Buscar

Resumo de moldagem em PPR: moldagem anatômica, moldagem de trabalho ou funcional com alginato ou silicona

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Moldagem em Prótese Parcial 
Removível. 
Nessa aula iremos abordar a moldagem em PPR. 
 
Então que é moldagem? É o ato de reproduzir em 
negativo uma superfície. 
E o molde ou impressão? É o resultado dessa 
moldagem, que seria nosso material de moldagem, 
seja ele alginato, silicona ou godiva, com a 
impressão da região que foi moldada. 
E o modelo? É o resultado positivo obtido naquele 
molde, ou seja, seria nosso modelo de gesso. 
 
Antes de passar pela etapa da moldagem é 
necessário passar pela fase de adequação do meio 
bucal, em que serão realizadas extrações, remoção 
de torus, restauração, tratamento endodônticos 
para que o meio bucal esteja adequado para 
receber a futura prótese. E aí depois da fase de 
adequação é iniciada a primeira moldagem que é a 
moldagem anatômica e obtido o modelo de estudo 
ou modelo anatômico que vai servir para o 
planejamento da futura prótese. 
No modelo de estudo é possível observar as áreas 
desdentadas, o posicionamento dos elementos 
remanescentes e com isso planejar a futura prótese 
e esse planejamento é feito através do 
delineamento em que a gente leva o modelo de 
estudo para o delineador para verificar o 
paralelismo entre os elementos que serão 
retentores diretos que irão receber grampos, 
procurar áreas onde tem retenção desses grampos 
e decidir quais grampos serão usados nessa 
prótese, as áreas onde vai ter plano guia, nichos 
que vão ser necessários realizar o preparo e com 
base nesse planejamento realizar o preparo de boca 
que são os desgastes nos dentes: o desgaste do 
plano guia e o preparo dos nichos para receber os 
futuros apoios. 
DEPOIS DA PARTE DE PREPARO DE BOCA, É 
NECESSÁRIO FAZER UMA NOVA MOLDAGEM 
PARA QUE SE TENHA UM NOVO MODELO COM A 
CÓPIA DESSES PREPAROS, E AÍ, A PARTIR DE AÍ 
É REALIZADA A SEGUNDA MOLDAGEM EM PPR 
QUE É A MOLDAGEM FUNCIONAL OU MOLDAGEM 
DE TRABALHO QUE É O MODELO COM OS 
PREPAROS DE BOCA QUE VAI SER ENVIADA 
PARA O LABORATÓRIO DE PRÓTESE EM QUE 
NESSE MODELO VAI SER DESENHADA A 
ARMAÇÃO METÁLICA DO PACIENTE E 
CONFECCIONADA ESSA ARMAÇÃO PARA 
FUTURA PROVA E CONEFECÇÃO DAS OUTRAS 
ETAPAS DA PPR. 
 
Então é importante que a gente tenha uma boa 
moldagem para que nosso planejamento seja 
realizado em cima de uma cópia fiel da arcada do 
paciente. Então se a gente tem um modelo que 
representa com fidelidade todos os elementos 
anatômicos, os elementos dentais daquele arco, 
provavelmente nós vamos ter uma armação 
metálica bem adaptada, um assentamento 
adequado da sela, tudo isso vai proporcionar 
conforto e longevidade dessa PPR. 
2 
 
 
Porém temos que lembrar que estamos moldando 
duas estruturas com resiliência diferente: dentes e 
fibromucosa. 
O dente sob pressão recebe resiliência de 
aproximadamente 0,1mm e a fibromucosa 
dependendo da flacidez, quantidade de reabsorção 
de tecido ósseo do excesso de tecido mole 
podemos ter uma resiliência de 0,2 a 2mm. Então no 
momento que a moldagem pressionar essa região, 
nós vamos ter duas estruturas respondendo de 
maneira diferente. Então é uma moldagem que 
precisa de uma tensão maior e é importante que a 
gente faça uma moldagem funcional, 
principalmente em classe I e classe II (EXTREMO 
LIVRE). Esses elementos anatômicos precisam ser 
copiados com fidelidade sem exercer grande 
pressão para que esse rebordo no momento da 
moldagem não sofram modificação. Então nós 
temos que lembrar que além da resiliência do 
rebordo nós temos os planos guias e os nichos, 
então tem que ser uma moldagem muito criteriosa 
para que nós possamos copiar adequadamente 
essas duas estruturas: dentes e fibromucosa. 
 
