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Sócrates e a questão do conhecimento Conhecer é começar a examinar as contradições das aparências e das opiniões para poder abandoná-las e passar da aparência para a essência, da opinião para o conceito. Conhecer é aperfeiçoar-se, é ter a certeza de que o que se sabe é provisório, inacabado. Por isso, sempre que perguntado sobre o que sabia, Sócrates respondia: “Só sei que nada sei”. Sócrates considerava o conhecimento uma virtude do ser humano, e essa qualidade deve envolver o cuidado de si mesmo e dos outros. Para adquirir essa virtude, o indivíduo deve livrar-se dos preconceitos e da arrogância de achar que sabe de tudo. O que é, por que é e como é o mundo? O que somos, por que somos e como somos? Lembrar-se dessas perguntas ajudará a compreender o que é ser humano, bem como a entender os valores que norteiam a vida em sociedade como resultantes de ações históricas e culturais. Humano, será que sou eu? Sou essa coisa feita de carne e osso; Que nem é muito carne E nem é muito osso. São veias, artérias, vasos, tecidos, E quem diria, bate um coração também. Sou essa coisa feita de sentimentos, Que chora e ri ao mesmo tempo, É vaidoso, humilde, jeitoso Gosto de tudo formoso. Também sei ser o contrário. Sou mulher, homem Menina ou menino Sou bonito, sou feio, Sou negro, branco, índio, amarelo. Gosto de ser gente. E sou essa coisa chamada humano, Sem medo de errar, Faço a opção pelo que é humano, Sem medo de ser feliz, E errando é que acerto, E do humano fico perto. Não somente um animal Sou um ser humano Que ri, chora, pensa, critica, pergunta, Se indigna, se inquieta. Se me comporto de forma agressiva Desrespeitando o meu próximo, O planeta que habitamos, Hão de perguntar: Será que você é humano? Janaína Ortins
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