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O guia da interpretação de análise de solo 
Por Gressa Chinelato 
Interpretação de análise de solo: O que fazer para garantir uma adubação mais efetiva 
nas lavouras de soja, café e cana-de-açúcar. 
 
Cada lavoura precisa de uma quantidade de nutrientes para ter o melhor rendimento. E 
você sabe que a adubação de um ano não serve para a safra seguinte. 
 
Para determinar tudo isso, é preciso mais que uma boa análise de solo. Precisamos 
interpretar​ essa análise. 
 
Mas como fazer isso? Quais macro e micronutrientes mais importantes para sua cultura? E 
balanço deles? 
 
Neste artigo, vamos explicar a interpretação de análise de solo, considerando as culturas da 
soja, café e cana-de-açúcar. Confira a seguir. 
 
Análise de solo: Importância e tipos de análise 
No Brasil, ​a maior parte dos solos ​não apresenta condições químicas naturais para o 
desenvolvimento das culturas. 
E mesmo que o solo possua grande quantidade de nutrientes, com o tempo e com 
sucessivos plantios, isso diminui. 
Para determinar a quantidade de nutrientes no solo da sua propriedade, você precisa 
realizar a ​análise de solo​. 
Ela é de extrema importância para identificar a​ ​fertilidade do solo​. 
E, com os resultados dessa análise, você consegue repor o que falta de nutriente para a 
produção da cultura pretendida. 
Desta forma, você sabe quais nutrientes estão em nível adequado e quais estão em baixo 
nível para a cultura, aumentando as chances de sucesso e lucro com sua lavoura. 
Existem 3 análises de solo que são mais utilizadas: 
https://www.linkedin.com/pulse/import%C3%A2ncia-da-an%C3%A1lise-qu%C3%ADmica-do-solo-ferracci%C3%BA-alleoni/?originalSubdomain=pt
https://blog.aegro.com.br/analise-de-solo/
https://blog.aegro.com.br/fertilidade-do-solo/
https://blog.aegro.com.br/fertilidade-do-solo/
● Análise química de solo 
● Análise física 
● Análise química da planta 
Na ​análise química do solo é determinada a fertilidade, ou seja, a acidez e a 
disponibilidade de nutrientes para as plantas. 
Já a ​análise física ​(granulométrica) determina os teores de areia, silte e argila no solo. Para 
caracterizar a textura do solo da sua propriedade, a análise física deve ser realizada apenas 
uma vez na área. 
A ​análise química das plantas identifica possíveis deficiências, toxicidades e ainda 
distingue sintomas provocados por doenças devido a problemas nutricionais. Assim, com 
esta análise é possível verificar a ​interação solo-planta-clima​. 
As análises foliares são realizadas durante o ciclo da cultura para verificar a nutrição e 
ajudar a diagnosticar se há algum problema com a sua lavoura. 
Essa análise é utilizada para complementar as análises de solo. 
 
(Fonte: ​Base​) 
 
Neste artigo vamos focar na análise química do solo. Mas, antes de realizar a análise do 
seu solo, veja alguns pontos importantes. 
 
Pontos importantes para uma boa análise química de solo 
A análise de solo é super importante para a sua lavoura, mas ​precisa ser bem feita.​ Veja 
algumas dicas para uma boa análise química de solo: 
https://blog.aegro.com.br/analise-quimica-do-solo/
http://www.base.agr.br/servicos/analise-foliar/
 
Época de análise 
A análise química do solo deve ser realizada antes da implantação da lavoura. Assim há 
tempo de planejar e executar as operações de preparo do solo como: ​calagem​, ​gessagem 
e adubação, conforme​ os dados obtidos na análise. 
Um período ideal para realizar a ​análise de solo é na entressafra, cerca de ​3 meses antes 
de iniciar o plantio da cultura​. 
 
