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PROJETO PLANTÃO PSICOLÓGICO HOSPITAL GERAL

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS 
FACULDADE DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANTÃO PSICOLÓGICO HOSPITAL GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO - 2019 
 
 
 
Débora Velames de Souza – RA: A414IJ-5 
Francine Moraes de Oliveira – RA: C415HE-0 
Karen Pereira da Silva – RA: C34IJB-5 
Luana Priori – RA: C75HGE-5 
Rosana Dutra Lopes Bacan – RA: C680HI-9 
 
 
 
 
PLANTÃO PSICOLÓGICO HOSPITAL GERAL 
 
 
 
 
Projeto de ação de humanização 
apresentado na Hospital Rede D´or 
São Luiz – Morumbi/ Anália Franco 
como solicitação da disciplina de 
supervisão do CPA Pompéia. 
Supervisora Regina Célia Rocha. 
 
 
 
 
 
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
2019 
 
 
PROJETO DE AÇÃO DE HUMANIZAÇÃO 
 
Título: Plantão Psicológico Hospital Geral 
 
Unidade Gestora: Hospital Rede D´or São Luiz – Morumbi/ Anália Franco 
 
Introdução 
 
 O plantão psicológico surge como uma modalidade de atendimento proposta 
pelo Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) do Instituto de Psicologia da 
Universidade de São Paulo (IPUSP) em 1969, tendo como coordenadora a 
professora Rachel Lea Rosenberg, cujo objetivo inicial era oferecer um atendimento 
diferenciado à clientela que procurava o serviço, constituindo-se como uma 
alternativa às longas filas de espera. 
A história da psicologia hospitalar começou em 1818 no hospital MCLEAN, 
com uma equipe que continha um psicólogo. No Brasil na década de 30 foram 
propostas alternativas na psicologia como internação e na década de 50 começou a 
psicologia hospitalar com Matilde Neder no hospital das clínicas. 
Em 1976, surgiu o primeiro curso de psicologia hospitalar que foi fornecido 
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob responsabilidade de 
Bellkiss W.R.L. A fim de adequar os atendimentos dentro hospital, Matilda Neder 
buscou fazer uma adaptação técnica de instrumental teórico, de 1979 à 1983 foram 
implantadas algumas formas de atuação do psicólogo hospitalar. Considerando que 
durante muito tempo a psicologia hospitalar utilizou-se de recursos técnicos e 
metodológicos de outras áreas da epistemologia psicológica, que dentro do contexto 
hospitalar não se mostraram tão eficazes. A partir das evidências experienciadas no 
exercício da psicologia no contexto hospitalar, partindo da necessidade em 
consolidar a identidade do profissional da área, iniciou-se o direcionamento de 
pesquisas e publicações a respeito da psicologia hospitalar. 
A fundação da sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH), em 
1997, vem fortalecendo a área no cenário brasileiro. A sociedade tem por objetivo 
 
 
promover cada vez mais ampliar os conhecimentos científicos dessa área. A partir 
dos anos 2000, a psicologia hospitalar foi reconhecida como especialidade pelo 
Conselho Regional de Psicologia (CRP). 
A implantação do SAP aconteceu num momento em que se lutava pelo 
reconhecimento da profissão do psicólogo no Brasil e também com o aparecimento 
da Psicologia Humanista no país, proposta pelo psicólogo americano Carl Rogers, 
também chamada de “terceira força”, por se opor às correntes psicológicas até 
então vigentes, como a psicanálise e o behaviorismo. Tal fato serviu de impulso aos 
estudiosos e profissionais que buscavam alternativas às teorias e práticas 
tradicionais, como afirma Rosenberg (1987), ​“(...) deu-nos o senso de identidade 
sócio-profissional, incentivou nossos estudos, ajudou a superar diferenças 
individuais entre nós e levou-nos a acreditar, definitivamente, num novo modelo 
clínico de Psicologia, que ultrapassava o consultório para chegar à comunidade.​” 
A doença, além de uma crise, causa a suspensão do previsto, a desordem do 
costumeiro, a urgência do enfrentamento do duvidoso, do temível, do irreconhecível. 
Instala-se, quase sempre, uma crise, determinando um momento complicado na 
vida de qualquer um. Esta crise trazida pelo surgimento de uma doença causa uma 
ruptura com o estilo de vida anterior, uma perda do conhecido andamento da vida 
como ela era, uma situação de risco, uma mudança não esperada, significando, 
muitas vezes, uma transição importante e significativa, até mesmo para a morte, o 
que, em nossa cultura, assusta demasiadamente (Lustosa, 2007). 
Para Campos (1995), há tensões psicológicas e desequilíbrios durante todo o 
momento em que a doença está presente, tanto no indivíduo como em seus 
familiares. A situação de tratamento e hospitalização pode ocasionar separações e 
cortes nas ligações afetivas com o mundo. 
O ser-doente vivencia a doença, e esta pode ser experienciada como a 
perda do eu são, o não querer ser doente, expressa um desejo de voltar a ser sadio 
no futuro, constituindo a doença em desespero. De acordo com Olivieri (1985), pode 
haver, no entanto o doente que queria ser são, porém, também este vive em 
desespero, pois, não por ser ele próprio: ter uma doença pode ser a maneira de 
solucionar um conflito ou uma situação de fuga - não quer assumir a 
 
 
responsabilidade do Ser são, familiarizando-se com a doença e vivendo bem com 
ela. 
As pessoas sadias estão em geral tão ocupadas com a busca de coisas 
elevadas como apreço, consideração, uma carreira importante, progresso e fortuna, 
que começam quase a esquecer as coisas simples. Mas para o doente essas coisas 
podem vir a ganhar um sentido complementar. As coisas do cotidiano se lhes 
mostram mais desejáveis do que antes. Mais do que uma pessoa sadia, o doente 
segue o ritmo do dia, apreciar cada detalhe, como o nascer do sol, a chuva, os 
ruídos do dia, o cair da noite e o silêncio. A noite ganha vida, embora uma vida 
pouco admirada. A primeira flor, o cantar de um pássaro pode lhe emocionar, sua 
janela, sua vista para o jardim, todos são acontecimentos importantes dos quais 
uma pessoa sadia quase não se ocupa (Alberto, 2002). 
Quando uma pessoa adoece e necessita de hospitalização, várias alterações 
são impostas à sua rotina, independentemente de sua vontade. Ela não é mais o 
comandante do seu navio, sua vida, e não sabe ao certo em que direção ele andará, 
em que porto irá desembarcar. É nesse momento que a equipe de saúde direciona 
suas ações a ela e o médico se torna o grande responsável pela "rota" a ser 
seguida. Tendo a vida guiada pelas mãos do médico, o paciente cria, muitas vezes, 
uma relação de dependência com este profissional. 
O atendimento psicológico no contexto hospitalar tem o seu foco no processo 
de hospitalização, nas emoções suscitadas devido ao adoecimento. Estas emoções 
fazem, muitas vezes, o paciente rever as "marcas" existentes em sua história de 
vida, rever valores e ressignificar vivências anteriores. É possível observar, nos 
atendimentos psicológicos hospitalares, que a maior angústia não se dá pela 
hospitalização em si, mas sim pela retrospectiva de vida que essa propicia ao 
paciente, fazendo-o reviver perdas e relembrar dificuldades sentidas. Sendo assim, 
a psicologia no hospital serve como um espaço de escuta das aflições expressas 
pelo paciente, um espaço onde o sujeito possa ser pensado para além de suapatologia, possa ser considerado como algo mais que um simples número de leito, 
valorizando seu mundo subjetivo e auxiliando-o no entendimento e no 
enfrentamento do momento no qual se encontra. 
 
 
A psicologia hospitalar é um ramo da Psicologia que se diferencia dos demais 
por pretender humanizar a prática dos profissionais da saúde dentro do contexto 
hospitalar. A partir da Psicologia Hospitalar, a própria psicologia redefiniu conceitos 
teóricos na tentativa de uma melhor compreensão da somatização, suas 
implicações, ocorrências e conseqüências. O atendimento psicológico hospitalar é 
realizado numa situação especial na qual o paciente encontra-se doente e 
internado; a sua família também deve receber a orientação e o suporte emocional 
necessário dentro deste contexto. Desta forma, embora seja um ramo da Psicologia 
Clínica, a Psicologia Hospitalar assume um modelo próprio, adaptado à realidade 
institucional hospitalar para atender as necessidades de pacientes, familiares e 
equipe. O atendimento no hospital é focal, breve e muitas vezes emergencial. 
O psicólogo clínico no hospital, ao contrário do psicólogo no consultório, vai 
até o cliente e, junto a este ou a equipe multidisciplinar, irá identificar sua demanda. 
O trabalho interdisciplinar então implica numa em constante troca de conhecimentos 
e discussão conjunta sobre o melhor atendimento ao paciente. Os atendimentos 
psicológicos acontecem quase sempre à beira do leito, contando sempre com a 
possibilidade de interrupções e adiamentos. 
A flexibilidade do psicólogo neste contexto é fundamental e, como coloca 
Romano (1999), “o que possibilita e molda o trabalho não é o lugar nem os 
entraves. Seu aspecto terapêutico, oportuno e pertinente resulta da eficácia da 
ação, dos objetivos bem claros a serem atingidos, da possibilidade de trocas 
eficientes com a equipe, do consenso de que a intervenção psicológica junto ao 
doente e seus familiares interferem positivamente no processo do adoecer e da 
internação”. 
O Plantão Psicológico apresenta-se como uma prática clínica com o foco 
centrado na pessoa e no que for relatado no momento do atendimento, de forma 
que seja uma escuta atenta a demanda trazida, direcionando o paciente atendido 
para os diferentes recursos disponíveis. A prática exercida promove a consciência 
do paciente e da realidade exposta por ele. Segundo Amatuzzi (1990), o objetivo do 
Plantão Psicológico consiste em propiciar a facilitação de um processo que é do 
cliente e, portanto, a função do plantonista é acompanhar esse processo, e não o 
conduzir. Desse modo é possível compreender que, quando o paciente falar sobre 
 
