Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA I Prof. Fernandes Epitácio VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA A fundação da vila de São Vicente, em 1532, assinalou o início da colonização dos domínios portugueses na América, com a distribuição das primeiras sesmarias. As sesmarias inspiraram-se na legislação fundiária portuguesa do século XIV. Na Metrópole, a Lei das Sesmarias (1375) surgira da necesidade de reanimar a agricultura, relegada ao abandono por uma pequena nobreza proprietária mais interessadas nos lucros e na honra proporcionadas pelas guerras contra os espanhóis. A legislação implantada pela Coroa obrigava os proprietários a cultivar as terras ou a ceder parte delas para usufruto dos camponeses. A extensão das sesmarias brasileiras girava em torno de 10.000 a 13.000 hectares, ou mais. Assim, as sesmarias foram o embrião do modelo concentrador que ainda hoje permanece na estrutura agrária brasileira. Entre 1534-1536, a Coroa portuguesa implantou o sistema político-administrativo das capitanias hederidtárias. O território foi dividido em capitanias, lotes doados a quem tivesse capital para colonizá-los. Os detentores desses lotes, transmitidos de pai para filho, eram os capitães-donatários. Esse regime fragmentou a América Portuguesa em unidades autônomas e desarticuladas entre si. Em 1549, numa tentativa de reforçar sua presença e coordenar os esforços dos capitães-donatários, a Coroa instalou um Governo-Geral na recém fundada cidade de Salvador (Bahia). Em 1621, a América Portuguesa foi dividida em Estado do Brasil e Estado do Maranhão. Em 1737, afastadas as ameaças francesas, a atenção da Coroa concentrou-se na consolidação da soberania sobre a bacia amazônica, alterando o nome da entidade para Estado do Grão-Pará e Maranhão. ANTIGAS CAPITANIAS DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal, e os Municípios, todos autônomos, nos termos tratados pela vigente Constituição Federal. Considera-se estrutura político-administrativa do Estado, ou organização nacional, aquilo que corresponde aos princípios e linha mestras, traçadas pela respectiva Constituição, no que diz respeito à forma daquele (ou seja: Estados simples, compostos, federação, confederação), aos seus poderes políticos instituídos, como órgãos da soberania nacional (Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário), com a definição de suas competências, e à sua divisão territorial, em subunidades (in Orlando Soares). A Constituição Federal de 1988 adotou como forma de Estado o federalismo, que no entendimento do professor Dalmo de Abreu Dallari (in Elementos de Teoria Geral do Estado) é uma aliança ou a união de Estados, baseada em uma Constituição onde os Estados que ingressam na Federação perdem sua soberania no momento do ingresso, preservando, contudo, uma autonomia política limitada. De uma forma geral, podemos destacar , elementos fundamentais para a compreensão administrativa do Brasil: UNIÃO Pessoa jurídica de direito público (caráter internacional) que representa o Estado federal brasileiro em oposição às unidades que integram a Federação, chamadas de Estados. A União tem suas competências, seus bens, e responde pela integridade nacional, intervindo nos Estados ou no Distrito Federal para mantê-la. É autônoma e soberana. Tem interesse nacional e internacional, pois representa a totalidade dos Estados brasileiros (tem personalidade jurídica), razão de ser soberana. ESTADOS-MEMBROS A autonomia dos Estados-membros caracteriza-se pela denominada tríplice capacidade: Primeira capacidade = AUTO-ORGANIZAÇÃO Através do exercício de seu poder constituinte derivado, consubstanciando-se na elaboração de suas Constituições Estaduais respeitando a Constituição Federal; Segunda capacidade = AUTO-GOVERNO Tendo em vista que é o próprio povo do Estado (regional) quem escolhe e de forma direta (eleições) os seus representantes para o Poder Legislativo (deputados estaduais) e para o Poder Executivo (governadores), sem qualquer vínculo (de subordinação) com a União; Terceira capacidade = AUTO-ADMINISTRAÇÃO Surge quando do exercício de suas competências administrativas, legislativas e tributárias definidas constitucionalmente (determina sua competência). 