Amostragem 
Sua propriedade não é homogênea: há diferenças no solo, nas plantas cultivadas, no 
manejo e outros. 
Por isso, é muito importante você definir as áreas que irá amostrar. 
Existem vários métodos para isso e você deve escolher o que melhor se enquadra na sua 
propriedade. 
Após determinar as áreas de amostragem, realize a coleta das subamostras dentro da área 
estabelecida. 
 
Divisão da propriedade em áreas homogêneas e caminhamento para a coleta das 
subamostras 
(Fonte: ​Embracal) 
https://blog.aegro.com.br/calagem/
https://blog.aegro.com.br/calagem/
https://blog.aegro.com.br/gessagem/
https://blog.aegro.com.br/como-fazer-analise-de-solo/
http://embracal.com.br/informacoes-tecnicas/qual-a-importancia-da-amostragem-de-solo/
 
Após a coleta dessas subamostras (amostras simples), elas devem ser misturadas para a 
obtenção da amostra composta e retirada de uma porção para a amostra final que será 
enviada para o laboratório. 
 
 
(Fonte: ​Calcário solo fértil​) 
 
Escolha do laboratório 
Envie as amostras para um laboratório de confiança. Aqui no blog nós falamos “​Tudo o que 
você precisa saber para acertar na escolha do laboratório de análise de solo​”. 
 
Análise física 
Quando você não conhece a textura do solo da sua propriedade, realize a análise física do 
solo. 
https://calcariosolofertil.com.br/index.php/informacoes-tecnicas/34-analise-de-solo
https://blog.aegro.com.br/laboratorio-de-analise-de-solo/
https://blog.aegro.com.br/laboratorio-de-analise-de-solo/
 
Profundidade da amostragem do solo 
Culturas anuais e pastagens: ​Amostragem na camada de 0-20 cm; 
Pastagens já estabelecidas:​ 0-10 cm; 
Culturas perenes:​ 0-20, de 20-40 e de 40-60 cm; 
Áreas com suspeita de acidez em subsuperfície: ​amostre o perfil do solo até 60 cm de 
profundidade. 
Essa profundidade pode variar de acordo com o tipo de cultivo e solo da sua propriedade. 
 
Frequência de análise 
Recomenda-se realizar a análise química do solo anualmente, se for em um solo com 
exploração de culturas anuais. 
Em solos arenosos e que recebem maiores aplicações de fertilizantes e corretivos, 
recomenda-se realizar com maior frequência. 
Você pode realizar um análise completa do solo (com a avaliação de macro e 
micronutrientes) ou uma análise básica de rotina (quando você tem alguma informação da 
área). 
É interessante que pelo menos a análise básica seja feita anualmente, como já 
comentamos, sendo que a completa você pode fazer a cada, pelo menos, 3 anos. 
 
Análise química de solo nas culturas agrícolas 
Cada espécie de planta precisa de uma quantidade de nutriente. Umas precisam de mais 
nitrogênio, outras de menos fósforo, e assim por diante. 
Mas além de saber o que a planta precisa, também é necessário saber quanto desses 
nutrientes estão sendo disponibilizados no solo. 
Além disso, é preciso conhecer o solo da sua lavoura, pois cada região tem diferentes 
características. 
Então, realizar a adubação é importante para suprir os nutrientes que faltam no solo para o 
desenvolvimento da planta. Além disso, não esqueça que calagem e gessagem são 
procedimentos importantes para o solo. 
Mas, você sabe que a adubação é um item caro no ciclo da sua lavoura. Por isso, é 
importante realizar de forma correta. 
E não pense que a adubação é igual de um ano para outro ou que é só seguir como se 
fosse uma receita de bolo. Ela depende da análise de solo e de outros fatores. 
Veja os fatores que devem ser levados em consideração para a interpretação de 
análise de solo: 
● Estado ou região da área ​amostrada na análise de solo: há tabelas que variam de 
estado ou região do país para uma determinada cultura; 
● Quantidade de produção​ que pretende produzir com a cultura; 
● Histórico​ da área (adubação); 
● Tipo de cultivo; 
● Custo do adubo; 
● Tipo de ​método utilizado no laboratório ​de análise de solo; 
● Profundidade ​da amostragem do solo; 
● Granulometria do solo​ (análise física) e outros. 
Por isso, é importantevocê consultar um(a) Eng. Agrônomo(a) para te auxiliar na 
interpretação da sua análise de solo. 
 
