Buscar

5 Manual Auditorios - Ago2019

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Associação 
Brasileira para a
Qualidade Acústica 
Associação 
Brasileira para a
Qualidade Acústica 
MANUAL
PROACÚSTICA 
PARA
QUALIDADE 
ACÚSTICA DE 
AUDITÓRIOS
QUALIDADE 
ACÚSTICA DE 
AUDITÓRIOS
PREFÁCIO
 
No Brasil, como é de conhecimento, aproximadamente 70% das 
construções são executadas sem apoio técnico por meio da au-
toconstrução. Este dado revela muito a dificuldade em mostrar 
à sociedade nosso papel, como profissionais de projeto, e como 
podemos auxiliar e gerar valor. Mesmo dentro destes 30% pro-
jetados com apoio técnico, algumas adaptações, alterações de 
layout e pequenas reformas seguem o mesmo caminho da infor-
malidade e da falta de planejamento. Muitas vezes, com resul-
tados catastróficos como aconteceu no centro do Rio de Janeiro 
alguns anos atrás.
Os auditórios, como outros ambientes de uso similar, são classi-
ficados como “espaços de escuta sensível” ou “salas especiais”, 
nos quais a qualidade da escuta é um aspecto fundamental para 
o seu uso e operação. A acústica de auditórios é fundamental 
para a qualidade da comunicação e em promover o envolvimen-
to da plateia. Interferências sonoras indesejadas, independente 
de sua origem, causam distração e prejuízos ao entendimento 
da mensagem.
Uma quantidade significativa destes espaços segue a sina da desin-
formação sobre o projeto e é construída sem planejamento e sem 
observar os requisitos mínimos de conforto e isolamento acústico. 
Os resultados são retornos que não alcançam as expectativas dos 
investimentos colocados em sua construção. Não é incomum audi-
tórios que tenham de ser totalmente reformados após construídos 
por falhas de arquitetura e acústica, que poderiam ser facilmente 
evitadas dentro de um processo coerente de projeto.
A acústica destes locais é guiada por sua geometria, volumetria, pla-
nejamento das instalações e a aplicação dos revestimentos internos. 
Por consequência, toda a equipe de projeto deve trabalhar em con-
junto visando a melhor resposta acústica possível para o ambiente, 
conforme as demandas específicas.
O Manual ProAcústica para Qualidade Acústica de Auditórios visa, 
de forma muito breve, disponibilizar quais são os critérios acústicos 
básicos a serem observados em um auditório, como é o processo de 
projeto acústico e suas implicações em obra. 
Esta é a contribuição da ProAcústica para que sejam aplicadas as me-
lhores práticas de projeto e que os futuros auditórios tenham mais 
qualidade e conforto.
EDISON BORGES LOPES 
Arquiteto e Urbanista formado pela FAUUSP em 1987, participou de projetos nas 
áreas industriais e comerciais tendo trabalhado na Enger, Promon, ALG e Pão de 
Açúcar, entre outras empresas. Desde 2003 é sócio-fundador da ArGis Arquitetura e 
Gestão Integrada, com projetos desenvolvidos para lojas e shoppings de clientes como 
Wal-Mart, Carrefour, SmartFit, Sodimac, REP, Pão de Açúcar, Cobasi, Best Center, 
Terral, HSI e Iguatemi. Associado à AsBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de 
Arquitetura desde 2006, participou de grupos de trabalho, foi presidente na gestão 
2017-2019 e atualmente é vice-presidente da entidade (2019-2021).
SUMÁRIO
1. Apresentação .................................................................................................. 5
2. Conceitos básicos de acústica ....................................................................... 6
2.1. Qualidade acústica de auditórios ......................................................... 7
2.2. Isolamento acústico .............................................................................. 7
2.3. Ruído residual em auditórios .............................................................. 11
2.4. Tempo de reverberação ........................................................................ 12
2.5. Inteligibilidade da fala .......................................................................... 13
2.6. Eco ........................................................................................................ 14
2.7. Privacidade acústica ............................................................................ 15
2.8. Critérios de conforto acústico ............................................................. 15
3. Características acústicas de materiais de acabamento ............................. 18
4. Boas práticas para projetos de auditórios ................................................... 20
4.1. Projeto ................................................................................................... 21
4.2. Elementos de projeto e sua função acústica ...................................... 26
4.2.1. Sistema de sonorização ................................................................. 26
4.2.2. Forro ................................................................................................ 26
4.2.3. Piso ................................................................................................ 27
4.2.4. Conformação do piso da plateia ................................................... 27
4.2.5. Paredes ........................................................................................... 28
4.2.6. Controle de ruído ........................................................................... 29
4.2.7. Isolamento acústico ...................................................................... 30
4.2.8. Interface com outras especialidades ............................................ 30
4.3. Obra ...................................................................................................... 31
5. Quiz - Mitos e verdades ................................................................................ 32
6. Referências normativas nacionais e internacionais ................................... 37
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 5
1 APRESENTAÇÃO
 