 
si, ele se ouve e começa a reconhecer sua demanda emocional imediata. É 
essencial ter como conhecimento que o Plantão Psicológico tem como característica 
seu atendimento emergencial e se pratica intervenções sobre a demanda e podem 
ser realizados encaminhamentos para psicoterapia ou para rede multidisciplinar. De 
primeiro momento a idéia é receber o paciente na medida em que o foco é definido 
por ele e não pela abordagem do psicólogo. 
A proposta do plantão é manter-se com o paciente no momento presente e 
na problemática emergente, promovendo uma avaliação melhor de seus recursos. 
Enfatiza Rosenberg (1987), não tem a intenção de substituir a psicoterapia e propõe 
cada atendimento como um universo único, ou seja, como um atendimento 
característico da Abordagem Centrada no Cliente, que tem como premissa a 
confiança no organismo para avaliar as situações externas e internas, compreender 
a si mesmo no seu contexto e fazer escolhas construtivas para sua vida. 
O profissional que realiza o atendimento estará ali para atender a pessoa, 
focalizando a sua atenção nela e não no problema expressado. Dessa forma, o 
benefício do plantão psicológico não está relacionado à finitude da problemática em 
questão, já que a prioridade não é a queixa, mas o mundo de significados daquela 
pessoa, e o papel do psicólogo é ajudá-la a refletir e buscar novas maneiras para 
lidar com as suas dificuldades e auxiliar o paciente para sua construção e 
reconstrução. 
Justificativa 
 O serviço de “Plantão Psicológico” visa oferecer atendimento psicológico 
priorizando acolhimento em situações de crise e esclarecimento. Não oferece 
psicoterapia nem acompanhamento psicológico, porém, caso seja necessário, 
encaminha o cliente a serviços e instituições que darão continuidade ao tratamento 
do usuário de conforme a necessidade. Segundo Teles (2003), o medo constante do 
insucesso e de alguma tragédia, a competitividade da sociedade moderna, estão 
influenciando uma quantidade absurda de indivíduos a distúrbios psicológicos de tal 
ordem, que o anormal está se tornando normal. O ser humano, assim como o 
 
 
animal, tem um limiar de tensão, isto é, ele só pode suportá-la até certo tempo, sem 
que seu sistema biopsíquico se desorganize. 
Podemos dizer que o plantão psicológico constitui-se como uma prática 
clínica da contemporaneidade, na medida em que ela promove uma abertura para o 
novo, o diferente e oferece um espaço de escuta a alguém que apresenta uma 
demanda psíquica, um sofrimento, oferece um momento no qual esse sujeito que 
sofre se sinta verdadeiramente ouvido na sua dor. E ouvir, segundo Amatuzzi 
(2001), é se permitir entrar verdadeiramente no universo de significados do outro 
para, dessa forma, auxiliá-lo na construção e/ou reconstrução dos sentidos que 
realmente dizem respeito à sua existência. É um mergulho no universo interior da 
pessoa que fala, sem a interferência de julgamentos e valores, a partir do qual se 
abrem possibilidades dela mesma se ouvir. 
Os profissionais envolvidos no projeto são psicólogos do hospital, 
professores e supervisores da psicologia, profissionais que compõem a equipe 
multidisciplinar. As atividades realizadas estão em auxiliar nos atendimentos dos 
pacientes, familiares e equipe, que se encontram dentro do hospital, consiste em 
fazer o atendimento e avaliação psicológica, fazer orientações aos pacientes e 
familiares, discutir os casos com a equipe, evoluir os resultados das avaliações no 
sistema do hospital e arquivar os prontuários desses atendimentos. 
 
Revisão de Literatura 
 
A Atuação do Psicólogo no Contexto Hospitalar 
O presente artigo trata da atuação de psicólogo em instituições hospitalares, 
abordando as intervenções junto à família, o paciente e equipe profissional do 
hospital. A atuação do psicólogo hospitalar promove mudanças, atividades curativas 
e de prevenção, diminui o sofrimento que a hospitalização e a doença causam ao 
sujeito. 
O trabalho do psicólogo hospitalar é especificamente direcionado ao 
restabelecimento do estado de saúde do doente ou, ao controle dos sintomas que 
comprometem bem-estar do paciente. Existem tarefas básicas do psicólogo 
hospitalar como; a função de coordenação, relacionadas às atividades com os 
 
 
funcionários da instituição; a função de auxílio à adaptação, intervindo na qualidade 
do processo de adaptação e recuperação do pacienteinternado; a função de 
inter-consulta: auxiliando outros profissionais a lidarem com o paciente; a função de 
enlace, de intervenção, por meio de delineamento e execução de programas com os 
demais profissionais, para modificar ou instalar comportamentos adequados dos 
pacientes; a assistência direta: atua diretamente com o paciente, e a função de 
gestão de recursos humanos: aprimora os serviços dos profissionais da instituição, 
o que contribui de forma significativa para a promoção de saúde. 
Os psicólogos hospitalares atuam como intérpretes das demandas do 
paciente, da família e da equipe profissional. Ele atua como facilitador do diálogo 
entre essa tríade, e dispensa apoio psicológico a família, assim como 
esclarecimento de suas dúvidas. A inserção do psicólogo no hospital gera 
qualidade, e amplia a promoção da saúde e a melhor qualidade nos atendimentos 
hospitalares, atuando para a melhor integração, e compreensão das diferentes 
práticas teóricas, minimiza os espaços entre as diversidades dos saberes, e lapida o 
cuidado à saúde e a prevenção de doenças. Assim é possível estabelecer as 
condições adequadas de atendimento aos pacientes, familiares e melhor 
desempenho das equipes de saúde no hospital. 
 
Práticas Psicológicas em hospitais: demandas e intervenções 
O artigo citado, retrata uma pesquisa feita com alguns setores de hospital a 
fim de melhorar o atendimento de Plantão Psicológico. nessa pesquisa, foram 
entrevistados três psicólogos com o intuito de fazer uma análise crítica sobre o 
processo de atendimento. Algumas mudanças foram realizadas com objetivo de 
melhorar a interação da equipe multidisciplinar, atendimento família-paciente, 
estagiários qualificados e o aprimoramento na área de Psicologia Hospitalar, 
mantendo assim o preparo dos profissionais para o atendimento, para dar 
continuidade nas demandas entendidas e intervenções realizadas com precisões. A 
partir do estudo, foi concretizado que a psicologia hospitalar é uma vertente de ação 
que se insere no campo da saúde, constituindo “uma extensão relativamente linear 
dos modelos tradicionais”, sendo assim, criando sua melhoria e moldando sua 
 
 
atuação ativa nas redes hospitalares. A pesquisa foi produzida com o foco de 
buscar estratégias de melhoria para o paciente, enfatizando que os serviços 
psicológicos complementam os demais serviços hospitalares e contribuem de forma 
marcante para a qualidade do atendimento e do bem estar do paciente. O objetivo 
foi alçado de modo que pontuaram as intervenções necessárias para a melhora dos 
atendimentos com pacientes junto a equipe responsável. 
 
Psicólogos em formação: Vivência e demandas em Plantão Psicológico 
O objetivo do artigo foi construído ​através de uma pesquisa qualitativa numa 
instituição privada de graduandos de psicologia e qual seria o impacto dessa 
vivência dos alunos, pois os mesmos não recebem o suporte necessário na teoria 
para essa especificidade de atendimento focado na abordagem direcionada ao 
paciente. Para prosseguir, foram realizados questionários com os alunos, 
entendendo o grau de dificuldade que tiveram em concluir os atendimentos e quais 
sugestões teriam. Essa questão apresentou-se discutida e refletida na fala dos 
entrevistados, que mostrou a atividade de plantão psicológico foi carregada de 
desilusões e rupturas, permitindo, a cada um, uma nova construção na maneira de 
olhar para questões não estabelecidas, explicitando-se a necessidade de questionar 
e avaliar as práticas cotidianas. 
 
