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NORMATIZAÇÃO II Trata das questões referentes a interpretação do desempenho obtido em um teste psicológico REVISÃO NORMATIZAÇÃO • o significado dos escores dos testes deriva dos referenciais que usamos para interpretá-los e do contexto no qual eles são obtidos; • Incide na validade das inferências que podemos fazer a partir dos testes; • Escore bruto: resultado numérico obtido em um teste e que indica o desempenho na amostra de comportamento do teste; • Referenciais para a interpretação de testes: normas ou critérios de desempenho; INTRODUÇÃO • “A normatização diz respeito a padrões de como se deve interpretar um escore que o sujeito recebeu num teste. Isto porque um escore bruto produzido por um teste necessita ser contextualizado para poder ser interpretado” (Pasquali, p. 143). • Padrões de interpretação de um escore recebido por um indivíduo em um teste; • As normas não são absolutas e nem universais; REFERENCIAÇÃO DO ESCORE BRUTO • Escore bruto: medida direta de uma determinada característica mensurável; • Qualquer escore deve ser referido a um padrão ou norma para que adquira sentido. • Uma REFERÊNCIA permite: • 1º) Determinar a posição que o sujeito ocupa no traço medido pelo teste que produziu tal escore. • 2º) Comparar o escore deste sujeito com o escore de qualquer outro indivíduo. REFERENCIAIS PARA A INTERPRETAÇÃO DO ESCORE BRUTO • Dependendo de seu objetivo, os testes se valem de uma ou ambas das seguintes fontes de informação para derivar referenciais para o seu significado: 1 – NORMAS: A interpretação de testes referenciada em normas usa padrões baseados no desempenho de grupos específicos de pessoas para fornecer informaçõespara a interpretação de escores. O termo NORMA se refere ao desempenho no teste ou ao comportamento típico de um ou mais grupos de referência. Quando as normas são coletadas em testes de desempenho de grupos de pessoas, estes grupos de referência são denominados amostras normativas ou de padronização. • 2 – CRITÉRIOS DE DESEMPENHO: Quando a relação entre os itens ou tarefas de um teste e os padrões de desempenho é demonstrável e bem definida, os escores podem ser avaliados através de uma interpretação referenciada em critérios. • Esse tipo de interpretação faz uso de procedimentos, como amostragem de domínios de conteúdo ou comportamentos relacionados ao trabalho, delineados para avaliar se e em que grau os níveis desejados de competência ou os critérios de desempenho foram satisfeitos. INTERPRETAÇÃO DE TESTES REFERENCIADA EM NORMAS PERGUNTA: Como o desempenho de um testando se compara ao desempenho de outros sujeitos testados? INTERPRETAÇÃO DE TESTES REFERENCIADA EM NORMAS • Referencial mais amplamente usado para a interpretação de escores de teste; • Realização normal ou média • Curva Normal ou Gaussiana. • É construída com os resultados obtidos pelas pessoas que constituíram a amostra representativa na fase de construção do instrumento. • O desempenho de grupos definidos de pessoas é usado como base para a interpretação de escores tanto em testes de habilidade como de personalidade. • Quando as normas são o referencial, a pergunta que elas tipicamente respondem é: como o desempenho deste testando se compara ao de outros? • O escore em si é usado para localizar o desempenho do testando dentro de uma distribuição preexistente de escores ou dados obtidos a partir do desempenho de um grupo adequado de comparação; Tipos de Normas • Normas de Desenvolvimento: usa os seguintes critérios • Normas Intragrupo: grupo padrão constituído pela população típica para a qual o teste é construído (Pasquali); A)Idade Mental; b) Ano Escolar; c) estágio de desenvolvimento. Normas de Desenvolvimento • O significado é atribuído indicando-se o quanto o indivíduo aprendeu ao longo do desenvolvimento normal. • Tem por base as mudanças de desenvolvimento: nos vários aspectos de maturação psicomotora, psíquica, etc; • CRITÉRIOS DE NORMAS DE DESENVOLVIMENTO: A)Idade Mental; b) Ano Escolar; c) estágio de desenvolvimento: baseado em critérios de