 
(Fonte: ​Fertilidade do solo​) 
 
Interpretação de análise de solo: Principais itens 
● Macronutrientes primário​: N; P; K 
● Macronutrientes secundário​: Ca, S, Mg 
● Micronutrientes​: B, Cl, Cu, Mn, Mo, Zn 
● Valores de pH (acidez ativa): é a concentração de hidrogênio em solução do solo. 
Dependendo do laboratório realiza a análise em água ou em CaCl​2​. 
http://www.fertilidadedesolo.com.br/solo-degradado-conceito-causas-e-impactos-da-degradacao/
 
 
(Fonte: ​Incaper​) 
 
É importante lembrar também que, dependendo do pH do solo, ocorre alteração na 
disponibilidade de nutrientes. 
 
(Fonte: ​Malavolta, 1979, em Agronomia com Gismonti​) 
 
● Al​3+​ (Alumínio): indica acidez trocável 
● H + Al​ (acidez potencial ou total): é a acidez trocável e não trocável 
● SB​ (soma de bases) = K + Ca + Mg + Na 
● V % (saturação por bases): é a proporção da troca catiônica ocupada por bases 
V%= [Soma de bases (K + Ca + Mg + Na) x 100 ]/CTC 
● CTC​ total (capacidade de troca catiônica): medida em ph 7 = SB + (H+Al) 
● t​ (CTC efetiva) = SB + Al 
https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/40/1/Guia-interpretacao-analise-solo.pdf
https://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2012/01/o-ph-do-solo-e-disponibilidade-de.html
https://blog.aegro.com.br/ctc-do-solo/
● mt​ (Saturação por Al​3+​)= 100xAl​3+​/t 
● M. O.​ (matéria orgânica) 
 
Várias instituições realizam ​pesquisas sobre a quantidade de nutrientes ​para cada 
planta, adubação das culturas para cada região ou estado. 
Com essas pesquisas são desenvolvidas tabelas de adubações que apresentam teor e 
disponibilidade de nutrientes, granulometria do solo e outras informações. 
Essas ​tabelas podem te auxiliar na interpretação de análise de solo ​para realizar a 
adubação. 
Identifique o resultado da análise do solo da sua propriedade e verifique na tabela de 
adubação qual o nível do nutriente. 
Olhe se está baixo, médio ou alto em teores de nutrientes e qual a recomendação de 
adubação. 
Uma importante observação é identificar se as unidades dos elementos expressos no 
resultado da sua análise de solo estão em unidades iguais às das tabelas de adubação. 
Isso vale também para realizar os cálculos. 
A tabela abaixo pode te auxiliar na conversão de unidades para a interpretação da análise 
de solo: 
 
(Fonte: ​IAC​) 
 
Interpretação de análise de solo e adubação para soja 
Para a ​cultura da soja​ é importante relembrar que um importante nutriente é o ​Nitrogênio​. 
 
http://www.iac.sp.gov.br/
https://blog.aegro.com.br/cultura-da-soja/
Mas, este nutriente tem como principal fonte a fixação biológica, que são bactérias nos 
nódulos das raízes que fixam o N do ar e disponibilizam para a planta. Por este motivo, 
normalmente, não se utiliza adubação nitrogenada para soja. 
 
A interpretação da análise de solo para os outros macronutrientes, Fósforo (P) e Potássio 
(K), depende da região. 
 
Lembrando que, dependendo da região do laboratório da análise do solo, é utilizado um tipo 
de extrator (Mehlich-1 ou P resina). Por isso, é importante ficar atento a esse fator. 
 
Veja um exemplo para o estado de São Paulo, que utiliza a produtividade esperada para 
determinar a recomendação da adubação de P e K e o extrator é o P resina. 
 