Plantão psicológico em Unidade Básica de Saúde: Atendimento em 
Abordagem Humanista-fenomenológica 
O presente artigo retrata a história de como surgiu a prática do plantão 
psicológico e discute sobre seu objetivo, e justifica a abordagem selecionada para 
ser exercida de um modo que atribui a este significado, apresenta os métodos e faz 
sua conclusão de pesquisa. Enfatiza o atendimento voltado para a escuta atenta 
com o paciente, tornando o momento de liberdade e de ressignificar o olhar perante 
a situação vivenciada. O texto aponta sobre a necessidade de um profissional 
preparado para esse atendimento, especializado no tipo de abordagem humanista- 
fenomenológica existencial, pois, faz jus ao que a teoria explica, fazendo paralelo 
com a situação atual e sua compreensão da mesma. Foi concluído que análises 
desse tipo e o trabalho do psicólogo em instituições de saúde, têm muito a contribuir 
 
 
com estas instituições e para a população nelas atendidas e que a visão do 
psicólogo humanista tem o poder de aprimorar a visão do conjunto para cuidar das 
pessoas de forma integral. 
 
 ​Objetivo Geral 
 
O objetivo desse projeto é expor a importância do psicólogo na equipe 
multiprofissional buscando agregar um atendimento humanizado integrando 
paciente, família e equipe no ambiente da Medicina de Urgência e Emergência. 
Neste ambiente também circulam sentimentos e emoções que se modificam e até 
mesmo interferem nos cuidados de quem encontra-se neste setor, realizando 
intervenções breves, para que possam ressignificar seu momento atual, com ajuda 
de profissionais que estão em formação e se especializando na busca de um melhor 
atendimento para esses usuários. 
 
 ​Objetivo Específico 
 
O objetivo do plantão psicológico é atender pacientes e familiares que 
necessitem de atendimento emergencial, oferecendo espaço para a escuta atenta a 
alguém que apresenta demandas psíquicas de sofrimento, angústia, medo, dúvidas 
referentes a procedimentos cirúrgicos ou quaisquer outras problemáticas 
exigidas,com o objetivo de promover um espaço para que o paciente e família 
possam desenvolver recursos para enfrentamento acerca do adoecimento e 
hospitalização. 
 
 Metodologia 
 
 O Projeto plantão psicológico hospitalar consiste em atendimentos 
emergenciais, que serão realizados no Hospital são Luiz da Rede D´or, nas 
unidades Morumbi e Anália Franco. O projeto é formado por cinco estagiárias do 
curso de psicologia, em dias e horários diferentes, os atendimentos ocorrem através 
de chamados no ramal da psicologia, que podem vir de qualquer setor solicitando a 
 
 
presença do psicólogo na emergência. Os atendimentos serão realizados com os 
pacientes do hospital e/ou acompanhantes que solicitarem atendimento psicológico, 
o pedido pode ser feito pela equipe multidisciplinar que é responsável pelo paciente 
O atendimento é supervisionado pelo profissional da psicologia que está de 
plantão, atendendo os chamados e direcionando os pacientes, para as estagiárias 
que atendem em dias e horários diferentes, para melhor aproveitamento do estudo, 
visando abordar o máximo de pacientes, seja no Pronto socorro, CMC, UTI, etc. 
Quando ramal toca solicitando atendimento, verificamos o setor, nome do 
paciente, número de prontuário, necessário verificar o histórico (se houver) e se 
dirigir rapidamente ao local em fomos solicitados. Caso não tenha solicitação de 
atendimento, será feita a abertura do Plantão Psicológico que implica em pesquisar 
no hospital geral, pessoas que ainda não receberam o suportepsicológico ou já 
foram atendidas e precisam de acompanhamento. Sem duração de tempo 
determinado, um atendimento se difere do outro conforme a demanda exigida. Após 
o atendimento, é feita a evolução do caso, que consiste em fazer na análise do 
atendimento realizado. 
Resultados 
Todos os atendimentos descritos abaixo são caracterizados como Plantão 
Psicológico em leito, definido como intervenção psicológica breve em abordagem 
humanista existencial, acolhendo tanto o paciente, como sua família no exato 
momento de sua urgência, ajudando-os a lidar melhor como seus recursos e limites. 
 
Resultado 01 
 
A assistência foi realizada pelas estagiárias, Francine Moraes de Oliveira e 
Rosana Dutra Lopes Bacan. No dia 20/08/2019 foi efetuado atendimento a paciente 
V.L.B.L.T, sexo feminino, 69 anos, brasileira, casada, 3 filhos e 2 netas. Deu entrada 
no Hospital Rede D´or São Luiz - Morumbi, em 18.08.2019, com diagnóstico clínico: 
Síncope AE- Cardiogênica / antecedentes clínicos: DLP / DAC / ATC c/ Stent em 
ACD (em dez/2018 – Hospital Santa Paula). 
 
 
Atendimento realizado a pedido da enfermeira Dayane, devido à paciente 
mostrar-se ansiosa. Paciente respondeu corretamente ao protocolo de segurança 
verbalizando sem dificuldades, se encontrava sozinha no início do atendimento, e 
após alguns instantes chegou o filho. Paciente relatou o motivo da internação 
dizendo que havia sofrido 5 síncopes consecutivas e por possui antecedentes 
cardiológicos. Falou sobre a colocação do stent no final do ano de 2018, e desde 
então vem sentindo-se desanimada, desânimo este que, denominou de 
“preguiçinha”. 
Professora de educação física, deixou a profissão após o nascimento dos 
filhos, e atualmente disse resistir em praticar qualquer modalidade física por não 
gostar. Pesa 42 quilos, e disse se achar “gorda” quando se olha no espelho. 
Mencionou sentir incômodo pelo fato das cortinas próximas ao leito ficarem 
fechadas, disse não gostar de permanecer em ambientes fechados e por este 
motivo, também estava ansiosa em relação ao exame de ressonância que estava 
prestes a se submeter, e sabia que passaria por um tubo fechado. 
Relatou sobre o mal-estar sofrido em dezembro de 2018, estava sentindo-se 
mal há três dias mas não comentou com ninguém, estava organizando o jantar de 
confraternização para vinte pessoas e no ápice da organização e chegada dos 
convidados, não suportou e pediu para que a socorresse e a levasse para o hospital 
Paciente relatou que todos os exames feitos até aquele momento não havia 
nenhuma alteração, e que sua suspeita fosse algum fator psicológico que tivesse 
desencadeado as síncopes, já seu filho mencionou no mesmo momento que o 
motivo foi à falta de alimentação. Paciente disse não ter prazer em se alimentar, 
sempre comeu pouco, muitas vezes tentava fingir diante da família que estava 
comendo, sendo seu prazer cozinhar e ver as pessoas saboreando. Contou que nas 
gestações manteve seu peso, e o único aumento era o peso dos bebês, “os gêmeos 
nasceram prematuros com um quilo e pouco cada um”. Já no hospital disse estar se 
alimentando melhor, apesar de rejeitar qualquer alimento doce, “não como nada 
doce há 30 anos”. 
Paciente ao discursar sobre seu quadro de ansiedade, contou-nos que 
mudou alguns comportamentos após seu filho ser sequestrado há 15 anos, 
permanecendo em cativeiro durante sete dias, neste período não conseguia dormir 
 
 
e nem se alimentar, passando a base de café e cigarro, “nestes dias minha vida era 
a Souza cruz”. Posteriormente passou a evitar sair de casa e suas idas ao 
supermercado eram rápidas, às vezes com desistência no decorrer das compras, 
“deixava a mercadoria lá e saia correndo”, alegou ser por medo das pessoas. O 
mesmo ocorreu quando um motociclista se chocou em seu carro, apesar de não ter 
sido grave, disse ter se abalado e passou a não dirigir mais a noite. 
Contou que o médico cardiologista havia receitado um medicamento para 
ansiedade o qual fez uso durante quinze dias e suspendeu por conta própria. 
Paciente declarou sentir necessidade em controlar a família, como se fosse 
“uma galinha que acolhe seus pintinhos debaixo das asas”. 
Ao ser avaliada pelo Serviço de Psicologia Hospitalar, mostrou-se consciente, 
contactuante, orientada e receptiva ao atendimento. Apresentou frágil estado 
emocional devido antecedente mórbido familiar (sequestro do filho), dificuldade em 
colaborar com assistência proposta (acompanhamento medicamentoso para 
transtorno de ansiedade, receitado pelo cardiologista). 
Frágeis recursos de enfrentamento do processo devido dificuldade em lidar 
com as limitações impostas pela hospitalização e alteração no exame psíquico em 
afetividade, presença de ansiedade. 
Acompanhante (filho), avaliado pelo serviço de psicologia hospitalar, 
mostrou-se orientado e receptivo ao atendimento no momento. Apresentou regular 
estado emocional, com regulares recursos de enfrentamento do processo devido à 
regulares informações sobre o tratamento e plano terapêutico da paciente. 
Durante o atendimento notamos que a maior parte de seu discurso era 
voltado ao bem estar das outras pessoas, esquecendo-se de si mesma, 
apresentando preocupação e culpa por estar ausente e não poder estar em casa 
para ajudar e atender as necessidades da família. 
Ao mencionarmos a necessidade de um autocuidado a mesma apresentou 
dificuldade em dispensar tal atenção a sua alimentação e saúde, parecia não haver 
um querer genuíno. Em relação à possibilidade de avaliação psiquiátrica, 
orientamos sobre a importância da medicação para o transtorno de ansiedade 
receitado pelo cardiologista, e sobre a necessidade do tempo estimado para que a 
substância faça efeito no organismo, sugerimos também sobre a possibilidade de 
 