 
Ainda que a acústica seja considerada uma disciplina essencial para 
o correto funcionamento de um auditório, uma quantidade expressi-
va destes espaços é projetada e construída sem observar os requisi-
tos mínimos de conforto e isolamento acústico.
O Manual ProAcústica para Qualidade Acústica de Auditórios é um 
guia prático de orientação para que os principais envolvidos no pro-
cesso (empreendedores, arquitetos, construtores, órgãos públicos, 
fornecedores, projetistas ou consumidores) tenham informações 
consistentes e organizadas a respeito das boas práticas de acústica 
a serem consideradas no projeto e construção de auditórios. 
São apresentadas diretrizes básicas para auditórios com até aproxi-
madamente 300 lugares e destinados às atividades com palavra fa-
lada, tais como palestras, debates e formaturas. São espaços usual-
mente denominados “auditórios corporativos” ou “institucionais”. 
Eles constituem um importante universo em permanente expansão, 
sem mencionar as unidades já construídas ou que são atualizadas 
ou renovadas. Neste manual foram considerados os auditórios sem 
caixa cênica e que podem utilizar, ou não, sistema de sonorização. 
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 7
2.1 Qualidade acústica de auditórios 
A qualidade acústica de auditórios pode ser alcançada por meio da 
combinação de uma série de fatores como:
 ❚ Isolamento acústico adequado; 
 ❚ Níveis de pressão sonora internos de acordo com a ABNT NBR 
10152; 
 ❚ Tempo de reverberação adequado à palavra falada; 
 
 ❚ Elevado padrão de inteligibilidade, para que a palavra falada seja 
entendida com clareza; 
 ❚ Ausência de ecos; 
 ❚ Privacidade, para que eventos no auditório não sejam entendidos 
do lado externo.
2.2 Isolamento acústico 
O isolamento acústico é a capacidade que 
elementos construtivos têm de reduzir a transmissão 
sonora entre ambientes. 
CONCEITOS BÁSICOS 
DE ACÚSTICA
Definindo qualidade acústica 
e principais critérios de projeto 
2
8 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 9
É um fator importante para evitar interferências sonoras externas 
que prejudiquem o desempenhodas apresentações e incomodem 
os usuários.
PARÂMETROS QUE CARACTERIZAM O ISOLAMENTO ACÚSTICO
Os parâmetros que caracterizam o isolamento acústico entre am-
bientes podem ser dados por:
 ❚ Índice de Redução Sonora - Rw 
É um valor único que caracteriza o isolamento sonoro aéreo 
de um determinado material ou elemento construtivo, obtido 
através do ensaio de laboratório. 
 ❚ Diferença padronizada de nível ponderada – DnT,w 
Índice que caracteriza, em campo, o isolamento sonoro a ruído 
aéreo entre divisórias verticais internas ou entre sistemas de pisos. 
 ❚ Nível de pressão sonora de impacto padrão ponderado - L'nT,w 
Índice que caracteriza, em campo, o isolamento a ruído de 
impacto de sistemas de pisos.
 
A TENÇÃO 
Estes índices constituem uma forma acessível de comparação de 
desempenhos para elementos construtivos. Durante a especificação do 
material é recomendada uma avaliação profissional dos desempenhos 
acústicos por frequência.
 
CRITÉRIOS DE ISOLAMENTO ACÚSTICO 
A Tabela 1 exemplifica critérios acústicos de isolamento a ruído aé-
reo tomando como base uma situação hipotética, considerando que 
as paredes de vedação do perímetro do auditório não fazem interfa-
ce com o exterior e que no local não estejam presentes fontes sono-
ras ruidosas.
 
TABELA 1 – VALORES DE REFERÊNCIA PARA ÍNDICES DE ISOLAMENTO A RUÍDO AÉREO
ELEMENTOS DO INVÓLUCRO 
DO AUDITÓRIO
ÍNDICES DE ISOLAMENTO 
A RUÍDO AÉREO
Rw 
dB
DnT,w 
dB
Paredes internas 45-55 40-50
Portas principais de acesso 38-42 --
 
Nota: os valores de referência podem diferir para cada situação, por isso é neces-
sária uma análise específica para cada caso. 
70 dB 20 dB
Rw = 50 dB
FIGURA 1 
ISOLAMENTO 
ACÚSTICO DE 
UMA PAREDE 
(Rw) 
TRANSMISSÃO POR FLANCOS
FIGURA 2 
ISOLAMENTO 
ACÚSTICO 
AÉREO – 
DESEMPENHO 
DE CAMPO 
(DnT,w)
10 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 11
Na definição dos critérios de isolamento acústico de um auditório é 
importante avaliar: 
 ❚ A localização do auditório em relação à fachada da edificação e às 
zonas ruidosas internas (ex.: casa de máquina), conforme Figura 3; 
 ❚ A proximidade em relação às áreas que demandam privacidade acústica; 
 ❚ Medições de níveis de pressão sonora para propor o isolamento 
acústico adequado.
 
