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1 Moldagem em Prótese Parcial Removível. Nessa aula iremos abordar a moldagem em PPR. Então que é moldagem? É o ato de reproduzir em negativo uma superfície. E o molde ou impressão? É o resultado dessa moldagem, que seria nosso material de moldagem, seja ele alginato, silicona ou godiva, com a impressão da região que foi moldada. E o modelo? É o resultado positivo obtido naquele molde, ou seja, seria nosso modelo de gesso. Antes de passar pela etapa da moldagem é necessário passar pela fase de adequação do meio bucal, em que serão realizadas extrações, remoção de torus, restauração, tratamento endodônticos para que o meio bucal esteja adequado para receber a futura prótese. E aí depois da fase de adequação é iniciada a primeira moldagem que é a moldagem anatômica e obtido o modelo de estudo ou modelo anatômico que vai servir para o planejamento da futura prótese. No modelo de estudo é possível observar as áreas desdentadas, o posicionamento dos elementos remanescentes e com isso planejar a futura prótese e esse planejamento é feito através do delineamento em que a gente leva o modelo de estudo para o delineador para verificar o paralelismo entre os elementos que serão retentores diretos que irão receber grampos, procurar áreas onde tem retenção desses grampos e decidir quais grampos serão usados nessa prótese, as áreas onde vai ter plano guia, nichos que vão ser necessários realizar o preparo e com base nesse planejamento realizar o preparo de boca que são os desgastes nos dentes: o desgaste do plano guia e o preparo dos nichos para receber os futuros apoios. DEPOIS DA PARTE DE PREPARO DE BOCA, É NECESSÁRIO FAZER UMA NOVA MOLDAGEM PARA QUE SE TENHA UM NOVO MODELO COM A CÓPIA DESSES PREPAROS, E AÍ, A PARTIR DE AÍ É REALIZADA A SEGUNDA MOLDAGEM EM PPR QUE É A MOLDAGEM FUNCIONAL OU MOLDAGEM DE TRABALHO QUE É O MODELO COM OS PREPAROS DE BOCA QUE VAI SER ENVIADA PARA O LABORATÓRIO DE PRÓTESE EM QUE NESSE MODELO VAI SER DESENHADA A ARMAÇÃO METÁLICA DO PACIENTE E CONFECCIONADA ESSA ARMAÇÃO PARA FUTURA PROVA E CONEFECÇÃO DAS OUTRAS ETAPAS DA PPR. Então é importante que a gente tenha uma boa moldagem para que nosso planejamento seja realizado em cima de uma cópia fiel da arcada do paciente. Então se a gente tem um modelo que representa com fidelidade todos os elementos anatômicos, os elementos dentais daquele arco, provavelmente nós vamos ter uma armação metálica bem adaptada, um assentamento adequado da sela, tudo isso vai proporcionar conforto e longevidade dessa PPR. 2 Porém temos que lembrar que estamos moldando duas estruturas com resiliência diferente: dentes e fibromucosa. O dente sob pressão recebe resiliência de aproximadamente 0,1mm e a fibromucosa dependendo da flacidez, quantidade de reabsorção de tecido ósseo do excesso de tecido mole podemos ter uma resiliência de 0,2 a 2mm. Então no momento que a moldagem pressionar essa região, nós vamos ter duas estruturas respondendo de maneira diferente. Então é uma moldagem que precisa de uma tensão maior e é importante que a gente faça uma moldagem funcional, principalmente em classe I e classe II (EXTREMO LIVRE). Esses elementos anatômicos precisam ser copiados com fidelidade sem exercer grande pressão para que esse rebordo no momento da moldagem não sofram modificação. Então nós temos que lembrar que além da resiliência do rebordo nós temos os planos guias e os nichos, então tem que ser uma moldagem muito criteriosa para que nós possamos copiar adequadamente essas duas estruturas: dentes e fibromucosa. Temos duas etapas em PPR: 1. MOLDAGEM DE ESTUDO: Para obtenção do planejamento e delineamento; 2. MOLDAGEM DE TRABALHO: Modelo sobre o qual vai ser confeccionada de fato a armação metálica. O modelo de estudo é um modelo complementar e auxiliar ao exame clínico, nesse modelo podemos observar alguma estrutura anatômica que não foi possível observar, como por exemplo uma cirurgia de torus, uma giroversão, um posicionamento dental que passou despercebido. Então esse modelo ele vai funcionar como estudo e planejamento do protético. Então ele precisa ser rico em detalhes, precisa ser um modelo que copie detalhes anatômicos daquele rebordo e elementos remanescentes. Na maxila as