 
 
Adubação mineral de semeadura para o Estado de São Paulo 
(Fonte: ​Mascarenhas e Takana em Embrapa​) 
 
 
Já para o Paraná, utiliza-se a quantidade de argila para indicação da adubação com P e K. 
O extrator é o Mehlich-1. 
 
 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95489/1/SP-16-online.pdf
 
Indicação de adubação com teores de potássio e fósforo para a soja no Estado do 
Paraná em solos com teor de argila >40%​1 
(Fonte: Sfredo et al. (1999) em ​Embrapa​) 
 
 
Você pode observar que para cada Estado há um tipo de extrator e um método utilizado 
para determinar a adubação. Em São Paulo, foi a produtividade esperada e, no Paraná, a 
quantidade de argila no solo. 
 
Por isso, lembre-se que: ​a análise de solo não é uma receita! ​Para cada área e região há 
uma interpretação. 
 
Além da análise de K e P, também é frequente a ​adubação de soja com S e 
micronutrientes, o que depende dos resultados na análise de solo. 
 
 
Interpretação de análise de solo e adubação para café 
 
Para a cultura do ​café​, um exemplo de interpretação da análise de solo é para o nutriente 
P. Na primeira tabela é definida a classe de fertilidade de solo de acordo com a sua análise 
de solo. E, na segunda tabela, com essa classe de ​fertilidade de solo e com a 
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95489/1/SP-16-online.pdf
https://blog.aegro.com.br/adubacao-de-soja/
https://blog.aegro.com.br/lavoura-de-cafe/
https://blog.aegro.com.br/fertilidade-do-solo-e-nutricao-de-plantas/
produtividade esperada, você determina a quantidade de adubação desse nutriente na sua 
área. 
 
A classe de fertilidade é determinada pela porcentagem de argila ou pelo P-remanescente 
(capacidade de adsorção de P do solo, isto é, o quanto do P aplicado é retido pelas argilas 
do solo). Veja o exemplo da tabela abaixo para a região de Minas Gerais. 
 
 
Classes de fertilidade para fósforo, em função do teor de argila ou do valor de fósforo 
remanescente (P-rem) 
(Fonte: ​Emater – MG​) 
 
 
 
Quantidade requerida de fósforo para o cafeeiro em produção, de acordo com a faixa 
de produtividade e em função de seu teor no solo 
(Fontes: ​Emater – MG​) 
 
Não se esqueça que outros macro e micronutrientes também devem ser observados para a 
interpretação de análise de solo e a para a adubação na cultura do café. 
http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/livro_manejo_cafezais_producao.pdf
http://www.sapc.embrapa.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/livro_manejo_cafezais_producao.pdf
 
 
Padrões referenciais médios para avaliação de resultados de análise de solos e 
análise foliar na cultura do café 
(Fonte: ​Fundação Procafé​) 
 
 
Interpretação de análise de solo e adubação para 
cana-de-açúcar 
Para a cultura da cana-de-açúcar há vários nutrientes importantes. Um nutriente essencial é 
o P, que é imprescindível para a produtividade da cultura, principalmente para a brotação da 
planta. 
 
Para definir a ​adubação fosfatada para essa cultura, veja a tabela abaixo. No exemplo, a 
adubação é determinada de acordo com a produtividade esperada e com extrator em 
P-resina. 
 
http://www.fundacaoprocafe.com.br/laboratorio/solos-e-folhas/padroes-referenciais
Lembre-se que há outras tabelas para a recomendação da adubação, essa é somente um 
exemplo. 
 
 
 
Valores acima são de recomendação de adubação fosfatada para cana-planta 
(Fonte: Boletim 100 IAC) 
 
 
A aplicação de fósforo na cana-soca depende muito da análise do solo da soqueira. 
 
 
Recomendação de adubação fosfatada para cana-soca 
(Fonte: Boletim 100 IAC) 
 
 
Lembre-se de verificar a análise para outros nutrientes essenciais para a ​plantação de 
cana-de-açúcar​. 
 