Temos duas etapas em PPR: 
1. MOLDAGEM DE ESTUDO: Para obtenção do 
planejamento e delineamento; 
2. MOLDAGEM DE TRABALHO: Modelo sobre 
o qual vai ser confeccionada de fato a 
armação metálica. 
 
O modelo de estudo é um modelo 
complementar e auxiliar ao exame clínico, 
nesse modelo podemos observar alguma 
estrutura anatômica que não foi possível 
observar, como por exemplo uma cirurgia de 
torus, uma giroversão, um posicionamento 
dental que passou despercebido. 
Então esse modelo ele vai funcionar como 
estudo e planejamento do protético. Então ele 
precisa ser rico em detalhes, precisa ser um 
modelo que copie detalhes anatômicos daquele 
rebordo e elementos remanescentes. 
 
Na maxila as estruturas anatômicas que nosso 
modelo de estudo precisa registrar: freio labial, 
dentes, rebordo alveolar, bridas, inserções 
musculares, tuber da maxila, palato duro e 
palato mole 
 
3 
 
Na 
mandíbula as estruturas anatômicas que nosso 
modelo de estudo precisa registrar: Dentes, 
freio labial, freio lingual, minha miloi-hioidea, 
linha obliqua externa, papila retromolar, bridas 
e inserções musculares. 
Então qual a função de copiar todos esses 
elementos? 
 
 Conseguir observar a relação entre os 
dentes e os espaços protéticos, a 
distribuição desses espaços protéticos no 
arco, o tamanho deles, o posicionamento 
dos dentes remanescentes 
 Se tiver necessidade, se esse paciente tiver 
uma perda da dimensão vertical, falta de 
estabilidade oclusal, montar esse modelo 
no articulador para que a gente possa 
estudar e planejar a oclusão futura PPR 
 Observar se é classe I, classe II, classe III ou 
classe IV de Kennedy, observar se o eixo de 
inserção é real ou virtual para que a gente 
possa planejar a biomecânica da protese. 
 Levar esse modelo para o delineador para 
planejar a trajetória de inserção, o 
paralelismo, quais grampos vamos indicar, 
ver qual dente vai receber preparo de plano 
guia, nicho, para que a gente possa fazer o 
desenho da PPR e dar os custos para o 
paciente em relação a tratamento, em 
alguns casos vamos confeccionar a 
moldeira individual igual àquela moldeira de 
resina acrílica de PT, em casos com 
grandes ausências. 
Mas essa moldeira individual é usada na 
segunda moldagem: moldagem de estudo. 
Na moldagem de estudo, nós sempre vamos 
usar as moldeiras de estoque de metal (para 
pacientes dentados) ou de plástico, sempre 
vamos utilizar moldeiras perfuradas para 
que nosso material de moldagem extravase 
pelas perfurações e fique retido, para que 
no momento da vibração na hora de vazar o 
gesso, esse material não desloque da 
moldeira e a gente consiga ter um modelo 
de gesso mais fiel 
Então a gente tem diferentes numerações, 
tamanhos, alturas e larguras de moldeiras de 
estoque para que a gente consiga adaptar essas 
moldeiras aos diferentes rebordos dos pacientes. E 
o método que nós vamos escolher para escolher as 
moldeiras é o método da tentativa, que a gente vai 
provar essas moldeiras no rebordo para ver qual 
numeração fica mais adaptada. A gente não pode 
ter uma moldeira muito grande, porque senão ele 
não consegue levar o material de moldagem até os 
dentes remanescentes, até o rebordo por ficar 
muito grande... A gente também não pode ter uma 
moldeira muito pequena, porque a gente tem que ter 
pelo menos 3mm de espaço entre as estruturas do 
paciente e a moldeira para ter um espaço para 
acomodar o material de moldagem. 
 