estruturas anatômicas que nosso modelo de estudo precisa registrar: freio labial, dentes, rebordo alveolar, bridas, inserções musculares, tuber da maxila, palato duro e palato mole 3 Na mandíbula as estruturas anatômicas que nosso modelo de estudo precisa registrar: Dentes, freio labial, freio lingual, minha miloi-hioidea, linha obliqua externa, papila retromolar, bridas e inserções musculares. Então qual a função de copiar todos esses elementos? Conseguir observar a relação entre os dentes e os espaços protéticos, a distribuição desses espaços protéticos no arco, o tamanho deles, o posicionamento dos dentes remanescentes Se tiver necessidade, se esse paciente tiver uma perda da dimensão vertical, falta de estabilidade oclusal, montar esse modelo no articulador para que a gente possa estudar e planejar a oclusão futura PPR Observar se é classe I, classe II, classe III ou classe IV de Kennedy, observar se o eixo de inserção é real ou virtual para que a gente possa planejar a biomecânica da protese. Levar esse modelo para o delineador para planejar a trajetória de inserção, o paralelismo, quais grampos vamos indicar, ver qual dente vai receber preparo de plano guia, nicho, para que a gente possa fazer o desenho da PPR e dar os custos para o paciente em relação a tratamento, em alguns casos vamos confeccionar a moldeira individual igual àquela moldeira de resina acrílica de PT, em casos com grandes ausências. Mas essa moldeira individual é usada na segunda moldagem: moldagem de estudo. Na moldagem de estudo, nós sempre vamos usar as moldeiras de estoque de metal (para pacientes dentados) ou de plástico, sempre vamos utilizar moldeiras perfuradas para que nosso material de moldagem extravase pelas perfurações e fique retido, para que no momento da vibração na hora de vazar o gesso, esse material não desloque da moldeira e a gente consiga ter um modelo de gesso mais fiel Então a gente tem diferentes numerações, tamanhos, alturas e larguras de moldeiras de estoque para que a gente consiga adaptar essas moldeiras aos diferentes rebordos dos pacientes. E o método que nós vamos escolher para escolher as moldeiras é o método da tentativa, que a gente vai provar essas moldeiras no rebordo para ver qual numeração fica mais adaptada. A gente não pode ter uma moldeira muito grande, porque senão ele não consegue levar o material de moldagem até os dentes remanescentes, até o rebordo por ficar muito grande... A gente também não pode ter uma moldeira muito pequena, porque a gente tem que ter pelo menos 3mm de espaço entre as estruturas do paciente e a moldeira para ter um espaço para acomodar o material de moldagem. Então depois que é selecionada a moldeira, por ser uma moldeira de estoque e não ser uma moldeira individualizada, fazemos adaptações para que essa moldeira fique mais adaptada possível no rebordo do paciente. Então nós vamos fazer duas adaptações na moldeira: 1. NA PERIFERIA: a gente pode colocar cera utilidade ou cera periférica que já vem em tirinhas com um sulco que vem própria para encaixar na borda moldeira, para que o alginato consiga ter o suporte adequado no fundo de vestíbulo, para que o material consiga escoar e copiar toda aquela área de fundo de vestíbulo, evitando a ocorrência de bolhas e mantendo o material em posição até sua presa final; 2. NA ÁREA BASAL: em área desdentada a gente sabe que alguns pacientes sofreram uma reabsorção maior do rebordo, 4 principalmente em paciente cm extremo livre posterior, como os pacientes de: classe I e classe II, e que essa moldeirade paciente dentado é um pouco mais profunda, então imagine que na região dentada ela vai se adaptar muito bem, agora na região desdentada ela vai ficar longe da região do rebordo, então nosso material de rebordo vai ficar com uma espessura maior nessa região ou muitas vezes ele nem vai conseguir chegar na região do rebordo. Então para que a gente tenha uma uniformidade de espessura, a gente pode fazer como se fosse uma camada de cera, silicona (adição ou condensação) ou godiva para que a gente consiga deixar essa moldeira mais rasa nessa região do rebordo desdentado. Isso acontece também em pacientes que tem palato ogival, que é o palato mais profundo em que a moldeira não consegue chegar próximo para