 
2.3 Ruído residual em auditórios
Os requisitos acústicos relacionados ao ruído residual em auditórios 
podem ser dados nos seguintes parâmetros:
 ❚ Noise Criteria – NC 
As curvas NC classificam o ruído residual por meio de um valor 
único. Referem-se às curvas obtidas a partir de níveis de pressão 
sonora equivalente em bandas de oitava, determinadas pela 
norma NBR 10152:2017 (Figura 4). 
 ❚ Nível de pressão sonora contínuo equivalente, 
ponderado em A - LAeq 
É uma representação da média dos níveis de pressão sonora em um 
intervalo tempo, com ponderação na curva A, sendo calculado por 
meio de uma média logarítmica e expresso em decibel (dB). 
 ❚ Nível máximo de pressão sonora ponderado em A - LASmax 
É o maior valor de LAeq,1s registrado durante a medição, expresso 
em decibel (dB).
TRÂNSITO
FACHADA
R
U
A
 
R
U
A
 
EM PLANTA
EM CORTE
AERONAVES
COBERTURA
VENTO 
E CHUVA
ELEVADOR
ENTRE PAVIMENTOS
FIGURA 3 - POSICIONAMENTO DO AUDITÓRIO NO INTERIOR DE UMA EDIFICAÇÃO
12 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 13
2.4 Tempo de reverberação
O tempo de reverberação de um auditório interfere na nitidez do som 
e na inteligibilidade da fala, sendo uma relação entre o volume do 
auditório e a quantidade de material absorvente no ambiente.
80
90
100
NC-70
NC-65
NC-60
NC-55
NC-50
NC-45
NC-40
NC-35
NC-30
NC-25
NC-20
NC-15
50
60
40
30
20
10
31,5 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
0
70
N
ÍV
EL
 D
E 
PR
ES
SÃ
O
 S
O
N
O
R
A
 (d
B
) R
ef
.: 
20
μP
a
FREQUÊNCIA (Hz)Auditórios ≤ 600m3:NBR 10152
Auditórios > 600m3:NBR 10152
FIGURA 4 - CURVAS DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO *
* Critérios estabelecidos pela ABNT NBR 10152: 2017 
O tempo de reverberação (TR) pode ser compreendido como 
o tempo que o som demora para ficar inaudível, em um 
ambiente, após sua interrupção. Formalmente, é definido 
como o tempo necessário para que o nível de pressão sonora 
diminua 60 dB após cessar a fonte sonora.
 
2.5 Inteligibilidade da fala
A inteligibilidade é a propriedade pela qual, dentro de um auditório, 
os ouvintes compreendem com mais ou menos dificuldade o que 
está sendo falado por um orador. 
Alguns fatores que influenciam a inteligibilidade da fala:
 ❚ Nível de pressão sonora do ruído residual na sala x nível de 
pressão sonora da voz ou do sistema de reforço eletroacústico; 
 ❚ Distância entre fonte sonora e ouvintes; 
 ❚ Quantidade de absorção sonora presente no local. 
O índice de transmissão da fala (STI) é um indicador 
de inteligibilidade da fala, sendo caracterizado por uma 
escala que varia entre 0 (totalmente não compreensível) 
e 1 (perfeitamente compreensível).
14 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 15
2.6 Eco
O eco é resultado de uma ou mais reflexões sonoras 
que chegam ao ouvinte com um determinado tempo de atraso, 
após o som direto, e que são percebidas como sons distintos.
A existência de eco em um auditório é considerado um grave proble-
ma acústico. Ele é uma fonte potencial de incômodo e distração, 
estando associado às relações entre o som direto e refletido e as 
características acústicas dos acabamentos.
SOM DIRETO / SOM INDIRETO OU REFLETIDO 
 ❚ O som direto é aquele que chega ao ouvinte sem sofrer a 
influência de reflexões em superfícies; 
 ❚ O som indireto ou refletido é o conjunto de ondas sonoras que 
chegam ao ouvinte após atingirem as superfícies do auditório 
(reflexões sonoras); 
 ❚ No percurso entre o som direto e o refletido pode ocorrer 
a geração de eco. Este fenômeno deve ser analisado 
criteriosamente durante o projeto (Figura 5). 
2.7 Privacidade acústica
A privacidade acústica entre ambientes pode ser obtida 
reduzindo a inteligibilidade da fala nas salas adjacentes.
Os eventos desenvolvidos no auditório não devem ser entendidos 
nos espaços adjacentes e vice-versa. Manter privacidade depende 
em grande parte do isolamento acústico do auditório.
2.8 Critérios de conforto acústico
O projeto de um auditório deve considerar critérios de conforto acús-
tico que norteiam a seleção dos materiais a serem especificados.
O volume interno do auditório é de grande relevância na definição 
dos critérios sonoros, como pode ser visto na Tabela 2.
A
B
C
D
A + B + C Trajeto de som refletido D Som direto
FIGURA 5 
TRAJETÓRIA 
DO SOM NO 
AUDITÓRIO
16 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 17
TABELA 2 – CRITÉRIOS DE CONFORTO ACÚSTICO
VOLUME
RLAeq 
dB
RLASmax 
dB
RLNC 
dB
TR STI
Auditórios 
pequenos 
(≤ 600 m³)
35-40 40-45 30-35 Fig. 4 > 0.62
Auditórios 
grandes 
(> 600 m³)
30- 35 35-40 25-30 Fig. 4 > 0.62
 