Então depois que é selecionada a moldeira, por ser 
uma moldeira de estoque e não ser uma moldeira 
individualizada, fazemos adaptações para que essa 
moldeira fique mais adaptada possível no rebordo 
do paciente. Então nós vamos fazer duas 
adaptações na moldeira: 
1. NA PERIFERIA: a gente pode colocar cera 
utilidade ou cera periférica que já vem em 
tirinhas com um sulco que vem própria para 
encaixar na borda moldeira, para que o 
alginato consiga ter o suporte adequado no 
fundo de vestíbulo, para que o material 
consiga escoar e copiar toda aquela área de 
fundo de vestíbulo, evitando a ocorrência 
de bolhas e mantendo o material em 
posição até sua presa final; 
2. NA ÁREA BASAL: em área desdentada a 
gente sabe que alguns pacientes sofreram 
uma reabsorção maior do rebordo, 
4 
 
principalmente em paciente cm extremo 
livre posterior, como os pacientes de: 
classe I e classe II, e que essa moldeirade 
paciente dentado é um pouco mais 
profunda, então imagine que na região 
dentada ela vai se adaptar muito bem, agora 
na região desdentada ela vai ficar longe da 
região do rebordo, então nosso material de 
rebordo vai ficar com uma espessura maior 
nessa região ou muitas vezes ele nem vai 
conseguir chegar na região do rebordo. 
Então para que a gente tenha uma 
uniformidade de espessura, a gente pode 
fazer como se fosse uma camada de cera, 
silicona (adição ou condensação) ou godiva 
para que a gente consiga deixar essa 
moldeira mais rasa nessa região do rebordo 
desdentado. 
Isso acontece também em pacientes que 
tem palato ogival, que é o palato mais 
profundo em que a moldeira não consegue 
chegar próximo para realizar uma 
moldagem adequada, então nesses casos a 
gente também pode individualizar a 
moldeira como se fosse uma cama com 
cera, godiva ou silicona para que quando o 
alginato for moldar essa região ele consiga 
chegar até lá e extravasar para moldar 
adequadamente. 
 
Obs: se a gente quiser aumentar o tempo de 
trabalho a gente pode usar agua resfriada 
que ele aumenta o tempo de trabalho. 
Obs: nunca colocar mais agua na hora de 
manipular na tentativa de aumentar o tempo 
de trabalho, porque isso só vai modificar as 
propriedades dele, mas a gente não vai 
ganhar tempo de trabalho. Então sempre 
que a gente for trabalhar com alginato, usar 
corretamente o dosador de água, o dosador 
de pó para que a gente tenha o material 
aglutinado de maneira correta. 
Obs.: Por ter pouca deformação dos tecidos 
que é excelente para aqueles casos de 
rebordo que tem maior flacidez, que não vai 
ter uma deformação desse rebordo, vai 
conseguir copiar ele de maneira mais fiel. 
Obs: por ter como desvantagem pouca 
retenção em moldeiras lisas, por isso a 
gente usa moldeiras perfuradas que ele 
consegue extravasar nas perfurações da 
moldeira e reter para que na hora que a 
gente for vazar e vibrar o gesso a gente não 
tenha deslocamento do material, nem 
prejuízo na nossa fidelidade de cópia. 
 
