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Caso Clínico: Asma

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FELIPE – AULA DE CASOS CLÍNICOS – ASMA 
ALUNA: ANA LUIZA DE ALENCAR AMARAL 
IMEPAC ARAGUARI – MEDICINA – 5° PERÍODO 
20/05/2020 
CASO CLÍNICO 1: 
Paciente masculino, 29 anos, se apresenta com queixa de “falta de ar” com piora há 2 
horas. 
HMA: Refere início há 2 horas, quadro de dor no peito e tosse seca. Relata que hoje houve 
piora da tosse associada a quadro de taquidispneia. Ela relata que realizou nebulização 
com soro fisiológico, sem melhora, e decidiu, portanto, procurar a emergência. Nega 
febre. Refere 1 episódio de vômito associado a dor abdominal. Nega outras queixas e 
alergia medicamentosa. 
Exame físico: 
PA: 120x60mmHg 
FC: 105bpm 
Retração costal leve 
SpO2: 95% 
AR: MVF + sibilos leves 
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS: 
• Asma não controlada 
• ICC 
• Pneumonia 
• Neoplasia 
*Lembrar que nem tudo que sibila é asma. 
Diagnósticos diferenciais: 
Via aéreas superiores: 
• Edema de laringe 
• Corpo estranho 
• Neoplasia 
• Estenose traqueal 
• Paralisia das cordas vocais 
• Disfunção de cordas vocais 
Vias aéreas inferiores: 
• Aspiração 
• Corpo estranho 
• Neoplasia 
• Estenose brônquica 
• Exacerbação da DPOC 
• Pneumonia 
Outras: 
• Insuficiência cardíaca esquerda 
• Carcinóide 
• Embolia pulmonar 
• Pneumonias eosinofílicas 
• Reações alérgicas ou anafiláticas 
• Exposição a fumaça ou vapores tóxicos 
• Envenenamento por organofosforado 
• Refluxo gastroesofágico 
Principal hipótese diagnóstica: asma não controlada 
Avaliação da gravidade: 
a) Identificação da gravidade da doença baseada em dados da história clínica 
pregressa 
b) Identificação da gravidade da crise atual baseada em dados da história atual, 
exame clínico e avaliação funcional pulmonar 
História clínica pregressa: 
Avaliar doença de difícil controle com maior risco para uma evolução fatal quando: 
• Intubação e ventilação mecânica prévias 
• Acidose respiratória sem necessidade de intubação 
• Duas ou mais hospitalizações por asma no último ano 
• Hospitalização no último mês 
• Tratamento com corticoide no último ano 
• Suspensão recente da corticoterapia 
• Tratamento médico inadequado 
• Má aderência ao tratamento e problemas psicológicos ou psicossociais 
- Cerca de 23% dos asmáticos que sobreviveram após serem submetidos a ventilação 
mecânica morreram por asma nos seis anos seguintes. 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA EXACERBAÇÃO: 
 
ABORDAGEM DA ASMA: 
- Avaliação inicial: história, exame físico, PFE ou VEF1 
- Tratamento inicial com broncodilatadores; O2 s/n 
- Resposta ao tratamento inicial pode se dividir em boa resposta, resposta 
pobre/incompleta e insuficiência respiratória. 
Boa resposta: 
• Observar por pelo menos 1h 
• Se estável, alta para casa. 
Resposta pobre/incompleta: 
• Acrescentar corticoide sistêmico (via oral) 
• SE boa resposta: dar alta 
• SE má resposta: internar 
Insuficiência respiratória: 
• UTI 
CRISE ASMÁTICA: 
- Pacientes com asma leve ou moderada 
- Pacientes com asma greve. 
TRATAMENTO INICIAL: 
Começar com beta2-agonista por via inalatória: 
- Salbutamol 100mcg/jato spray com espaçador: 4 jatos de 20/20 minutos 
- Avaliar a necessidade de corticoide oral antes do segundo ciclo de broncodilatador caso 
o paciente não apresente qualquer evidência de melhora 
Se o paciente evoluir com boa resposta: 
• Aguardar uma hora após a estabilização 
• Prescrever salbutamol spray 2 jatos de 6/6 ou até 4/4 horas; 
• Manter corticoide inalatório, caso faça uso 
• Marcar retorno em 24 a 48 horas 
Se o paciente evoluir com resposta parcial: 
• Prednisona ou prednisolona: 1 a 2mg/Kg (máximo 40mg/dia) 
• Salbutamol spray com espaçador: 4 jatos de 1/1 ou de 2/2 horas 
• Se depois disso, boa resposta: 
• Aguardar uma hora após estabilização 
• Prescrever salbutamol spray 2 jatos de 6/6 ou até de 4/4 horas 
• Prescrever corticoide oral por 3 a 7 dias; 
• Manter corticoide inalatório, caso faça uso 
• Marcar retorno em 24 a 48 horas 
• Se paciente evoluir sem resposta: avaliar internação 
Paciente sem resposta: 
• Manter beta-2-agonista de curta duração de 30 em 30 minutos e oxigênio até 
transferência 
• Durante o transporte para o hospital: manter nebulização com fluxo de oxigênio 
ASMA GRAVE: 
Manter o paciente o mais tranquilo possível 
• Manter o seguinte tratamento: salbutamol – 1 gota/2kg/dose (máx 10 gotas); 
Brometo de Ipratrópio – 1 gota/kg/dose (máx 20 gotas); Soro fisiológico 0,9% - 
3mL; Oxigênio a 6L/min; fazer de 20/20 minutos, 3 doses. OU Salbutamol spray 
com espaçador 4 jatos de 20/20 minutos, 3 doses mantendo oxigênio contínuo por 
CN durante a administração. 
• Iniciar com corticoide oral 
• Se necessário, corticoide venoso 
• Reavaliação contínua 
• Avaliar necessidade de sulfato de magnésio: é uma droga escolhida quando o 
tratamento é refratário a outras medidas; é o antagonista do cálcio então dessa 
forma impede a contração muscular e por conseguinte a broncoconstrição. 
• Corrigir desidratação, evitando hiper-hidratação 
Orientações de alta: 
• Técnica correta da medicação 
• Curso de corticoide oral 5 a 10 dias 
• CI + LABA – manutenção 
• Reavaliação 10-15 dias 
• Educação do paciente

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