 
Notas:
• Critérios retirados da ABNT NBR 10152: 2017 e da norma australiana / 
neozelandesa AS/NZS 2107: 2016. 
• STI – para casos especiais deve ser consultado um especialista em acústica. 
O valor de referência é usualmente adotado em auditórios com base na 
norma IEC 60268.
• Curvas NC foram originalmente desenvolvidas para classificar ruídos de ar 
condicionado.
A Figura 6 mostra o tempo de reverberação para auditórios de acor-
do com seu volume. 30
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
100 500 1000
VOLUME [m3]
TR
 (5
00
 H
z 
- 
1 
kH
z)
, s
5000
FIGURA 6 – TEMPO DE REVERBERAÇÃO (SEGUNDOS) POR VOLUME INTERNO (m³) 
RECOMENDADO PELA AS/NZS 2107 EM ESPAÇOS DESTINADOS À FALA 
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 19
REFLEXÃO
SUPERFÍCIE REFLEXIVA
ABSORÇÃO
SUPERFÍCIE ABSORVENTE
DIFUSÃO
SUPERFÍCIE DIFUSORA
Ao atingir as superfícies de um auditório, o som pode ser absorvido, re-
fletido ou difundido por elas. Estes fenômenos ocorrem de acordo com as 
características dos materiais utilizados nas superfícies e com sua geo- 
metria.Os fenômenos citados seguem descritos abaixo: 
 ❚ Absorção sonora 
Representa a capacidade de um material absorver a energia 
sonora incidente sobre ele. O coeficiente de absorção (α) descreve 
a parte do som incidente em uma superfície que é absorvida 
por determinado material podendo variar entre 0 e 1: onde 0 
corresponde ao limite inferior no qual o material não absorve 
energia e o valor 1, ao limite superior em que toda a energia é 
absorvida. Materiais que absorvem o som são, normalmente, 
fibrosos ou porosos como, por exemplo, as lãs minerais. 
 ❚ Reflexão sonora 
Representa a parte da energia sonora que, ao incidir sobre um 
material, retorna praticamente inalterada para o ambiente. Materiais 
com superfícies rígidas como blocos de concreto, vidros, e outros, 
são tipicamente reflexivos. 
 ❚ Difusão sonora 
A difusão é um tipo especial de reflexão, em que a energia refletida 
é espalhada em diversas direções. Difusores acústicos usualmente 
assumem formato de topografia ou irregularidades em paredes e teto.
Definindo propriedades dos materiais
CARACTERÍSTICAS 
ACÚSTICAS DE MATERIAIS 
DE ACABAMENTO
CARACTERÍSTICAS 
ACÚSTICAS DE MATERIAIS 
DE ACABAMENTO
3
FIGURA 7 
CARACTERÍSTICAS 
ACÚSTICAS DOS 
MATERIAIS
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 21
4.1 Projeto
A interface entre arquitetura e acústica é fundamental para a quali-
dade do auditório e é muito importante que o especialista em acús-
tica seja envolvido já nos estágios iniciais do projeto. Desta forma, 
ele poderá recomendar elementos críticos no momento em que as 
decisões de projeto ainda não estão consolidadas.
As características acústicas de um auditório dependem de diversos 
fatores, tais como: 
 ❚ Volumetria e geometria do ambiente; 
 ❚ Relação entre o volume e quantidade de assentos; 
 ❚ Orientação de paredes e forros; 
 ❚ Características de absorção ou difusão sonora das superfícies 
decorrentes dos materiais utilizados nos revestimentos; 
 ❚ Proximidade da plateia com o palco (importante para promover 
melhor audibilidade, inteligibilidade e visibilidade); 
 ❚ Boa visibilidade para o palco; 
 ❚ Isolamento acústico adequado; 
 ❚ Controle de ruído dos equipamentos de ar condicionado e 
instalações prediais. 
4 BOAS PRÁTICAS PARA PROJETOS DE AUDITÓRIOS
BOAS PRÁTICAS PARA 
PROJETOS DE AUDITÓRIOS
Orientacões para o programa, análise e 
desenvolvimento de projetos de auditórios
22 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 23
ROTEIRO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE UM AUDITÓRIO
Elencar principais usos do 
auditório e o público. 
—
 Definir o número de assentos 
e sua distribuição.
—
 Verificar se as atividades serão destinadas 
a pessoas com deficiência visual, auditiva 
ou outro tipo de necessidade especial. 
—
Estudar a localização do auditório com 
relação ao programa de uso e circulações.
Avaliar as potenciais fontes sonoras internas 
e externas e a proximidade com áreas que 
demandam privacidade acústica. Esta avaliação 
é usualmente feita por um especialista em 
acústica, que indicará os cuidados com as 
possíveis implantações.
 —
Medições acústicas podem ser necessárias 
neste processo.
Os critérios acústicos são definidos 
e aplicados, de forma racional e 
otimizada, pelo especialista em 
acústica que usará as informações 
obtidas nas duas etapas anteriores.
Desenvolvido pelas equipes de arquitetura 
e de acústica, com suporte de especialistas 
complementares como climatização, 
iluminação, elétrica, multimídia, 
segurança, entre outros. 
—
O especialista em acústica dará especial 
atenção às formas, volume interno, distribuição 
de assentos, constituição de paredes e seus 
revestimentos, controle de ruído e vibrações 
de equipamentos.
—
Definir e dimensionar o sistema 
de sonorização e vídeo.
AUDITÓRIO
#1 #2 #3 #4PROGRAMA DE USO LOCALIZAÇÃO CRITÉRIOS PROJETO
24 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 25
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA, dB
100 95 90 85 80 75 70 no data
Durante o desenvolvimento do projeto acústico de um auditório, o 
especialista utiliza softwares avançados para estimar o tempo de re-
verberação, o índice STI e outros parâmetros, para avaliar a eventual 
presença de ecos no auditório, bem como para projetar o sistema de 
sonorização. Com estas ferramentas, é possível verificar o impacto 
na qualidade acústica do auditório decorrente das modificações fei-
tas ao longo do projeto.
Um exemplo das atividades do projeto acústico distribuídas ao longo 
do processo do projeto arquitetônico pode ser visto a seguir: Nota: o escopo de projeto deve ser avaliado para cada situação individualmente.
LEVANTAMENTO Medições acústicas no terreno e 
identificação de áreas mais ruidosas.
ESTUDO PRELIMINAR
 