 
uma avaliação psiquiátrica, mas a paciente recusou prontamente justificando não 
gostar de médicos. 
Em relação à importância do acompanhamento psicoterápico externo, a 
paciente apresentou dúvidas sobre como proceder, então esclarecemos que os 
encontros são normalmente, com aproximadamente 50 minutos e uma vez por 
semana, neste momento a paciente mencionou uma amiga que fazia terapia há 
anos e viciou nas sessões, mas estava muito bem, e naquele momento abriu-se 
para essa possibilidade. 
Paciente mencionou ter ideias fixas sobre comprar presentes para os filhos, e 
estar sempre fazendo pratos saborosos e se certificando que estão realmente bons, 
fatores que possam estar relacionados à baixa autoestima pelo fato de necessitar 
sempre estar agradando as outras pessoas, o que denota a uma possível 
necessidade de aceitação e reconhecimento dela, perante a família. 
Análise 01 
O contexto do Plantão Psicológico tem como objetivo no momento da 
urgência prestar um socorro e alívio, propiciando um acompanhamento do paciente 
em busca do sentido de existência por meio da compreensão de seu sofrimento. 
Segundo Boff (1999), salienta que o cuidado é mais que um ato, é uma atitude de 
ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com uma 
pessoa. O mesmo autor ressaltaque o cuidado como modo-de-ser perpassa toda a 
existência humana e possui ressonâncias como: o amor, a justa medida, a ternura, 
a carícia, a cordialidade, a convivialidade e a compaixão que garantem a 
humanidade dos seres humanos. 
A forma como a paciente apresentou sua relação com a alimentação denota 
sintomas semelhantes ao de anorexia nervosa, contou ter tido episódios de 
sintomas ansiosos excessivos, fobia de lugares fechados, e depressão, tendo 
prejuízos em seu convívio social e ocupacional. 
Segundo Nunes e Abuchaim (1995), a anorexia nervosa caracteriza-se pela 
abstenção de alimentos e consequentemente a perda de peso, existindo um 
constante desejo ao emagrecimento e medo de engordar. A anorexia nervosa do 
 
 
ponto de vista psicopatológico caracteriza-se pela distorção da autoimagem 
(DALGALARRONDO, 2000). A paciente percebe-se gorda ao se olhar no espelho e 
esforça-se para enganar os familiares fingindo ingerir os alimentos no momento das 
refeições. 
A paciente apresentou preocupação excessiva com seus familiares, 
principalmente após o sequestro do filho, sente-se angustiada por não poder estar 
em casa com as netas, e vive com medo que algo aconteça. Comentou também 
sobre o medo de não conseguir fazer o exame de ressonância, e permanecer em 
locais fechados. Conforme Dalgalarrondo (2000) a síndrome de ansiedade 
generalizada carrega consigo a presença de sintomas ansiosos excessivos, por pelo 
menos seis meses, com presença de angústia, irritabilidade aumentada, 
preocupação e tensão. 
Paciente relatou que ultimamente vem sentindo-se desanimada e vontade 
dormir, já não tendo a mesma disposição de antes. Segundo Dalgalarrondo (2000), 
a depressão é reconhecida atualmente como um problema de saúde pública, do 
ponto de vista psicopatológico o humor triste é um elemento central dos quadros 
depressivos, embora sejam caracterizadas por múltiplos sintomas, dentre eles: 
afetivos, cognitivos, relativos à auto valoração, à volição, e a psicomotricidade. 
Conforme Dalgalarrondo (2000), Sintomas depressivos podem surgir com 
frequência após perdas de uma pessoa amada ou muito querida, podem surgir 
também pela perda de um trabalho, uma casa, ou algo simbólico. 
 
Resultado 02 
 
A assistência foI realizada pelas estagiárias, Francine Moraes de Oliveira e 
Rosana Dutra Lopes Bacan. No dia 27/08/2019 foi efetuado atendimento a 
paciente, A.B.S, sexo feminino, 37 anos, casada, 1 filho (11 meses), residente em 
Campinas, profissão (Diretora em Recursos Humanos). Deu entrada no Hospital 
Rede D´or São Luiz - Morumbi, em 26/08/2019, com diagnóstico clínico: Dispnéia 
a/e / antecedentes clínicos: asma intermitente. 
Atendimento realizado a pedido do Dr. Werner, por motivo da paciente 
mostrar-se irritada e ansiosa. Paciente respondeu corretamente ao protocolo de 
 
 
segurança, estava acompanhada pelo primo e uma tia. No momento do atendimento 
encontrava-se ansiosa e irritada devido a ausência de um diagnóstico, disse que 
não concordava com o diagnóstico atual de asma, pois os sintomas que haviam 
levado a hospitalização eram diferentes das crises de asma que já havia vivenciado 
anteriormente. Apesar disto, sentia-se mais confortável com a notícia de que seria 
transferida para o quarto. 
Perguntamos se havia acontecido algo antes dos sintomas que a levaram 
para o hospital e a mesma relatou que a cerca de dez dias, seu filho foi acometido 
por uma infecção urinária e devido a alta febre teve várias convulsões a caminho do 
hospital, e ao contar que tiveram que ressuscita-lo, se entregou às lágrimas, e por 
fim disse que ainda estava difícil tocar no assunto. 
A paciente relatou que durante suas atividades profissionais, costumava 
seguir um cronograma constante de tarefas e horários a serem cumpridos, 
demonstrando inflexibilidade com situações que possam fugir de seu controle. 
Disse estar vivendo um momento novo em sua vida, pela mudança de 
emprego, cidade e que nunca foi profissional e mãe ao mesmo tempo. Faz 
acompanhamento nutricional mensal e atividade física 3 a 4 vezes por semana com 
o objetivo de voltar ao seu peso anterior a gestação. 
Durante o atendimento manifestou o desejo de poder receber a visita do filho, 
disse estar com muitas saudades e que o filho já estava totalmente recuperado do 
quadro anteriormente mencionado. Paciente foi orientada que a visita de um bebê 
no hospital não seria adequada, mas diante da solicitação, quando a mesma 
estivesse no quarto, a equipe de psicologia iria agendar com ela um horário para 
que pudesse ver o filho durante tempo de dez minutos. 
Paciente avaliada pelo Serviço de Psicologia Hospitalar, mostrou-se 
consciente, contactuante, orientada e receptiva ao atendimento no momento. 
Apresentou frágil estado emocional geral devido antecedente mórbido familiar 
(estado de saúde do filho), ao impacto do processo de adoecer e necessidade de 
hospitalização , com frágeis recursos internos para enfrentamento do processo 
devido a dificuldades em afetividade, presença de ansiedade. 
Familiar (primo e tia), avaliados pelo serviço de psicologia hospitalar, 
mostraram-se orientados, receptivos ao atendimento no momento. Apresentaram 
 
 
regular estado emocional, com regulares recursos de enfrentamento do processo 
devido à regulares informações sobre o plano terapêutico da paciente. 
Paciente manifestou alterações psíquicas e comportamentais de privação de 
liberdade, limitação das atividades, frustração e sensação de impotência frente ao 
adoecer, contou que a família a proibiu de ficar com o notebook, mas que tinha 
vontade estar com ele para trabalhar mesmo estando no hospital. Apresentou 
sentimento de frustração e impotência por não saber ao certo o que estava havendo 
com sua saúde, contou ter se indisposto com a equipe de saúde por não confiar no 
diagnóstico atual. 
Havia o desejo de receber um diagnóstico e assim poder tomar um 
medicamento que resolvesse o problema e assim poderia voltar a sua rotina normal. 
Foram feitas várias intervenções no sentido de orientá-la sobre a importância 
do autocuidado, sobre a necessidade de tempo para ela e a família de modo que 
pudesse ter um novo olhar diante das situações que normalmente se comportava de 
forma inflexível. 
Utilizamos uma linguagem simples para orientar a paciente sobre a forma de 
como nosso organismo reage diante de situações e fatos estressantes, e na 
possibilidade de não haver um plano terapêutico da forma como ela gostaria, ou 
seja, ter um diagnóstico específico, com uma medicação específica que resolvesse 
o problema, mas que talvez fosse o momento para que ela pudesse promover um 
autocuidado, juntamente com a possibilidade de um acompanhamento psicológico 
externo. 
Paciente aceitou a sugestão com interesse, mas somente em atendimento 
psicológico online, disse não ter tempo, mas que se interessaria se pudesse fazer 
de forma virtual. 
 
