AÇÃO COMINATÓRIA DE ANTONIO CESAR FIGUEREDO BOMFIM

Prévia do material em texto

André Luiz Nogueira S. Novaes
Péricles Novaes Filho 
EXMO (A). SR (A). DR (A). JUIZ (A) DE DIREITO DA DO SISTEMA DE JUIZADOS DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA – BAHIA.
ANTONIO CESAR FIGUEREDO BOMFIM, brasileiro, maior, casado, comerciante, RG 03492727-19 SSP/BA, inscrito sob o CPF de número 360.562.945-87, residente e domiciliado Rua da Palma, nº 39 – Sobradinho - Feira de Santana-Ba – CEP 44021-156, por intermédio de seu advogado e bastante procurador, com escritório profissional sito à Rua Aloísio Resende, nº 209 – Centro – Feira de Santana/BA, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO COMINATÓRIA
Em face de DÁRIO MASCARENHAS DE OLIVEIRA FILHO, brasileiro, maior, casado, empresário, CPF 054.153.065-87 podendo ser encontrado a Avenida Presidente Dutra, nº 452 – Centro – Feira de Santana/BA – CEP 44001-615, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS
O Requerente mediante compromisso de compra e venda adquiriu do requerido pelo valor de R$30.000,00 (trinta mil reais) pago a vista uma área de terra para construção, situada nesta cidade, na Rua São Marcos, antiga Rua em abertura, zona do Contorno, esquina com a Rua Anápolis, medindo 15metros de frente, por 80 metros de fundo, limitando-se ao sul (frente) com a referida Rua, a o norte com Leandro Silva Lima, Nascente com o terreno de Leopoldina Moreira e ao Poente com a Rua Anápolis, da antiga Fazenda Lagoa Salgada, com Inscrição Municipal nº 04411057000. Inscrição Municipal atual: 01.03.080.0575-001.
Ocorre Excelência que não obstante o requerente ter pago o valor de R$30.000,00 (trinta mil reais) referente a compra e venda da área, objeto da lide, o requerido até a presente data não procedeu a assinatura do contrato, como também, não realizou a transferência da área adquirida junto ao Cartório de Imóveis, apesar de reconhecer que a propriedade é do requerente, mas não lhe outorga o documento de transferência.
	Tal atitude caracteriza que o Requerido não cumpriu com sua obrigação, qual seja, a de transferir o título definitivo por escritura pública a que se obrigava fazei-lo. 
DO DIREITO
O ordenamento jurídico vigente contempla a Ação Cominatória disposta nos artigos 497 c/c 537 do CPC com procedimento ordinário, caracterizando-se, pelo fato de obter o Requerente, da parte do juiz, a emissão de um preceito para que o demandado faça alguma coisa, sob a cominação de certa pena.
“Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente”
“Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.”
No caso em tela, o Requerente procura o amparo da Lei para que o requerido venha a outorgar Escritura Pública definitiva sobre a área de terra para construção, situada nesta cidade, na Rua São Marcos, antiga Rua em abertura, zona do Contorno, esquina com a Rua Anápolis, medindo 15metros de frente, por 80 metros de fundo, limitando-se ao sul (frente) com a referida Rua, a o norte com Leandro Silva Lima, Nascente com o terreno de Leopoldina Moreira e ao Poente com a Rua Anápolis, da antiga Fazenda Lagoa Salgada, com Inscrição Municipal nº 04411057000. Inscrição Municipal atual: 01.03.080.0575-001, que adquiriu do Sr. DÁRIO MASCARENHAS DE OLIVEIRA FILHO e que, a este lhe coube por força do Termo de Estipulações e Acordo de Vontades já referido.
A jurisprudência reiteradamente tem decidido que a ação cominatória é remédio jurídico quando se quer exigir que lhe seja feita a transmissão de Escritura Pública de Imóvel, assim:
"Quando a promessa de Compra e Venda de imóvel não se regular pelo Decreto nº 58/1937, pode ser o promitente comprador se utilizar da Ação Cominatória para exigir do promitente vendedor a escritura pública transmissora de domínio ou as perdas e danos". (ac. unân. da 3ª Câm. TJSC de 5.3.81, na apel. 16.452, rel Des. Reynaldo Rodrigues Alves). In Cód. de Processo Civil Anotado, vol II, p. 1.088/89, 4ª ed. 1988.
DOS PEDIDOS
Ante ao exposto, requer:
A citação do Requerido Sr. DÁRIO MASCARENHAS DE OLIVEIRA FILHO no endereço referido no início, para tomar conhecimento dos termos desta inicial de Ação Cominatória e contestá-la, querendo, sob pena de revelia e confissão, no prazo de lei.
Seja o Requerido compelido a efetuar a transmissão da área de terra para construção, situada nesta cidade, na Rua São Marcos, antiga Rua em abertura, zona do Contorno, esquina com a Rua Anápolis, medindo 15metros de frente, por 80 metros de fundo, limitando-se ao sul (frente) com a referida Rua, a o norte com Leandro Silva Lima, Nascente com o terreno de Leopoldina Moreira e ao Poente com a Rua Anápolis, da antiga Fazenda Lagoa Salgada, com Inscrição Municipal nº 04411057000. Inscrição Municipal atual: 01.03.080.0575-001, por escritura pública, em favor do requerente, sob pena de não o fazendo, pagar uma pena pecuniária do valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia de atraso, atualizáveis por ocasião da conta, no cumprimento conforme artigo 537, do Código de Processo Civil.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito permitidos, pelo depoimento pessoal do Requerido, que desde já se requer, provas testemunhais que serão arroladas no momento processual oportuno.
Dá-se à causa o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).	
	Nestes Termos, 
	Pede Deferimento,
	Feira de Santana-Bahia. 04/06/2018.
Péricles Novaes Filho
OAB/BA 19.531
5
Rua Aloísio Rezende, nº 209 – Centro – Feira de Santana – Bahia
CEP 44.001-112–Tel: (75) 3021-0926