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TRABALHO HIPERTENSAO (1)

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BENEFÍCIOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
EDVALDO CARVALHO DE MELO JÚNIOR
Prof.ª Orientadora Jalicia Lima Santos Muricy
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Educação Física (Turma-EFL0286/1) – Trabalho de Graduação 
01/11/2019
Resumo
O trabalho de pesquisa visa compreender o desenvolvimento dos idosos que sofrem de hipertensão e como se comportam nas atividades física, os benefícios que as atividades proporcionam e se amenizam níveis elevados de pressão arterial e suas diferentes formas de tratamento. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É uma doença que compromete órgãos nobres do organismo, sendo um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. A Hipertensão é uma doença silenciosa e se caracteriza mais na terceira idade, dessa forma é aconselhado que se pratique atividade física com acompanhamento no intuito de ajudar no tratamento da mesma e outras patologias como diabete, obesidade, colesterol, artrite e artrose. O exercício físico vem promovendo respostas satisfatórias na prevenção e controle da hipertensão arterial em idosos hipertensos, tornando-se uma das principais condutas terapêuticas não farmacológica. O efeito hipotensor do exercício físico na pressão arterial tem como consequência, a redução dos fatores de risco cardiovasculares, originando menores índices de mortalidade entre idosos. Para realização desse trabalho, utilizou-se a metodologia de campo qualitativa, através da observação na Academia Calmon Fitness, localizada na Rua Alto Santo Antônio, Nº 168, Centro, cidade de Miguel Calmon – BA, teoricamente o trabalho se fundamenta no pensamento de alguns teoricos.
Palavras Chave: Hipertensão, Idoso, Atividade Fisica e Saúde.
Summary
The research work aims to understand the development of the elderly suffering from hypertension and how they behave in physical activities, the benefits that activities provide and soften high blood pressure levels and their different forms of treatment. Systemic Arterial Hypertension (SAH) is considered one of the main public health problems in the world. It is a disease that compromises noble organs of the body, being an important risk factor for cardiovascular disease. Hypertension is a silent disease and is characterized more in old age, so it is advised to practice physical activity with monitoring in order to help treat it and other conditions such as diabetes, obesity, cholesterol, arthritis and arthrosis. Physical exercise has been promoting satisfactory responses in the prevention and control of hypertension in hypertensive elderly, becoming one of the main non-pharmacological therapeutic approaches. The hypotensive effect of physical exercise on blood pressure results in a reduction in cardiovascular risk factors, leading to lower mortality rates among the elderly. To perform this work, the qualitative field methodology was used, through observation at Calmon Fitness Academy, located at Rua Alto Santo Antonio, No. 168, Center, city of Miguel Calmon - BA, theoretically the work is based on the thoughts of some theoretical.
Keywords: Hypertension, Elderly, Physical Activity and Health.
1. Introdução
O envelhecimento é uma fase de vida que apresenta inúmeros casos de doenças que comprometem a saúde deixando as pessoas da terceira idade mais distantes das outras, chegando até a se sentirem excluídos da sociedade. A hipertensão é um desses males que afeta muito nessa fase da vida além de formas de adquirir como a genética por exemplo. Sabendo que um número considerável de idosos sofre dessa doença escolhi esse tema para pesquisa. A investigação foi baseada em observação aos idosos que frequentam a Academia da minha Cidade que praticam atividades físicas no intuito de tratar algumas patologias, porem o objetivo desse estudo é verificar se as atividades físicas estão sendo favoráveis ao tratamento da hipertensão e que atividades são desenvolvidas. 
O objetivo maior é verificar que tipo de atividade físicas pessoas idosas estão praticando e se realmente elas estão fazendo efeito no tratamento da hipertensão, pois segundo a literatura as atividades para as pessoas da terceira idade tendem a ser leves e moderas, pois segundo M cardle (2008) as capacidades fisiológicas relacionadas com o exercício das pessoas mais idosas em geral são classificadas abaixo daquelas de seus congêneres mais jovens e ainda diz: 
Agora os cidadãos mais velhos praticam sistematicamente em uma ampla gama de atividades físicas e de programas com exercícios físicos. A manutenção de um estilo de vida ajuda os adultos mais velhos a conservar um nível relativamente alto de capacidade funcional. Além disso, o exercício regular proporciona considerável proteção e toma possível a reabilitação após uma grande variedade de incapacidade doenças e fatores de risco, particularmente aqueles relacionados com a saúde cardiovascular. (M cardle 2008, p. 885).
