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28/03/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7 Exercício 1: A respeito da função social do contrato, que atualmente encontra previsão expressa no Código Civil, não se pode dizer que: A) A função social do contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, ainda que essa limitação possa atingir a própria liberdade de contratar. B) A função social do contrato não tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer. C) A função social do contrato, ao limitar a autonomia da vontade, pode atingir a própria liberdade de contratar. D) consiste em um dos prinípios essencias do Código Civil. E) a função social do contrato busca dar consonância à autonomia privada com o interesse público. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) De acordo com o art. 421 CC a função social do contrato TEM a finalidade de limitar a autonomia da vontade, na questão acima rebate que a função social NÃO tem essa finalidade, por tanto, essa resposta não condiz com o dispositivo citado. 28/03/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7 Exercício 2: A liberdade contratual encontra limitação na idéia de ordem pública, entendendo- se que o interesse da sociedade deve prevalecer quando colidir com o interesse individual. A partir desse contexto, pode-ser afirmar que: A) O princípio da autonomia da vontade é absoluto. B) o princípio da autonomia privada não é limitado pelo princípio da supremacia da ordem pública. C) o princípio da supremacia da ordem pública não resultou da constatação, feita no início do século passado e em face da crescente industrialização, de que a ampla liberdade de contratar provocava desequilíbrios e a exploração do economicamente mais fraco. D) em nenhuma hipótese há a necessidade da intervenção do Estado, para restabelecer e assegurar a igualdade dos contratantes. E) atualmente, o Código de Defesa do Consumidor é um bom exemplo de como o Poder Público, para evitar abusos, tem o poder de influenciar na autonomia contratual. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E) O art. 1 do CDC estabelece proteção da ordem pública e interesse social. Não é absoluto o princípio da autonomia da vontade, sendo limitado pelo princípio da supremacia da ordem pública. O Código de Defesa do Consumidor é um exemplo 28/03/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/7 afim de evitar abusos, pois em alguns setores se fazia mister a intervenção do Estado para restabelecer e assegurar a igualdade dos contratantes. Exercício 3: Com relação à liberdade de contratar, fundada na autonomia da contade, pode-se concluir que: A) as pessoas geralmente não são livres para contratar. B) a liberdade de contratar não abrange o direito de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem. C) não há a posssiblidade, em hipótese alguma, de se ter o direito de contratar e de não contratar, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato. D) o princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses, desde que não afronte as normas de ordem pública, mediante acordo de vontades. E) o princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades, porém esse princípio não é absoluto, pois a liberdade de contratar não deve estar em consonância com a função social do contrato. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D) O art. 421 CC deixa expresso que: " A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato." As pessoas são livres para contratar, ou seja, direito de contratar ou não, quem quiserem ou não, ou seja, ampla liberdade de contratar, assim como as partes tem a faculdade de celebrar ou não o contrato sem a interferência do Estado. 28/03/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/7 Exercício 4: A respeito do princípio do consensualismo consagrado no Código Civil, pode-se dizer que: A) em regra o contrato é um negócio jurídico formal. B) os contratos não necessitam de formalidade, a não ser quando essa for expressamente exigida pela lei. C) os contratos somente terão efeitos jurídicos desejados quando formais. D) a formalidade, em qualquer espécie contratual, é essencial para a sua validade. E) a validade do contrato está adstrita, em qualquer circunstância, à formalidade legal. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) O exemplo do princípio do consensualimo é o art. 482 CC, desde que as partes concordem com o objeto e o preço para que se efetue a compra e venda não necessita de formalidade. Exercício 5: Sobre a boa-fé objetiva, é incorreto afirmar: A) Implica o dever de conduta probo e íntegro entre as partes contratantes; B) 28/03/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/7 deve ser adotada em todas as fases da relação contratual; C) Implica a observância de deveres anexos ao contrato, tais como informação e segurança; D) Aplica-se aos contratos do Código Civil e do Código de Defesa do Consumidor. E) não foi adotada pelo Código Civil de 2002. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E) A alternativa E está incorreta, pois de forma explicita o art. 113 CC nos mostra que " Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé...", outro exemplo é o art. 422 CC: " Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa- fé". Exercício 6: De acordo com o princípio “Pacta Sunt Servanda”, o contrato: A) Pode ser desfeito a qualquer momento segundo o princípio da Autonomia da Vontade; B) Não pode ser desfeito jamais, pois o “Pacta Sunt Servanda” é um princípio geral de Direito Civil; C) mesmo diante de uma situação imprevisível e irresistível (força maior), posterior a celebração do contrato, não poderá ser desfeito D) 28/03/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/7 O princípio da “Pacta Sunt Servanda” admite exceções, como, por exemplo, o direito de revisão do contrato, a chamada cláusula “Rebus Sic Stan�bus”. E) é um dever geral e absoluto que não admite exceções O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D) Pacta sunt servanta significa que contratos ou obrigações assumidos sevem ser respeitados e cumpridos integralmente. Tem por ideia que o contrato celebrado foi formado por iniciativa das partes. Rebus sic stantibus é a manutenção de contrato enquanto as coisas estejam assim, ou seja, desde que mantidas as mesmas condições quando da elaboração do contrato/pacto para todas as partes envolvidas. Essa é a exceção a obrigatoriedade, pacta sunt servanda, de cumprimento dos contratos, pois havendo onerosidade à uma das partes o contrato pode ser revisto ou alterado suas cláusulas. Exercício 7: No tocante ao princípio da Autonomia da Vontade é correto afirmar que: A) as pessoas são livres para contratar com qualquer um, sobre qualquer objeto, sendo a Autonomia de Vontade um princípio de direito absoluto, ou seja, sem limitações; B)as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato, sem qualquer restrição, e estabelecer a forma do contrato de acordo com as suas vontades; C) as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o contrato, mas não é absoluto este princípio, sendo limitado pelo princípio da Supremacia da Ordem Pública D) as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de 28/03/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/7 estabelecer o conteúdo do contrato, porém só podem contratar por instrumento público; E) as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato, porém só podem contratar por intrumento particular; O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C) A questão é autoexplicativa. As pessoas são livres para contratar, tem a faculdade de celebrar ou não contratos e a ampla liberdade contratual sem interferência, intervenção do Estado. Esse princípio não é absoluto, como explicado em questões anteriores deste mesmo módulo, ressalvando que a liberdade de contratar deve estar em concordância com a função social do contrato.
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