realizar uma moldagem adequada, então nesses casos a gente também pode individualizar a moldeira como se fosse uma cama com cera, godiva ou silicona para que quando o alginato for moldar essa região ele consiga chegar até lá e extravasar para moldar adequadamente. Obs: se a gente quiser aumentar o tempo de trabalho a gente pode usar agua resfriada que ele aumenta o tempo de trabalho. Obs: nunca colocar mais agua na hora de manipular na tentativa de aumentar o tempo de trabalho, porque isso só vai modificar as propriedades dele, mas a gente não vai ganhar tempo de trabalho. Então sempre que a gente for trabalhar com alginato, usar corretamente o dosador de água, o dosador de pó para que a gente tenha o material aglutinado de maneira correta. Obs.: Por ter pouca deformação dos tecidos que é excelente para aqueles casos de rebordo que tem maior flacidez, que não vai ter uma deformação desse rebordo, vai conseguir copiar ele de maneira mais fiel. Obs: por ter como desvantagem pouca retenção em moldeiras lisas, por isso a gente usa moldeiras perfuradas que ele consegue extravasar nas perfurações da moldeira e reter para que na hora que a gente for vazar e vibrar o gesso a gente não tenha deslocamento do material, nem prejuízo na nossa fidelidade de cópia. A nossa técnica de moldagem é igual a gente fez na Oclusão: O paciente sentado na cadeira em uma posição vertical, em uma altura aproximadamente do antebraço do operador, para que a gente tenha uma ergonomia, uma qualidade de trabalho; Nós vamos introduzir a moldeira diagonal, depois centralizar na linha média do paciente; Na região superior a gente vai centralizar essa moldeira de trás para frente, paraque a gente não tenha extravasamento posterior na região da garganta, para que fique mais confortável para o paciente e quando a gente faz esse aprofundamento de trás para frente, a gente está ajudando que esse extravasamento aconteça no fundo de vestíbulo, ou seja, que a gente consiga copiar bem a área de fundo de vestíbulo. Então sempre usamos essa técnica de trás para frente; O tempo de presa do material é de 3 a 4 minutos, então a gente vai deixar essa moldeira em posição estática e fica aguardando a geleificação desse alginato para depois remover. E no momento da remoção o ideal é que se faça uma remoção com tracionamento único, sem movimentos de lateralidade, trazendo essa moldeira para baixo e retirando cuidadosamente; E depois fazer a leitura desse molde, observar o alginato, ele deve estar centralizado, com uma espessura uniforme que a gente conseguiu manter por meio da individualização da moldeira, deve estar livre de bolhas, de bástulas, para que a gente possa fazer um modelo de estudo de qualidade. 5 Obs: quando a gente for levar o modelo para a mesa do delineador, a gente precisa ter uma base adequada para que a gente consiga fazer o delineamento do depois. Obs: o vazamento desse modelo de estudo vai ser com o gesso tipo pedra. No delineamento a gente vai definir os retentores diretos, indiretos, os grampos da prótese, os locais onde vai precisar fazer preparo de boca como plano guia, nichos para receber os apoios. E em seguida chamar nosso paciente para uma consulta de retorno para que a gente faça uma nova moldagem agora com esses preparos, o nome dessa moldagem é moldagem de trabalho que é realizada com alginato ou com silicona. Para gente decidir qual material de moldagem a gente vai usar: alginato ou silicona, vai depender do arco do nosso paciente, se é um arco dentossuportadas, mucodentossuportada, dentomucossuportada... então o tipo de arco que vai determinar o tipo de material que vamos utilizar e a técnica de moldagem também. Quando nós estivermos trabalhando com próteses dentossuportadas, ou seja, com espaço intercalar, classe III, ou Classe IV, próteses com suporte dentária, nós vamos utilizar o alginato, pois não temos a diferença de resiliência muito crítica, a gente vai precisar moldar sim áreas de dentes e área de fibromucosa, mas essa área de fibromucosa são menores, são espaços intercalares que não tem uma flacidez muito grande. Então podemos utilizar o alginato sim! Então vamos optar pela técnica da moldeira de estoque individualizada com cera ou godiva nas áreas desdentadas, porque a gente tem