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ASPECTO RADIOGRAFICOS DAS LESÕES FIBRÓSSEAS E OSTOMIELITES


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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS
LESOES OSSEAS DISPLÁSICAS E 
INFLAMATÓRIAS
Displasia Cementária Periapical
Displasia Cementária Periapical
Displasia Periapical cementificante
Displasia Cemento-Óssea Periapical
Displasia Cementóide
Assintomática
Região anterior da mandíbula
Prevalência em mulheres negras
Por volta dos 40 anos
Não requer tratamento – é autolimitante
Displasia Cementária Periapical
Causas:
• Pode ter origem no ligamento periodontal
• Defeito na Remodelação óssea, 
provavelmente por desiquilíbrio hormonal
Displasia Cementária Periapical
Desenvolve-se em três fases:
1ª. Fase – Osteolise: eminentemente radiolúcida
2ª. Fase - Mista (áreas RL e RO)
3ª. Fase – Madura: eminentemente radiopaca
Displasia Cementária Periapical
Fase 1 – Osteólise
Áreas radiolúcidas em ápice de 
dente com vitalidade
Displasia Cementária Periapical
Fase 2 – Cementoblástica
Áreas radiolúcidas circunscrita 
com pontos radiopacos no seu 
interior
Displasia Cementária Periapical
Fase 3 – Madura
Lesão mais radiopaca em forma 
de flocos que muitas vezes 
encobrem a imagem do próprio 
ápice
Displasia Cementária Periapical
Fase 1 Fase 2 Fase 3
Inflamação aguda ou crônica da região 
medular ou cortical do tecido ósseo da 
mandíbula ou maxila.
Pode ocorrer em todas as idades.
Causa
Geralmente derivada de infecções dentárias.
Pode também ser de origem traumática.
Osteomielites
Osteomielites
1- Osteomielite supurativa aguda
2- Osteomielite supurativa crônica
3-Osteomielite esclerosante crônica difusa
4- Osteomielite esclerosante crônica focal
5- Osteomielite crônica com periostite 
proliferativa (Osteomielite de Garré)
1- Osteomielite supurativa aguda
•Origina-se geralmente de um abscesso dentário
•Resulta da disseminação generalizada da 
infecção na mandíbula ou maxila 
Aspecto Clínico
•Dor intensa, febre, linfoadenoparia regional,
•dentes abalados e sensíveis
1- Osteomielite supurativa aguda
•Aspecto Radiográfico
•Sem imagem radiográfica (é aguda) significativa 
no início
•7 a 10 dias após – áreas líticas difusas 
(microabscessos)
Se a osteomielite aguda não for tratada
Evolução do processo
2- Osteomielite supurativa crônica
• Pode se desenvolver após uma fase aguda
• Ou ter origem numa infecção dentária, sem passar pela
fase aguda
Aspecto Clínico
•Sinais e sintomas mais atenuados
•Pode apresentar fístulas
2- Osteomielite supurativa crônica
• Aspecto Radiográfico – aspecto misto
• Áreas de tecido ósseo destruído (Coleção purulenta) RL
• Áreas de tecido ósseo vital e áreas de tecido ósseo 
necrosado (sequestros ósseos) RO
Sequestros ósseos – fragmentos de osso necrótico que 
separa do osso vitalizado
2- Osteomielite supurativa crônica
2- Osteomielite supurativa crônica
2- Osteomielite supurativa crônica
2- Osteomielite supurativa crônica
2- Osteomielite supurativa crônica
2- Osteomielite supurativa crônica
3-Osteomielite esclerosante crônica difusa
Aspecto Clínico 
Mais comum em pessoas idosas
Áreas edêntulas da mandíbula
Os sintomas são leves
Reação proliferativa do tecido ósseo frente 
a infecção de baixa intensidade
3-Osteomielite esclerosante crônica difusa
Aspecto Radiográfico
Zonas de radiopacidade difusa sem 
contorno definido (flocos de algodão)
(semelhante a osteomielite supurativa crônica)
Podendo envolver grandes áreas ósseas.
Os limites entre osso sadio e 
comprometido não é nítido.
4-Osteomielite esclerosante crônica focal
Aspecto Clínico
Reação tec. ósseo a infecção com 
Baixa virulência Resistência tecidual alta
Pacientes jovens
Geralmente molares inferiores
Aspecto Radiográfico
Massa radiopaca junto ao ápice do dente (em geral 
com lesão cariosa, cárie, restauração profunda)
Sem limite definido e sem contorno radiolúcido
Contorno da raiz é visível
Pode ser observada radiograficamente mesmo antes da 
perda total da vitalidade da polpa (teste positivo).
Osteomielite esclerosante crônica focal
Osteomielite esclerosante crônica focal
Não confundir com raízes
Condensação Raiz
Osteomielite
Crônica
Esclerosante
Focal
É uma resposta proliferativa do periosteo 
frente a uma lesão periapical
Formando uma reduplicação da tábua óssea, 
que se apresenta em camadas concêntricas
semelhantes à ”casca de cebola”
5- Osteomielite de Garrè
Osteomielite crônica com periostite proliferativa
Aspecto clínico
•indolor,
•duro à palpação
•aumento de volume 
• comumente na borda inferior da mandíbula, 
região de molares
• Crianças e adultos jovens 
• com boa resistência (média 13 anos)
Osteomielite de Garrè
Osteomielite crônica com periostite proliferativa
Aspecto radiográfico
Na radiografia periapical, notamos 
uma lesão, geralmente difusa.
Na radiografia oclusal, notamos o 
aumento de volume do osso 
vestibular da mandíbula, em camadas
concêntricas com aspecto de
“casca de cebola”
Osteomielite de Garrè
Osteomielite crônica com periostite proliferativa
Abscesso Periodontal
Abscesso Periodontal
•Infecção localizada purulenta do periodonto
•Envolvem ligamento periodontal e osso alveolar
Causa
•Inflamação do periodonto mais avançados com 
presença de bolsa periodontal
Abscesso Periodontal
Aspectos Clínicos
•Zona de aumento gengival em área lateral do dente
•Gengiva eritematosa, lisa e vermelha
•Dor pulsante
•Sensibilidade à palpação
•Halitose
Abscesso Periodontal
Aspectos Radiográficos
•Perda óssea: reabsorção óssea alveolar