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APS - Atividade Prática Supervisionada - Direito Empresarial - Falência

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A P S – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
DIREITO EMPRESARIAL – Profº ROSSETO
Os alunos deverão ler os textos abaixo e realizar uma resenha crítica de ambos, indicando sua relação.
I.                 DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Fátima Nancy Andrighi
II.                ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR - Luiz Guilherme Marinoni 1 Ricardo Alexandre da Silva
III.              RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI COMPLEMENTAR N. 147/2014 -Carlos Henrique Abrão
Os textos encontram-se no livro disponível em Minha Biblioteca:
10 anos de vigência da lei de recuperação e falência : (Lei n. 11.101/2005) : retrospectiva geral contemplando a Lei n. 13.043/2014 e a Lei Complementar n. 147/2014 / Fátima Nancy Andrighi, Sidnei Beneti, Carlos Henrique Abrão (coordenadores). – São Paulo : Saraiva, 2015.
 
1.                O aluno deverá construir uma resenha crítica dos textos, correlacionando-os e expondo sua visão sobre a relevância da recuperação judicial e o papel das microempresas e empresas de pequeno porte.
 
2.                A construção de argumentação crítica é fundamental para a realização da atividade. O aluno deverá, ainda, contextualizar seus argumentos relacionando-os à atividade econômica das empresas e a função da recuperação judicial e falência.
3.                O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente às temáticas apresentadas pelos autores.
4.                A atividade deverá ser lança no Blackboard.
MATERIAL DE APOIO
•                 BARBIERI, José Carlos. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível online em Minha Biblioteca.
A RELEVÂNCIA DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA E O PAPEL DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Quando se fala dos créditos falimentares extraconcursais originários de obrigações adquiridas ao desenrolar da recuperação judicial é claro que o legislador tem por intenção estimular o fornecedor a dar continuidade em suas relações comerciais com o devedor, e assim buscando transformar a ideia de que existe um risco a ser corrido por aqueles que mantem negociações com a sociedade empresária que está em crise, em uma ideia de que manter as relações comerciais contribui para a derrota da recuperação judicial.
O aspecto extraconcursal dos créditos que decorrem de relações de negociação feitas durante a recuperação judicial tem por objetivo maior facilitar a aproximação do individuo aos meios de financiamentos, que por sua vez podem garantir capital suficiente para arcar com os custos de operação necessários ao desenvolvimento das atividades econômicas do devedor durante o desenrolar do processo de recuperação econômica.
A referida facilitação para a obtenção de crédito é de fato comprometida quando a situação de crise que envolve a empresa se torna pública, uma vez que a confiança de terceiros investidores seria abalada no caso em questão. A obtenção do credito sem dificuldades é fruto da decisão judicial que defere o pedido processamento da recuperação judicial e nesse momento fica claro que a intenção do legislador é proteger o credor que, tomado pela boa-fé, coopera para reconstruir economicamente a empresa.
Vale lembrar também que o fato da empresa ser considerada efetivamente em recuperação judicial apenas a partir de publicado o deferimento de seu processamento, segue em perfeita harmonia com o principio maior e norteador do instituto da recuperação judicial: a preservação da empresa e bem como dos postos de trabalhos criados por ela.
É previsto na Lei de Recuperação Judicial a decretação de ineficácia e ação revocatória falimentar como remédios processuais que visam defender a igualdade entre os credores do falido. A ineficácia se da quando ocorrida uma das hipóteses versadas no artigo 129º da referida lei, e quando se trata da ineficácia relacionada a massa falida a boa – fé será irrelevante, uma vez que o ordenamento adota um critério objetivo. A ação revocatória tem seu momento quando o devedor caracterizar manifesta intensão de lesar o credor e também quando existir cumplicidade fraudulenta dele com aquele que com ele contratou. Nos dois casos não há decretação de nulidade, mas sim de ineficácia em relação à massa falida.
A ineficácia e a revogação de atos compõe a boa intenção presente nas diretrizes e disciplinas do regime jurídico falimentar e por sua vez são partes fundamentais para o desenvolvimento do mercado e da economia. É fato também dizer que o aprimoramento das técnicas processuais, que dão forma ao processo de falência, resultaria em impactos sociais muito bons.
Quando se fala das Microempresas e Empresas de pequeno porte também fica claro o intento protetivo por parte do legislador, uma vez que os pequenos empresários detém um tratamento jurídico diferenciado dos demais. Através da facilitação de suas obrigações administrativas, tributárias, quanto a sua inscrição e seus efeitos, a lei fundamentou o incentivo do desenvolvimento da atividade econômica de menor porte.
É perceptível uma política de desburocratização que visa dar agilidade ao funcionamento das menores organizações empresariais e por sua vez enquadra-las no sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições de microempresas, o denominado ME, e das empresas de pequeno porte, denominado EPP.
Outra nuance de proteção que o ordenamento jurídico da recuperação judicial se atentou foi nos casos onde a empresa de pequeno porte que enfrentar dificuldade momentânea para adimplir suas obrigações e declarando intuito de conceder a manutenção de sua fonte de produção e preservar a função social da empresa, é previsto para esta um regime especial de recuperação onde apenas os credores quirografários se habilitam e o devedor continua por administrar seus bens a fim de garantir os interesses de seus credores.
MANOEL ROBERTO GONÇALVES GARCIA – RA: 8942363

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