmolc/dm3 V = Saturação em Bases V = (SB/T) x 100 Expressa em % TCSA Interpretação Análise de Solo pH (H2O) Acidez muito alta < 5,0 Acidez alta 5,0 a 5,4 Acidez média 5,5 a 5,9 Acidez baixa 6,0 a 6,9 Neutro 7,0 Alcalino > 7,0 pH (CaCl2)Acidez muito alta < 4,4 Acidez alta 4,4 a 5,0 Acidez média 5,1 a 5,5 Acidez baixa 5,6 a 6,0 Acidez muito baixa > 6,0 TCSA Interpretação Análise de Solo Saturação em Bases (V) e Matéria Orgânica (M.O.) = % CTC, SB, Al e H + Al = cmolc/dm3 Classificação Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto Sat Bases 0 -25 26 - 50 51 - 70 71 - 90 > 90 CTC < 5,0 5,0 – 8,0 > 8,0 SB < 2,5 2,5 – 5,5 > 5,5 H + Al < 2,5 2,5 – 5,0 > 5,0 Al 0,0- 0,5 0,6 – 1,0 >1,0 M. O. < 1,5 1,5 – 2,5 > 2,5 TCSA Macronutrientes K, Ca e Mg = cmolc/dm3 P e S = mg/dm3 Nutrien-te Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto P (fósforo) 0 - 5 6 - 12 13 - 30 31 - 60 > 60 K (potássio) 0 – 0,07 0,08-0,15 0,16-0,30 0,31-0,60 > 0,60 Ca (cálcio) 0 – 1,5 1,5 – 3,0 > 3,0 Mg (magnésio) < 0,4 0,4 – 0,8 > 0,8 S (enxofre) 0 - 5 5 - 10 10 - 15 > 15 TCSA Micronutrientes Em mg/dm3 Nutriente Baixo Médio Alto Boro 0 – 0,2 0,21 – 0,60 > 0,60 Zinco < 1,0 1,1 – 1,6 > 1,6 Cobre < 0,4 0,5 – 1,0 > 1,0 Ferro < 20 20 - 40 > 40 Manganês < 5,0 5,0 – 15,0 > 15,0 TCSA Concentrações na CTC (%) Níveis H + Al Ca Mg K Baixo < 30 < 35 < 13 < 3 Médio 30 - 40 35 - 50 13 - 20 3 – 5 Alto ou Adequada > 40 > 50 > 20 > 5 TCSA Concentrações na CTC K (análise) = 0,39 cmolc/dm3 CTC = 8,06 cmolc/dm3 K% = (0,39/8,06)x100 K% CTC = 4,83 H + Al (análise) = 2,24 cmolc/dm3 CTC = 8,06 cmolc/dm3 H + Al% = (2,24/8,06)x100 H + Al% CTC = 27,80 TCSA Capacidade de Troca de Cátions TCSA Relações Entre Nutrientes Níveis Ca/Mg Ca/K Baixo < 1,5 < 8 Médio 1,5 – 3,5 8 - 16 Alto > 3,5 > 16 TCSA Transformações de Unidades Unidade (A) Unidade (B) B = A/F Fator de conversão g/kg; g/dm3, g/L % 10 mg/kg; mg/dm3; mg/L ppm 1 mmolc/dm3 meq/100 cm3 10 cmolc/dm3 meq/100 cm3 1 Ca CaO 0,715 Mg MgO 0,602 K K2O 0,830 P P2O5 0,437 mmho/cm dS/cm 1 TCSA Transformação de ppm (mg/dm3) em kg/ha. 01 ha. = 10.000 m2 >>> Prof. 20 cm (0,2 m) 10.000 m2 x 0,2 m >>> 1 ha. = 2.000 m3 Densidade = Peso/Volume >> Peso = dens. x volume Considerando-se d = 1 >> Peso = 1 x 2.000 m3 2.000 toneladas >> 2.000.000 kg ppm = parte por milhão >> 1 : 1.000.000 x : 2.000.000 >>> X = 2 >> Para transformar ppm para kg/há, multiplique por 2<< TCSA Tabela 1 – Quantidades médias de nutrientes exportados pelos frutos frescos de diferente cultivares de manga. TCSA