 
Definição da geometria do auditório, 
volume, altura do forro, espessura das 
paredes e lajes.
Recomendações para instalações.
PROJETO EXECUTIVO
 
Detalhamento de revestimentos, 
paredes, lajes flutuantes, forros, 
isoladores de vibração.
LIBERADO PARA OBRA Aprovação do projeto executivo para obra.
CONSTRUÇÃO Controle de qualidade de execução 
dos sistemas acústicos.
ANTEPROJETO
 
Definição de revestimentos internos para 
paredes, forros e pisos. 
Modelos acústicos.
Definição de assentos. 
Avaliação acústica dos projetos de ar 
condicionado, elétrica e hidráulica.
TABELA 3 – ATIVIDADES DE ACÚSTICA POR ETAPAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
FIGURA 8 
SIMULAÇÃO 
ACÚSTICA 
COMPUTACIONAL
26 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 27
4.2 Elementos de projeto e sua função acústica 
 
4.2.1 SISTEMA DE SONORIZAÇÃO
 
É importante considerar o uso de um sistema de sonorização no au-
ditório. Normalmente, nem o palestrante nem o público tem postura 
vocal para manter uma boa inteligibilidade da fala por períodos pro-
longados durante as apresentações. Isto sem falar nos recursos de 
apresentação e multimídia cada vez mais usados em palestras. 
O sistema de sonorização e multimídia devem ser compatibilizados 
com o de acústica para manter coerência com os critérios e reque-
rimentos adotados. Além disso, cuidados especiais devem ser toma-
dos na compatibilização com o projeto arquitetônico e elétrico. 
 
4.2.2 FORRO 
As superfícies de forro podem ser usadas para direcionar a energia sono-
ra para a plateia reforçando o som direto, além de criar difusão sonora. A 
altura do forro deve ser planejada em conjunto com as outras dimensões 
para garantir uma relação adequada de poltronas por volume interno. 
Adicionalmente, o desenho do forro deve minimizar efeitos de ecos 
repetitivos e que podem ocorrer entre as superfícies paralelas.
Superfícies convexas, tanto nas paredes quanto nos forros, podem 
ser utilizadas para a melhoria do espalhamento sonoro. Por outro 
lado, as superfícies côncavas devem ser evitadas ou aplicadas com 
cautela, já que, dependendo do seu raio, podem concentrar a energia 
sonora em um único ponto.
4.2.3 PISO 
 
O coeficiente de absorção sonora dos materiais utilizados no piso tem 
influência no desempenho acústico do auditório. Pisos de concreto, 
vinílico, madeira ou carpete têm comportamento acústico diferentes. 
A instalação de carpetes nas áreas de circulação é uma opção a ser 
considerada para diminuir o ruído da movimentação de pessoas. 
 
4.2.4 CONFORMAÇÃO DO PISO DA PLATEIA 
 
A visibilidade é um fator importante em auditórios e pode ser rela-
cionada com a experiência auditiva dos ouvintes. Se a plateia enxer-
ga o palestrante sem obstáculos, possivelmente, o som direto pro-
duzido por ele também será escutado sem obstruções. 
A angulação da plateia em relação ao palco é uma boa forma de 
favorecer a visibilidade. Porém, em algumas situações, o auditório 
precisa ter piso plano. Isto não é, necessariamente, um obstáculo 
para a acústica, pois os especialistas podem trabalhar com a eleva-
ção do palco e outros elementos. 
FONTE SONORA
RECEPTOR
FIGURA 9 
REFLEXÃO SONORA EM SUPERFÍCIES 
CONVEXAS E CÔNCAVAS
28 Manual ProAcústica| Qualidade Acústica de Auditórios 29
É importante lembrar que estas definições dependem do programa 
de uso e da localização do auditório na edificação. 
 