2 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitacio) MUNICÍPIOS Entidade jurídica de direito público interno, integrante da federação, resultante da divisão territorial administrativa (anteriormente era criado e organizado pelo Estado) do país, com autonomia política, administrativa e financeira (capacidade e poder para gerir os próprios negócios de interesse local). Compete ao Município legislar sobre assuntos de interesse local, suplementar à legislação federal e estadual no que couber, além de uma série de outras atribuições. Por fim, a partir da Constituição de 1988, o Município alcançou posição de destaque no contexto político-constitucional brasileiro, galgando o “status” de entidade componente da República Federativa do Brasil, juntamente com a União, os Estados e o Distrito Federal. Agora, o Município integra a Federação brasileira. DISTRITO FEDERAL Antigo município neutro, hoje sede do governo federal. Não é Estado e não é Município (É vedada sua divisão em municípios). Localizado no planalto central do país, é a Capital da República (instalada em 21 de abril de 1960), Brasília. Sua autonomia está reconhecida no vigente texto constitucional. É regido por Lei Orgânica própria, sendo que sua capacidade de auto-organização, efetiva-se mediante a elaboração de sua lei orgânica que definirá: os princípios básicos da organização dessa unidade federada, sua competência e seus poderes governamentais. O Distrito Federal tem autonomia político-administrativa limitada. Elege governador e vice e deputados distritais. REGIONALIZAÇÕES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO A palavra região origina-se do verbo latino regere, que significa governar, ou seja, exercer o poder. No antigo Império Romano, o substantivo regio designava área sobre a qual um determinado poder era exercido. A região era, portanto, uma construção política. Na Geografia, porém o conceito de região emerge como estruturador no século XIX com um significado diferente. Nas obras de Paul Vidal de La Blache (1845-1918), a região é destituída de sua dimensão política, se transfigurando em construção natural e a-histórica. O método da Geografia constituiria em identificá-las e descreve-las o mais exaustivamente possível. De acordo com Yves Lacoste, essa concepção de região ofusca outras abordagens escalares e empobrece a análise geográfica: “Essa maneira de recortar a priori o espaço num certo número de ‘regiões’, das quais só se deve constatar a existência, essa forma de ocultar todas as demais configurações espaciais, às vezes bastante usuais, foram difundidas, com um enorme sucesso de opinião, através de manuais escolares e também da literatura e pela mídia” (LACOSTE, 1993, p. 54). Regionalizar significa, portanto, estabelecer regiões com base em critérios que considerem características históricas, culturais e socioeconômicas, que se inter-relacionem e, portanto, dão um caráter de individualidade à região, distinguindo-se das demais. É preciso ressaltar, no entanto, que as regiões não são imutáveis. Em funçãodo dinamismo na transformação das paisagens e, portanto, das características do território, os seus limites e mesmo suas particularidades podem se alterar, conforme os processos históricos, as modificações nos padrões tecnológicos, os usos do território e os interesses do Estado e do poder econômico e, até mesmo, o deslocamento de contingentes populacionais. DIVISÃO DO IBGE A Revolução de 1930 inaugurou um novo período da história brasileira, marcado pela forte centralização do poder político em torno do governo federal. A política de industrialização e de integração do mercado interno, iniciada por Getúlio Vargas, derrubou as restrições impostas pelos estados e municípios à circulação de mercadorias. Os estados perderam a autonomia legislativa sobre seu comércio exterior. Nesse contexto, o conhecimento estatístico do território e da população se transformou em prioridade nacional. Para traçar os rumos do desenvolvimento brasileiro, o governo precisava conhecer o Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi criado em 1937, com a finalidade de subsidiar a ação planejadora do Estado sobre o território brasileiro. Desde o início, a realização dos censos demográficos e econômicos e o mapeamento sistemático do Brasil estiveram entre as suas principais atribuições. A República Federativa do Brasil compõe-se atualmente de um total de 27 unidades político-administrativas, sendo 26 estados e o Distrito Federal. Durante o período colonial, as distâncias entre os lugares eram praticamente intransponíveis. Não havia integração do território. Cada área desenvolvia-se de forma isolada com raríssimas exceções. Na atualidade, ao contrário, quase todo o espaço geográfico brasileiro está integrado, registrando intensos fluxos de pessoas, mercadorias, dinheiro e serviços entre suas diversas regiões. O IBGE apresentou a primeira regionalização oficial do território brasileiro em 1942, com o intuito de organizar a divulgação de dados estatísticos e sistematizar as propostas de divisão regional já existentes antes de sua criação. Nesta primeira divisão do Brasil, foram delimitadas as regiões Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste. Em 1945, o IBGE apresentou outra proposta, baseada sobretudo no conceito de Região natural, emprestado da geografia regional francesa. Na ocasião, seis grandes regiões foram identificadas no território brasileiro, por meio do estudo das influências recíprocas entre os diferentes fatores naturais, principalmente clima, vegetação e relevo. Os fatores naturais CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitácio) 3 