A manutenção de um estilo de vida nas fases mais avançadas da vida ajuda os adultos mais velhos a conservar um nível relativamente alto de capacidade funcional. Além disso, o exercício regular proporciona considerável
Proteção e torna possível a reabilitação após uma grande variedade de incapacidades doenças e fatores de risco, particularmente aqueles relacionados com a saúde cardiovascular (M cardle 2008, p. 885). A hipertensão arterial atinge um número elevado de pessoas devido a vários fatores como o envelhecimento, a hereditariedade, a ingestão de cloreto de sódio fora da medida adequada e outros motivos, mas esses três são os que mais fazem a doença se acentuar nas pessoas.
Os exercícios físicos atualmente estão entre as melhores estratégias de intervenção em saúde pública, principalmente por atuarem na prevenção de várias doenças crônicas degenerativas com hipertensão, diabetes e outras cardiopatias.
A pesquisa pode contribuir para conhecer melhor as doenças em pessoas idosas e assim possa haver mais intervenção das atividades físicas no seu cotidiano. Espera-se que com os resultados positivos e benefícios da prática de atividades físicas no controle e tratamento da hipertensão através dos exercícios aeróbicos com dança e caminhadas, a coreografia, iniciação da musculação haja uma aceitação maior e outras pessoas se sensibilizem e passem a ser adeptas desse estilo de vida e melhorem a qualidade de vida baseada em práticas de atividades físicas.
É direito de cada cidadão buscar meios para melhores condições de vida e dever das autoridades competentes criar políticas sociais voltadas para programas sociais que venham contribuir para que as pessoas, principalmente aquelas que já contribuíram tanto com a sociedade, que são as pessoas idosas, vivam dias melhores e com mais expectativa de vida.
2. Revisão Bibliográfica
2.1 Hipertensão Arterial
É sabido que as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 2 milhões de mortes a cada ano, em todo o mundo. Dados do ministério da saúde (2001) apontam que, na decada de 80, mais precisamente no ano de 1988, quase 60% das mortes em todo o mundo foram provocadas por doenças. Outro dado lastimável indica que em, 2020, esse quadro pode se agravar, chegando a 73% das mortes provocadas pelas doenças crônicas não transmissíveis. Trata-se de uma epidemia moderna, em nível nacional e internacional. Ela tem se expandido mais, segundo levantamento do Ministério da Saúde, em populações pobres e desfavorecidos dos países em desenvolvimento. Esse fato pode ser comprovado já no 1998, quando 77% das mortes atribuídas as doenças crônicas não transmissíveis ocorreram nos países em desenvolvimento.
Neste contexto, a hipertensão arterial aparece como uma das mais graves enfermidades entre as doenças crônicas não transmissíveis, sendo responsável direta ou indiretamente por um elevado número de óbitos no mundo moderno. O estudo de Melo Neto (2006) apresenta a hipertensão arterial como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimentode doenças cardiovasculares conforme apontam os estudos de (Duncan et al. 1993 apud Melo Neto 2006) e que pode ocorrer associada a outros fatores de risco que são independentes associados a doenças cardiovasculares como os fatores sócio demográficos, comportamentais e clínicos.
De acordo com Rolim (2005), estima-se que 30% da população brasileira acima de 40 anos possa ter a pressão arterial elevada. Trata-se de um dado preocupante, pois, tal enfermidade oferece riscos para o agravamento de outras doenças. Ressalta ainda:
Observa-se a transformação progressiva deste quadro num dos mais graves problemas de saúde pública, principalmente pela complexibilidade dos recursos necessários para seu controle e pelo impacto a saúde das populações, uma vez que oferece risco para a instalação ou agravamentos de outras doenças. (Rolim, p.35 2005)
De acordo com o documento “Plano de Reorganização da atenção a Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus”, de 2002, elaborado pelo ministério da saúde, a hipertensão arterial e o diabetes representam dois principais fatores de risco das doenças cardiovasculares (principal causa de risco de mortalidade na população brasileira), contribuindo decisivamente para o agravamento deste cenário, em nível nacional.
