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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ GABRIEL COVALSKI DA MOTA DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO CURITIBA 2020 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARNÁ GABRIEL COVALSKI DA MOTA DIREITO DO TRABALHO TERCEIRIZAÇÃO Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito avaliativo 1º bimestre da disciplina de Direito do trabalho, sobre a orientação do Prof. Paulo Lima. CURITIBA 2020 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 A TERCEIRIZAÇÃO EM SEU CONCEITO TRADICIONAL ............................... 5 A TERCEIRIZAÇÃO E A REFORMA TRABALHISTA ........................................ 6 A DISCUSSÃO ACERCA DA POSSIBILIDADE DE TERCEIRIZAÇÃO DAS ATIVIDADES-FIM ............................................................................................... 8 RESPONSABILIDADE ....................................................................................... 9 DIREITOS DOS TRABALHADORES TEMPORARIOS .................................... 10 PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS ............................................................. 12 CONCLUSÃO ................................................................................................... 15 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 16 4 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo esclarecer um pouco sobre os pontos da terceirização trabalhista. A terceirização no sentido amplo é a transferência de serviços para terceiros. Teve origem nos Estados Unidos, e consolidou-se na década de 50, principalmente na indústria. No Brasil, essa atividade impulsionou por conta das empresas multinacionais, do setor automobilístico nas décadas de 50 e 60, e na década de 70, teve forte aumento principalmente peça contratação de empresas de limpeza e conservação. Para o entendimento e aprofundamento sobre a terceirização trabalhista, foi abordado o estudo do conceito de terceirização, características, responsabilidades das empresas tanto da contratante como da contratada, pontos positivos e negativos da terceirização, reforma trabalhista que ocorreu em março de 2017. Com base em pesquisa bibliográfica procurou-se apresentar as mudanças que ocorreu no processo de terceirização, e seu novo ponto de vista em razão da terceirização das atividade fins da empresa. 5 A TERCEIRIZAÇÃO EM SEU CONCEITO TRADICIONAL Terceirização é o processo em qual uma empresa contrata outra empresa para realização de suas atividades, deixando de ter vínculos empregatícios com os funcionários terceirizados. Com isso a empresa terceirizada assume uma parte das tarefas da empresa contratante, a terceirização representa uma parceria entre empresas envolvidas, e o contrato firmado determina as responsabilidades, deveres e direitos cabíveis a cada parte envolvida. Para Carla Teresa Martins Romar, terceirização: É a contratação de trabalhadores por interposta pessoa, ou seja, o serviço relação triangular da qual fazem parte o trabalhador, a empresa terceirizante (prestadora de serviços) e a tomadora dos serviços. O trabalhador presta serviços para a tomadora, mas sempre por intermédio da empresa terceirizante, não havendo contratação direta neste caso. Trata-se, portanto, de uma subcontratação de mão de obra. O trabalho não uma relação bilateral, como tradicionalmente ocorre na relação de emprego. Pag. 145 Terceirização significa a contratação de terceiros, por parte de uma empresa, para realização de atividades gerais, não essenciais, visando à racionalização de custos, à economia de recursos e à desburocratização administrativa. A terceirização constitui uma das mais importantes ferramentas utilizada pelas empresas quando o objetivo é principalmente a qualidade da produção e do serviço. A terceirização prova uma relação trilateral, onde o obreiro (prestador de serviço) realiza suas atividades junto a empresa tomadora de serviços; a empresa que contrata esse obreiro para a realização das atividades, e a empresa tomadora de serviços, que recebe a prestação do labor. 