A nossa técnica de moldagem é igual a 
gente fez na Oclusão: 
O paciente sentado na cadeira em uma posição 
vertical, em uma altura aproximadamente do 
antebraço do operador, para que a gente tenha uma 
ergonomia, uma qualidade de trabalho; 
Nós vamos introduzir a moldeira diagonal, depois 
centralizar na linha média do paciente; 
Na região superior a gente vai centralizar essa 
moldeira de trás para frente, paraque a gente não 
tenha extravasamento posterior na região da 
garganta, para que fique mais confortável para o 
paciente e quando a gente faz esse 
aprofundamento de trás para frente, a gente está 
ajudando que esse extravasamento aconteça no 
fundo de vestíbulo, ou seja, que a gente consiga 
copiar bem a área de fundo de vestíbulo. Então 
sempre usamos essa técnica de trás para frente; 
O tempo de presa do material é de 3 a 4 minutos, 
então a gente vai deixar essa moldeira em posição 
estática e fica aguardando a geleificação desse 
alginato para depois remover. 
E no momento da remoção o ideal é que se faça 
uma remoção com tracionamento único, sem 
movimentos de lateralidade, trazendo essa 
moldeira para baixo e retirando cuidadosamente; 
E depois fazer a leitura desse molde, observar o 
alginato, ele deve estar centralizado, com uma 
espessura uniforme que a gente conseguiu manter 
por meio da individualização da moldeira, deve 
estar livre de bolhas, de bástulas, para que a gente 
possa fazer um modelo de estudo de qualidade. 
5 
 
 
Obs: quando a gente for levar o modelo para a mesa 
do delineador, a gente precisa ter uma base 
adequada para que a gente consiga fazer o 
delineamento do depois. 
Obs: o vazamento desse modelo de estudo vai ser 
com o gesso tipo pedra. 
 
No delineamento a gente vai definir os retentores 
diretos, indiretos, os grampos da prótese, os locais 
onde vai precisar fazer preparo de boca como plano 
guia, nichos para receber os apoios. 
E em seguida chamar nosso paciente para uma 
consulta de retorno para que a gente faça uma nova 
moldagem agora com esses preparos, o nome 
dessa moldagem é moldagem de trabalho que é 
realizada com alginato ou com silicona. 
Para gente decidir qual material de moldagem a 
gente vai usar: alginato ou silicona, vai depender do 
arco do nosso paciente, se é um arco 
dentossuportadas, mucodentossuportada, 
dentomucossuportada... então o tipo de arco que 
vai determinar o tipo de material que vamos utilizar 
e a técnica de moldagem também. 
 
 
 
Quando nós estivermos trabalhando com 
próteses dentossuportadas, ou seja, com 
espaço intercalar, classe III, ou Classe IV, 
próteses com suporte dentária, nós vamos 
utilizar o alginato, pois não temos a diferença de 
resiliência muito crítica, a gente vai precisar 
moldar sim áreas de dentes e área de 
fibromucosa, mas essa área de fibromucosa 
são menores, são espaços intercalares que não 
tem uma flacidez muito grande. Então podemos 
utilizar o alginato sim! 
Então vamos optar pela técnica da moldeira de 
estoque individualizada com cera ou godiva nas 
áreas desdentadas, porque a gente tem 
espessura de material uniforme. E agora como 
estamos diante de um modelo de trabalho, nós 
vamos utilizar o gesso tipo especial para vazar 
esses modelos. 
OBS: É importante que na hora de introduzir a 
moldeira carregada com material de moldagem no 
paciente, a gente seque com leves jatos de ar as 
superfícies dentais onde foram realizados os 
preparos, porque muitas vezes é uma área retentiva 
que é propicia para bolhas de ar durante a 
moldagem. Então o ideal é que a gente leve o 
alginato com o dedo, ou com uma seringa a gente 
leve alginato até lá, até mesmo na superfície oclusal 
dos dentes posteriores que é uma área que a gente 
tem bolhas, para gente ter certeza que o material de 
moldagem vai copiar aquelas regiões, que são 
regiões muito importantes para o assentamento da 
nossa futura armação metálica. Já que esse modelo 
de trabalho é o modelo que vai ser enviado para o 
laboratório, um modelo preparado para a confecção 
da armação metálica sob ele, então essa moldagem 
tem que ser muito criteriosa nesse sentido de 
copiar todos essas estruturas anatômicas. 
6 
 
 
A gente quer um material que faça cópia dessa 
estrutura anatômica sem exercer pressão, então o 
alginato consegue cumprir bem essa função, sem 
exercer pressão. Então para as próteses 
DENTOSSUPORTADAS nosso material de escolha 
vai ser o ALGINATO. 
 