Este mesmo documento traz dados estatísticos que comprovam que a hipertensão afeta cerca de 11 aa 20% da população adulta com mais de 20 anos. Outro dado importante indica que aproximadamente 85% dos pacientes que sofrem de acidente vascular encefálico (AVE) e 40% das vítimas de infarto miocárdio apresentam hipertensão associada. O documento do Ministério da Saúde “Relatório Técnico da Campanha Nacional de Detecção de suspeitos de Diabetes Mellitus”, de 2001, apresenta dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que comprovam que 40% das aposentadorias precoces do pais são decorrentes do controle inadequado dos níveis de pressão arterial, que por sua vez acarretam graves complicações tais como a aterosclerose, o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência cardíaca congestiva. Só em 2001, tais complicações resultaram em um elevado índice de mortalidade de adultos, fato esse que pode ser comprovado através do Datasus (2001), que afirma que, nesse ano, 32% das mortes de adultos foram decorrentes desses agravos. 
O mesmo documento supracitado do Ministério da saúde aponta que hipertensão arterial é responsável por 60% dos casos de infarto do miocárdio e 80% dos casos de acidente vascular encefálico (AVE). De acordo com o Caderno de Atenção Básica, dedicado a Hipertensão Arterial, do Ministério da saúde, de 2006, a hipertensão arterial sistemática (HAS) vem a ser: (...) um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. (Caderno de Atenção Básica – nº 15, p. 9,2006).
A hipertensão arterial, conforme Porto (2005), é considerada uma síndrome que se caracteriza basicamente por um aumento dos níveis pressóricos, tanto sistólico, quanto diastólico.
2.2 Exercício físico no controle da hipertensão
No decorrer do tempo, enquanto o exercício é repetido, evidencias crescentes surgem que pode ocorrer uma redução de longa duração da pressão arterial de repouso. Em outras palavras, a pratica de exercícios podem diminuir a pressão arterial pelos efeitos benéficos e aditivos das sessões regulares das atividade física.
Desta forma, a queda da pressão arterial depois de uma sessão de exercícios é provocada pela vasodilatação dos vasos sanguíneos, bem como pela função de redução do debito cardíaco e a redução vascular periférica, pode ser maior à medida que se prolonga o tempo gasto em atividade física.
Portanto, o exercício físico mais prolongado possui efeitos hipotensores maiores e ao mesmo tempo mis duradouros (BRUM, 2004). Com isso, o diferente nível de intensidade aplicado na pratica de um determinado exercício físico proporciona ao corpo diferentes respostas frente a ele. 
Rodon (2003, p. 135) destaca que “a intensidade de exercício menor que 0% do consumo máximo de oxigênio é mais efetiva em diminuir a pressão arterial”. Concordando com a ideia de realizar a pratica de exercício físico com intensidade moderada, tem se obtido resultados melhores do que se realizado com intensidade alta. Entretanto, além desse critério que se deve levar em consideração é fato da pratica de atividades diárias auxiliarem em manter os efeitos benéficos obtidos obre a diminuição da pressão arterial. Como discutido anteriormente Nieman (1999, p. 201) ressalta que:
[...] cada sessão de exercício relaxa os vasos sanguíneos, causando uma diminuição da pressão arterial pós-exercícios. No decorrer do tempo, o exercício pode “afrouxar” um pouco os vasos sanguíneos, diminuindo a pressão arterial de repouso, da mesma maneira que o alargamento de um cano de água diminui a pressão da água. Nieman (1999, p. 201).
Alterações funcionais como diminuição da pressão arterial, ocasionada devido a pratica de exercício físico regular, tem se destacado em vários estudos que tentam entender o que se faz a pressão arterial sofrer queda. Como ressaltado anteriormente, a maior parte dos estudos encontraram respostas semelhantes, embora ainda se procurem outros resultados sobre o fato de diminuir a pressão pós exercício.
Destaca-se em geral, a diminuição do debito cardíaco em consequência do decréscimo da frequência cardíaca em repouso, bem como a baixa na resistência vascular periférica. A redução do debito cardíaco é ocasionada, pelo fato de que em repouso o organismo tende a resultar numa queda frequência cardíaca, em seguida uma diminuição no tônus simpático do coração (GONÇALVES, 2007).