Análise 02 
 
O Plantão Psicológico visa um atendimento clínico centrado na pessoa, 
segundo Mahfoud (1987), ao promover um espaço de cuidado psicológico para a 
pessoa, muito maisdo que para os problemas, gera uma consciência de si e da 
realidade, permitindo que a mesma venha discriminar os diferentes recursos 
 
 
disponíveis para enfrentamento do processo de adoecimento e hospitalização. O 
atendimento característico da Abordagem Centrada na Pessoa, tem como premissa 
a confiança no organismo para avaliar as situações externas e internas, 
compreender a si mesmo no seu contexto e fazer escolhas construtivas para a vida. 
Para Amatuzzi (1990), o objetivo do Plantão Psicológico consiste em propiciar 
a facilitação de um processo que é do cliente e, portanto, a função do plantonista é 
acompanhar esse processo, e não conduzi-lo. Cury (1999) complementa 
caracterizando o atendimento de Plantão Psicológico como sendo de caráter 
emergencial e privilegiando a demanda emocional imediata e espontânea do cliente. 
Diante do relato da paciente pudemos constatar que a mesma sofreu um 
desgaste emocional intenso de medo e pânico, dias antes do desencadeamento dos 
sintomas que a levaram a internação. O evento do adoecimento do filho, e pelo fato 
de presenciar o mesmo convulsionando, contribuiu muito para o frágil estado 
emocional da paciente. 
O estado emocional interfere na saúde e pode desenvolver ou potencializar 
doenças. Seja no trabalho, na rua ou em ambientes aparentemente seguros, como 
a sua casa, o corpo pode ser atacado por causa do turbilhão de emoções vividas no 
cotidiano. As doenças psicossomáticas não escolhem alvo por sexo ou idade e 
podem se alastrar de forma grave e afetar funções vitais, como a ​respiração​. A 
asma é um dos quadros clínicos mais associados ao ​estresse​, pois sentimentos 
como medo, preocupação, vergonha, ansiedade, entre outros, atuam no organismo 
favorecendo as crises de quem já tem pré-disposição a doença. 
Santos (2001), verificou em seu trabalho, fatores que interferem no 
desenvolvimento e no agravamento de crises de asma, investigando aspectos 
emocionais que poderiam estar envolvidos com problemas respiratórios envolvidos 
nessa patologia. Seus resultados permitem mostrar que as crises de asma estão 
intimamente vinculadas a fatores psicodinâmicos desenvolvidos em momentos 
específicos da vida de cada indivíduo e que, onde, os conflitos existenciais 
ocasionaram alta prevalência de ansiedade e dificuldade para enfrentar e ou 
resolver esse conflito. 
De acordo com Borba, Ribeiro, Ohara e Sarti (2009), a asma envolve não só 
o aspecto biológico, mas também as relações interpessoais em seus aspectos 
https://www.minhavida.com.br/temas/respira%C3%A7%C3%A3o
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/estresse
 
 
psicológicos e sociais, transformando-se em experiências difíceis, permeadas de 
sofrimento. Desse modo, entende-se que a participação de um componente 
emocional ou psicodinâmico no quadro da asma brônquica é um fenômeno 
marcante e bem conhecido. Tal componente emocional pode influir em três níveis 
do quadro asmático: no desencadeamento das crises, na persistência ou 
agravamento do sofrimento durante as crises ou períodos intercríticos e na 
resistência do tratamento Lemle (2010). 
Matos e Machado (2008) investigaram a associação entre as cognições 
disfuncionais associadas à asma e outras variáveis psicológicas (emoções e 
comportamentos). Por cognições disfuncionais entendem-se distorções ou erros 
cognitivos relacionados às emoções e aos comportamentos, nesse estudo, ligados à 
asma. Os resultados encontrados sugerem que as cognições disfuncionais 
associadas à asma são preditoras de comportamentos/emoções problemáticos que 
ocorrem antes, durante e depois das crises asmáticas. Indicaram ainda que as 
cognições disfuncionais são preditoras de maiores níveis de sintomatologia 
"pânico/medo" e de atitudes negativas diante da doença asmática e ao seu 
tratamento. 
O componente psicológico dessas crises deve ser o combate à ansiedade e 
ao sofrimento causado pelas limitações vivenciadas. Além da ansiedade decorrente 
da doença, aquela pode estar vinculada a outros fatores, que podem contribuir para 
o desencadeamento de crises, tais como um atendimento clínico insatisfatório, 
conflitos familiares e falta de conhecimento sobre a asma. Por ser uma doença 
crônica com diversas causas, sintomas e conseqüências para a saúde do doente, a 
asma envolve um complexo processo de adaptação. 
 
Resultado 03 
 
A assistência foi realizada pelas estagiárias, Francine Moraes de Oliveira e 
Rosana Dutra Lopes Bacan. No dia 03/09/2019 foi efetuado atendimento ao 
paciente J.C.M.P., sexo masculino, 64 anos, casado, dois filhos e uma neta (08 
meses), residente em São Paulo, profissão engenheiro. Deu entrada no Hospital 
Rede D´or São Luiz – Morumbi, em 17/08/2019, com diagnóstico clínico: 
 
 
Suboclusão abdominal por brida? / - PO de retossigmoidectomia + lifadenectomia + 
ileostomia (08/08/2019) / - PO de LE enterectomia segmentar + entero-entero 
anastomose + colostomia > abdome agudo inflamatório obstrutivo (29/08/2019) / 
antecedentes clínicos: Neoplasia de reto / - Ex etilista. 
Atendimento realizado a pedido da enfermeira Juliana, devido paciente 
mostrar-se fragilizado e ansioso em relação a sua recuperação. Paciente respondeu 
corretamente ao protocolo de segurança, estava acompanhado pela filha e o 
cunhado. Manifestou desesperança e ansiedade devido a vários procedimentos que 
fora submetido no período de 21 dias, sendo internado por duas vezes no período 
de um mês, relatando ter recebido alta ficando somente três dias em casa, voltando 
ao hospital por ter sofrido uma intercorrência da cirurgia e sentindo muitas dores, 
fato que trouxe grande instabilidade emocional e incerteza quanto aos 
procedimentos realizados. Disse ser a primeira vez que ter necessitado de 
tratamento médico, devido ao diagnóstico atual. Passou por tratamento 
quimioterápico e radioterápico, onde foi obtido sucesso, segundo informou a familiar 
(filha). 
 Paciente avaliado pelo Serviço de Psicologia Hospitalar, a pedido da 
enfermeira Juliana, mostrou-se consciente, contactuante, orientado e receptivo ao 
atendimento no momento. Apresentou frágil estado emocional geral devido ao 
impacto do processo de adoecer e necessidade de hospitalização, cirurgias e/ou 
procedimentos de grande porte com risco de morte e/ou seqüelas, como também 
seqüelas emocionais presentes advindas do adoecer e hospitalização pessoal 
anterior, com frágeis recursos internos para enfrentamento do atual processo, 
devido em lidar com limitações impostas pelo adoecer e hospitalização. Alteração 
no exame psíquico em afetividade e presença de ansiedade. 
Familiares (filha e cunhado), avaliados pelo serviço de psicologia hospitalar, 
mostraram-se orientados, receptivos ao atendimento no momento. Apresentaram 
regular estado emocional, com regulares recursos de enfrentamento do processo 
devido à regulares informações sobre o plano terapêutico da paciente. 
Paciente apresentou consciência clinica, senso percepção, pensamento, 
linguagem, cognição, consciência do eu, controle de impulsos, juízo crítico, 
motivação, volição e memória todos normais, tendo somente alterado emafetividade com presença de ansiedade. Manifestou alterações psíquicas e 
comportamentais de privação de liberdade, limitação das atividades, perda de 
autonomia, frustração, sensação de insegurança, desconfiança, stress psicorgânico, 
desesperança e sensação de impotência frente ao adoecer. 
Apresentou sensação de insegurança, desconfiança, desesperança por 
causa das várias intercorrências ocasionadas no decorrer do processo de adoecer, 
da inevitabilidade das cirurgias, como a necessidade de hospitalização. O 
sentimento de impotência e frustração se faz presente, demonstrando certa 
ansiedade, pois através de seu discurso, em que nunca ficara doente e agora ter 
acontecido essas intercorrências fazendo com que viesse a passar por três cirurgias 
em menos de um mês. 
A intervenção foi no sentido de orientá-lo sobre a importância do tratamento, 
da internação, do cuidado dispensado no hospital com o intuito de sua melhora, 
esperando que o organismo venha reagir de acordo com o plano terapêutico 
proposto. Ao abordar sobre o impacto do constrangimento da colostomia, o que 
determina uma alteração da imagem corporal, ocorrem diversas reações a esta 
nova realidade, como frustração, medo frente a adaptação, insegurança, perda de 
autonomia, etc. O colostomizado necessita rever o esse seu momento, de perdas, 
para encontrar forças para aceitar e trabalhar as suas perspectivas. 
 