desenvolvimento e em teorias do desenvolvimento; Escalas ordinais baseadas em sequencias comportamentais • Sempre que uma seqüência universal de desenvolvimento envolve uma progressão ordenada de um estágio comportamental para outro mais avançado, a seqüência em si pode ser convertida em uma escala ordinal e usada normativamente; • Nesses casos, o referencial para a interpretação de escores deriva da observação de certas uniformidades na ordem e no momento das progressões comportamentais em muitos indivíduos; • Arnold Gesell: Escalas de Desenvolvimento de Gesell (Gesell Developmental Schedules), 1940; URBINA, NORMAS DE DESENVOLVIMENTO: Escalas ordinais baseadas em teorias • fatores outros que não os da idade cronológica; • Ex.: Estágios de desenvolvimento de Piaget; Idade Mental • Expressão “idade mental”: empregada nas traduções e adaptações das escalas Binet e Simon (1905). • Binet e Simon ainda tratavam de Nível mental; • Partiu da hipótese de que, ao menos na infância e na adolescência, à medida que aumenta a idade cronológica (idade real) aumenta também o nível de inteligência. • O sistema consiste em comparar o resultado obtido por um indivíduo em termos de idade mental com sua idade cronológica. NIVEL MENTAL PARA BINET E SIMON • Separaram empiricamente 54 questões/tarefas em 11 níveis ou faixas de idade cronológica; • 3 a 10 anos: oito níveis; • 12 anos; • 13 anos: • Idade adulta; • “as questões que eram respondidas corretamente pela média de crianças/sujeitos de uma idade cronológica X definiam o nível/idade mental correspondente a esta idade cronológica” (Pasquali). Um nível cada faixa; Idade Mental: Método para Obtenção da Idade Mental • Aplicam-se testes em crianças com determinada idade e se estabelece a média dos acertos e erros obtidos, os quais são considerados representativos da idade em questão; • A média corresponde à idade mental dos indivíduos que acertarem igual número de itens, seja qual for a idade cronológica. Idade Mental: resultado • O escore de uma criança em um teste corresponderia ao nível mais elevado que ela pudesse completar corretamente. • Comparação com a idade basal (idade máxima na qual os testes eram respondidos corretamente). • Cálculo da idade mental: soma da idade basal e os meses adicionais de crédito obtido nos níveis de idade mais elevados. Idade Mental na Stanford-Binet Escala Stanford-Binet (1916): quociente intelectual; • Idade Mental (IM) expressa em termos de idade cronológica (IC), cujo resultado seria o Quociente Intelectual (QI); • O uso da razão ajusta o estabelecimento da unidade mental. EXEMPLO • Se uma criança de quatro anos tem a idade mental de três (retardo de um ano), seu QI será com a idade de 12 anos, a mesma criança provavelmente terá a idade mental de nove anos (retardo de três anos) e o seu QI ainda será o mesmo; • QI indica a mesma posição relativa no grupo, seja quando obtida por uma criança de 4 anos, seja por uma de 12 anos. QI = 75 QI=100. ¾ Idade Mental: dificuldades • Embora seja uma norma de fácil compreensão perde o valor à medida que avança na escala de idade, visto que a idade mental está ligada aos processos de desenvolvimento e sabe-se que o desenvolvimento intelectual se produz com maior rapidez nos primeiros anos de vida. • A idade mental é considerada como representando um nível absoluto da capacidade intelectual. Assim, o adiantamento ou retardamento em uma unidade de idade mental não significa a mesma coisa em diferentes idades. • A elaboração de uma escala de inteligência utiliza um processo de construção muito difícil, já que é preciso determinar os testesque melhor respondem a esse critério. NORMA DE DESENVOLVIMENTO: Série escolar • Este critério diz respeito ao desempenho acadêmico; • A progressão seqüencial e a relativa uniformidade dos currículos escolares, especialmente na escola fundamental, oferecem outra base para a interpretação de escores em termos de normas evolutivas. Por isso, o desempenho em testes de realização no contexto escolar muitas vezes é descrito com base nas séries escolares. Estes escores equivalentes a séries