Portanto, o exercício físico praticado com níveis de intensidade baixo ou moderado, serve para melhorar o condicionamento físico tanto de pessoas sem hipertensão como as com hipertensão. Nos indivíduos sem hipertensão tem um efeito benéfico que pode resultar em uma prevenção para não obter complicações futuras e nos hipertensos tem uma importância no tratamento não medicamentoso; espera-se com o tempo de pratica que o indivíduo possa diminuir as complicações originadas pela hipertenso arterial. 
Os efeitos benéficos da pratica regular de exercício físico são oriundos de certos cuidados precauções que devem ser respeitados na hora de praticar determinado tipo de exercício; exercícios praticados com intensidade e quantidade inadequadas terão complicação adversas dessa pratica, pondo em risco a vida de pacientes com hipertensão arterial sistêmica. 
O exercício físico praticado das diferentes formas e intensidades propõem alterações distintas em nosso corpo, como observado anteriormente, são inúmero os benefícios que a pratica com regularidade proporciona a saúde. Os efeitos benéficos do exercício físico, encontra-se dentre eles a importância do treinamento de força em prol do tratamento pessoas com hipertensos, mensurando o treinamento de força aos ser praticado de forma adequada, obtém-se alterações fisiológicas importantes no tratamento do mesmo.
2.3 Treinamento de força e hipertensão
O treinamento de força existe desde o início dos tempos. Em torno de 2000 a.c., o treino acontecia em campos abertos onde os egípcios carregavam sacos de areia como forma de exercer um trabalho de força.
Stoppani (2008, p. 07) afirma que “no entanto, a associação histórica com a qual as pessoas estão mais familiarizadas é com os gregos antigos”. O treinamento de força é praticado na atualidade por um imenso grupo de pessoas tendo em mente diversas finalidades. Na grande maioria dos casos, utilizam para ganho de força e massa muscular, outros para fortalecimento muscular, visando buscar uma melhora na qualidade de vida (STOPPANI, 2008),
O treinamento de força podeser considerado uma concentração muscular, por exercer uma relativa carga ao sistema cardiorrespiratório. Com essa carga, podem-se obter mudanças na pressão arterial, frequência cardíaca e duplo produto. Esse treinamento praticado por hipertensos tem como finalidade principal uma redução da pressão arterial.
2.4 Efeitos do Exercício Físico no Controle da Hipertensão do idoso.
Não existem dúvidas de que os cuidados médicos e o tratamento farmacológico são de extrema importância para o controle da hipertensão entre os idosos. O exercício físico contribui para o controle dos níveis da pressão arterial, as respostas cardiovasculares frente ao exercício podem ser classificadas quanto ao efeito agudo ou crônico dos exercícios. 
Os idosos hipertensos podem experimentar, também, outros benefícios pela simples pratica de atividade física regular. Dias et al. (2007) analisaram a percepção da influência da atividade física na vida de idosos que praticam atividade física regular. Além da melhoria no aspecto físico, há também as melhorias adicionais no aspecto cognitivo e afetivo, um aumento da socialização e até mesmo redução dos sintomas de algumas doenças, incluindo a hipertensão. Embora o exercício físico seja algo muito aconselhável ao tratamento da hipertensão dos idosos, contudo, eles devem ser prescritos de maneira correta para cada indivíduo, para que não se torne uma nova fonte de problemas. Cardoso; Tavares; Plavnik (2008) realizaram um estudo para avaliar as condições osteo articulares de pacientes que receberam orientação para a pratica de atividade física, e verificaram alterações nas articulações dos quadris e joelhos, com incidência maior em homens.
3 Metodologia
Este trabalho foi realizado a partir das observações dos exercícios físicos orientados para idosos e pessoas com hipertensão arterial. A s informações a serem obtidas foram sistematizadas iniciando pela seleção dos sujeitos, acompanhamento e observação da participação nos exercícios orientados, na Academia Calmon Fitness, seguindo os parametros de um trabalho cientifico, de acordo com os referenciais teoricos que embasaram essa pesquisa.