TABELA 2 – Teores de nutrientes em folhas de manga TCSA Tabela 3 – Recomendação de adubação para manga (Mangifera indica L) em condição irrigada. TCSA Tabela 4 – Níveis de Nutrientes no Solo TCSA Exemplo SOLO VIDA LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE SOLO E PLANTA NÚMERO DE BOLETIM: /04 NÚMERO DAS AMOSTRAS: / 04 PROPRIEDADE: PISNC – N – 9 – L 1178 _____________________________________ _____________________________________ Antônio Carlosa Assis Barbosa Laboratorista Engº |Agrônomo Resp. Sb = Ca + Mg + Na + K T = Sg + (H + AL) V% = (S/T X 100 IDENT. DA AMOSTRA EXT. SAT. C.E. /25ºC dS/m g/100g Mat. Org. Ph (H2O) 1: 2,3 mg/ dm3 Nº LAB. DO CLIENTE P 17-3 L. Eparc. E-1 (0-30) 1,07 1,30 5,5 10 17-4 (30-60) 0,46 1,87 5,7 0,9 Cmolc/dm3 K+ Ca2+ Mg2+ Na+ S(base) H + AI T AI+ V 0,20 1,9 0,5 0,06 2,66 1,50 4,16 0,5 64 0,25 1,8 0,6 0,05 2,70 1,44 4,14 0,6 65 TCSA FORMULAS Necessidade de calagem CN = T ( V2 – V1 ) x 100 em t/ha. 100 PRNT Necessidade de Ca, Mg, K e P. CaO = ( 0,7 . T – Cmolc/dm3 Ca ) 560. MgO = ( 0,2 . T – Cmolc/dm3 Mg) 400. K2O = ( 0,1 . T – Cmolc/dm3 K ) 940. P2O5 = ( P desejado - P atual ) 4,6. ( Tudo Expresso em Kg / ha ) Observações Para cada 1% de CaO em um produto, quando se aplica 1 tonelada, incorporada na camada de 0 a 20 cm, adiciona-se o equivalente a 0.0178 Cmolc / dm3 de Ca. Para cada 1 % de MgO em um produto, quando se aplica 1 tonelada por hectare, incorporada na camada de 0 a 20 cm, adiciona-se o equivalente a 0,0248 Cmolc / dm3 de Mg. Para cada 1% de K2O em um produto, quando se aplica 100 Kg por hectare incorporado em cada camada de 0 a 20 cm adiciona-se o equivalente a 0,001 Cmolc / dm3 de K. TCSA CÁLCULOS NECESSIDADE DE CALAGEM: PRNT – 95 % - N C – T ( V2 – V1 ) x P = 4,16 ( 80 – 64 ) . 1,05 = 698 Kg / ha 100 100 NECESSIDADE DE Ca, Mg, K e P. - CaO = ( 0,7 . T – Ca ) = ( 0,7 x 4,16 – 1,9 ) 560 = 566 Kg / ha - MgO = ( 0,2 . T – Mg ) = ( 0,2 x 4,16 – 0,5 ) 400 = 133 Kg / ha Total ( CaO + MgO ) --------------------------------- 699 Kg / ha - K2O ( 0,1 . T - K ) = ( 0,1 . 4,16 – 0,2 ) 940 = 203 Kg / ha - P2O5 ( P necessário – P atual ) = ( 40 – 10 ) . 4,6 = 138 Kg / ha TCSA FATORES LIGADOS AS FORMULAS - CaO = 560 ( a massa atômica da Ca mais Oxigênio vezes 10 ). - MgO =400 ( a massa atômica da MgO mais Oxigênio Vezes 10 ). - K2O = 940 ( a massa atômica de K . 