são derivados da localização do desempenho dos testandos dentro das normas dos estudantes de cada série e frações de séries na amostra de padronização (Urbina, 2007). • “as normas são aqui estabelecidas, computando-se o escore bruto médio obtido pelos alunos em cada série, resultando num escore típico para casa série. Desta forma, a criança que obtém o escore bruto típico da 4ª série obtém o escore padronizado de 4” (Pasquali). DESVANTAGEM X VANTAGEM NORMAS DESENVOLVIMENTO • Os escores baseados em normas de desenvolvimento tendem a ser psicometricamente imperfeitos e não se prestam bem a um tratamento estatístico preciso, embora sejam úteis a propósitos descritivos (estudo clínico e para pesquisa) NORMAS INTRAGRUPO • Nas normas intragrupo, o desempenho do indivíduo é avaliado em termos do desempenho do grupo de padronização mais aproximadamente comparável. • Os escores do grupo têm um significado quantitativo uniforme e claramente definido e podem ser empregados apropriadamente na maioria das análises estatísticas. • São referenciadas, na maior parte das vezes, em termos de percentis e escores padrão. GRUPO NORMATIVO/AMOSTRA NORMATIVA • O teste tem interesse de ser utilizado na população geral; • Inviável amostra composta por toda a população; • Coleta dados de um numero grande de sujeitos: amostra; • Representação o mais próximo possível da população: proporção semelhante de homens e mulheres, idades, situação econômica, nível educacional, etc.; • “Essas pessoas serão usadas como referência para se conhecer o que é típico daquela população naquilo que o teste avalia. Esse grupo é então chamado de Normas Intragrupo Escores-Padrão • Constituem um conjunto de processos que consistem em comparar as notas brutas individuais com a média do grupo, sendo a média avaliada em unidades de desvio-padrão da distribuição. • As bases para as normas são a média e o desvio-padrão. • Os escores-padrão podem ser obtidos por transformações lineares e/ou não-lineares dos dados obtidos. amostra normativa” (Miguel, p. 129) • Os escores brutos são comparados com medidas estatísticas que sirvam de medida- resumo da população estudada; • Principais medidas: média, mediana e desvio-padrão; • “a media e a mediana dão uma referência da localização dos dados, enquanto o desvio padrão dá uma medida da variabilidade dos dados” (Cunha, p. 167). • “Essas medidas são úteis para criarmos escores que possam ser facilmente utilizados para comparar dois indivíduos e que tenham valores de referência” (ibidem); • “Uma vez essas medidas vão servir como valores de referência, elas devem ser calculadas, sempre que possível, com base em dados populacionais. Caso contrario, podem ser estimadas a partir de amostras representativas da população” (ibidem); • “os escores mais conhecidos são o percentílico e o padronizado, com suas derivações. As interpretações feitas com base no escore padronizado tem como pressuposto que o escore bruto segue uma distribuição normal” NORMATIZAÇÃO III – AULA DO DIA 11/05 Trata das questões referentes a interpretação do desempenho obtido em um teste psicológico AS NORMAS SÃO O REFERENCIAL UTILIZADO COMO COMPARAÇÃO, OU SEJA, OS DADOS DE DESEMPENHO DE UM GRUPO EM UM TESTE ESPECÍFICO QUE SERÃO UTILIZADOS COMO REFERÊNCIA PARA A INTERPRETAÇÃO DE ESCORES INDIVIDUAIS (PACICO) SATEPSI: Sistema de avaliação de testes psicológicos • Exigências para que os testes possam receber parecer favorável do CFP; • SATEPSI: sistema de avaliação de testes psicológicos criado pelo CFP para divulgar informações sobre os testes psicológicos à comunidade e aos psicólogos; • Os testes devem dispor as normas no manual do teste; • Descrever como utilizar as normas para a interpretação dos escores individuais e as características da amostra normativa; INTRODUÇÃO • NORMATIZAÇÃO: diz respeito a utilização de uma norma padronizada para interpretação; • Uso da curva normal; • “A curva é uma representação gráfica das frequências dos resultados que as pessoas obtiveram no teste... Diz respeito a uma tendência das capacidades psicológicas se distribuírem da mesma