4.2.5 PAREDES
 
Paredes laterais próximas ao palco podem ser inclinadas para otimizar 
as reflexões do som para a plateia evitando ecos repetitivos. Paredes 
paralelas podem ser utilizadas, mas exigem atenção redobrada.
As reflexões sonoras ocasionadas na parede do fundo do auditório, 
normalmente, chegam aos ouvintes da plateia com maior diferença 
de tempo em relação ao som direto, o que potencializa o risco de 
formação de ecos. Por isso, os especialistas devem atentar de for-
ma especial para essa situação e para o condicionamento acústico 
dessas paredes.
Paredes côncavas, dependendo do raio, podem gerar um local inde-
sejado de concentração de energia na plateia. Em caso de adoção 
desta geometria, é importante utilizar um raio grande o suficiente 
para não provocar um foco sonoro.
 
4.2.6 CONTROLE DE RUÍDO 
O sistema de ar condicionado e instalações prediais constituem 
fonte de ruído permanente nos auditórios. É imperativo que o ruído 
produzido seja controlado para cumprir com os requisitos exigidos e 
manter a boa qualidade acústica. Para isto é importante o especia-
lista em acústica participar das seguintes ações: 
 ❚ Localização do auditório com relação à casa de máquinas, 
evitando adjacências imediatas entre estes espaços; 
 ❚ Seleção de equipamentos com baixa emissão de ruído; 
 ❚ Controle acústico no trajeto de dutos com o uso de atenuadores 
de ruído, entre outras providências; 
 ❚ Instalação de equipamentos com amortecedores de vibração; 
 ❚ Utilização de softwares especializados para a avaliação de ruído 
dos sistemas. 
 
SALA DE 
CONTROLE
E DEPÓSITO
ACESSO
ACESSO
PAREDE LATERAL 
DO PALCO
PALCO
PAREDE DE 
FUNDO DO 
AUDITÓRIO
ESPAÇO PARA DUTOS 
E INSTALAÇÕES
LAJE 
ESTRUTURAL
EM PLANTA
EM CORTE
ACESSO
FIGURA 10 
AUDITÓRIO 
EM CORTE 
E PLANTA
30 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 31
4.2.7 ISOLAMENTO ACÚSTICO
 
É importante observar no início do projeto os requisitos de isolamen-
to acústico do auditório que dependem da sua localização no edifício.
Portas de acesso ao auditório constituem a parte mais frágil no iso-
lamento sonoro e atenção deve ser dada na seleção de produtos 
qualificados com testes de laboratório. 
Auditórios posicionados na fachada de edifícios podem estar sujei-
tos a elevados níveis de pressão sonora produzidos por tráfego e 
outras fontes sonoras externas. Nesta situação, os devidos cuidados 
devem ser tomados para garantir o isolamento acústico necessário.
4.2.8 INTERFACE COM OUTRAS ESPECIALIDADES
 
As interfaces da acústica com a arquitetura, climatização, instala-
ções, entre outras especialidades, devem ser coordenadas para o 
melhor desempenho do auditório. 
É importante lembrar que a segurança contra incêndio é funda-
mental e os materiais acústicos devem observar resistência ao 
fogo, de acordo com as normas vigentes para este tipo de uso e 
local de construção do auditório.
4.3 Obra
O desempenho acústico é impactado pela qualidade de execução da 
construção e das instalações dos sistemas de forros, paredes, pisos, 
revestimentos, portas, caixilhos, equipamentos de ar condicionado, 
entre outros. 
É importante que as instalações sejam realizadas de acordo com as 
instruções dos fabricantes e observando as especificações do projeto.
Assim, recomenda-se às equipes de obra:
 ❚ Observar as especificações de projeto; 
 ❚ Adotar apenas produtos homologados com laudos técnicos que 
comprovem o desempenho acústico especificado no projeto; 
 ❚ Solicitar avaliação e aprovação prévia do especialista em 
acústica em caso de qualquer alteração das especificações. 
Pequenas mudanças podem acarretar grandes prejuízos de 
desempenho e custos adicionais; 
 ❚ Acompanhar as instalações para garantir conformidade com as 
especificações e, em caso de dúvida, consultar o responsável 
por elas.
Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 33
1. O projeto acústico deve auxiliar apenas na escolha dos revestimentos 
internos como forma de garantir a boa qualidade de um auditório. 
[ ] Mito [ ] Verdade
2. Um forro absorvente sempre é utilizado para absorver o som e diminuir 
a reverberação.
[ ] Mito [ ] Verdade
3. O material utilizado no piso de um auditório é relevante para a qualida-
de acústica.
[ ] Mito [ ] Verdade
4. Os assentos têm um papel significativo no condicionamento acústico de 
um auditório.
[ ] Mito [ ] Verdade
5. A visibilidade da plateia para o palco não é importante para a acústica. 
[ ] Mito [ ] Verdade
6. O projeto de ar condicionado está relacionado somente com conforto 
térmico e não com a qualidade acústica.
[ ] Mito [ ] Verdade
6 QUIZMITOS E VERDADES
Testando seu conhecimento 
sobre auditórios
34 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 35
GABARITO
1. O projeto acústico deve auxiliar apenas 
na escolha dos revestimentos internos 
como forma de garantir a boa qualida-
de de um auditório. 
 
