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Rotina básica da visão- primeira parte

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Rotina básica da visão
Jesus tinha hábitos comuns, Ele ministrava aos outros aquilo que recebia de Deus. Ouvia com atenção por que aprendeu a ficar em silêncio na presença do Pai. Ele encorajava, cuidava e mentoreava os seus discípulos porque isso é parte do plano de Deus. Jesus diz: “De graça recebeste, de graça dai” (Mt. 10:8). A liderança é um dom, e como dom será cobrado o seu uso em potencialidade. O cerne da liderança de Jesus estava baseado no relacionamento com Deus e com os seus discípulos. Neste processo Jesus era mestre na arte de ouvir, encorajar, cuidar, formar, definir a estratégia e desafiar. Portanto, se você quer ser um bom discipulador desenvolva isso4: 
1. Ouça com atenção – Evite atropelos, evite responder suas próprias perguntas, evite dominar o diálogo. 
2. Encoraje sempre – elogios são como oxigênio para a alma, destaque realizações, expresse confiança, encoraje a persistência.
3. Cuide – Mostre que você se importa, pergunte sobre a família, a vida espiritual, as finanças, as emoções. Torne-se amigo e sirva.
4. Forme/treine – Prepare o ambiente para o crescimento, use o modelo de Jesus: Eu faço - você observa; Eu faço – você ajuda; você faz - eu ajudo; você faz - eu observo.
5. Alinhe o sistema – Comunique a visão sempre, esclareça os propósitos, indique a direção, estabeleça a data da multiplicação, passe o bastão.
6. Desafie – Dê feedbacks honestos, libere o potencial com experiências ativas.
Lembrar-se da escada do êxito
· Ganhar: Ocorre quanto um novo membro é convidado e começa a participar das reuniões na célula e/ou na igreja e aceita Jesus em sua vida
· Consolidar: É o cuidado que se tem com o novo convertido. É nesta etapa que o novo convertido é convidado a participar do Encontro, retiro espiritual.
· Discipular: Após o Encontro o participante é discipulado, etapa essa em que o líder o ajuda a moldar seu caráter ao caráter de Cristo.
· Enviar: O novo líder está pronto para assumir uma célula.
Semanal
(Atendimento-celula-culto-D.c- Jejum- elo forte- R70 -dia família)
Atendimento: uma VEZ POR SEMANA, atender o seu discípulo em um DISCIPULADO INDIVIDUAL.
Discipular....
1. É manter um relacionamento em que há transferência de valores.
2. É transferir atitudes, habilidades e objetivos.
3. É o exercício de fortalecer os seguidores de Cristo.
O discipulado é o trabalho conjunto de três pessoas:
1. Cristo, o Edificador: “E Eu edificarei a minha igreja… Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome estarei no meio deles” (Mateus 16.18; Mateus 18.20).
2. O discípulo: alguém que deseja ser um imitador de Cristo.
3. O discipulador: alguém que se compromete a cuidar, ensinar, fortalecer uma pessoa, até que Cristo seja formado nela.
Discipulado em grupo ou reunião 
Entendemos que o coração do discipulado é a formação de líderes. Nenhum programa, objetivo ou estratégia no discipulado se manterá firme por muito tempo sem líderes formados/as com muita qualidade. Entretanto, temos observado, em várias experiências, que muitos/as líderes são formados/as com um enorme potencial, mas nem sempre esses talentos individuais se expressam com a mesma intensidade na funcionalidade do Corpo.
Jesus veio a esse mundo com uma missão a cumprir: trazer salvação à humanidade, abrindo um novo caminho do homem até Deus (Mt 18.11; Hb 10.20). A sua missão de ir à Cruz, vencer o pecado e livrar a humanidade da morte eterna era algo que Ele poderia realizar sozinho. Somente Jesus poderia morrer na Cruz para salvar a humanidade. Mesmo assim, no Seu ministério, vemos Jesus chamando 12 homens para caminhar com Ele no discipulado, porque sabia que aquilo que conquistaria na Cruz apenas seria mantido e expandido através dos Seus/as discípulos/as (Jo 17. 4; 8; 18; 20).