2 mais Oxigênio vezes 10 ). - P2O5 = 4,6 ( fator 2 p/ transformar P em Kg / ha e 2,3 p/ transformar P em P2O5 ) TCSA RELAÇÃO ENTRE NUTRIENTES POTÁSSIO MAGNÉSIO CÁLCIO K Mg Ca - K Mg Ca 1:2:4 1:5:25 BALANÇO IDEAL DE CATIONS CÁLCIO = ( 60 – 70 % ) MAGNÉSIO = ( 10 – 20 % ) POTÁSSIO = ( 10 – 20 % ) HIDROGÊNIO = ( 5 – 10 % ) OUTROS = ( 2 – 4 % ) TCSA a) Necessidade de CaO = (0,7. T- Ca da análise). 560 b) Necessidade de MgO = (0,2. T- Mg da análise) 400 c) Necessidade de K2O = (0,1. T- K da análise). 940 Tudo expresso em kg/ha. Exemplo: Supor um solo cuja análise química apresentou T = 2,5 Cmolc/dm3 de solo; Ca+2 = 1,2; Mg+2 =0,3; K+=0,1 tudo em Cmolc/dm3 de solo) e P 5ppm. Levando-se em consideração o pH e também os demais cátions básicos, para a cultura da manga deveríamos administrar os fertilizantes? Em que quantidade? METODOLOGIA PARA CALCULAR CÁTIONS E FÓSFORO. TCSA NEC. CaO = (0,7 T. meq Ca++). 560 NEC. CaO = (0,7.2,5-1,2).560 NEC. CaO = 308 kg/hectare Considerando-se que o raio das raízes efetivas da manga atinja 1,8m a área abrangente será: S = r2 -------- S = 3,14. (1,8)2 ----------- S=3,14. 3,24 = 10m2 Então NEC.CaO/planta = 308.10m2/10.000m2 = 0,3 kg Se fosse aplicar calcário com 26% de Cao, teríamos, = 1,2 kg de Calcário por planta. SOLUÇÃO TCSA SOLUÇÃO NEC.MgO/ha = (0,2.2,5-0,3).400 = 80kg/ha Assim, 80kg.10/10.000 = 0,08kg de MgO/planta. Se optarmos pôr sulfato de magnésio com 25% de MgO, teremos 0,08kg/ 0,25=0,32kg/planta. Ou seja 320g de sulfato de magnésio por planta. TCSA SOLUÇÃO NEC.K2O/ha = (0,10.T – K+).940 = (0,10.2,5-0,1).940 = 141 Kg de K2O/ha Cálculo por planta = 141Kg.10m2/10.000m2 = 0,141Kg/ planta Se for usar cloreto de potássio com 58% de K2O, teremos: 0,141/0,58 = 0,243kg OU 243g/planta. TCSA SOLUÇÃO Vamos trabalhar com 80ppm é bom observar que já temos 5ppm. Logo 80ppm-5ppm = 75ppm Transformando ppm em Kg/há temos 75x2=150Kg/P/ha Logo, P2O5 = P.2,29 Então, P2O5 = 150x.2,3 = 345kg P2O5/ha. Considerando a área de raízes efetivas da ordem de 10m2, temos: Quantidade a ser aplicada por planta = 345kg P2O5.10m2/ 10.000m2 = 0,345kg/planta. Se formos aplicar o fertilizante comercial MAP por exemplo, teremos 0,345/ 0,45 = 0,8 kg de MAP/planta TCSA Distribuição dos fertilizantes - parcelamento TCSA TCSA 8980.unknown T SB T Na 000 . 10 10 . 308 Ca ++ Mg ++ H + K + Ca ++ Ca ++ Na + H + - - - - - - NO 3 - Cl - SO 4 = NO 3 - - - - - - - Ca ++ Mg ++ H + K + Ca ++ Ca ++ Na + H + - - - - - - NO 3 - Cl - SO 4 = NO 3 - - - - - - - Ca ++ Mg ++ H + K+ Ca ++ Ca ++ Na + H + - - - - - - NO 3 - Cl - SO 4 = NO 3 - - - - - - - ZnBMnMoFeCoCuSiINTERPRETAÇÃO DE ANÁLISE DE SOLO E CORREÇÃO
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