maneira que a curva normal, ou seja, com um número grande de pessoas demonstrando um nível mediano daquela característica, um número pequeno de pessoas com nível baixo e um número pequeno de pessoas com nível alto” (Miguel, p. 129) AMOSTRA NORMATIVA • O grupo cujo desempenho é usado como referencial é chamado de amostra normativa; • Composto por sujeitos que tem desempenho típico com relação à característica estudada; • Reproduz o comportamento da população: representativa; • “as normas fornecem um padrão de comparação para a interpretação dos escores individuais, utilizando como base os escores de uma amostra representativa da população (amostra normativa)” (Pacico, 2015, p. 45). MÉTODOS DE NORMATIZAÇÃO • Para normatização são usados dois critérios: normas de desenvolvimento e normas intragrupo; • As normas de desenvolvimento são formadas considerando: idade mental, ano escolar e estágio do desenvolvimento; • Normas intragrupo: se refere ao grupo ou população para o qual o teste foi construído; CURVA NORMAL • PRINCIPAIS CARACTERISTICAS USADAS PARA INTERPRETAÇÃO DOS TESTES: média e desvio padrão; • “os escores individuais e da amostra normativa em geral serão referenciados em termos de escore percentílico (posto percentílico) ou escore padrão (T ou Z)” (Pacico, 2015, p. 47). NORMAS INTRAGRUPO • CRITÉRIO DE REFERÊNCIA DOS ESCORES: grupo ou população para a qual o teste foi construído; • Por ex.: um teste é construído para a população brasileira, então o escore obtido por um cidadão brasileiro é comparado com os dados da população brasileira; • O escore do sujeito toma sentido em relação aos escores de todos os sujeitos da população (Pasquali, p. 208). REFERÊNCIAS PARA O ESCORE • São as seguintes as principais referências para o escore do sujeito: 1 – Posto percentilico; 2 – Desvio padrão (z); AMOSTRA NORMATIVA: “Como normalmente não são conhecidos os escores da população, é sobre uma amostra representativa desta que as normas são estabelecidas” (ibidem). PERCENTIL • “PERCENTIL é o nome atribuído à posição na curva normal de certa pontuação no teste” (Miguel, p. 131). • Escores de percentil são expressos em termos de porcentagem de pessoas na amostra de padronização que estão abaixo de um determinado escore bruto; • “se 28% das pessoas acertam menos de 15 problemas em um teste de raciocínio aritmético, então um escore bruto de 15 corresponde ao percentil vigésimo oitavo”. • Percentil indica a posição relativa do indivíduo na amostra de padronização; POSTO PERCENTÍLICO • “O escore do sujeito é expresso em termos de percentil. Este posto indica quantos por cento de todos os sujeitos da população (amostra) estão abaixo dele” (ibidem) • “Um escore de percentil indica a posição relativa de um testando comparada a um grupo de referência, como a amostra de padronização; especificamente, representa a percentagem de pessoas no grupo de referência que teve escore igual ou inferior a um determinado escore bruto” (Urbina, p. 92). • O percentil 50 situa na mediana dos escores de uma amostra com distribuição normal: MEDIDA DE TENDÊNCIA CENTRAL; • Dificuldade:as distâncias entre escores sucessivos não são constantes: “variam segundo a posição do escore: no início/fim da escala ou no meio dela” • O 50ª percentil (P50), ou mediana, corresponde ao ponto de escore bruto que separa as metades inferior e superior da distribuição de escores do grupo de referencia. • Em uma distribuição normal, o 50ª percentil também é o nível médio de desempenho do grupo (Ibidem). • as unidades de escores de percentil em geral são acentuadamente desiguais em diferentes pontos da amplitude. • Em uma distribuição normal ou quase normal, como a obtida na maioria dos testes, a percentagem de pessoas que obtém escores próximos do meio é muito maior do que a das extremidades (Ibidem). “Os percentis acima de 50 representam desempenho acima da média; os abaixo de 50 significam desempenho inferior. Os percentis vigésimo quinto e septuagésimo quinto são conhecidos como o primeiro e terceiro pontos de quartil (Q1 e Q3), porque eles separam o quarto inferior e o quarto superior da distribuição” (Anastasi; Urbina, 2000, p. 63) NORMAS INTRAGRUPO: posto percentílico • Escore do sujeito expresso em percentil: indica a posição que o desempenho no teste coloca o sujeito quando comparado ao desempenho da amostra de normatização; • O posto ocupado pelo sujeito, indica quantos por cento dos sujeitos da população (amostra) se situam abaixo ou igual a ele; • EXEMPLO: sujeito obteve escore 20 e está no percentil 60%. • Isso indica que todos os outros sujeitos da amostra que obtiveram escore abaixo de 20 estão com percentil menor ou igual (abaixo de 60%) e todos que obtiveram escore acima de 20 estão com percentil maior (maior que 60%); TABELA: Cálculo dos percentis Os percentis não devem ser confundidos com os escores percentuais: estes são escores brutos, expressos em termos da porcentagem de itens corretos; os percentis são escores derivados, expressões em termos de porcentagem de pessoas. os percentis mostram a posição relativa de cada individuo na amostra normativa, mas não a quantidade de diferença entre os escores” (Ibidem). ESCORE PADRÃO “As normas baseadas no escore padrão (escore z) fundamenta-se no cálculo deste escore z correspondente ao escore bruto do sujeito” (Pasquali, p. 211). INTRODUÇÃO • Muito usado nos testes atuais; ex.: Neupsilin; • Tipo mais satisfatório de escore derivado; • “os escores padrão expressam a distância do individuo em relação à média em termos do desvio padrão da distribuição” (Anastasi, Urbina, 2000, p. 65) • ESCORE PADRÃO: “Maneira de expressar o sentido do escore do sujeito em relação aos escores da amostra normativa, mas evitando o problema da desigualdade das unidades do escore percentílico” (Pacico, 2015, p. 49). • No escore padrão “os escores brutos são transformados em escalas que expressam a posição em relação a uma média “x” em termos de desvio-padrão” (ibidem). • “as normas baseadas no escore padrão (escore z) se fundamentam no cálculo deste escore z correspondente ao escore bruto do sujeito” ESCORE PADRÃO: escore z • “é a posição que o escore bruto ocupa em relação a uma media “x”, medida em unidades de desvio-padrão” (ibidem). • “o escore z expressa a posição do escore bruto de um individuo em relação à média da amostra normativa em termos de desvio-padrão (ibidem). • A média e o desvio-padrão do escore z são respectivamente 0 e 1” • Varia geralmente de -4 a + 4; Os percentis não devem ser confundidos com os escores percentuais: estes são escores brutos, expressos em termos da porcentagem de itens corretos; os percentis são escores derivados, expressões em termos de porcentagem de pessoas. EXEMPLO • Um sujeito obteve escore bruto de 06 em um teste, sendo a média do teste 5,66 e desvio padrão de 1,70. • Z = 6 – 5,66/1,7 • Z = 0,20 • Sujeito está 0,20 desvios padrões acima da média; ESCORE Z • Tem distribuição bilateral simétrica; • Os sinais (+ e -) são utilizados para indicar em que sentido na distribuição o escore bruto se desviou em relação à media; • O valor do escore padrão representa o quanto o escore desviou-se da media em unidades de desvio-padrão; TRANSFORMAÇÃO LINEAR DO ESCORE Z • “Essas transformações adicionais do escore Z tem como objetivo expressar o escore de maneira mais conveniente ao pesquisador, evitando números negativos. • Entre as transformações possíveis, o escore T é um dos mais utilizados em psicologia” (). • A transformação consiste em multiplicar o valor do escore padrão por um numero e adicionar o resultado a uma constante. T=50 + 10Z OBS: o número que multiplica o escore z (aqui 10) e a constante (aqui definida como 50) são definidas na construção do teste; NORMAS REFERENTE A CRITÉRIO • OBJETIVO: saber se o sujeito alcançou um certo nível de habilidade, de aprendizagem ou de traço de personalidade. • “assim, por exemplo, em situação de seleção de recursos humanos ou em avaliação de treinamento, não interessa saber os escores individuais de todos os candidatos, mas interessa saber se os candidatos atingiram um critério preestabelecido de desempenho”
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