MITO. A acústica de auditórios vai além 
das definições dos revestimentos. Ela está 
relacionada com a geometria, volumetria 
do ambiente, disposição dos assentos na 
plateia, paredes que definem o espaço e 
controle de ruído do ar condicionado. O 
especialista em acústica atua em todas 
estas frentes colaborando com a equipe 
de projeto.
2. Um forro absorvente sempre é utili-
zado para absorver o som e diminuir a 
reverberação.
 
MITO. O forro pode utilizar tanto materiais 
absorventes quanto refletores. Para adequar 
a reverberação em um auditório é possível 
equilibrar as características de reflexão e 
absorção sonora do forro com os outros ele-
mentos do auditório como paredes, revesti-
mentos, assentos, carpetes etc. 
3. O material utilizado no piso de um au-
ditório é relevante para a qualidade 
acústica.
 
VERDADE. O material utilizado no piso 
pode reduzir o ruído do caminhar do pú-
blico e ser utilizado como elemento para 
absorção sonora. O material de piso insta-
lado na área dos assentos tem influência 
acústica dependendo do tipo de assento e 
sua ocupação. A vida útil e a manutenção 
do piso também são importantes.
4. Os assentos têm um papel significati-
vo no condicionamento acústico de um 
auditório.
 
VERDADE. Os assentos representam uma 
importante área de absorção sonora e têm 
relação definitiva com a qualidade acús-
tica da sala. A absorção sonora dos as-
sentos depende da espessura, do tipo de 
estofamento e demais elementos de seu 
acabamento. 
36 Manual ProAcústica | Qualidade Acústica de Auditórios 37
5. A visibilidade da plateia para o palco 
não é importante para a acústica.
MITO. A visibilidade adequada auxilia o ou-
vinte a entender o que está sendo falado. 
A altura do palco tem relação com o som 
direto e com a visibilidade. Por outro lado, 
auditórios com piso plano – dependendo do 
caso – podem ter bons resultados. A altura 
do palco define a inclinação da plateia (e 
vice-versa), sendo uma importante condi-
cionante de projeto. 
6. O projeto de ar condicionado está rela-
cionado somente com conforto térmico 
e não com a qualidade acústica.
MITO. O sistema de ar condicionado é 
uma importante fonte permanente de ru-
ído nos auditórios. Dependendo dos equi-
pamentos selecionados, trajeto da rede 
de dutos e a localização dos equipamen-
tos como fan coils, o sistema pode gerar 
ruído e vibrações indesejadas no interior 
do auditório, prejudicando as atividades e 
incomodando os usuários.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
NACIONAIS E INTERNACIONAIS7
 ❚ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 
10152: 2017 - Acústica - Níveis de pressão sonora em ambientes 
internos a edificações. Rio de Janeiro, 2017. 
 ❚ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT NBR 
ISO 3382-1:2017 - Acústica - Medição de parâmetros de acústica de 
salas - Parte 1: Salas de espetáculos. Rio de Janeiro, 2017.❚ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT 
NBR IEC 60268-16:2018 - Equipamentos de sistemas de som. 
Parte 16: Avaliação objetiva da inteligibilidade da fala pelo índice de 
transmissão da fala. Rio de Janeiro, 2018. 
 ❚ IEC 60268- 16:2011 - Sound system equipment - Part 16: Objective 
rating of speech intelligibility by speech transmission index. 
 ❚ DEUTSCHES INSTITUT FÜR NORMUNG - DIN 18041:2016 - 
Acoustic quality in rooms - Specifications and instructions for the 
room acoustic design. Alemanha, 2016. 
 ❚ AS/NZS 2107:2016 - Acoustics - Recommended Design Sound 
Levels and Reverberation Times for Building Interiors. 
 ❚ NS 8178:2014 - Acoustic criteria for rooms and spaces for music 
rehearsal and performance. 
38
 ❚ GENERAL SERVICE ADMINISTRATION - GSA PBS-P100 - Facilities 
Standards for the Public Buildings Service. Issued Apr. 2017. 
 ❚ BS 8233:2014 - Guidance on sound insulation and noise reduction 
for buildings.
MANUAL PROACÚSTICA PARA QUALIDADE ACÚSTICA EM AUDITÓRIOS 
Guia prático e orientativo com boas práticas para os projetos de acústica de auditórios.
REALIZAÇÃO
Esta publicação é uma iniciativa da ProAcústica - Associação Brasileira para a Qualidade Acústica por meio 
do Comitê Acústica nas Edificações - Grupo de Trabalho GT Salas Especiais, formado por representantes 
das empresas associadas de projeto e consultoria acústica e de fabricantes de produtos acústicos.
COORDENAÇÃO COMITÊ Eng. Davi Akkerman 
COORDENAÇÃO Arq. José Augusto Nepomuceno 
VICE-COORDENAÇÃO Arq. Andrea Destefani
EMPRESAS ASSOCIADAS que colaboraram diretamente, através de seus representantes, com a produção 
do conteúdo desta publicação técnica.
Projeto e Consultoria Acústica
Acústica & Sônica
Akkerman Alcoragi Acústica Ideal
Giner Sound Vibration
Harmonia Acústica
Passeri Acústica e Arquitetura
Scala dB Acústica
Síntese Acústica Arquitetônica
Fabricantes de Produtos Acústicos
Armstrong Ceiling Solutions
Isover Saint Gobain
Knauf AMF Forros 
OWA Sonex Brasil
DIRETORIA BIÊNIO 2018-2019
Diretor Presidente Edison Claro de Moraes
Diretor Vice-Presidente Administrativo-Financeiro Alberto Safra
Diretor Vice-Presidente de Recursos Associativos José Carlos Giner 
Diretor Vice-Presidente de Relações de Mercado Carlos Henrique Mattar
Diretor Vice-Presidente de Atividades Técnicas Marcos Cesar de Barros Holtz
Diretor Vice-Presidente de Comunicações e Marketing Luciano Nakad Marcolino
GERENTE EXECUTIVA Arq. Maria Elisa Miranda
GERENTE DE ATIVIDADES TÉCNICAS Eng. Talita Pozzer (2018) / Eng. Priscila Wunderlich (2019)
 