No tempo que Jesus passou discipulado Seus/as seguidores/as, não se preocupou apenas em formar líderes, mas sim em transformar aqueles homens e mulheres comuns em uma equipe revolucionária. Nesse sentido, precisamos dar um passo além no discipulado que realizamos em nossas comunidades. Não podemos apenas formar grupos de líderes; precisamos focar em desenvolver esses/as líderes, formando uma equipe na qual os potenciais individuais se reflitam na intensidade do serviço do Corpo.
Permita-me utilizar os conceitos de grupo e equipe que são empregados no mundo corporativo das organizações: Um grupo se refere a um ajuntamento de pessoas com habilidades e competências diversas, que compartilham do mesmo espaço laboral, com metas a serem atingidas, em que cada um/a realiza suas atividades individualmente, sem que, necessariamente, haja colaboração entre as partes e, portanto, podendo haver competição entre elas. Já uma equipe são pessoas com habilidades e competências pessoais que compartilham de um objetivo comum, e, para atingi-lo, realizam suas atividades cooperando e complementando a atividade do/a outro/a, sendo que essa mutualidade é o que garante o resultado a ser alcançado.
Creio ser essa a visão levantada pelo apóstolo Paulo em 1 Co 12, quando trata da Igreja como Corpo de Cristo. A mutualidade é o dever que cada crente tem para com o/a outro/a como membro da família de Deus, e, além disso, o dever de cada parte é cooperar para que o corpo cumpra seu objetivo comum. Na formação de líderes para o discipulado, nosso encargo deve ser levantar uma equipe na qual cada líder complemente o serviço do/a outro/a. Percebemos que uma equipe revolucionária no discipulado traz as seguintes marcas bíblicas:
1. Uma equipe bíblica é guiada por um propósito único. A Igreja tem a missão de cooperar com Deus na salvação da humanidade. Uma equipe de líderes no discipulado se guia por esse propósito. Na oração sacerdotal, Jesus clama para que Seus/as seguidores/as tenham essa unidade de propósito (Jo 17.20-23). Se não houver essa coesão de propósito, nenhum ministério se firmará ou resistirá (Mt 3.24,25).
2. Um discipulado em grupo possui uma estratégia clara para atingir sua missão. Jesus estabeleceu que a estratégia é fazer discípulos/as (Mt 28.18-20). Em nossos documentos, nós, metodistas, definimos que o discipulado é uma estratégia para cumprir a missão. Uma equipe bíblica trabalha com a estratégia do discipulado para levarmos a transformação do evangelho em que as pessoas estão sedentas e famintas, fazendo delas, discípulas de Jesus.
3. Em um discipulado em grupo, cada parte tem seu papel a desempenhar. não deve existir comparação e competição. O que se estabelece em seu meio é um profundo senso de cooperação entre cada parte do corpo. Cada um tem dons e habilidades específicos e os colocam a serviço do Corpo e através do Corpo (1 Co 14.26 e Ef 4.11-13). O mais revolucionário em uma equipe bíblica é quando cada parte cumpre sua função e supre as carências das outras partes. Uma engrenagem funcionando perfeitamente.
4. pode alcançar objetivos extraordinários. Quando existe unidade de propósito e todos/as trabalham em função desse objetivo comum, “não há restrição para tudo que intentam fazer” (Gn 11.6). Verdadeiramente, o grande segredo para alcançar objetivos extraordinários está na unidade da equipe. Existe uma expectativa no coração de Jesus de que a equipe de discípulos/as que Ele formou (e continua formando) alcance as obras que Ele fez e outras ainda maiores (Jo 14.12). Isso só é possível através de uma equipe de discipulado.
SER DISCÍPULO É MAIS QUE SEGUIR O SEU LÍDER
Hoje, todos procuraram relacionamentos onde não haja perda de energia, em que a equação nesse relacionamento seja positiva. E, com uma pessoa provida de rosto de pedra, ouvidos de discípulos e língua erudita.