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência eram então considerados mais estáveis e permanentes, e, portando, mais adequados para servir de base à divisão regional. A divisão regional adotada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1969 considerou os novos conhecimentos adquiridos sobre o país e também as transformações ocorridas em função de desenvolvimento urbano e industrial. Foi elaborada com base no conceito de regiões homogêneas, combinando aspectos naturais, sociais e econômicos e respeitando os limites dos estados. Por ela, o país está dividido em 5 macrorregiões. A divisão regional do Brasil não foi sempre a mesma. A primeira proposta de regionalização foi apresentada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram tentando adaptar a divisão regional às novas condições econômicas, sociais e políticas do país. A atual regionalização é dos anos 70 com algumas adaptações na Constituição de 1988. A divisão regional adotada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1969 considerou os novos conhecimentos adquiridos sobre o país e também as transformações ocorridas em função de desenvolvimento urbano e industrial. Foi elaborada com base no conceito de regiões homogêneas, combinando aspectos naturais, sociais e econômicos e respeitando os limites dos estados. Por ela, o país está dividido em 5 macrorregiões. A divisão regional do Brasil não foi sempre a mesma. A primeira proposta de regionalização foi apresentada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram tentando adaptar a divisão regional às novas condições econômicas, sociais e políticas do país. A atual regionalização é dos anos 70 com algumas adaptações na Constituição de 1988. DATA DAS ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES 1942 Criação do território de Fernando de Norornha (Nordeste) 1943 Criação dos territórios de Gauporé, Rio Branco, Amapá (Norte), Ponta- Porá (Centro-Oeste) e Iguaçu (Sul) 1946 Extinção dos territórios de Ponta-Porã e Iguacu 1956 O Territorial Federal de Guaporé passa a denominar-se Território Federal de Rondônia. 1960 Criação do Distrito Federal e mudança da capital do R. Janeiro para Brasília. 1960 Criação do estado da Guanabara, que abrangia o município do Rio de Janeiro. 1962 O território do Acre torna- se estado; altera-se a denominação do território de Rio Branco para território de Roraima. 1974 Fusão dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro, com a capital na cidade do Rio de Janeiro. 1977 Criação do estado do Mato Grosso do Sul, desmembrado do Mato Grosso. 1981 O território de Rondônia passa a ser estado da Federação. 1988 Criação do estado de Tocantins; os territórios do Amapá e de Roraima passam a ser estados e é extinto o território de Fernando de Noronha que, em 1989, torna-se distrito do estado de Pernambuco. A divisão regional adotada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 1969 considerou os novos conhecimentos adquiridos sobre o país e também as transformações ocorridas em função de desenvolvimento urbano e industrial. Foi elaborada com base no conceito de regiões homogêneas, combinando aspectos naturais, sociais e econômicos e respeitando os limites dos estados. Por ela, o país está dividido em 5 macrorregiões. A divisão regional do Brasil não foi sempre a mesma. A primeira proposta de regionalização foi apresentada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram tentando adaptar a divisão regional às novas condições econômicas, sociais e políticas do país. A atual regionalização é dos anos 70 com algumas adaptações na Constituição de 1988. A região Sudeste agrupa os três estados mais populosos do país – São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Espírito Santo, que juntos apresentam uma população de 80.353.724 de habitantes. No Sudeste encontram-se a maior metrópole do país – São Paulo – e a capital mais antiga do país que também ocupa a posição de 2ª metrópole nacional – Rio de Janeiro. A região Nordeste compreende 53.078.137 milhões de habitantes e nove estados, onde temos entre eles a primeira 4 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitacio) capital colonial, Salvador, e onde podemos destacar ainda a presença de Fortaleza e Recife como Metrópoles Nacionais. A região Sul é a menor região do país em extensão territorial abriga 27.384.815 de habitantes, onde temos nossas fronteiras com Argentina, Uruguai e Paraguai. A região Centro-Oeste com 14.050.340 de habitantes, abarca os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde temos a capital do país – Brasília. A região Norte, com 15.865.678 de habitantes é a maior região em extensão territorial do país, abarcando territórios de 7 estados. CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitácio) 5 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM Questão 01 Faroeste caboclo − Não tinha medo o tal João de Santo Cristo. Era o que todos diziam quando ele se perdeu. Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda (...) Ele queria sair paraver o mar E as coisas que ele via na televisão Juntou dinheiro para poder viajar De escolha própria, escolheu a solidão (...) E encontrou um boiadeiro com quem foi falar (...) Dizia ele: − Estou indo pra Brasília Neste país lugar melhor não há. (...) E João aceitou sua proposta E num ônibus entrou no Planalto Central Ele ficou bestificado com a cidade (...) E João não conseguiu o que queria quando veio pra Brasília, com o diabo ter Ele queria era falar pro presidente Pra ajudar toda essa gente Que só faz sofrer. Renato Russo, “Que país é este?”, EMI, 1987. O enredo do filme Faroeste caboclo, inspirado na letra da canção de Renato Russo, foi contado muitas vezes na literatura brasileira: o retirante que abandona o sertão em busca de melhores condições de vida. A existência de retirantes está associada fundamentalmente à seguinte característica da sociedade brasileira: a) expansão acelerada da violência urbana b) retração produtiva dos setores industriais c) formação de ilhas ou arquipélagos econômicos d) disparidade econômica entre as regiões nacionais e) crescimento desordenado das áreas metropolitanas Questão 02 Leia com atenção: “[...] todo espaço regional é fruto de uma história geológica, geomorfológica, pedológica e hidrológica, modificado por sucessivas formas de atividades antrópicas, às vezes bastante perturbadoras.” (Aziz Ab'Sáber. Escritos ecológicos. São Paulo: Lazuli Editora, 2006. P. 34) Segundo o autor, vários são os processos que formam o espaço regional. A partir do que ele diz, pode-se perceber, nas realidades regionais, que a) numa região tropical, as ações humanas juntamente com os fenômenos geológicos são os principais elementos na constituição do perfil da região. b) ações humanas como a urbanização e a modificação do curso dos rios, por exemplo, somente são importantes na forma de uma região, se forem perturbadoras. c) por serem perturbadoras, especialmente quando mal planejadas, as ações humanas terminam dando o tom principal das características de uma região. d) uma região condensa em suas características a complexidade tanto dos fenômenos naturais, como da produção social do espaço. e) a história dos processos naturais, embora marcada pelos tempos longos da natureza, tem menor importância na determinação dos quadros regionais. Questão 03 O período do Império (1822-1889) e da República (após-1889) também contribuíram para a expansão do território brasileiro. Os principais acontecimentos desses dois períodos podem ser assim resumidos: I. CRIAÇÃO DE GADO NO SUL – Teve início no século XVIII na região conhecida como “Sete Povos das Missões”, onde o gado contribui para garantir a posse por parte dos portugueses na região Sul e, ao mesmo tempo, tornou-se uma área fornecedora de produtos da pecuária para a região mineradora do Sudeste, ocorrendo também incentivos para a ocupação imigrante nessa região por D. João VI. II. O CICLO DA BORRACHA – Promoveu a ocupação da Amazônia, principalmente por nordestinos, durante o final do século XIX e início do século XX (1870-1910), ocasionando o rápido povoamento de Manaus e Belém, como a incorporação do Acre no território brasileiro. III. FRENTES PIONEIRAS - Impulsionadas pela soja em direção ao Centro-Oeste e norte do Pará, já nas primeiras décadas do século XX, provocando intenso povoamento e urbanização dessas regiões, com destaque para a criação de Brasília que se tornou a capital do país. IV. MARCHA PARA O OESTE – O investimento de recursos e transportes (estrada de ferro Noroeste do Brasil, fundação de Brasília e a rodovia Belém-Brasília), junto com a pecuária e posteriormente a soja, foi fundamental para o povoamento e desenvolvimento do Centro-Oeste do Brasil. 6 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitacio) Assinale a opção que mostra todas as corretas: a) I, II e III. b) II, III e IV. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) III e IV. Questão 04 Observe as tabelas sobre as regiões do Brasil. REGIÃO ÁREA (%) 1. NORTE 45,2 2. CENTRO-OESTE 18,9 3. NORDESTE 18,2 4. SUDESTE 10,9 5. SUL 6,8 REGIÃO POPULAÇÃO 1. SUDESTE 42 2. NORDESTE 27,7 3. SUL 14,3 4. NORTE 8,5 5. CENTRO-OESTE 7,5 REGIÃO PIB 1. SUDESTE 55,2 2. SUL 16,2 3. NORDESTE 13,6 4. CENTRO-OESTE 9,8 5. NORTE 5,2 A partir da análise dessas tabelas, podemos inferir que a) A região Sudeste é a mais populosa e a Centro-Oeste a mais povoada do Brasil. b) A região onde se apresenta o menor PIB per Capita é o Nordeste, onde encontra-se o maior bolsão de miséria do país. c) No Centro-Oeste a região foi ocupada recentemente, a partir da década de 1960, quando a mineração dominou o espaço geograficamente e fortaleceu a ligação espacial com eixo do Sudeste. d) A Região Norte é mais populosa e mais povoada em relação a região Centro-Oeste. e) A região Norte apresenta o maior bolsão de miséria do Brasil, onde o PIB per Capita é relativamente baixo. Questão 05 O Estado exerce um papel jurídico-político na organização territorial da sociedade. Uma das formas dessa organização é realizada por meio da divisão administrativa do território nacional. A divisão administrativa do território brasileiro, promovida pela Constituição Federal de 1988, culminou na: a) criação de novos territórios federais. b) fragmentação dos territórios federais em distritos e na criação do estado do Amapá e Mato Grosso do Sul. c) elevação dos distritos municipais à categoria de municípios. d) extinção da Região Leste e na criação das regiões Sudeste e Nordeste. e) extinção dos territórios federais e divisão de Goiás e Tocantins. Questão 06 Sobre os acontecimentos do período do Governo Geral, leia as assertivas abaixo e assinale a correta. a) A Capitania da Bahia de Todos os Santos se tornou a primeira capital do território brasileiro. b) A criação de novas capitanias no século XVI não estimulou a ocupação do estado do Maranhão. c) As Capitanias foram extintas, o que provocou o surgimento dos primeiros estados brasileiros. d) Tomé de Sousa primeiro governador-geral, fundou o Rio de Janeiro, a nova sede administrativa. e) O rei de Portugal criou o Governo Geral, para centralizar administrativamente a Colônia. Questão 07 Regionalização consiste na divisão de um grande espaço em áreas menores a partir de critérios, como os físicos e socioeconômicos. A regionalização do Brasil conta a história de evolução do território, a respeito da divisão e evolução do território brasileiro, assinale o correto. a) Em 1913, o território nacional foi dividido em “brasis”, com objetivo de criar uma imagem do Brasil nação. b) A regionalização do território brasileiro em 1950 utilizou o aspecto do meio técnico-científico-informacional. c) A divisão proposta em 1913 utilizou-se do critério geoeconômico, não servindo como base para pesquisas. d) A regionalização brasileira publicada em 1969 tinha como título República dos Estados Unidos do Brasil, utilizando apenas o critério natural. e) Em 1980 o critério de regionalização foi o de microrregião, o que diminui as desigualdades entre as regiões. Questão 08 O espaço geográfico atual é resultado também da revolução tecnológica, especialmente na área da informática, Essa revolução teve início na década de 1970 e foi promovida para atender aos interesses econômicos das grandes transnacionais. (...) Assim, o espaço geográfico se tornou extremamente técnico, capaz de funcionar como uma máquina, eficaz para garantir o lucro das empresas transnacionais. O computador tornou-se o instrumento básico das transnacionais, tanto das que produzem como daquelas que atuam no mercado financeiro. A velocidade da informação globalizada aproxima os lugares e toma possível saber dos fatos ao mesmo tempo em que ocorre (ontem, “em tempo real”), estabelecendouma relação imediata entre lugares e acontecimentos. Assim, o computador permite uma resposta rápida às mudanças econômicas, políticas e sociais. Esse fato configura um novo espaço geográfico, que acelera a obtenção do lucro em escala mundial. (fonte: http://www.clickescolar.com.br/o-espaco-geografico-na- atualidade.htm). CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitácio) 7 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Identifique a opção que apresenta melhor referência ao que seja espaço geográfico: a) Base natural ou física de um Estado que sobre ela exerce soberania, definida por suas fronteiras com outros Estados, formados ao longo do processo histórico. b) O espaço geográfico somente é formada por elementos naturais, e que de preferência visualmente agradáveis, tais como uma bela praia. c) O espaço geográfico é o conjunto de relações naturais que se estabelecem entre os animais no processo de reprodução na sua vida. d) O espaço geográfico se dá como a produção de tal ou qual objeto particular, de tal ou qual mercadoria e não gera nenhuma desigualdade. e) É o resultado da ação humana sobre o espaço natural gerando modificações com seu trabalho. 8 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitacio) EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Questão 01 Observe o mapa a seguir e assinale a alternativa correta. a) As comunicações internas no Brasil-Colônia não sofrem a influência das condições naturais e foi necessário abrir inúmeras estradas ligando o litoral ao interior. b) No Brasil-Colônia, as comunicações internas foram prejudicadas pelo traçado da linha costeira que muda de direção a 5 graus Sul, passando de Noroeste a Nordeste. c) No Período Colonial, as comunicações foram facilitadas pela orientação do relevo que propicia uma convergência da drenagem dos principais rios para o Brasil-Central. d) No Brasil-Colônia, a formação dos grandes centros litorâneos, como no Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia, foi favorecida pela presença de grandes rios ou sistemas hidrográficos secundários que desembocam na costa brasileira. e) As comunicações internas no Brasil-Colônia sofreram a influência das condições naturais, como a configuração do território e o traçado dos grandes rios. Questão 02 O gráfico mostra o percentual de municípios com taxas de analfabetismo igual ou superior a 25% da população no Brasil e por estados. Disponível em: http://www.ipea.gov.br. Acesso em: 30/11/2013. O gráfico demonstra claramente que há um descompasso entre as regiões brasileiras, pois a) os estados do sudeste não aparecem no gráfico, demonstrando que não possuem nenhum município com mais de 25% da população analfabeta. b) todos os estados nordestinos aparecem no gráfico e apresentam índices superiores a média do Brasil. c) todas as regiões são representadas no gráfico, mas apenas duas apresentam índices acima da média nacional. d) os índices dos estados da região norte superam a média brasileira e se aproximam da média do nordeste. e) apesar de todos os estados do centro-oeste aparecerem no gráfico, seu índice é abaixo da média brasileira. Questão 03 Regionalização consiste na divisão de um grande espaço em áreas menores chamadas de regiões que apresentam características próprias. Leia as opções a seguir e assinale opção que caracteriza corretamente a primeira divisão do território do Brasil em grandes regiões: a) A primeira foi proposta em 1913, para ser usada no ensino de Geografia. Os critérios usados para fazê-la foram físicos: o relevo, o clima e a vegetação. b) A primeira foi proposta em 1934 pelo próprio IBGE, dividiu o território nacional em três “brasis” e não em regiões: o Brasil Setentrional; o Norte-Oriental, e o Brasil Oriental. c) A primeira foi a Divisão Regional do Brasil feita por André Rebouças em 1889, logo após a declaração da república e adotava o princípio das zonas agrícolas. d) A primeira foi divisão regional do Brasil ficou conhecida como Divisão Regional de Said Ali, feita em 1905 e que se baseava no princípio da economia. e) Na realidade, o Brasil permaneceu sem uma verdadeira regionalização até 1934, quando o IBGE foi criado. Questão 04 A divisão regional de 1941 dividiu o país em cinco macrorregiões – Norte, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Leste – com o objetivo de facilitar o estudo de dados estatísticos e didáticos pelo IBGE. Essa divisão foi substituída pela divisão de 1945 que utilizou o sistema hierárquico em grandes regiões, regiões, sub-regiões e zonas fisiográficas e em: a) territórios estaduais indicados União sendo os primeiros: Fernando de Noronha (1942), Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Porã, Iguaçu (1943). b) territórios federais que possuíam controle da União sendo os primeiros: Fernando de Noronha (1942), Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Porã, Iguaçu (1943). c) territórios federais que logo ao final da Segunda Guerra foram transformados em estados, tais como: Tocantins (1942), Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Porã, Iguaçu (1943). d) regiões geoeconômicas, que eram inicialmente cinco e terminaram se reunindo em três somente. e) territórios federais que continuam existindo até os dias de hoje. São os principais: Fernando de Noronha, Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Porã, Iguaçu. CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitácio) 9 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Questão 05 Assinale, a alternativa que apresenta modificações corretas na divisão político-administrativa do Brasil, com a vigência da Constituição de 1988. a) A criação do Estado de Fernando de Noronha e a sua anexação à Região Nordeste. b) A criação dos Estados de Roraima e Amapá e o aumento da extensão territorial da Região Norte decorrente da criação do Estado de Tocantins, desmembrado de Goiás. c) A criação do Estado de Tocantins, desmembrado dos antigos Estados de Mato Grosso e Goiás e a sua anexação à Região Centro-Oeste. d) A diminuição da extensão territorial da Região Nordeste, com a anexação do Oeste do Maranhão à Amazônia Legal. Questão 06 A divisão do território brasileiro em cinco macrorregiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) adotada oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseia-se em critérios político-administrativos que dificultam uma análise mais rigorosa conforme o fenômeno estudado. Sobre as limitações deste tipo de divisão regional, é INCORRETO afirmar: a) Os diversos elementos que caracterizam a região amazônica não terminam nos limites dos estados do Amazonas e Pará com Mato Grosso ou Maranhão, mas adentram por enormes trechos destas últimas unidades da Federação. b) A Divisão Regional do IBGE está muito ligada à organização político-administrativa do país, mas, apesar de apresentar falhas, acaba sendo largamente utilizada. c) Dentro dessa divisão tradicional adotada pelo IBGE o Brasil se encontra organizado político-administrativamente em uma República Federativa com 27 Estados e um Distrito Federal. d) Apesar das limitações dessa divisão regional, ela é bastante utilizada pelos pesquisadores, pois ainda hoje os dados estatísticos levantados pelo IBGE são organizados levando- se em conta essas cinco grandes regiões. Questão 07 Os textos abaixo relacionam-se a momentos distintos da nossa história. ―A integração regional é um instrumento fundamental para que um número cada vez maior de países possa melhorar a sua inserção num mundo globalizado, já que eleva o seu nível de competitividade, aumenta as trocas comerciais, permite o aumento da produtividade, cria condições para um maior crescimento econômico e favorece o aprofundamento dos processos democráticos. A integração regional ea globalização surgem assim como processos complementares e vantajosos. (Declaração de Porto, VIII Cimeira Ibero-Americana, Porto, Portugal, 17 e 18 de outubro de 1998) ―Um considerável número de mercadorias passou a ser produzido no Brasil, substituindo o que não era possível ou era muito caro importar. Foi assim que a crise econômica mundial e o encarecimento das importações levaram o governo Vargas a criar as bases para o crescimento industrial brasileiro. (POMAR, Wladimir. Era Vargas – a modernização conservadora) É correto afirmar que as políticas econômicas mencionadas nos textos são: A) opostas, pois, no primeiro texto, o centro das preocupações são as exportações e, no segundo, as importações. B) semelhantes, uma vez que ambos demonstram uma tendência protecionista. C) diferentes, porque, para o primeiro texto, a questão central é a integração regional e, para o segundo, a política de substituição de importações. D) semelhantes, porque consideram a integração regional necessária ao desenvolvimento econômico. E) opostas, pois, para o primeiro texto, a globalização impede o aprofundamento democrático e, para o segundo, a globalização é geradora da crise econômica. Questão 08 O processo de urbanização brasileira é um caso recente, marcada fundamentalmente nos anos 60 do século XX, apresentando características marcantes ao processo de regionalização brasileira, conforme verificamos na a) disparidade regional do Brasil se torna mais grave com a globalização, que ocasionou uma acelerada industrialização do Sudeste e um retrocesso do Nordeste. b) A divisão regional do Brasil, estabelecida pelo Fundo Monetário Internacional – FMI, foi elaborada com base nos aspectos naturais, sociais e sobretudo econômicos. c) Em decorrência do processo de modernização e dinamização das atividades produtivas do Sudeste, as interrelações das cidades, estabelecidas pelos fluxos de pessoas, mercadorias, capitais e informações, são mais intensas do que nas outras regiões do país. d) Na economia da região nordeste, o agreste ainda se caracteriza pela monocultura de produtos comerciais, voltadas para o mercado externo. e) Na ocupação do território da região sul, os imigrantes europeus ocuparam, apenas, o litoral, não se dirigindo para o interior. Questão 09 Em recente estudo denominado “As regiões brasileiras pós- Tocantins: ensaio para um novo arranjo”, um estudo do CEBRAP defende a criação da região Noroeste, a partir de uma redivisão da atual região Norte. O novo mapa regional do Brasil ficaria assim: (Adaptado de Cebrap, 2007) 10 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitacio) Em relação à nova proposta e à atual divisão regional, é correto afirmar: a) Observa-se na nova proposta que o estado do Tocantins deixaria de integrar o atual Centro-Oeste. b) A nova região seria uma fusão de atuais estados da região Norte com estados do Centro-Oeste. c) A atual região Norte já contempla uma unidade econômica e política, compondo um espaço regional único e padronizado, tanto no âmbito econômico, como fisiográfico. d) Os critérios para o novo nódulo regional baseiam-se, prioritariamente, em aspectos econômicos, uma vez que os estados da nova região, compõem um vetor regional comum. e) Aspectos físicos seriam preponderantes na nova divisão, separando a região norte entre estados que possuem a formação amazônica, como o Amazonas, daqueles que não a possuem, como o Maranhão. Questão 10 O Brasil é uma República Federativa que apresenta muitas desigualdades regionais. Confrontando-se dois aspectos - a igualdade jurídica entre os Estados-membros e as disparidades econômicas entre as regiões - pode-se afirmar que: a) o desequilíbrio econômico regional vem sendo, ao menos parcialmente, atenuado pelo menor número de representantes do Sudeste no Congresso Nacional, em comparação aos do Norte e Nordeste (somados). b) a região Norte é a menos representada no Congresso Nacional, fato notável principalmente no Senado, derivando daí uma situação de desigualdade perante as demais regiões. c) a região Sul goza de ampla maioria de representação no Congresso Nacional, o que lhe tem permitido obter vantagens na redistribuição dos repasses federais. d) o princípio da igualdade, garantido pelo número fixo de senadores por Estado, permite uma distribuição equilibrada dos repasses