REVISÃO Ateliê de Textos - Assessoria de Comunicação
PROJETO GRÁFICO O Nome da Rosa Editora
PRODUÇÃO Natalia Zapella e Laura Daviña
ILUSTRAÇÕES Mateus Acioli
Agosto de 2019
Av. Ibirapuera, nº 3.458 - Sala 1 - CEP 04.028-003
Indianópolis - São Paulo - SP
contato@proacustica.org.br
www.proacustica.org.br
Associação 
Brasileira para a
Qualidade Acústica 
MANUAL PARA 
QUALIDADE 
ACÚSTICA 
EM ESCOLAS
MANUAL DE 
RECOMENDAÇÕES 
PARA CONTRAPISOS 
FLUTUANTES
CONFIRA OUTRAS PUBLICAÇÕES 
DA PROACÚSTICA
MANUAL SOBRE 
A NORMA DE 
DESEMPENHO
Manual ProAcústica
sobre a Norma de Desempenho
Guia prático sobre cada uma das partes relacionadas à área de acústica 
Norma ABNT NBR 15575:2013
edição
revisada
MANUAL PARA 
CLASSE DE RUÍDO 
DAS EDIFICAÇÕES 
HABITACIONAIS
EMPRESAS ASSOCIADAS
01dB Acoem
Acital Isolamentos
Acoustic Control
Acústica & Sônica
Akkerman Alcoragi Acústica Ideal
Aliança Ambiental 
Anima Acústica
Armacell
Armstrong Ceiling Solutions
Atenua Som
Aubicon
Audium Áudio e Acústica
Babilônia
Bracústica
Ca2 Consultores
Carlos Freire Escritório Técnico
Casalille
Claris Soluções em Esquadrias
CLB Engenharia 
Comfort Door Acessórios para Portas
Consultare Laboratório
Eastman
Echo Acústica
Ecoa Consultoria Acústica
EcoFiber Conforto e Proteção
Epex
Esplane Espaços Planejados
Ettore Home Decore
Euro Centro Esquadrias Especiais
Gerb Controle de Vibrações
Geros Arquitetura
Giner Sound Vibration 
Grom Acústica e Vibração
Harmonia Acústica
Hertz Esquadrias
Hunter Douglas
Implante
Inovatech
Isar Isolamentos
Isotech Soluções Acústicas
Isover Saint Gobain
itt Performance Unisinos
Joongbo
Junseal
Kastrup
Knauf AMF
Knauf Drywall
Lab Acústica
Lady Acoustics
MMC Lab
Modal Acústica
Multinova Soluções Inteligentes
Naturalmente Arquitetura
Oterprem Blocos e Pisos
OWA Sonex Brasil
Pan Urania
Passeri Acústica e Arquitetura
Perfil Alumínio
Placo Saint Gobain
Portal da Acústica
Prima Ferragens
Qualität Esquadrias
Scala dB Acústica
Síntese Acústica Arquitetônica
Sonar Engenharia
Styroplast 
T-ABS Thermo Acustic
Trisoft
Trox
Vescom
Viapol
Vibrac System 
Vibrasom Tecnologia Acústica
Vibtech
Virtual Guitar Shop
Weiku Janelas e Portas de PVC
SEJA UMA EMPRESA
Associação 
Brasileira para a
Qualidade Acústica 
Av. Ibirapuera, nº 3.458 - Sala 1 - CEP 04.028-003
Indianópolis - São Paulo - SP
contato@proacustica.org.br
www.proacustica.org.br
Patrocinadores
P
ri
nt
 |
 0
8/
20
19

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes