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Asma e Edema Agudo de pulmão

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Asma
Fisiopatologia
A asma, uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo, é uma síndrome complexa;
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, cuja causa ainda não está completamente compreendida;
2
Fisiopatologia
A asma é uma doença inflamatória primária das vias aéreas, caracterizada pelo aumento da hiperreatividade brônquica e obstrução do fluxo aéreo secundário a inflamação. 
A resposta inflamatória alérgica é iniciada pela a interação de alérgenos ambientais com algumas células que têm como função apresentá-los ao sistema imunológico.
3
Fisiopatologia
Como resultado da inflamação, as vias aéreas são hiper-responsivas e contraem-se facilmente em resposta a uma ampla gama de estímulos;
Essa alteração pode causar tosse, sibilos, dispnéia, particularmente à noite e pela manhã ao despertar;
4
Sinais Clínicos 
Broncoconstrição;
Edema da mucosa;
Aumento da permeabilidade vascular;
Hipersecreção;
Processo inflamatório com recrutamento de células de defesa;
Obstrução brônquica;
Aumento da resistência da via;
Fadiga muscular;
Dispneia;
Tosse;
Sibilo;
Desconforto torácico.
5
6
Caso clínico
Paciente feminino, 5 anos e 3 meses, se apresenta com queixa de “cansaço” há 01 dia. 
HMA: Mãe refere que a pré-escolar iniciou há 4 dias, quadro de congestão nasal e tosse seca, com piora no período noturno. Relata que hoje houve piora da tosse associada a quadro de taquidispnéia. A mesma relata que realizou nebulização com soro fisiológico, sem melhora, e decidiu portanto procurar a emergência. Nega febre. Refere 1 episódio de vômito associado a dor abdominal. 
Nega outras queixas. Nega alergia medicamentosa.
7
Caso clínico
Pré-escolar, taquidispnéica, taquicárdica, afebril, corada, hidratada, acianótica e anictérica. Boa perfusão capilar periférica. Apresenta batimentos de asa do nariz, retração de fúrcula, tiragem subcostal e intercostal.
Peso: 21 kg
FR: 49 irpm SAT O2 90% em ar ambiente.
H. Gestacional e Neonatal: Realizou 7 consultas pré-natal. Teve Pré-eclâmpsia e Diabetes mellitus gestacional. Nascido de parto cesáreo, 36 semanas. Evoluiu com desconforto respiratório transitório e hipoglicemia, permaneceu em Unidade neonatal intermediária por 48 horas
8
Caso clínico
HPP: Mãe relata outros episódios semelhantes, 3 episódios nos últimos 3 meses. Refere que as crises incapacitam a filha de realizar atividades diárias e que quase sempre necessitam de idas a emergência. Relata episódios noturnos esporádicos. Refere uma pneumonia tratada ambulatorialmente aos 3 anos de idade,  com amoxacilina. Relata ainda que tem espirros em salva sempre que acorda e apresenta prurido nasal diário. Nega cirurgias. Nega transfusões sanguíneas.
H. Familiar: Mãe relata ter tido bronquite na infância. Pai e irmão de 10 anos são portadores de rinite alérgica. Avós maternos hipertensos. Avós paternos faleceram vítima de trauma automobilístico.
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Gasometria Arterial
Gasometria A.: PH: 7,10  PaCO2: 55mmHg  HCO3: 25mEq/L PaO2: 65
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Edema Agudo de Pulmão
Fisiopatologia
O edema agudo de pulmão (EAP) é uma síndrome clínica em que ocorre acúmulo de fluido nos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões, podendo ser decorrente de causas diversas;
O resultado do processo é caracterizado por hipoxemia, aumento no esforço respiratório, redução da complacência pulmonar e redução da relação ventilação perfusão;
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Fisiopatologia
Está relacionado, na maioria das vezes, a causas cardíacas;
O diagnóstico do EAP é clínico e sua gravidade depende da quantidade de líquido acumulado nos pulmões.
13
14
Sinais Clínicos
Em quadros iniciais, pequenos acúmulos provocam:
Taquicardia;
Taquidispneia; 
Estertores nas bases de ambos os pulmões;
Quantidades maiores acumuladas:
 Dispneia:
Ansiedade e agitação; 
Palidez, sudorese fria;
Cianose de extremidades;
Estertoração em todos os campos pulmonares;
Em situação extrema:
Ocorre a saída de líquido espumoso róseo pela boca e pelo nariz.
15
Sinais Clínicos
A ausculta pulmonar pode apresentar sibilos e roncos associados aos estertores e a pressão arterial pode estar elevada (quando asociada à crise hipertensiva) ou diminuída (na estenose mitral grave, em miocardiopatias avançadas).
16
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Caso clínico
Paciente 71 anos, feminino, dá entrada na emergência hospitalar com queixa de dispneia. Acompanhante refere que algumas horas antes a paciente ficou mais quieta  e sem querer conversar. Relata que há uma semana estava tossindo, com três episódios de febre, e que fez uso de anti inflamatório sem prescrição médica. Há três dias, refere tosse incessante, de início seca que evoluiu para produtiva e de coloração rósea, “dificuldade para respirar” ao deitar e coloração arroxeada em extremidades de membros inferiores. Ao ser questionada sobre patologias prévias, refere diabetes mellitus com falha na adesão ao tratamento e hipertensão arterial sistêmica, ambas diagnosticadas há quatro anos. Refere tabagismo e alcoolismo de longa data.
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Caso clínico
Ao exame físico apresenta taquidispneia, ortopneia, cianose em extremidades distais inferiores, tiragem intercostal, uso de musculatura acessória, palidez e sudorese. Ausculta pulmonar com presença de estertores crepitantes em ⅔ inferiores bilateralmente e sibilos. Exame cardiovascular demonstrou desvio de ictus cordis para a esquerda, turgência jugular e presença de terceira bulha no foco mitral. Saturando 87% em ar ambiente. PA= 136 x 98 mmHg.
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Gasometria Arterial
Gasometria A.: PH: 7,2  CO2: 57mmHg  HCO3: 26mEq/L PaO2: 60
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Referencias bibliográficas
Enrique R, Achá S. Diretrizes - Insuficiência cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2009;93(6),146–152. 
Silva L, Tanganelli R. Levantamento das Diversas Técnicas Fisioterapêuticas Utilizadas no Controle da Asma Survey of Various Physical Therapy Techniques Used in Controlling Asthma. 2010;33–38.
Stirbulov R. (2006). IV diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 2006;32. 
Campos HS. Asma: suas origens, seus mecanismos inflamatórios e o papel do corticosteróide Asthma: its origins, inflammatory mechanisms and the role of the corticosteroid. Rev Bras Pneumol Sanit. 2007;15(1), 47–60.
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