Ao longo da minha caminhada eu tenho buscado pessoas com essas características, pois sei que elas ajudarão o nosso ministério a ser maior e melhor. Uma pessoa que queira ser vencedora em sua caminhada precisa buscar essas características continuamente em sua vida.
Muitas pessoas pensam que discipulado é uma invenção do Novo Testamento, quando Jesus recruta os seus doze para estarem com ele. Mas a palavra discípulo aparece muito antes disso, no livro de Isaías, onde ele diz:“Tu me chamaste como discípulo”. Essa figura aparece também no primeiro livro de Reis, quando Eliseu passa a seguir e servir o profeta Elias, ou seja, passou a ser seu discípulo.
Aparece também na relação entre Moisés e Josué, em que Josué era chamado de servo ou discípulo de Moisés. Essas referências nos mostram que o propósito de vida deles era ser discípulos de seus líderes. Eles se supriam com esse propósito. Para eles esse motivo de vida era suficiente e maravilhoso.
Um discípulo não é apenas alguém que segue seu líder, mas uma pessoa que segue um propósito em sua vida. O seu propósito não precisa ser de estar com seu líder, mas um discípulo no sentido de andar com Deus e descobrir o seu chamado. Descobrir a sua missão e não retroceder a partir daí.
Para ser discípulo do Senhor temos que ter um rosto de pedra. Essas características estão interligadas, já que é impossível ter essa firmeza sem estar ligado a esse chamado e a essa missão.
Célula 
O que é uma célula?
No cristianismo, em especial no protestantismo, uma célula é um pequeno grupo de, normalmente, 12 pessoas, que se reúne para realizar atividades como o estudo da Bíblia, entoação de hinos ou cânticos e oração. Em muitas igrejas as células recebem outros nomes, como "grupos familiares" ou "grupos nos lares".
A idéia das células foi amplamente difundida pelo teólogo coreano David Yonggi Cho. Influenciado por ele, o colombiano César Castellanos criou o movimento conhecido como G12, que é um sistema de células muito difundido entre igrejas evangélicas.
A expressão “Igreja em Células” surgiu em 1991, por meio do teólogo coreano David Yonggi Cho, mas se difundiu pelo mundo por meio do pastor colombiano César Castellanos, que criou grupos de encontro para falar de Deus, o G12. Assim a exemplo do G12, as células tem o objetivo de evangelizar, ou seja, ganhar vidas para Deus, de acordo com o mandamento do Senhor: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (MC 16:15). A estratégia das células – pequeno grupos de oração e estudo da Bíblia, define bem a ordem de Deus.
Outra prática do G12 é a de trabalhar o discipulado nas células, fundamentado no versículo “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, Mateus 28.19.
No Brasil não se sabe ao certo quando começou, mas hoje grande parte das igrejas evangélicas usam as células como instrumento de evangelização. A Igreja Sara Nossa Terra, que tem como presidentes os Bispos Robson e Lúcia Rodovalho, é um exemplo disso. Para realizar uma célula, o interessado precisa, antes, fazer o “Revisão de Vidas” e depois participar do Instituto de Vencedores (IV). Dentro do IV é feito um treinamento específico para capacitar os líderes a realizarem a célula, o Treinamento de Abertura de Células (TAC).
A célula possui um manual com metodologia e temas para serem abordados, geralmente temas do cotidiano, como medo, drogas, entre outros. É aberta a quem desejar participar, sem limite de idade e que queira se relacionar com Deus e pessoas. Normalmente tem 45 minutos de duração distribuídos entre quebra gelo (dinâmicas de entrosamento), bate-papo, Palavra e louvor.
Mas por que ter uma célula? 
Célula é uma oportunidade de você falar de Deus de forma descontraída. O foco do encontro, que acontece uma vez na semana, é o evangelismo e criação de relacionamentos. Chamar as pessoas para terem um momento de comunhão e conhecimento da Palavra, por exemplo, “Quando dedicamos nossas vidas em prol de algo que não seja apenas o nosso umbigo, encontramos o propósito de existir. E as pessoas mais felizes são aquelas que tem claro o seu propósito de vida”, muitas vezes, não estamos muito bem, mas saímos da célula completamente renovados.

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