5 Resultado e Discussão 
Como objeto desse trabalho foi verificar os benefícios alcançados pelos idosos hipertensos, e através das observações desse público na academia local, e conforme a literatura, o tratamento da hipertensão pode ser feito com ou sem medicamento. De acordo com as respostas desse público alvo, são utilizadas duas formas como prevenção e tratamento da doença, sendo que utilizam-se de medicamentos e afere a pressão arterial com frequência porem fazem atividades físicas que vem contribuir muito com sua qualidade de vida.
A prática de atividade física vem prevenir contra doenças como a hipertensão e outras, pois segundo Gravina et al (2007, p. 2) abordam que as pessoas sedentárias apresentam maior probabilidade de desenvolver hipertensão quando comparadas a pessoas fisicamente ativas, comprovados também em idosos.
Mesmo sabendo dos benefícios da atividade física como forma de prevenção e tratamento da hipertensão e demais doenças, para uma qualidade de vida saudável, ainda falta motivação para que as pessoas que sofrem dessas doenças se dediquem mais a pratica de atividades físicas.
Como pode-se observar na literatura, os resultados deste trabalho estão de acordo com a mesma, pois houve uma melhora e diminuição nos níveis da pressão arterial nos idosos após a pratica de atividades físicas. Só não se pode afirmar que a atividade física cura totalmente a hipertensão dessas pessoas, porém contribuem bastante para melhoria da qualidade de vida dos mesmos.
6 Conclusão
Este trabalho teve como objetivos identificar os exercícios físicos orientados aplicados aos idosos hipertensos, a forma de participação de cada um nas atividades propostas, como eles se envolvem nos exercícios físicos para obtenção da saúde, o entusiasmo, a vontade de querer buscar uma melhor qualidade de vida através da pratica de atividades físicas.
Discorre também sobre as práticas físicas na prevenção de doenças e apresentar os resultados obtidos através dos exercícios físicos para benefício desse grupo. Sabe-se que a pratica de atividades físicas é uma forma alternativa de prevenção de doenças para pessoas que sofrem de hipertensão e demais doenças crônicas degenerativas, além do uso de medicamentos que muitas vezes contem efeitos colaterais e a pessoa hipertensa nem sempre consegue dar continuidade ao tratamento por ter custos financeiros e muitas vezes a pessoa com problemas de doença, passa despercebido na hora de ingerir o remédio. Geralmente pessoas hipertensas também sofre outro tipo de patologia como diabetes mellitus, colesterol, obesidade e até problema nos ossos como artrose, artrite e chegando até a complicação mais grave na coluna vertebral. Através do projeto de intervenção e a pesquisa cientifica no intuito de constatar realmente se a atividade física contribui ou não no tratamento e prevenção de hipertensão das pessoas idosas que residem na minha Cidade. 
Os resultados desse trabalho feito com observação, análise e discussão dos dados, conclui-se que a pratica de atividades física ajudou bastante os idosos melhorarem sua qualidade de vida, visto, que os benefícios da mesma foram percebidos na comparação feita entre os dados obtidos. 
Esses efeitos foram vistos nas variáveis pressão arterial, e as avaliações antropométricas através do IMC (Índice de Massa Corporal) e o IRCQ (Índice de Relação Cintura Quadril).
Através dos testes da aferição da pressão e das avaliações antropométricas 60 % deles tiveram um nível pressão arterial mais baixo e 70% tiveram índice de massa corporal reduzido através da diminuição do peso, além de outros benefícios que foram constatados através dos relatos dos idosos como diminuição das dores causadas por artrite e artrose e o aumento de disposição para coma s obrigações da vida diária.
Embora as evidencias mostrarem os benefícios da atividade física em relação as doenças causadas principalmente pelo envelhecimento, vale ressaltar que maiores benefícios poderiam ser alcançados se as pessoas forem mais perseverantes na pratica de atividade físicas. 
O pesquisador deste trabalho buscou apoio cientifico para fundamentar sua pesquisa em outros pesquisadores com temas semelhantes e apresentaram os benefícios da atividade física para pessoas da terceira idade que sofrem de doenças patológicas decorrentes com resultados significativos, contribuindo assim para uma qualidade de vida melhor e mais saudável para essas pessoas.
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