Veja na tabela abaixo as faixas de macro e micronutrientes para a cana-de-açúcar: 
https://blog.aegro.com.br/plantacao-de-cana-de-acucar/
https://blog.aegro.com.br/plantacao-de-cana-de-acucar/
 
(Fonte: Tabela adaptada do livro Adubação da cana-de-açúcar: 30 anos de experiência, 
Penatti, 2013) 
 
 
Interpretação de análise de solo para ​cálculo de calagem​ e 
Gessagem 
 
A calagem e a gessagem são técnicasimportantes para a agricultura. 
 
A calagem é importante para a correção do solo, principalmente ácidos. 
 
E a gessagem é utilizada como condicionador de solo, promovendo melhoria das 
propriedades físicas, físico-químicas ou da atividade biológica do solo, principalmente nas 
camadas subsuperficiais. 
 
Vamos relembrar como você pode interpretar e calcular a ​necessidade de calagem na sua 
lavoura. 
Veja o cálculo da calagem para o Método de Saturação por Bases: 
NC = [CTC x (V2 – V1) x (100/PRNT)] / 100 
https://blog.aegro.com.br/calculo-de-calagem/
 
NC​ = Necessidade de calcário, em t/ha; 
CTC ​= CTCpH7 (capacidade de troca de cátions) em cmolc/dm3; 
V2​ = Porcentagem de saturação por bases desejada; 
V2 pode variar de 50 a 70%, sendo em geral: 
50% para cereais e tubérculos; 
60% para leguminosas e cana-de-açúcar e utilizado no Cerrado; 
70% para hortaliças, café e frutas. 
V1 (V%)​ = Porcentagem de saturação por bases atual do solo (encontrada na análise do 
solo); 
PRNT​ = Poder Relativo de Neutralização Total (encontrado na embalagem do calcário). 
 
Supondo os valores abaixo para calcular um exemplo de necessidade de calagem: 
 
Considerando que a cultura seja soja, uma leguminosa,​ V2=60% e que meu calcário 
tem PRNT = 90%: 
NC = [CTC x (V2 – V1)] x (100/PRNT) / 100 
NC = [15 x (60 – 25) x (100/90)] / 100 = 5,8 t/ha 
Assim, você deve aplicar 5,8 toneladas de calcário por hectare. 
 
Para a ​necessidade de gessagem​ vou apresentar um método de cálculo de gesso 
baseado na ​Saturação por bases (V) e CTC nas camadas subsuperficiais​ (Demattê, 
1986; Vitti et al., 2008): 
NG = [(V2-V1) x CTC] / 500 
 
NC = necessidade de gesso kg/ha; 
V2 = Saturação por bases esperada (%); 
https://blog.aegro.com.br/prnt/
V1 = Saturação por bases atual na camada 20-40 cm (%); 
CTC = capacidade de troca catiônica na camada de 20-40 cm. 
 
Essas recomendações e tabelas te auxiliam no planejamento e na tomada de decisão na 
sua lavoura, mas tenha em mente que ​cada caso é um caso! 
Ou seja, em cada área é utilizado um tipo de adubação, calagem e gessagem de acordo 
com a análise de solo e dos fatores que interferem na interpretação de análise de solo. 
 
Conclusão 
Fazer uma correta interpretação de análise de solo é fundamental para o bom 
desenvolvimento da atividade agrícola. 
Neste artigo, discutimos o que considerar na análise do solo de sua lavoura nos casos de 
soja, café e cana-de-açúcar. 
Também mostramos os cálculos para calagem e gessagem, se necessárias para sua 
propriedade. 
Com essas informações e com sua análise de solo em mãos, faça uma boa interpretação e 
aumente as chances de lucro com a sua lavoura! 
 
Você tem dificuldade com a interpretação de análise de solo? De quanto em 
quanto tempo você refaz a análise? Deixe seu comentário!

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