Quando a gente estiver trabalhando com próteses 
DENTOMUCOSSUPORTADAS que são geralmente 
próteses classe I ou classe II de Kennedy (extremos 
livres), temos que ter um pouco mais de atenção! 
Esses rebordos possuem estruturas com 
resiliências diferentes: DENTES E FIBROMUCOSA. 
E muitas vezes são rebordos que sofreram grandes 
reabsorções, então precisamos de técnicas de 
moldagem mais específicas, para que nós 
tenhamos modelos de trabalho, mais precisos, 
mais fiéis ao rebordo do nosso paciente. Então o 
ideal é que a gente tenha uma técnica de mínima 
pressão, o ideal MESMO uma moldagem estática, 
com pressão zero, inexistente (mas a gente sabe 
que isso não existe), qualquer material de 
moldagem que seja usado, por mais que seja uma 
mínima pressão, sempre vai exercer pressão sob o 
nosso rebordo. Então para que a gente tenha menor 
pressão e uma moldagem mais criteriosa, nesses 
casos é indicado uma moldeira individual para que 
a gente faça uma moldagem mais individualizada. 
Lembra quando a gente fazia a moldagem em 
prótese total? Que a gente fazia a moldagem do 
selado periférico, em seguida a gente fazia a 
moldagem propriamente dita com a pasta zinco 
enólica ou com a silicona. Na PPR vai ser o mesmo 
princípio, nessas próteses que a gente tem o 
extremo livre, a gente vai fazer uma moldagem 
funcional igual a PT, vamos iniciar com a moldagem 
do selado periférico utilizando a godiva e em 
seguida a moldagem propriamente dita, com a 
silicona densa e a silicona fluida com a técnica da 
dupla moldagem, levando os dois materiaisjuntos. 
 
Com a moldeira individual, ela vai ser indicada nas 
classes I e II de Kennedy inferior. Vai ser indicada 
também em próteses superiores porque é 
importante moldar o fundo de vestíbulo, a inserção 
de freio, bridas, músculos... e nas próteses 
dentossuportadas nós podemos fazer com 
moldeira de estoque e cera, mas não é obrigatório. 
E nós vamos fazer a confecção da moldeira 
individual demarcando a área chapeável, a área 
desdentada. Então na área desdentada nós vamos 
deixar 2mm aquém do nosso fundo de vestíbulo, 
porque é o espaço para o material de moldagem se 
acomodar no momento da moldagem do selado 
periférico com a godiva. 
 
Em seguida vamos continuar fazendo zonas de 
alívio com uma lâmina de cera 7 aquecida nas áreas 
de dentes e nas áreas desdentadas, principalmente 
na área de rebordo de lamina de faca ou rebordos 
retentivos. E colocar a camada de cera bem 
plastificada sob esse rebordo para que a gente faça 
o alívio da nossa moldeira. 
POR QUE FAZEMOS ESSE ALÍVIO? PARA NÃO 
EXERCER UMA PRESSÃO MUITO GRANDE E PARA 
QUE TENHA ESPAÇO PARA O NOSSO MATERIAL 
DE MOLDAGEM. 
7 
 
 
Após realizado o alívio, nós vamos passar o 
isolante de gesso sob todo o modelo, tanto na parte 
do gesso, quanto em cima da cera, para que a gente 
tenha facilidade de remoção da resina acrílica 
depois de polimerizável. 
Nós vamos utilizar a resina acrílica incolor 
autopolimerizável para fazer a moldeira e fazer a 
manipulação no pote paladom. Quando chegar na 
fase pegajosa, você aguarda mais um pouquinho e 
aí sim quando chegar na fase de teia de aranha a 
gente remove essa resina acrílica fazendo uma 
bolinha. 
(DÚVIDA) 
 
Então a técnica da bolinha a gente vai prensar essa 
mola de resina acrílica vaselina, para que a gente 
tenha esse lençol para posicionar em cima do 
modelo de estudo. Então a gente posiciona o lençol, 
recorta os excessos com a lecrom e mantem 
sempre segurando o lençol para que durante a 
polimerização da resina ele não se abra, não se 
distancie desse modelo de gesso, para que nossa 
futura moldagem seja uma moldagem fiel.
 