Análise 03 
O Plantão Psicológico visa um atendimento clínico centrado na pessoa, 
segundo Mahfoud (1987), ao promover um espaço de cuidado psicológico para a 
pessoa, muito mais do que para os problemas, gera uma consciência de si e da 
realidade, permitindo que a mesma venha discriminar os diferentes recursos 
disponíveis para enfrentamento do processo de adoecimento e hospitalização. O 
atendimento característico da Abordagem Centrada na Pessoa, tem como premissa 
a confiança no organismo para avaliar as situações externas e internas, 
compreender a si mesmo no seu contexto e fazer escolhas construtivas para a vida. 
Para Amatuzzi (1990), o objetivo do Plantão Psicológico consiste em propiciar 
a facilitação de um processo que é do cliente e, portanto, a função do plantonista é 
acompanhar esse processo, e não conduzi-lo. Cury (1999) complementa 
 
 
caracterizando o atendimento de Plantão Psicológico como sendo de caráter 
emergencial e privilegiando a demanda emocional imediata e espontânea do cliente. 
As patologias do trato gastrointestinal levam muitas vezes à realização de 
uma cirurgia radical resultando em uma ostomia (colostomia/ileostomia) de caráter 
temporário ou mesmo definitivo. Essa situação traz à tona uma série de aspectos 
importantes que deverão fazer parte do planejamento de assistência multidisciplinar. 
O paciente colostomizado, ao se deparar com o estoma no pós-operatório, 
passa a lidar com esta nova realidade, quando são suscitados vários sentimentos, 
reações e comportamentos, diferentes e individuais. De acordo com Silva e Teixeira 
(1997), os aspectos psicossociais certamente determinam o grau de suas respostas 
à situação de doença e à busca de ajuda ou negação desta situação. Isto está 
intrinsecamente aliada ao significado que o indivíduo atribui a sua doença. O efeito 
produzido pela ostomia determina uma alteração da imagem corporal, e ocorrem 
diferentes reações a sua nova realidade, dependendo das características individuais 
e dos suportes sociais encontrados por ele, além da percepção da perda vivida pelo 
paciente. 
Os aspectos emocionais do paciente ostomizado por câncer foram 
ressaltados por Wanderbrook (1998), que define os dois impactos enfrentados pelo 
paciente: a doença e a ostomia. Essa situação implica em sofrimento, dor, 
deterioração do corpo ou da vida, incertezas quanto ao futuro, mitos relacionados a 
ele, medo da rejeição social, etc. A experiência do colostomizado vai se 
transformando ao longo do tempo. Logo nos primeiros dias de pós-operatório, este 
não consegue nem mesmo olhar para o estoma ou elaborar seus sentimentos ou 
reações para esta realidade. Com o decorrer do tempo, dependendo da evolução da 
sua doença e as possibilidades de adaptação encontradas, o colostomizado 
desenvolve estratégias de enfrentamento com as quais passa a lidar com os 
problemas ou modificações cotidianas ocorridas em função da ostomia. Assim, a 
pessoa necessita de um tempo pessoal para refletir e adaptar-se à sua condição de 
ostomizado, que pode levar dias, semanas ou meses. 
Após a cirurgia que resulta em colostomia, quando o paciente começa a se 
recuperar, ele se defronta com as modificações fisiológicas e a necessidade de 
adaptações para a sua nova condição. Nesse momento, o colostomizado pensa em 
 
 
como reiniciar a sua vida, ou seja, incorporar suas preocupações relacionadas às 
questões mais práticas para sua vida, como possibilidades de realizar o autocuidado 
e de manter as suas atividades sociais, interpessoais, laborativas e de lazer 
anteriores à cirurgia; aquisição dos dispositivos, seguimento médico a ser feito e 
saber lidar com as dificuldades que possam aparecer ao longo do período de 
adaptação. 
Para que o colostomizado possa definir qual caminho seguir ou mesmo a 
quem recorrer, este necessita de uma rede de apoio ou suporte social, que permita 
encaminhá-lo para a resolução dos seus problemas. A rede de apoio ou de suporte 
social é definida como uma transação interpessoal que envolve a expressão ou 
endosso das crenças e valores das pessoas e manutenção de ajuda e assistência. 
Assim, o colostomizado necessita de diferentes tipos de suporte social, como a 
família, os profissionais de saúde e a própria estrutura de atendimento destinado a 
ele. Isto influenciará a sua visão de ser colostomizado. 
O período inicial de adaptação depende do apoio, estímulo e reforço 
encontrado nas pessoas ou profissionais que fazem parte do suporte social 
oferecido a ele, e isso poderá determinar a visão sobre a sua condição de 
colostomizado, influenciando-o na retomada de sua vida. 
Na retomada da sua vida após a colostomia, o paciente se depara com as 
suas perdas, que estão relacionadas à capacidade produtiva, com a alteração da 
imagem corporal e da autoestima. Esta situação é agravada pela transformação do 
seu círculo de relações interpessoais. Estas transformações são irreversíveis e ao 
longo do tempo alguns aspectos poderão ser minimizados, porém, necessitarão de 
um processo de adaptação. Outro aspecto importante é a possibilidade de retorno 
às suas atividades sociais, laborativas e de lazer anteriores à cirurgia. Estas 
perspectivas dependem do suporte encontrado na família e na estrutura de 
atendimento profissional. 
O uso da bolsa de colostomia representa a mutilação sofrida e tem relação 
direta com a perda da sua capacidade produtiva. Muitas vezes, o paciente incorpora 
o estigma social, tendo dificuldades na sua própria aceitação e no seu processo de 
adaptação. O paciente necessita de um tempo interno para viver o seu momento de 
 
 
luto, ou seja, rever os seus conceitos, contrapor as suasperdas e encontrar forças 
para aceitar e trabalhar as suas possibilidades após a colostomia. 
 
Resultado 04 
 
A assistência foi realizada pelas estagiárias, Francine Moraes de Oliveira e 
Rosana Dutra Lopes Bacan. No dia 10/09/2019 foi efetuado atendimento ao 
paciente ​D.P.N, sexo masculino, 78 anos, casado, dois filhos e duas netas (12 e 18 
anos), residente em São Paulo, profissão empresário. Deu entrada no Hospital 
Rede D´or São Luiz – Morumbi, em 01/09/2019, com diagnóstico clínico: HAS / DM2 
/ Hernia inguinal. Antecedentes clínicos: Taquicardia de complexo largo – com 
critérios de instabilidade – FA + BRE? TVS?? / - PO 05/09 ATC para ACx / - PO 
02/09 hemioplastia inguinal direita / - Urgência hipertensiva / - Bloqueio de ramo 
esquerdo / - Taquicardia complexo largo – com critérios de instabilidade - FA + 
BRE? TVS?? / - Sepse 09/09 – ICS / BCP – BGN em identificação. 
O atendimento foi realizado a pedido da enfermeira Cristina, devido paciente 
mostrar-se muito ansioso. Paciente respondeu corretamente ao protocolo de 
segurança, estava acompanhado pelo filho e irmão. Paciente relatou estar menos 
ansioso, por ter sido transferido para o leito de UTI no 6º Andar, falou que sentia-se 
desconfortável no ambiente anterior (UTI 2º Andar). 
Disse ter vivenciado um mal estar após o procedimento cirúrgico em que 
passou por urgência hipertensiva Taquicardia, levando-o a outra cirúrgica para a 
colocação de STENT. Comentou também sobre a infecção, demonstrando ciência 
quanto ao tempo que ainda precisaria ficar internado. Refletiu que a partir dessa 
situação vivenciada começara a dar mais atenção ao autocuidado, desacelerando 
no serviço, e desta forma usufruir de viagens e lazer em família. Comentou que há 
15 dias sua esposa passou por um processo cirúrgico para retirada da vesícula. 
Familiar (filho) atendido fora do leito, demonstrou preocupação com a familiar 
(mãe), pois a mesma estar recém operada e não queria ficar em casa, insistindo em 
permanecer no hospital cuidando do marido. Mencionou também o fato da família 
ter que revezar entre o trabalho e o acompanhamento do pai no hospital, fato que 
estaria deixando-os apreensivos. Neste atendimento, foram abordadas questões 
 
 
sobre a necessidade de autocuidado do paciente e família, foi propiciada a abertura 
sobre reflexões acerca da adesão ao tratamento, levando ao entendimento e 
esclarecimento sobre os procedimentos e plano terapêutico, para assim poder 
minimizar a ansiedade diante da hospitalização. 
O paciente D.P.N., avaliado pelo Serviço de Psicologia Hospitalar, a pedido 
da enfermeira Cristina, mostrou-se consciente, contactuante, orientado e receptivo 
ao atendimento no momento. Apresentou frágil estado emocional geral devido ao 
impacto do processo de adoecer e necessidade de hospitalização com 
procedimento cirúrgico, bem como antecedente mórbido familiar (cirurgia d esposa); 
e frágeis recursos internos para enfrentamento do atual processo, dificuldades em 
lidar com em lidar com limitações impostas pelo adoecer e hospitalização, o que 
viabiliza alteração no exame psíquico em afetividade, presença de ansiedade diante 
da situação vivenciada. 
Familiar (filho), avaliado pelo serviço de psicologia hospitalar, mostrou-se 
orientado e receptivo ao atendimento no momento. Apresentou frágil estado 
emocional devido ao impacto do processo de adoecer e hospitalização do paciente, 
com frágeis recursos de enfrentamento do processo devido em lidar com as 
limitações impostas pelo adoecer e hospitalização do paciente, bem 
como antecedente mórbido familiar (cirurgia da mãe), o que viabiliza alteração no 
exame psíquico em afetividade – presença de ansiedade permeada por angústia 
diante da situação vivenciada. 
Paciente apresentou consciência clínica, senso percepção, pensamento, 
linguagem, cognição, consciência do eu, controle de impulsos, juízo crítico, 
motivação, volição e memória todos normais, tendo somente alterado em 
afetividade com presença de ansiedade. Manifestou alterações psíquicas e 
comportamentais de privação de liberdade, limitação das atividades e perda de 
autonomia. 
Foram feitas intervenções no sentido de orientá-lo sobre a importância do 
tratamento, da internação, do cuidado dispensado no hospital com o intuito de sua 
melhora, esperando que o organismo venha reagir de acordo com o plano 
terapêutico proposto. 
 
