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Gestão da Cadeia de Suprimentos Julho/2017 Eng. Andréa Borges Apresentação Andréa Borges Formada em Engenharia de Produção Mecânica na UFC (2005), Especialista em Produção e Logística na Unifor (2010). Desde 2001 realizando trabalhos na área de Qualidade através de serviços de auditoria e consultoria. Auditora Líder ISO 9001 formada pelo órgão certificador Bureau Veritas. Desde 2011 atuando como Gerente de Qualidade na empresa BSPAR Construções. Eng. Andréa Borges Bibliografia TAYLOR, David A. Logística na Cadeia de Suprimentos: uma perspectiva gerencial. Tradução Claudia Freire. São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2005. BALLOU, R. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2001. Eng. Andréa Borges Planejamento da Disciplina Aula 08/07: Visão sistêmica, Conceitos de logística e A logística e a cadeia de valor Aula 22/07: Gestão empresarial x Logística, Modelos de cadeia de suprimentos, Estratégias para cadeia de suprimentos, Integração e comunicação entre logística e gestão executiva e Gestão por processos Aula 05/08: Gestão por processos, Macrofluxo organizacional e visão dos processos de negócios: compras, abastecimento, estoque, expedição e Indicadores logísticos Eng. Andréa Borges Vamos Começar! Eng. Andréa Borges Visão Sistêmica De onde surgiu a Logística? É uma evolução do planejamento e das estratégias militares do uso dos recursos disponíveis para alocar tropas nas frentes de batalha e supri-las de armazenamentos, munições de alimentos. Eng. Andréa Borges Visão Sistêmica Por que estudar Logística? * Maximização de lucros * Aumento da qualidade * Agilidade e maior eficiência no fluxo * Diferencial competitivo * Logística e Produção caminham juntas em importância e estratégia da empresa Eng. Andréa Borges Visão Sistêmica Exigências do Mercado * Código de Defesa do Consumidor * Norma de Desempenho * Aumento da Exigência pela Qualidade * Crise Econômica Eng. Andréa Borges Visão Sistêmica INDÚSTRIA CONVENCIONAL X INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL Eng. Andréa Borges Conceito de Logística O que é Cadeia de Suprimentos? “A Cadeia de Suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias, desde o estágio de matéria-prima até o usuário/destinação final, bem como os respectivos fluxos de informação.” Eng. Andréa Borges Conceito de Logística O que é Logística? “Logística é o processo de planejamento do fluxo de materiais, objetivando a entrega das necessidades na qualidade desejada no tempo certo, otimizando recursos e aumentando a qualidade nos serviços” Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Gestão da Cadeia de Suprimentos x Logística GCS envolve um escopo maior do que a Logística. Tradicionalmente, a Logística trata da movimentação e armazenagem de produtos. Isto é somente um pedaço do que engloba a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Um bom Planejamento Logístico contribui para: * Evitar descontinuidade na produção; * Evitar estoques desnecessários; * Técnicas e cronogramas mais adequados; * Melhoria de relacionamento com o fornecedor (stakeholders); Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Requisitos para um bom Planejamento Logístico: 1. Projetos construtivos definidos, compatibilizados e detalhados Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Requisitos para um bom Planejamento Logístico: 2. Cronograma com definição clara dos prazos dos serviços Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Requisitos para um bom Planejamento Logístico: 3. Estudo rigoroso do layout do canteiro de obras, de maneira que o fluxo de materias ocorra com o mínimo de interferências Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Requisitos para um bom Planejamento Logístico: 4. Conhecimento dos índices de produtividade das equipes e requisitos de qualidade dos serviços Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Requisitos para um bom Planejamento Logístico: 5. Escolha adequada das técnicas construtivas, compatíveis com os aspectos logísticos-estruturais e com os prazos Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Requisitos para um bom Planejamento Logístico: 6. Parcerias estratégicas com fornecedores, baseadas na confiança mútua Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Requisitos para um bom Planejamento Logístico: 7. Sistemas e tecnologias de informação que promovam o fluxo das informações de maneira ágil e eficiente, interna e externamente Eng. Andréa Borges Conceito de Logística E afinal, quais são os nossos Produtos? * PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS * PRODUTOS FINAIS Eng. Andréa Borges Conceito de Logística Exemplo: Execução da estrutura subdivide-se em: - Execução das formas - Corte, dobra e montagem das armaduras - Lançamento do concreto Eng. Andréa Borges Conceito de Logística MINIMIZAMOS O CUSTO DO PROCESSO SE NOS ESFORÇARMOS PARA MINIMIZAR O CUSTO DO SUBPROCESSOS. Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor CADEIA DE VALOR Uma cadeia de valor representa o conjunto de atividades empresariais e que estão relacionadas e que são desenvolvidas com o intuito de deixar os clientes satisfeitos com a entrega do produto. O conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985. Ao decompor uma organização nas suas atividades de relevância estratégica, torna-se possível analisar o comportamento dos custos e as fontes existentes assim como potenciais de diferenciação em cada processo de negócio, otimizando o valor final para o cliente. Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor CADEIA DE VALOR Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor ESTUDO DE CASO Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Atividades Primárias (Cadeia de Suprimentos) na Construção Civil As atividades primárias são primordiais para atingir os objetivos logísticos, são estas: * Processamento de Pedidos * Recebimento * Manuseio * Armazenamento * Gestão de estoque Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Processamento de Pedidos Constatação da necessidade de comprar Requisição de compra Cotação Seleção de fornecedores Emissão do pedido Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Recebimento Recebimento e conferência do produto Conferência e lançamento da nota fiscal Avaliação da entrega Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Manuseio Encaminhamento do produto ao local de estocagem (ferramentas e equipamentos para manuseio) Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Situações que Facilitam o Manuseio dos Materiais Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Armazenamento Espaço adequado Critérios de armazenamento Organização e identificação Modelo PEPS/FIFO (primeiro que entra, primeiro que sai) Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Atenção aos Produtos Químicos! 1. Instalação elétrica apropriada à prova de explosão, conforme NR 10 2. Local deve ser ventilado, de preferência com ventilação natural 3. Sistema de combate à incêndio, com extintor próximo à porta 4. Identificação apropriada, com alertas de “NÃO FUMAR” e “INFLAMÁVEL” Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Gestão de Estoque Abastecimento das equipes (requisição de material x Kanban) Lançamento das saídas do estoque Contagens periódica e inventário Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Requisição de Material x Kanban Eng. Andréa Borges A Logística e a Cadeia de Valor Elaborando a Cadeia de Valor da sua Empresa Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística Menor custo e mais eficiência quase sempre significam maiores lucros. Quase nada na gestão da sua empresa pode ajudar mais do que a LogísticaEmpresarial. Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística “clientes não compram produtos ou serviços, eles compram benefícios” Malcom McDonald – Cranfield School of Management Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística A Logística Empresarial nasceu da necessidade de melhorar a qualidade da operação (pensando principalmente na experiência do cliente e na redução dos custos). Afinal em tempos de competitividade, ou você cria novos mercados e acha o seu oceano azul, ou precisa encontrar outras formas de se destacar. A operação logística tem tudo a ver com isso, ela te ajudará a ser cada vez mais eficiente. Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística Como a Logística agrega valor na construção civil * Estoque – representa um dos maiores custos * Logística interna no canteiro – estudo dos tempos e movimentos * Informação à disposição – quanto mais informação maior o controle e melhor a capacidade de decisão Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística DICAS BÁSICAS PARA FAZER SUA LOGÍSTICA 1. Tenha um plano B para tudo – esteja à frente de possíveis problemas 2. Invista e modernize a sua comunicação – entre equipes, fornecedores e com cliente 3. Controle tudo – você precisa estar no comando, saber tudinho e o que está acontecendo (ATENÇÃO CONTROLAR TUDO NÃO SIGNIFICA CENTRALIZAR TUDO, APRENDA A DELEGAR!) Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística Oferta e Demanda – quanto melhor fizer sua previsão de demanda, melhor será sua oferta E como podemos prever a oferta e demanda na construção civil? Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística Análise de Viabilidade aspectos mercadológicos do projeto, tipologia do empreendimento, grau de flexibilidade, especificação de materiais e componentes, exigências de desempenho e etc. Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística Fornecedores – escolha os bons e invista nessa relação Os fornecedores fazem parte do negócio de qualquer empresa, a qualidade do produto e serviços destes vai impactar positivamente, ou negativamente, nas suas operações. Eng. Andréa Borges Gestão Empresarial x Logística Logística Reversa Desde que foi aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas brasileiras não têm outra opção a não ser lidar com o seu próprio lixo. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos O melhor modelo de gestão da cadeia de sumprimentos deve considerar o planejamento do equilíbrio entre a oferta e a previsão de demanda, seleção e relacionamento com fornecedores, manuseio e armazenamento do produto e produção. Como podemos fazer isso? Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Mapeando processos Compartilhando seu sistema da cadeia de suprimentos com fornecedores Fazer boa previsão de demanda (planejamento!) Integrar as equipes Investir em um bom sistema de TI Acompanhar de perto os fornecedores e terceirizados Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Mapeando Processos Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Mapeando Processos Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Mapeando Processos – Estudo dos Tempos e Movimentos Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Compartilhando seu sistema da cadeia de suprimentos com fornecedores A criação de um portal de compras agiliza os processos de gestão da cadeia de suprimentos e, como consequencia, traz uma redução dos custos relacionados à compra. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Compartilhando seu sistema da cadeia de suprimentos com fornecedores A atividade de comprar pode ser Centralizada – a empresa obtém melhores preços e serviços em função do maior volume praticado. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Compartilhando seu sistema da cadeia de suprimentos com fornecedores A atividade de comprar pode ser Descentralizada – oferece uma velocidade maior de atendimento/resposta se praticadas localmente, influenciando ainda no custo do transporte. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Previsão de Demanda O segredo é planejar as compras do seus materiais. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Integração de Equipes Um dos maiores desafios na gestão da cadeia de suprimentos é integrar os diversos setores que participam do processo de gestão da cadeia de suprimentos (planejamento/ obra/compras/contabilidade). Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Sistema de TI Como solução de integração de equipes fazemos o uso de soluções tecnológicas, para ajudar todos os setores a conhecerem os resultados e as necessidades de cada etapa. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Sistema de TI WMS Warehouse Management System RFID Radio Frequency Identification Computação Móvel TMS ERP Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos WMS Ware House Management System É um sistema de gestão de estoque utilizado para melhor receber, conferir, identificar, armazenar, separar e expedir produtos dentro de um armazém. Tem o objetivo de manter o nível de serviço, reduzir erros, elevar acuracidade das informações, aumento da produtividade, otimização dos espaços, melhor utilização dos recursos e redução de custos. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos RFID – Radio Frequency Identification A identificação por RFID ocorre através de TAGs (etiquetas) antenas e softwares de gestão. É a transmissão de dados através de rádio frequência, semelhante às ondas de rádio AM e FM. Caracteriza-se por transmissão de dados sem fio, não requer código de barras/contato físico, rastreabilidade total, fornece informações mais completas sobre o produto. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Computação Móvel É a comunicação que ocorre através de dispositivos portáteis, tais como o smartphone, utilizando redes sem fio (wireless), acesso remoto VPN, VOIP (voice over internet protocol) e PDA (personal digitant assistant) Melhora a velocidade e eficácia na tomada de decisões com informações em tempo real com segurança e rapidez. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos TMS – Transportation Management System É um software para melhoria da produtividade em toda a cadeia de suprimentos. Permite integrar toda a cadeia auxiliando, assim, a tomada de decisões e coordenação dos processos. Reduz custos de distribuição, maior qualidade e agilidade, aumenta a disponibilidade de frota e auxilia na previsão de manutenção. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos ERP – Enterprise Resource Planning É um sistema que integra todas as partes e processos de uma organização, tais como Finanças, Produção, Compras, Vendas, RH e etc. Elimina o uso de interfaces manuais, otimiza fluxo da informação, elimina redundância das atividades, reduz as incertezas e o tempo dos processos gerenciais. Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Outros softwares APS (advanced planning system) GPS (geographical positionning system) TPS (transport planning system) MRP (material requirement planning) e etc Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Acompanhamento dos Fornecedores O acompanhamento é importante para manter seus fornecedores alinhados com os objetivos da empresa. Os critérios que devem ser avaliados são Performance de entrega Performance de qualidade Performance comercial (custo-benefício) Eng. Andréa Borges Modelos de Cadeia de Suprimentos Acompanhamento dos Fornecedores Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos ESTRATÉGIA é o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidos por uma empresa ou unidade de negócio para ampliar, manter, de modo sustentável, suas vantagens competitivasfrente aos concorrentes. Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos O objetivo geral é verificar como a gestão da cadeia de suprimentos pode trazer VANTAGEM COMPETITIVA PARA A EMPRESA. Analisar os benefícios criados por essa ferramenta, tais como redução de custos, redução do tempo de processo, análise da qualidade e flexibilização da cadeia logística. Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos O Planejamento Estratégico define Missão, valores e crenças da organização Pontos fortes e fracos Oportunidades e ameças Estratégias para manter a competitividade Implantação e monitoramento Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos ESTRATÉGIAS BÁSICAS * Implementação de TI * Sistema de Parcerias (fornecedores, imobiliárias e clientes) * Industrialização (portas prontas, pré-moldados e etc) * Novas Técnicas Construtivas * Terceirização de Serviços (outsourcing) * Organização do Canteiro de Obras Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos ESTRATÉGIAS BÁSICAS Muito importante também dominar o processo de produção otimizando fluxo de materiais, mão-de-obra e serviços, fluxo operacionais de máquinas e pessoas e fluxo de processos (minimizando as atividades de espera e transporte). As atividades de produção devem ser ininterruptas eliminando-se o retrabalho. Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos A Cadeia de Suprimentos é como uma CORRENTE DE ELOS A EFICIÊNCIA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS SERÁ REGIDA PELO ELO MAIS FRACO! Eng. Andréa Borges Estratégias para Cadeia de Suprimentos ESTRATÉGIAS BÁSICAS DISCUSSÃO ARTIGO ABEPRO Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva A EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES DE LOGÍSTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS (SUPPLY CHAIN) NAS EMPRESAS BRASILEIRAS É CLARA E INDISCUTÍVEL PARA QUEM VIVENCIA ESTA REALIDADE HÁ ALGUNS ANOS. O ESCOPO DAS FUNÇÕES LOGÍSTICAS VEM AUMENTANDO, ASSIM COMO A COMPLEXIDADE DAS MESMAS. Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Modelos organizacionais mais tradicionais buscavam perseguir a excelência dos negócios através da gestão eficiente de atividades isoladas, como vendas, finanças, dentre outras. Desta forma as atividades logísticas eram desempenhadas na maioria das vezes por especialistas focados na sua área de atuação. Estes por sua vez preocupavam-se apenas com as suas tarefas, esquecendo-se muitas vezes de que fazim parte de uma organização única. Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Hoje em dia, os mercados globalizados e dinâmicos e os clientes mais exigente, geraram uma necessidade de readequação das empresas de forma a garantir a perpetuidade do negócio. A coordenação de materiais, da produção e da distribuição (este último item não aplicado à construção) teve que se adaptar e apresentar soluções mais eficazes aos objetivos de excelência que os negócios exigiam. Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Pesquisas desenvolvidas na Universidade de Ohio (EUA), em intervalos regulares de duas décadas, avaliaram os padrões da carreira profissional entre executivos norte-americanos de logística. Os resultados confirmam o reposicionamento ascendente do principal executivo de logística, responsabilidade ampliada para incluir mais funções e crescente conhecimento do enfoque mais “científico” da logística. Fonte http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/739 Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Eng. Andréa Borges Integração e comunicação entre logística e gestão executiva Eng. Andréa Borges A área logística agregou novas atividades e responsabilidades e com isso passou a ter destaque maior nas organizações. O reflexo disso pode ser visto nos organogramas das empresas, onde é comum a existência do cargo de diretor de Suplly Chain/Logística. Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Na Gestão por Processos tantos as tarefas como os responsáveis por elas devem estar bem definidos e alinhados para atender ao objetivo final. Um processo é um conjunto de atividades interrelacionadas que tem o objetivo de atingir resultados. Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Como os especialistas e a ISO definem * Conjunto de atividades estruturadas e medidas destinadas a resultar um produto especificado para um determinado cliente. Thomas H. Davenport * Uma série de etapas criadas para produzir um serviço ou um produto. Geary A. Rummler e Alan P. Brache * Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas). NBR ISO 9001 Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Principais componentes Entrada – requisição, solicitação ou produto Saída – resultado da transformação, produto/serviço Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Principais componentes Recursos – recursos humanos, financeiro, infra-estrutura Regras – documentos que guiam o processo (procedimentos, política e etc) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Principais componentes Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Diferenças Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Visão de Processo Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Tipos de Processo 1. Processos de Negócio – ligados diretamente à cadeia de valor ou negócio principal da empresa (Financeiro, Vendas, Produção, Logística) 2. Processos de Controle – conjunto de políticas, regras e procedimento que regem sobre um processo de negócios (Qualidade, Auditoria) 3. Processos de Suporte – processos de apoio ao processos de negócio (TI, Recursos Humanos) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Principais Atributos do Processo * Clientes * Fornecedores * Requisitos de Entrada e Saída * Evento de Entrada (catalisador do processo) * Metas * Métricas * Indicadores de Desempenho * Indicadores de Resultado (Qualidade) * Documentos, Fluxos, Planilhas e Gráficos Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Para um total entendimento dos requisitos do negócio e suas regras é necessário utilizar algumas técnicas, dentre as quais temos * Reuniões * Entrevistas * Questionários * Workshops * Brainstorming * Leitura de documentos * Observações de campo Gestão por Processos Eng. Andréa Borges ATIVIDADE Escolha um dos processos existentes na sua empresa e descreva os componentes conforme a metodologia da Gestão por Processo. Gestão por Processos Eng. Andréa Borges As Perspectivas de Valor Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Modelagem de Processos É a elaboração de um diagrama ou mapa do processo de negócio e a documentação que descreve suas propriedades e características, que identifica as atividades realizadas e as informações e que fluem entre elas. Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Modelagem de Processos - Exemplo Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Modelagem de Processos – Melhores Práticas * Documente as informações (entradas, saídas, recursos e regras) * Determine as interfaces iniciais * Selecione a notação da modelagem * Faça diagramas para representar o modelo * Determine as funções e responsabilidades (matriz RACI) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Modelagem de Processos – Notação * Permite fazer a representação gráfica das atividades, tarefas, responsabilidades e fluxo do trabalho. * Exemplos – Fluxograma, BPMN, EPC, UML, IDEF0 e EPBE.Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação UML (Linguagem de Modelagem Unificada, padrão de projetos de software) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação Fluxograma Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação IDEF0 (Integration Definition Function Modeling, padrão desenvolvido nos anos 70) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação EPBE (Ericksson-Penker Business Extensions) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação EPC (Event-Driven Process Chain) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação BPMN (Business Process Modeling Notation) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação BPMN (Business Process Modeling Notation) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação BPMN (Business Process Modeling Notation) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação BPMN (Business Process Modeling Notation) Gestão por Processos Eng. Andréa Borges Notação BPMN (Business Process Modeling Notation) Macrofluxo Organizacional e Visão dos Processos de Negócios Eng. Andréa Borges Propósito da Gestão da Cadeia de Suprimentos integrada a Gestão do Negócio Macrofluxo Organizacional e Visão dos Processos de Negócios Eng. Andréa Borges Propósito da Gestão da Cadeia de Suprimentos integrada a Gestão do Negócio Macrofluxo Organizacional e Visão dos Processos de Negócios Eng. Andréa Borges Modelo BSC Macrofluxo Organizacional e Visão dos Processos de Negócios Eng. Andréa Borges Modelo BSC Macrofluxo Organizacional e Visão dos Processos de Negócios Eng. Andréa Borges Modelo Scor Macrofluxo Organizacional e Visão dos Processos de Negócios Eng. Andréa Borges O Grande Desafio Macrofluxo Organizacional e Visão dos Processos de Negócios Eng. Andréa Borges Determinação dos Riscos de Suprimentos Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Processos Eficientes e Eficazes Quando os processos são eficientes e eficazes eles ajudam as empresas a produzir mais, melhorar a qualidade dos produtos e serviços, mitigar riscos operacionais, reduzir custos, eliminar desperdícios e retrabalhos e também aumentam a satisfação dos clientes. Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Por que medir? “Quem não mede, não gerencia, quem não gerencia, não melhora.” Joseph M. Juran “O que não pode ser medido não pode ser controlado.” Prof. Ishikawa Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Indicadores Para atender os objetivos e os requisitos do negócio devemos medir o desempenho e qualidade do resultado (produzido) pelo processo. Para isto precisamos definir quais os indicadores, metas, métricas, como será a coleta e análise de dados. Dessa forma podemos fazer a gestão por processo, ou seja, a melhoria contínua. Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Definição de Indicadores de Desempenho e de Qualidade * Indicador de Desempenho – medida significativa usada para monitorar o progresso do processo em relação a uma meta estabelecida. * Indicador de Qualidade – medida significativa usada para medir o nível de qualidade do resultado produzido pelo processo em relação a uma meta estabelecida. Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Definição de Indicadores de Desempenho e de Qualidade – Exemplo SAC * Indicador de Desempenho – qtde de reclamações atendidas, taxa de abandono, qtde de clientes atendidos. * Indicador de Qualidade – satisfação global dos clientes. Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Como definir um “bom” indicador de desempenho – SMART * Specific (específico) * Measurable (mensurável) * Achievable (alcançável) * Realistic (realista) * Time-bound (com prazo) Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges Principais indicadores logísticos * Tempo médio de entrega * Nível de estoque e reposição do produto * Informações (rastreabilidade) dos pedidos * Flexibilidade do sistema * Políticas de devolução * Resolução de reclamações * Acuracidade de estoque (inventário) Indicadores Logísticos Eng. Andréa Borges ESTUDO DE CASO OBRIGADA PELA ATENÇÃO! Eng. Andréa Borges
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