Então depois de tomar presa, a gente remove essa 
moldeira, remove a cera do alivio que ficou presa na 
moldeira e faz o acabamento da moldeira para que 
ela fique bem adaptada e não fique com áreas de 
ranhuras machucando o paciente. 
 
Depois disso é feito o cabo da moldeira, no caso de 
prótese inferior você faz dois stops para no 
momento de a moldagem ter onde segurar e apoiar 
essa moldeira, principalmente porque temos um 
rebordo reabsorvido, que as moldeiras ficam bem 
baixas na região posterior, então esse stop ajuda a 
gente a apoiar a moldeira no momento em que o 
material de moldagem está tomando presa, para 
que a gente tenha apoio na moldagem. 
 
E com a nossa moldeira individual pronta, vamos 
seguir para as etapas de moldagem de trabalho que 
é dividida em duas etapas: 
8 
 
1. MOLDAGEM DO SELADO PERIFÉRICO: é 
feita com a godiva de baixa fusão (em 
bastão) e vamos plastificar ela para fazer a 
moldagem do selado (igual em PT). Vamos 
colocar a godiva na borda da moldeira e 
fazer a moldagem ativa (moldagem com 
movimentos da bochecha, língua do 
paciente) para que a gente consiga copiar 
todas aquelas áreas de freios, bridas, 
inserções musculares, para ter uma prótese 
mais adaptada possível, exercendo sempre 
uma mínima pressão sobre os tecidos para 
que a gente não tenha uma deformação dos 
tecidos. 
 
2. MOLDAGEM PROPRIAMENTE DITA: 
moldagem que vai copiar todo o outro 
restante do rebordo, dos dentes 
remanescentes. A moldagem propriamente 
dita é realizada com a silicona (densa e a 
leve), vamos utilizar a técnica da dupla 
moldagem em que a gente leva a silicona 
densa e a leve ou fluida juntas ao mesmo 
tempo para fazer a moldagem dessas outras 
estruturas anatômicas. 
A diferença entre a silicona de 
Condensação e a de Adição está no tempo 
de vazamento e na estabilidade 
dimensional. 
A silicona de condensação pode ser vazada 
1h depois da moldagem, enquanto a 
silicona de adição pode ser vazada até 7 
dias e na estabilidade dimensional, a 
silicona de adição tem maior estabilidade 
dimensional... e por isso maior custo, mas 
as duas são excelentes. 
 
Aqui mostrando a moldagem funcional após 
os preparos de boca realizados: plano guia, 
nichos. Para que a gente obtenha nosso 
modelo funcional e ir para o laboratório para 
confecção da nossa armação metálica. 
Na última foto nós vemos a importância de 
fazer uma boa moldagem funcional ser tão 
criteriosa, para que a borda da nossa sela e 
da nossa porção acrílica fique bem 
adaptada, chegando até o fundo de 
vestíbulo para que a gente consiga copiar 
essa região e consiga ter uma boa 
adaptação da futura prótese. 
 
Então esse modelo funcional é que vai ser 
enviado para o laboratório, em cima dele a 
gente faz um novo delineamento. Lembra 
que quando a gente fez o delineamento, a 
gente colocou um prego para guardar o eixo 
de inserção da prótese? Então com aquele 
prego a gente consegue colocar a mesa do 
delineador no eixo de inserção planejado e 
colocar o modelo de trabalho novamente na 
mesa do delineador e fazer aquela placa 
sem perfurar o modelo para copiar 
novamente o eixo de inserção, para mandar 
para o laboratório, então a gente vai fazer 
um novo delineamento, fazer o desenho da 
PPR e enviar para o laboratório para a 
confecção a armação metálica e a próxima 
etapa é a montagem em articulador ASA 
para poder montar os dentes dessa PPR. 
Então com as nossas armações metálicas 
em mãos, nós vamos fazer a prova dela, 
construir em cima da SELA um rolete de 
cera que vai permitir que a gente monte em 
articulador, fazendo a relação maxilo-
mandibular para montar os dentes da futura 
prótese. (Que é nossa próxima aula).

Outros materiais