espessura de material uniforme. E agora como estamos diante de um modelo de trabalho, nós vamos utilizar o gesso tipo especial para vazar esses modelos. OBS: É importante que na hora de introduzir a moldeira carregada com material de moldagem no paciente, a gente seque com leves jatos de ar as superfícies dentais onde foram realizados os preparos, porque muitas vezes é uma área retentiva que é propicia para bolhas de ar durante a moldagem. Então o ideal é que a gente leve o alginato com o dedo, ou com uma seringa a gente leve alginato até lá, até mesmo na superfície oclusal dos dentes posteriores que é uma área que a gente tem bolhas, para gente ter certeza que o material de moldagem vai copiar aquelas regiões, que são regiões muito importantes para o assentamento da nossa futura armação metálica. Já que esse modelo de trabalho é o modelo que vai ser enviado para o laboratório, um modelo preparado para a confecção da armação metálica sob ele, então essa moldagem tem que ser muito criteriosa nesse sentido de copiar todos essas estruturas anatômicas. 6 A gente quer um material que faça cópia dessa estrutura anatômica sem exercer pressão, então o alginato consegue cumprir bem essa função, sem exercer pressão. Então para as próteses DENTOSSUPORTADAS nosso material de escolha vai ser o ALGINATO. Quando a gente estiver trabalhando com próteses DENTOMUCOSSUPORTADAS que são geralmente próteses classe I ou classe II de Kennedy (extremos livres), temos que ter um pouco mais de atenção! Esses rebordos possuem estruturas com resiliências diferentes: DENTES E FIBROMUCOSA. E muitas vezes são rebordos que sofreram grandes reabsorções, então precisamos de técnicas de moldagem mais específicas, para que nós tenhamos modelos de trabalho, mais precisos, mais fiéis ao rebordo do nosso paciente. Então o ideal é que a gente tenha uma técnica de mínima pressão, o ideal MESMO uma moldagem estática, com pressão zero, inexistente (mas a gente sabe que isso não existe), qualquer material de moldagem que seja usado, por mais que seja uma mínima pressão, sempre vai exercer pressão sob o nosso rebordo. Então para que a gente tenha menor pressão e uma moldagem mais criteriosa, nesses casos é indicado uma moldeira individual para que a gente faça uma moldagem mais individualizada. Lembra quando a gente fazia a moldagem em prótese total? Que a gente fazia a moldagem do selado periférico, em seguida a gente fazia a moldagem propriamente dita com a pasta zinco enólica ou com a silicona. Na PPR vai ser o mesmo princípio, nessas próteses que a gente tem o extremo livre, a gente vai fazer uma moldagem funcional igual a PT, vamos iniciar com a moldagem do selado periférico utilizando a godiva e em seguida a moldagem propriamente dita, com a silicona densa e a silicona fluida com a técnica da dupla moldagem, levando os dois materiaisjuntos. Com a moldeira individual, ela vai ser indicada nas classes I e II de Kennedy inferior. Vai ser indicada também em próteses superiores porque é importante moldar o fundo de vestíbulo, a inserção de freio, bridas, músculos... e nas próteses dentossuportadas nós podemos fazer com moldeira de estoque e cera, mas não é obrigatório. E nós vamos fazer a confecção da moldeira individual demarcando a área chapeável, a área desdentada. Então na área desdentada nós vamos deixar 2mm aquém do nosso fundo de vestíbulo, porque é o espaço para o material de moldagem se acomodar no momento da moldagem do selado periférico com a godiva. Em seguida vamos continuar fazendo zonas de alívio com uma lâmina de cera 7 aquecida nas áreas de dentes e nas áreas desdentadas, principalmente na área de rebordo de lamina de faca ou rebordos retentivos. E colocar a camada de cera bem plastificada sob esse rebordo para que a gente faça o alívio da nossa moldeira. POR QUE FAZEMOS ESSE ALÍVIO? PARA NÃO EXERCER UMA PRESSÃO MUITO GRANDE E PARA QUE TENHA ESPAÇO PARA O NOSSO MATERIAL DE MOLDAGEM. 