6 Assim, é possível afirmar que a terceirização, em seu conceito original, proporciona uma flexibilização da relação em emprego, na medida em que possibilita às empresas a contratação de terceiros para a realização de atividades que não constituem o objeto principal da empresa. Com a reforma trabalhista que entrou em vigor em 2017. A Lei 13.467, abriu um leque para as empresa onde, considerando o atual critério legal, terceirização é a transferência feita pela contratante (tomadora) da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução as empresas podem terceirizar qualquer atividade, inclusive a atividade principal. A TERCEIRIZAÇÃO E A REFORMA TRABALHISTA A Lei 13.467, de 13 de julho de 2017, com início de vigência depois de 120 dias de sua publicação oficial (art. 6º), ocorrida em 14.07.2017, alterou a Consolidação das Leis do Trabalho e as Leis 6.019/1974, 8.036/1990 e 8.212/1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho. A definição legal da terceirização decorre do art. 4º-A da Lei 6.019/197, com redação dada pela Lei 13.467/2017, “c n n n n f ênc f l c n n execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução”. Antes da reforma trabalhista era lícito terceirizar apenas as atividades-meio, e nunca as atividades-fim das contratantes, conforme estabelecia o inciso III da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho. III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a 7 de serviços especializados ligados a atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. Como visto a reforma trabalhista trouxe essa grande mudança na legislação, fazendo perder a relevância da diferenciação entre atividades-fim e meio. Porem com tal permissão não possível fazer qualquer tipo de contratação, se no momento que o contrato de terceirização não estiver fornecendo a prestação de serviços e sim o fornecimento de trabalhadores por empresas interpostas, isto é o empregado não pode ser tratado como mercadoria. Com tudo para um empresa de terceirização poder exercer suas atividades é preciso ter alguns requisitos para o seu funcionamento, que estão previstos no art. 4º-B, incluído pela Lei 13.429/2017. Art. 4º-B. São requisitos para o funcionamento da empresa de prestação de serviços a terceiros: I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); II - registro na Junta Comercial; III - capital social compatível com o número de empregados, Observando-se os seguintes parâmetros: a) empresas com até dez empregados - capital mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais); b) empresas com mais de dez e até vinte empregados – capital mínimo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais); c) empresas com mais de vinte e até cinquenta empregados - capital mínimo de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais); d) empresas com mais de cinquenta e até cem empregados - capital mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais); 8 e) empresas com mais de cem empregados - capital mínimo de R$ 250.000,00(duzentos e cinquenta mil reais). É importante mencionar que não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante (art. 4º-A, § 2º, da Lei 6.019/1974, acrescentado pela Lei 13.429/2017). A DISCUSSÃO ACERCA DA POSSIBILIDADE DE TERCEIRIZAÇÃO DAS ATIVIDADES-FIM A primeira grande alteração no que se refere às atividades sujeitas a serem terceirizadas encontra-se na nova redação do art. 4º - A, da lei 6.019/74, que passou a contar: Art. 4o-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017). Dessa maneira pode-se concluir que, ocorreu a ampliação da terceirização, podendo abranger a atividade principal da empresa tomadora de serviços. Por fim com a vinda da reforma trabalhista (lei 13.467/2017), as atividades terceirizadas que só poderiam ocorrer na forma de atividades meio da empresa, passou a ter a inclusão da atividade- fim. Agora uma empresa poderá contar com funcionários terceirizados que fara o seu serviço por completo, desde a sua elaboração até a sua execução. 9 O supremo tribunal federal declarou que: “É l c c z çã q lq f v ã b lh n pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas nv lv , n n b l b á c n n ”. Conclui-se dessa maneira que discussão acerca da possibilidade de terceirização das atividades-fim, que pairava a cerca da terceirização ser atividade-fim se encerrou quando o STF declarou em 2018, que a terceirização para todas as funções de uma empresa, inclusive as atividades-fim (atividades principais) é licita e constitucional. RESPONSABILIDADE É importante distinguir a obrigação da responsabilidade. A obrigação é sempre um dever jurídico originário; a responsabilidade é um dever jurídico sucessivo consequente à violação do primeiro. Se alguém se compromete a prestar serviços profissionais a outras, assume uma obrigação, um dever jurídico originário. Se não cumprir a obrigação violará com o dever jurídico, e surge a responsabilidade de arcar com os prejuízos o cumprimento das obrigações. De acordo com a existência de mais de um agente responsável pelo ato ilícito, à responsabilidade pode ser classificada como subsidiária ou solidária. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA A responsabilidade subsidiaria, prevê que a empresa que contratou os serviços da terceirizada, só assumirá a responsabilidade pelo devido exercício e quitações das obrigações trabalhistas, caso a empresada contratada não honre com seus deveres. Conforme o Art. 5º A, da CLT: Art. 5º-A, § 5º, lei 6.019/74. A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a 10 prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da lei 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela lei 13.429, de 2017). Apesar de a obrigação ser da terceirizada, a empresa contratante também se torna responsável por verificar se os direitos do trabalhador estão sendo exercidos e, em caso contrário, manifestar-se. RESPONSABILIDADE SOLIDARIA No contrato que tenha por base a responsabilidade solidaria a empresa terceirizada e a empresa contratante, respondem solidariamente, ou seja, igualmente perante situação de inadimplência, às obrigações previstas no contrato de trabalho do funcionário terceirizado. Esse tipo de acordo considera que ambas as empresas são responsáveis. A responsabilidade solidaria, inviabiliza o processo de terceirização, pois implica em insegurança por parte da empresa contratante, do fato da empresa poder ser acionada pelo trabalhador sem a participação da contratada no processo judicial. DIREITOS DOS TRABALHADORES TEMPORARIOS O trabalhador terceirizado também tem direito a receber férias, 13º salário, aviso prévio, licença maternidade e paternidade, repouso semanal remunerado e depósitos do FGTS. Contudo, o valor da remuneração é fixado pela empresa prestadora de serviços, motivo pelo qual o empregado terceirizado poderá receber salários em valores diferentes dos funcionários contratados diretamente. Outros direitos não obrigatórios por lei, eventualmente fornecidos pelos empregadores aos seus funcionários, como vale-alimentação, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e plano de saúde e/ou odontológico não são 11 obrigatórios aos terceirizados. Nestes casos, dependerá da escolha da empresa e das normas coletivas existentes. Conforme a LEI Nº 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017. “A . 5º-A”. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços determinados e específicos. § 1º É vedada a contratante a utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviços. § 2º Os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da empresa contratante ou em outro local, de comum acordo entre as partes. § 3º É responsabilidade de a contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato. § 4º A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado. § 5º A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias 12 observará o disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991”. PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS Está equivocado quem pensa na terceirização só como uma ferramenta para diminuir custos, sendo que a empresa, não precisa gastar com encargos trabalhista, como, 13 salários, férias, pagamento de FGTS, etc. Por outro lado a empresa que fornece os serviços de terceirização já cobra por todos esses encargos na hora de vender seus serviços e ainda precisará acrescentar o lucro desejado. Algumas vantagens na terceirização: Foco Uma das vantagens que as empresas veem na terceirização é o foco nas atividades principal da empresa, isso garante menos esforços para a empresa no treinamento e desenvolvimento dos profissionais, desprendendo seus colaboradores das atividades segundarias da empresa, e priorizando a atividade principal. Redução dos níveis hierárquicos Com a terceirização, ocorre uma redução no quadro de funcionários da empresa, e consequentemente tem a diminuição dos níveis hierárquicos na empresa, tendo uma tomada de decisão mais rápida, assim como, a comunicação entre os setores da empresa. Mais tempo para treinamento e desenvolvimento profissional Uma empresa que tem sua equipe de trabalho mais enxuta, o tempo para dedicar ao treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores passa a ser maior, terceirizando a mão de obra, a empresa aumenta a qualificação de seus profissionais, tornando a empresa mais competitiva no mercado. 