 
 
Análise 04 
 
O Plantão Psicológico visa um atendimento clínico centrado na pessoa, 
segundo Mahfoud (1987), ao promover um espaço de cuidado psicológico para a 
pessoa, muito mais do que para os problemas, gera uma consciência de si e da 
realidade, permitindo que a mesma venha discriminar os diferentes recursos 
disponíveis para enfrentamento do processo de adoecimento e hospitalização. O 
atendimento característico da Abordagem Centrada na Pessoa, tem como premissa 
a confiança no organismo para avaliar as situações externas e internas, 
compreender a si mesmo no seu contexto e fazer escolhas construtivas para a vida. 
Para Amatuzzi (1990), o objetivo do Plantão Psicológico consiste em propiciar 
a facilitação de um processo que é do cliente e, portanto, a função do plantonista é 
acompanhar esse processo, e não conduzi-lo. Cury (1999) complementa 
caracterizando o atendimento de Plantão Psicológico como sendo de caráter 
emergencial e privilegiando a demanda emocional imediata e espontânea do cliente. 
O paciente D.P.N, sexo masculino, 78 anos, encontrava-se em um estado 
ansioso e frágil devido às consequências do adoecimento e hospitalização. Embora 
paciente tenha manifestado frustração por estar ausente do trabalho, disse sentir-se 
melhor após a transferência para o leito. Conforme Pregnolatto & Agostinho (2003), 
o psicólogo deve estar atento aos fatores que podem estar influenciando o estado 
emocional do paciente, pois os mesmos podem dificultar sua adaptação à 
hospitalização. 
Ainda com o mesmo autor, o paciente vivencia, além da alteração em sua 
rotina, o afastamento de seu trabalho, dos amigos, muitas vezes ficando isolado nas 
unidades de (UTIs), exposto a ruídos, iluminação constante, uso de possíveis 
aparelhos, frequentes realizações de exames, sendo estes alguns dos agentes 
estressores que podem ocasionar reações emocionais como ansiedade, medo, 
insegurança, irritabilidade. 
Assim sendo torna-se imprescindível um atendimento psicológico para 
pacientes com doenças cardiovasculares. (AGUIAR, 2018). 
 
Resultado 05 
 
 
 
A assistência foi realizada pelas estagiárias, Francine Moraes de Oliveira e 
Rosana Dutra Lopes Bacan. No dia 10/09/2019 foi efetuado atendimento ao 
paciente A.C.M.S., sexo masculino, 69 anos, casado, sem filhos, profissão 
engenheiro. Deu entrada no Hospital Rede D´or São Luiz – Morumbi, em 
09/09/2019, com diagnóstico clínico: Abdome Agudo – Vascular?? Obstrutivo?? 
Antecedentes clínicos: Pólipo gigante em retosigmoide – adenoma túbulo-viloso / 
Lesão gástrica suspeita – captante em PET-CT – Bx: Adenocarcinoma gástrico / - 
Suboclusão intestinal em 04/02/19 – tomo com ponto de obstrução em delgado / -Laparoscopia diagnóstica em 07/02/19 – impressão clínica de carcinomatose – 
porém sem sinais de neoplasia na bx. 
O atendimento foi realizado a pedido da enfermeira Roberta, com o objetivo 
de acolhimento da família, devido ao impacto da notícia sobre o paciente A.C.M.S. 
entrar em cuidados paliativos. Atendimento realizado aos familiares (esposa Sra. 
Mônica, irmã Sra. Ana Paula e sobrinha Sra. Roberta). A família apresentou frágil 
estado emocional, porém estavam cientes em relação ao estado atual do paciente. 
A familiar (esposa) mostrou-se emocionalmente frágil, contando sobre o paciente ter 
sido seu grande amor, ambos em seu segundo relacionamento, totalizando 15 anos. 
Disse que o marido sempre foi ativo e altamente positivo, mas que diante do quadro 
atual estava muito cansado. Mesmo sendo paciente renal crônico, nunca se deixou 
abater pela situação, e que a partir de fevereiro deste ano, quando fora 
diagnosticado com carcinoma ficou bem debilitado. 
Disse que estava com medo do que estaria por vir com a ausência dele, pois 
teriam sido anos de dedicação à recuperação do marido, mas sabia que teria que 
dar continuidade em sua vida. Ainda assim, demonstrou aceitação diante do 
prognóstico, alegando ser espiritualista e crer que existam outros propósitos além 
dos quais conseguimos compreender. Neste atendimento possibilitamos através do 
acolhimento, a abertura para reflexões a cerca de um novo sentido diante da 
angústia e da possibilidade da perda do ente querido. 
Foi realizado atendimento psicológico em leito, sendo caracterizado como 
Plantão Psicológico, definido como intervenção psicológica breve em abordagem 
 
 
humanista existencial, acolhendo o paciente no exato momento de sua urgência, 
ajudando-o a lidar melhor como seus recursos e limites. 
O paciente A.C.M.S., encontrava-se em procedimentos com a equipe de 
saúde no momento do atendimento. As familiares (esposa, irmã e sobrinha) 
avaliadas pelo serviço de Psicologia Hospitalar, a pedido da enfermeira Roberta, 
mostram-se orientadas e receptivas ao atendimento no momento. Apresentaram 
frágil estado emocional geral devido ao impacto do processo de adoecer e 
necessidade de reinternação do paciente para tratamento, com frágeis recursos 
internos para enfrentamento do atual processo, devido seqüelas do longo processo 
de adoecer do paciente e alteração no exame psíquico em afetividade – presença 
de angústia permeado por humor entristecido com choro diante da situação 
vivenciada. 
Em relação ao exame psíquico, os familiares (esposa, irmã e sobrinha), 
apresentaram consciência clinica, senso percepção, pensamento, linguagem, 
cognição, consciência do eu, controle de impulsos, juízo crítico, motivação, volição e 
memória todos normais, tendo somente alterado em afetividade com presença de 
angústia permeado por humor entristecido com choro diante da situação vivenciada. 
A intervenção foi feita, no sentido de acolhe-las diante do sofrimento 
apresentado, nos colocando à disposição para uma escuta aberta à diversidade e a 
pluralidade das demandas apresentadas, ou seja, estar disposto, presente, 
disponível, um estar junto, um inclinar-se na direção ao sofrimento, deixando-se 
afetar, e a partir daí compreender o outro. 
 
Análise 05 
 
O Plantão Psicológico visa um atendimento clínico centrado na pessoa, 
segundo Mahfoud (1987), ao promover um espaço de cuidado psicológico para a 
pessoa, muito mais do que para os problemas, gera uma consciência de si e da 
realidade, permitindo que a mesma venha discriminar os diferentes recursos 
disponíveis para enfrentamento do processo de adoecimento e hospitalização. O 
atendimento característico da Abordagem Centrada na Pessoa, tem como premissa 
 
 
a confiança no organismo para avaliar as situações externas e internas, 
compreender a si mesmo no seu contexto e fazer escolhas construtivas para a vida. 
Para Amatuzzi (1990), o objetivo do Plantão Psicológico consiste em propiciar 
a facilitação de um processo que é do cliente e, portanto, a função do plantonista é 
acompanhar esse processo, e não conduzi-lo. Cury (1999) complementa 
caracterizando o atendimento de Plantão Psicológico como sendo de caráter 
emergencial e privilegiando a demanda emocional imediata e espontânea do cliente. 
No atendimento da família do paciente A.C.M.S., sexo masculino, 69 anos, nos 
deparamos com sentimento de impotência diante do impacto da notícia sobre a 
necessidade de cuidados paliativos. O termo paliativo origina-se do latim “Pallium” 
que quer dizer manto, dando o significado de um manto que aquece, aquele que 
passa frio. (PESSINI & BERTACHINI, 2005). 
Segundo Gutierrez (2001), quando a doença não responde mais a nenhum 
tratamento, a morte se torna inevitável, neste caso o cuidado paliativo é oferecido 
pela equipe multidisciplinar com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do 
paciente, enquanto se aproxima a morte. 
Conforme Domingues et al (2013), Não, se busca a cura nos cuidados 
paliativos, mas sim o acolhimento daquele que diante de sua patologia irreversível, 
terá sua dignidade preservada, e diante de toda dimensão humana e sua 
subjetividade, aquele que não viverá por muito tempo, merece ser cuidado e ter uma 
morte digna, sendo seus sintomas assistidos e amenizados, e tendo seus aspectos 
sociais, psicológicos e espirituais, considerados. 
Ainda com o mesmo autor, diante de casos como doenças terminais, o 
psicólogo hospitalar, deve atuar de maneira a aliviar o sofrimento tanto do paciente 
como de seus familiares, principalmente porque a morte sempre foi vista como algo 
inaceitável e assustador, por mais que o paciente e família se mostrem fortes, 
existem feridas emocionais não curadas, como frustrações, arrependimentos, 
preocupações com projetos que ainda estão em andamento, dentre outras razões. 
Sendo assim, aliviar o sofrimento humano é a primeira preocupação dos 
profissionais da psicologia. 
 