7 Após realizado o alívio, nós vamos passar o isolante de gesso sob todo o modelo, tanto na parte do gesso, quanto em cima da cera, para que a gente tenha facilidade de remoção da resina acrílica depois de polimerizável. Nós vamos utilizar a resina acrílica incolor autopolimerizável para fazer a moldeira e fazer a manipulação no pote paladom. Quando chegar na fase pegajosa, você aguarda mais um pouquinho e aí sim quando chegar na fase de teia de aranha a gente remove essa resina acrílica fazendo uma bolinha. (DÚVIDA) Então a técnica da bolinha a gente vai prensar essa mola de resina acrílica vaselina, para que a gente tenha esse lençol para posicionar em cima do modelo de estudo. Então a gente posiciona o lençol, recorta os excessos com a lecrom e mantem sempre segurando o lençol para que durante a polimerização da resina ele não se abra, não se distancie desse modelo de gesso, para que nossa futura moldagem seja uma moldagem fiel. Então depois de tomar presa, a gente remove essa moldeira, remove a cera do alivio que ficou presa na moldeira e faz o acabamento da moldeira para que ela fique bem adaptada e não fique com áreas de ranhuras machucando o paciente. Depois disso é feito o cabo da moldeira, no caso de prótese inferior você faz dois stops para no momento de a moldagem ter onde segurar e apoiar essa moldeira, principalmente porque temos um rebordo reabsorvido, que as moldeiras ficam bem baixas na região posterior, então esse stop ajuda a gente a apoiar a moldeira no momento em que o material de moldagem está tomando presa, para que a gente tenha apoio na moldagem. E com a nossa moldeira individual pronta, vamos seguir para as etapas de moldagem de trabalho que é dividida em duas etapas: 8 1. MOLDAGEM DO SELADO PERIFÉRICO: é feita com a godiva de baixa fusão (em bastão) e vamos plastificar ela para fazer a moldagem do selado (igual em PT). Vamos colocar a godiva na borda da moldeira e fazer a moldagem ativa (moldagem com movimentos da bochecha, língua do paciente) para que a gente consiga copiar todas aquelas áreas de freios, bridas, inserções musculares, para ter uma prótese mais adaptada possível, exercendo sempre uma mínima pressão sobre os tecidos para que a gente não tenha uma deformação dos tecidos. 2. MOLDAGEM PROPRIAMENTE DITA: moldagem que vai copiar todo o outro restante do rebordo, dos dentes remanescentes. A moldagem propriamente dita é realizada com a silicona (densa e a leve), vamos utilizar a técnica da dupla moldagem em que a gente leva a silicona densa e a leve ou fluida juntas ao mesmo tempo para fazer a moldagem dessas outras estruturas anatômicas. A diferença entre a silicona de Condensação e a de Adição está no tempo de vazamento e na estabilidade dimensional. A silicona de condensação pode ser vazada 1h depois da moldagem, enquanto a silicona de adição pode ser vazada até 7 dias e na estabilidade dimensional, a silicona de adição tem maior estabilidade dimensional... e por isso maior custo, mas as duas são excelentes. Aqui mostrando a moldagem funcional após os preparos de boca realizados: plano guia, nichos. Para que a gente obtenha nosso modelo funcional e ir para o laboratório para confecção da nossa armação metálica. Na última foto nós vemos a importância de fazer uma boa moldagem funcional ser tão criteriosa, para que a borda da nossa sela e da nossa porção acrílica fique bem adaptada, chegando até o fundo de vestíbulo para que a gente consiga copiar essa região e consiga ter uma boa adaptação da futura prótese. Então esse modelo funcional é que vai ser enviado para o laboratório, em cima dele a gente faz um novo delineamento. Lembra que quando a gente fez o delineamento, a gente colocou um prego para guardar o eixo de inserção da prótese? Então com aquele prego a gente consegue colocar a mesa do delineador no eixo de inserção planejado e colocar o modelo de trabalho novamente na mesa do delineador e fazer aquela placa sem perfurar o modelo para copiar novamente o eixo de inserção, para mandar para o laboratório, então a gente vai fazer um novo delineamento, fazer o desenho da PPR e enviar para o laboratório para a confecção a armação metálica e a próxima etapa é a montagem em articulador ASA para poder montar os dentes dessa PPR. Então com as nossas armações metálicas em mãos, nós vamos fazer a prova dela, construir em cima da SELA um rolete de cera que vai permitir que a gente monte em articulador, fazendo a relação maxilo- mandibular para montar os dentes da futura prótese. (Que é nossa próxima aula).
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