13 Não há vinculo empregatícios. Conforme a Lei 13.429/2017 Art. 4º-A, § 2o “Nã c nf g vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de v ç , q lq q j , c n n ”. Conforme a lei expressa, a empresa contratante,não cria vínculos empregatício com os funcionários terceirizados da contratada, diminuindo burocracia trabalhista. C nf R , c z çã P c n “ c n n para a sua atividade principal, permitindo aumento de produtividade, n n çã c ” (RAMOS, 2001, p.57); Observa-se, que se bem planejado a terceirização gera inúmeros benefícios para a empresa. A Terceirização tem por objetivo principal não apenas a redução de custo, mas também trazer agilidade, flexibilidade e competitividade à empresa, sendo, portanto, uma decisão estratégica visando à modernização das relações empresariais, garantido ao empregador focar suas energias apenas naquilo que lhe é essencial ao negócio da empresa. . Porém como todo negócio, o uso excessivo ou o mau planejamento, pode apresentar riscos. Com tudo a terceirização também tem suas desvantagens como por exemplo: Problemas com legislações e processos legais Para muitas empresas essa pode ser a principal desvantagem. Isto porque, muitas empresas não estão por dentro da lei trabalhista, e não tem tudo regulamentado. Pois assim é a terceirização, para que ela possa ocorrer, é necessário que a empresa terceirizada esteja com tudo organizado perante as leis. Caso contrato os encargos trabalhistas podem custar caro. Falta de qualidade no serviço Por mais que os funcionários da empresa aumentem a qualidade da produção, o serviço contratado nem sempre estará à altura. Por isso é muito importante conhecer a empresa, e ter certeza que ela forneça um serviço de qualidade, 14 Dependência da saúde financeira de outra empresa Este é um problema que, se ocorrer, pode afetar toda a produtividade da empresa. Principalmente por que problemas financeiros afetam o desempenho de todo um negócio. Por este motivo, a empresa deve fazer um estudo de mercado e ter certeza de que está contratando um serviço que lhe forneça segurança Rotatividade de funcionário Outra questão que precisa ser analisada com cuidado pelo empregador é a rotatividade dos colaboradores, que tende a aumentar com a redução do vínculo empregatício. Isso pode gerar perda de produtividade e engajamento e enfraquecer a cultura organizacional. 15 CONCLUSÃO O trabalho realizado procurou definir um pouco o que é terceirização e suas particularidades. A terceirização até a reforma trabalhista que ocorreu em 2017, tinha uma discursão sobre terceirizar a atividade fim da empresa, sempre houve uma falta de senso doutrinário sobre a distinção entre atividade fim e atividade meio. A reforma trabalhista que ocorreu em março de 2017, trouxe varias mudanças para esse tipo de contrato de trabalho, incluindo que é possível a terceirização de toda a atividade da empresa, inclusive a atividade fim. A terceirização ela vem sendo utilizada como uma forma de economia para as empresas, pois essa ferramenta possibilita a redução de custos com serviços especializados, e tendo mais tempo para se dedicar a sua atividade principal. Porém, para que a contratação de uma empresa terceirizada possa gerar esses benefícios e ter um bom desempenho para a empresa contratante é necessário que seja contratado uma empresa com credibilidade no mercado, pois caso contrário os gastos com encargos trabalhistas podem trazer muita dor de cabeça. Muito ainda precisa ser feito para que a terceirização se torne realmente um instrumento que auxilie as empresas em seus serviços. Os problema inerentes da terceirização são muito variados, como fraudes, inexperiência das partes envolvidas, inadimplência de contratos, etc. então cabem as empresas entender todo esse processo de terceirização, buscando sempre o bem comum. 16 REFERÊNCIAS https://www.migalhas.com.br/depeso/286807/terceirizacao-na-atividade-fim- julgamento-do-stf-de-30-8-18 https://jus.com.br/artigos/66910/a-terceirizacao-e-a-reforma-trabalhista-no- brasil https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11726676/artigo-4-da-lei-n-6019-de-03-de- janeiro-de-1974 http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/terceirizacao.htm https://jus.com.br/artigos/67972/a-terceirizacao-da-atividade-principal-e-a-lei- 13-467-2017 Romar, Carla Teresa Martins. Direito do trabalho, coordenador Pedro Lenza. – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. RAMOS, Dora Maria de Oliveira. Terceirização na Administração Pública. São Paulo: LTr, 2001. http://genjuridico.com.br/2017/09/25/trabalho-temporario-reforma-trabalhista/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13429.htm
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