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Aula Relações Interpessoais em saúde

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ESCOLA DA SAÚDE
Polo –Pau dos Ferros
Curso –Enfermagem
Unidade Curricular: Práticas de Enfermagem I
Relações Interpessoais em Saúde: Hierarquia e poder.
Resolução de conflitos e negociação.
Prof. Enfa. Juliana Leilany de Lima Dantas
Pau Dos Ferros/RN
2020
OBJETIVOS
• Compreender as condições que permeia as relações interpessoais no
cuidado em saúde;
• Analisar as relações de poder estabelecidas no processo de trabalho
em enfermagem;
• Conhecer os desafios do enfermeiro no gerenciamento de conflitos
dentro da equipe de enfermagem;
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
• Conceituando....
• O cuidado em saúde é compreendido como um ato singular que objetiva o
bem-estar dos seres envolvidos, sendo imprescindível que o ser cuidado e o ser
cuidador se encontrem em interação qualitativamente produtiva (MORAIS e
cols, 2011; FORMOZO, 2010).
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
• Dentre as teorias de enfermagem existentes, a Teoria das Relações
Interpessoais em Enfermagem foi publicada em 1952 no livro Interpersonal
Relations in Nursing, da Dr.a Hildegard Elizabeth Peplau o qual segundo Tavlor
(1990) revolucionou , de muitas formas, o ensino e a pratica da enfermagem
psiquiátrica nos Estados Unidos.
• Para Bastos (2004), as relações interpessoais com seus concomitantes e
possíveis apoios afetivos, ocorrem nas organizações e, particularmente, nas
equipes de trabalho, como decorrência natural da convivência e da tendência à
conectividade que é própria do “serhumano-em-relação”.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
• A abordagem do papel das relações interpessoais no cuidado em saúde, impõe-
se uma análise da multiplicidade dos aspectos que caracterizam sua
complexidade como fenômeno psicossocial. Estes elementos englobam:
questões de natureza individual associadas ao profissional e ao cliente (crenças,
habilidades, valores, sentimentos e motivações); condições físicas e humanas do
ambiente (hospital, domicílio, unidades básicas de saúde, entre outros);
dinâmica organizacional e autonomia profissional; e o papel que a saúde e suas
respectivas políticas assumem historicamente.(HIDALGO, 2000).
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
• Na prática de enfermagem, verificamos que toda assistência ao indivíduo se
processa por meio das relações interpessoais (GATTÁS, 1984). Para Thofehrn e
Leopardi, a formação e afirmação de vínculos profissionais têm por objetivo o
desenvolvimento de relações interpessoais em cada equipe de enfermagem,
compreendendo a realidade a ser trabalhada para promover o crescimento de
cada um e de todo o grupo de trabalho, facilitando a resolução dos conflitos, ao
mesmo tempo em que propicia o desenvolvimento pessoal.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
• Por caracterizar-se como interação interpessoal, para surtir o efeito desejado, o
cuidado necessita contar com tato, audição e postura corporal, pois a partir
destes são demonstrados os sentimentos implicados na ação, com satisfação ou
reprovação da ação (NEVES, 2002).
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
Elementos que impulsionam 
• Empatia;
• Motivação;
• Iniciativa;
• Competência;
• Apoio;
• Assertividade.
Elementos que restringem
• Vaidade;
• Apatia;
• Manipulação;
• Autoritarismo;
• Falta de ética.
• Um segundo fator que interfere na percepção em relação ao outro é o
autoconceito, que se faz de si mesmo, e que está intimamente relacionado à
noção de personalidade. Conscientemente, ou não, cada um tem a imagem de
si mesmo que influencia em tudo o que se diz, faz ou percebe em relação ao
mundo (BOUWER, 1964).
• Diferencial no comportamento interpessoal: a comunicação.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
• A interação entre o cuidador e o ser cuidado é caracterizada pelo
desenvolvimento de ações, atitudes e comportamentos guiados por
fundamentação científica, experiência, intuição e pensamento crítico.
• Assim, as práticas profissionais de cuidado não podem se restringir à ação
técnica, mas devem ser expressas de forma atitudinal e relacional, devendo ser
assumidas como questão complexa e multifacetada a partir de aportes teóricos
interdisciplinares.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO 
CUIDADO EM SAÚDE
Relações Interpessoais em 
Saúde: Hierarquia e poder
RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM 
SAÚDE: HIERARQUIA E PODER
• O poder só existe em ato. É sempre relacional, um modo de ação de uns sobre
os outros. O poder envolve as relações entre dois ou mais atores sociais, nas
quais o comportamento de um é afetado pelo comportamento do outro; o
poder expressa a capacidade que um indivíduo tem de levar o outro a fazer
algo que de outra maneira não faria, por imposição (FOUCAULT, 1986).
RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM 
SAÚDE: HIERARQUIA E PODER
• DECRETO N 94.406/87 – Dispõe
sobre o exercício da Enfermagem,
e dá outras providências
• As posições, cargos e funções tendem a garantir a ordem nas relações de
trabalho como forma de racionalidade burocrática. Toda a ideia de
organograma funcional, no que possa ter e ser representativo de uma
organização de trabalho, reflete a finalidade, os valores, a divisão de
responsabilidades, o determinismo comportamental desta organização
enquanto ordem, graduação, disposição relacional e disciplina
RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM 
SAÚDE: HIERARQUIA E PODER
Nos serviços de saúde, de modo geral, é
possível constatar certa banalização das
relações de poder presentes no cotidiano,
tanto dos trabalhadores quanto dos
usuários, manifestada na acomodação
burocrática ou na omissão daqueles que a
vivenciam, como também dos gestores.
RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM 
SAÚDE: HIERARQUIA E PODER
Relações Interpessoais em 
Saúde: resolução de conflitos e 
negociação
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
• O enfermeiro está centralizado na resolução de diversos problemas no dia-a-
dia da equipe de enfermagem, principalmente àqueles que envolvem e visam a
assistência de qualidade ao paciente. Durante o surgimento e a tentativa de
resolução desses problemas, surgem inúmeros conflitos e, diante desse papel
de centralização de controle do seu plantão, o enfermeiro, na maioria das
vezes, acaba na linha de frente das decisões a serem tomadas.
• É preciso considerar, entretanto, que existem obstáculos para se colocar em
prática processos de coordenação inter-setorial e de participação social, em
decorrência de problemas institucionais, administrativos, políticos, financeiros,
culturais e humanos.
• O manejo inadequado de interesses conflitantes representa, sem sombra de
dúvida, fator limitante para a integração do setor saúde no processo de
desenvolvimento social.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
• A capacidade gerencial está relacionada à habilidade de negociação, que, quanto
mais aperfeiçoada, melhor poderá contribuir para a solução ou mediação dos
conflitos, resultando na melhor utilização dos recursos em função dos interesses
comunitários
• O mediador de conflito deve ser imparcial, flexível, mantendo a confidencialidade
a fim de ser efetivo nessas situações.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
• O enfermeiro, em seu papel de líder, deve intermediar situações de conflito na
equipe, se mostrando disposto a resolver de forma que todos fiquem
satisfeitos, por meio de uma boa comunicação e imparcialidade diante das
situações, a fim de manter a harmonia no ambiente de trabalho.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
• O trabalho em equipe é essencial para um bom andamento das atividades
ligadas à assistência ao paciente e o conflito mal resolvido pode afetar a
harmonia na equipe, consequentemente afetando diretamente a assistência ao
paciente. Ou seja, além da equipe sofrer com os conflitos não resolvidos
adequadamente, o paciente também pode sofrer com isso.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
• Alguns passos são importantes para iniciar a negociação (CIAMPONE;KURCGANT, 2010):
• Separar as pessoas do problema;
• Concentrar-se nos interesses básicos de ambas as partes;
• Buscar alternativas de ganhos mútuos;
• Encontrar critérios justos e objetivos para a solução do problema,
satisfazendo o máximo possível as partes envolvidas.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
• Os conflitos impactam diretamente no cuidado ao paciente, de acordo com a
satisfação da equipe de enfermagem e de seu desempenho com o trabalho em
equipe. Portanto, é um grande desafio para o enfermeiro lidar com os conflitos,
que acabam centralizados em sua gestão, trazendo grande responsabilidade e
gerando grandes consequências, podendo ser positivas ou negativas,
dependendo da habilidade do enfermeiro e os recursos políticos.
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
• Negociação é um processo no qual as partes envolvidas deslocam-se de suas
posições originais, inicialmente divergentes, para um ponto no qual um
acordo pode ser estabelecido.
• A negociação busca a harmonia democrática dos interesses dos atores que
participam em igualdade de condições, desde o nível local até o nacional, na
solução dos problemas que os afetam. O processo de negociação no setor
público deve pautar-se nos princípios constitucionais da ordem pública, da
moral, da indisponibilidade do interesse público e da supremacia do interesse
público sobre o interesse particular
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E 
NEGOCIAÇÃO
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS
• MARTINS, Alexandra da Rosa et al . Relações interpessoais, equipe de trabalho e seus reflexos na atenção básica. Rev.
bras. educ. med., Rio de Janeiro , v. 36, n. 1, supl. 2, p. 6-12, Mar. 2012 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022012000300002&lng=en&nrm=iso>. access
on 05 May 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-55022012000300002.
• Neves EP. As dimensões do cuidar em enfermagem: concepções teórico-filosóficas. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2002;
6(1):79-92.
• Ferreira MA. As correntes teóricas e práticas das dimensões do cuidar na infância: abordagem introdutória ao tema.
Esc Anna Nery. 2002; 6:75-8.
• Del Prette A, Del Prette ZAP. Psicologia das relações interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis
(RJ): Editora Vozes; 2001.
• LANZONI, G. M. M.; MEIRELLES,B.H.S. A rede de relações e interações da equipe de saúde na atenção básica e 
implicações para a enfermagem. Acta Paul Enferm., São Paulo, v. 25, n. 3, p. 464-70, 2012.
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-55022012000300002

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