Resultado 06 
 
 
 
A assistência foi realizada pelas estagiárias, Francine Moraes de Oliveira e 
Rosana Dutra Lopes Bacan. No dia 17/09/2019 foi efetuado atendimento ao 
paciente A.C.M.S., sexo masculino, 69 anos, casado, sem filhos, profissão 
engenheiro. Deu entrada no Hospital Rede D´or São Luiz – Morumbi, em 
09/09/2019, com diagnóstico clínico: Abdome Agudo – Vascular?? Obstrutivo?? 
Antecedentes clínicos: Renal Crônico / Pólipo gigante em retosigmoide – adenoma 
túbulo-viloso / Lesão gástrica suspeita – captante em PET-CT – Bx: 
Adenocarcinoma gástrico / - Suboclusão intestinal em 04/02/19 – tomo com ponto 
de obstrução em delgado / - Laparoscopia diagnóstica em 07/02/19 – impressão 
clínica de carcinomatose – porém sem sinais de neoplasia na bx. 
O atendimento foi realizado a pedido da enfermeira Rose, devido familiar 
(esposa) estar fragilizada em relação ao processo de adoecimento. Paciente 
respondeu corretamente ao protocolo de segurança, acompanhado pela familiar 
(esposa), relatou estar passando por dias muito difíceis, dizendo estar sentindo 
muitas dores, queimação estomacal, desconforto intestinal com muitos gases, não 
podia sealimentar e nem ingerir água, devido estar em preparo para procedimento 
no dia seguinte. No dia de hoje irá passar por um procedimento para pulsionar 
novamente o acesso. Mostrou-se angustiado em relação ao tratamento, por não ter 
uma esclarecimento sobre sua atual condição e seu plano terapêutico, porém 
mostra-se consciente frente a gravidade da sua condição atual. 
Comentou que estava sentindo muita falta de comparecer a missa e 
comungar, disse que no dia de hoje receberia a visita de um ministro da eucaristia o 
qual traria a comunhão do corpo de Cristo para ele. Manifestou sobre a vontade em 
conversar com o padre da sua comunidade. A familiar (esposa) ficou de verificar a 
possibilidade de o reverendo vir fazer uma visita. 
Falou em questão da racionalidade, em ser forte e não se entregar para a 
doença, não se permitindo demonstrar fragilidade, porém ao conversar conosco se 
emocionou, chorando várias vezes. 
A familiar (esposa) demonstrou dificuldade em lidar com a gravidade do 
quadro clínico do paciente, externalizando dúvidas relacionadas às burocracias 
após o falecimento do esposo, uma vez que ambos percebem que o plano 
 
 
terapêutico não é favorável. Demonstra a necessidade de conversar com o paciente 
sobre estas questões, porém solicita compreender melhor o plano terapêutico 
através da equipe médica. Orientamos a familiar, conversar com o médico titular, a 
fim de tirar as suas dúvidas, bem como as do paciente sobre o seu tratamento e as 
perspectivas de melhora. 
Foi realizado atendimento psicológico em leito, sendo caracterizado como 
Plantão Psicológico, definido como intervenção psicológica breve em abordagem 
humanista existencial, acolhendo o paciente, como a sua família no exato momento 
de sua urgência, ajudando-o a lidar melhor com seus recursos e limites. 
O paciente A.C.M.S., em acompanhamento pelo serviço de Psicologia 
Hospitalar, a pedido da enfermeira Rose, mostrou-se consciente, contactuante, 
orientado e receptivo ao atendimento no momento. Apresentou frágil estado 
emocional geral devido ao impacto do processo de adoecer, necessidade de 
reinternação do paciente para tratamento, com frágeis recursos internos pra 
enfrentamento do atual processo, devido seqüelas do longo processo de adoecer, 
poucas informações a cerca do plano terapêutico que viabiliza alteração no exame 
psíquico. Apresenta consciência clínica, senso percepção, pensamento, linguagem, 
cognição, consciência do eu, controle de impulsos, juízo crítico, motivação, volição e 
memória normais, com alteração em afetividade – angústia permeado por humor 
entristecido com choro diante da situação vivenciada. 
A familiar (esposa) em acompanhamento pelo serviço de serviço de 
Psicologia Hospitalar, a pedido da enfermeira Rose, mostrou-se orientada e 
receptiva ao atendimento no momento. Apresentou frágil estado emocional geral 
devido ao longo processo de adoecer e necessidade de reinternação do paciente 
para tratamento, com frágeis recursos internos para enfrentamento do atual 
processo, devido dificuldade em lidar com as limitações impostas pelo adoecer do 
paciente e gravidade do seu quadro clínico, além de dificuldade em enfrentar os 
problemas do cotidiano, o que viabiliza alteração no exame psíquico em afetividade 
– presença de angústia, ansiedade, dependência, desamparo, medo diante da 
situação vivenciada. 
A conduta adotada foi de acompanhamento psicológico do paciente e da 
familiar (esposa). A intervenção realizada foi um atendimento de apoio e orientação, 
 
 
acolhendo-os diante do sofrimento apresentado, nos colocando à disposição para 
uma escuta aberta à diversidade e a pluralidade das demandas apresentadas, ou 
seja, estar disposto, presente, disponível, um estar junto, um inclinar-se na direção 
ao sofrimento, deixando-se afetar, e a partir daí compreender o outro. 
Análise 06 
O Plantão Psicológico visa um atendimento clínico centrado na pessoa, 
segundo Mahfoud (1987), ao promover um espaço de cuidado psicológico para a 
pessoa, muito mais do que para os problemas, gera uma consciência de si e da 
realidade, permitindo que a mesma venha discriminar os diferentes recursos 
disponíveis para enfrentamento do processo de adoecimento e hospitalização. O 
atendimento característico da Abordagem Centrada na Pessoa, tem como premissa 
a confiança no organismo para avaliar as situações externas e internas, 
compreender a si mesmo no seu contexto e fazer escolhas construtivas para a vida. 
Para Amatuzzi (1990), o objetivo do Plantão Psicológico consiste em propiciar 
a facilitação de um processo que é do cliente e, portanto, a função do plantonista é 
acompanhar esse processo, e não conduzi-lo. Cury (1999) complementa 
caracterizando o atendimento de Plantão Psicológico como sendo de caráter 
emergencial e privilegiando a demanda emocional imediata e espontânea do cliente. 
No atendimento do familiar (esposa) do paciente A.C.M.S., sexo masculino, 
69 anos. Deparamos com o sentimento de impotência diante de sua necessidade 
em conversar com o marido sobre as angústias diante do estado de saúde 
desfavorável em que ele se encontrava. Disse que estava em dúvida sobre 
conversar ou não sobre a morte com ele, por medo de sua reação e a reação do 
restante da família. Disse que tinha medo deles pensarem que ela estava querendo 
antecipar um momento que, a seus olhos, parecia ser inevitável. No entanto muitas 
questões à deixavam angustiada como por exemplo: a forma que ele gostaria que 
fossem tomadas algumas providências, como a escolha em ser cremado ou não. 
Conforme Freire, apud Caputo (2008), a forma de se ver a morte se modificou 
nas últimas décadas, e a partir do século XX, os doentes não morrem mais perto de 
suas famílias, mas em hospitais, uma forma de diminuir este contato com a morte, 
 
 
como se fosse um tabu. Desta forma a sociedade passou a dar mais valor aos 
momentos felizes e evitar vivenciar as experiências de morte. Mas será que essa 
nova forma de comportamento podem evitar a dor? (FREIRE, 2016) 
Ainda com o mesmo autor, o luto deve ser humanizado e não banalizado, 
respeitando a dor do outro, e procurar não buscar atalhos para essa dor, eliminar a 
culpa social e dar novos sentidos para este processo, que trará inevitáveis 
repercussões para aquele que fica, devendo esse ser o papel das pessoas diante 
da morte e o morrer. 
Conforme Domingues et al (2013),, diante de casos como doenças terminais, 
o psicólogo hospitalar, deve atuar de maneira a aliviar o sofrimento tanto do 
paciente como de seus familiares, principalmente porque a morte sempre foi vista 
como algo inaceitável e assustador, por mais que o paciente e família se mostrem 
fortes, existem feridas emocionais não curadas, como frustrações, arrependimentos, 
preocupações com projetos que ainda estão em andamento, dentre outras razões. 
Sendo assim, aliviar o sofrimento humano é a primeira preocupação dos 
profissionais da psicologia. 
 
Resultado 07 
A assistência foi realizada pelas estagiárias, Francine Moraes de Oliveira e 
Rosana Dutra Lopes Bacan.

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