federais, entre as diferentes regiões do país. e) os Estados nordestinos, apesar de sua pouca representatividade no Congresso, vêm assumindo liderança na definição das políticas monetária e cambial no país. Questão 11 OS QUATRO BRASIS Poderíamos, grosseiramente, reconhecer a existência de quatro Brasis, ou seja, regiões específicas dentro do país. Num desses Brasis, verifica-se a implantação mais consolidada dos dados da ciência, da técnica e da informação, além de uma urbanização importante, com um padrão de consumo das empresas e das famílias mais intenso. Nele se produzem novíssimas formas específicas de terciário superior, um quaternário e um quinquinário ligados à finança, à assistência técnica e política e à informação em suas diferentes modalidades. SANTOS, M. e SILVEIRA, M. O Brasil. Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 268-269. Adaptado. A descrição dos aspectos geográficos mencionados individualiza o complexo regional denominado: a) Meridional. b) Meio Norte. c) Amazônia. d) Nordeste. e) Concentrada. Questão 12 Em maio de 1969, foi aprovada a divisão regional do Brasil em cinco grandes regiões, para fins estatísticos e didáticos. Em outra divisão, o espaço geográfico brasileiro foi dividido em três grandes unidades territoriais. Para estas duas divisões, os critérios utilizados foram, respectivamente: a) político-administrativo e econômico-fiscal. b) geoeconômico e político-administrativo. c) econômico e político-administrativo. d) político-administrativo e geoeconômico. e) administrativo e econômico-fiscal. CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Fernandes Epitácio) 11 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência Comentários e Gabarito das Questões de Casa QUESTÃO 01: Alternativa E QUESTÃO 02: Alternativa C QUESTÃO 03: Alternativa A QUESTÃO 04: Alternativa B QUESTÃO 05: Alternativa A QUESTÃO 06: Alternativa C QUESTÃO 07: Alternativa C A questão trata da circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais. Os textos apresentam enfoques distintos: O primeiro constitui a idéia da regionalização brasileira ressaltando a importância da integração para inserção da econômica no mercado global. O Segundo texto destacou o momento do Brasil no período de 1930, quando Vargas enfrentou a crise internacional desenvolvendo uma política de substituição dos importados, consolidando a Revolução Industrial brasileira. QUESTÃO 08: Alternativa C A questão reflete uma realidade nacional a partir da segunda Guerra Mundial, onde houve uma maior concentração industrial no eixo São Paulo e Rio de Janeiro intensificando a circulação de pessoas, serviços e mercadorias, tornando-se um importante pólo atrativo. QUESTÃO 09: Alternativa D A chamada região Noroeste seria a Amazônia Ocidental, composta por Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima, marcada pelo Domínio da Floresta Amazônica, representando a maior biodiversidade do Planeta. A Base da economia é representada pelo extrativismo vegetal (borracha natural, a castanha, o guaraná, o açaí e o cupuaçu) e o extrativismo mineral (reservas de óleo e gás de petróleo; cassiterita; nióbio), sendo portanto uma base comum. QUESTÃO 10: Alternativa A O Congresso Nacional é responsável pela elaboração- aprovação de leis, exercendo o poder legislativo. Sendo do tipo Bicameral (Senado + Câmara dos Deputados), apresentando81 senadores (3 por Estado) e mais 513 Deputados Federais, que tentam equilibrar o peso político dos entes Federativos (27 Estados). Cada Estado apresenta três Senadores (equilibrando a força política de cada Estado independentemente de sua força econômica), enquanto a quantidade de deputados varia de acordo com o coeficiente populacional, variando de 8 a 70 Deputados por Estados, não ultrapassando 513 no total. No Nordeste temos (BA=39; SE=8; AL=9; PE=25; PB=12; RN=8; CE=22; PI=10; MA=18), cuja soma é de 151 deputados + 27 Senadores= 178 representantes. No Norte (RO=8; AC=8; AM=8; RR= 8; PA=17; AP=8; TO=8), apresentando 65 deputados e 21 Senadores= 86 representantes. No Sudeste (SP=70; RJ=46; MG=53; ES=10), tendo 179 deputados e 12 Senadores= 191 representantes. Assim, observando a questão verificamos que o somatório Norte e Nordeste supera o número de representantes do sudeste. QUESTÃO 11: Alternativa E A região descrita no texto representa uma área moderna, desenvolvendo uma agricultura mecanizada de alta produtividade, desenvolvimento de centros de pesquisa, centros universitários, infraestrutura de ponta, polarização financeira- portanto uma região concentrada que envolve sul e sudeste, proposta por Milton Santos. QUESTÃO 12: Alternativa D A divisão de 1969, elaborada pelo IBGE seguiu o modelo político-administrativo, onde cada Estado encontra-se em apenas uma região. Na proposta de Pinchas, o Brasil seria dividido em três regiões (Amazônia, Nordeste e Centro-Sul), onde os limites não coincidem com os limites político- administrativos.
Compartilhar