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TCC _Flaubert&Alê_Corpo Do Trabalho_Revisado_Finalizado_22_05_2020

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3
O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E OS PRIMEIROS SOCORROS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Flaubert Braide De Moraes1; Alessandra Tavares2; Vanderson Luis Moro3;
¹Concluinte do curso em Licenciatura em Educação Física, Centro Universitário do Norte - UNINORTE. Manaus/AM, Brasil.
3Professor de Educação Física do Centro Universitário do Norte – UNINORTE. Manaus/AM, Brasil.
fbraidem@gmail.com
tavaresalessandra30@gmail.com
RESUMO
Primeiros socorros são os primeiros atendimentos imediatos e temporários, fora do ambiente hospitalar, prestados a uma vítima de acidente por condição traumática ou que adoece de forma instantânea ou progressiva, por mal súbito, cujo seu estado físico o coloque em risco de agravamento de lesões ou óbito até a chegada de atendimento especializado. Não obstante, a escola é um ambiente onde acidentes acontecem, seja nas aulas convencionais, fora das salas de aula ou, principalmente, nas aulas de educação física. Durante a prática recreativa ou esportiva nas aulas de educação física os alunos estão expostos e suscetíveis às situações de riscos, neste caso, o conhecimento e as ações em Primeiros Socorros são imprescindíveis para os profissionais de educação física, envolvidos nas atividades. O espaço escolar não está livre da ocorrência de acidentes, e por isso estes professores devem estar informados, capacitados e principalmente atualizados sobre as técnicas básicas nas ações de primeiros socorros, principalmente aqueles que vão ocorrer em suas atividades dentro do ambiente escolar. A metodologia utilizada no estudo foi uma revisão literária caracterizando-se como observacional descritiva no intuito de verificar o nível de conhecimento dos profissionais de educação física em primeiros socorros e sua atuação no atendimento a acidentados no ambiente escolar fundamentado em artigos pesquisados nas plataformas online como Scielo, Google Acadêmico e nas minhas experiências próprias como professor e socorrista especializado. Concluiu-se que em todos os artigos professores apresentam algum conhecimento sobre Primeiros Socorros, porém não se sentem ou estão devidamente capacitados para realizar atendimento por medo de agravar a situação do aluno.
Palavras-chave: primeiros socorros, acidentes, métodos preventivos, promoção de saúde, educação e educação Física.
ABSTRACT
First aid is the first immediate and temporary care, outside the hospital environment, provided to an accident victim due to a traumatic condition or who falls instantly or progressively ill due to a sudden illness, whose physical condition puts him at risk of aggravation of injuries or death until the arrival of specialized care. Nevertheless, the school is an environment where accidents happen, whether in conventional classes, outside the classrooms or, mainly, in physical education classes. During recreational or sports practice in physical education classes, students are exposed and susceptible to risk situations, in this case, knowledge and actions in First Aid are essential for physical education professionals involved in the activities. The school space is not accident free, and therefore these teachers must be informed, trained and especially updated on the basic techniques in first aid actions, especially those that will occur in their activities within the school environment. The methodology used in the study was a literary review characterized as observational descriptive in order to verify the level of knowledge of physical education professionals in first aid and their performance in the care of accident victims in the school environment based on articles researched on online platforms such as Scielo, Google Academic and my own experiences as a teacher and specialist rescuer. It was concluded that in all articles teachers present some knowledge about First Aid, but do not feel or are properly trained to perform care for fear of aggravating the situation of the student.
INTRODUÇÃO
Primeiros socorros são os primeiros atendimentos iniciais e temporários prestados a
uma vítima acidentada em decorrência de uma condição traumática ou que adoece de forma repentina por um mal súbito, cujo seu estado físico se agrave ou o coloque em risco de morte até a chegada de serviço médico especializado (DO CARMO COSTA, 2017; SIQUEIRA, 2011). Eles são utilizados para identificar as diferentes situações de risco de morte à vítima, e definir quais ações devem ser realizadas visando evitar o agravamento de lesões e à manutenção dos sinais vitais até a chegada do atendimento especializado (BATISTA et al, 2018). Os Primeiros Socorros podem ser conduzidos por pessoas comuns que apresentam capacidade de identificação das condições que coloquem a vida em risco e conduzam medidas necessárias para que a vítima seja mantida viva – e na melhor condição possível – até o atendimento médico (KARREN, et al. 2013; BRASIL, 2008). 
A escola é um local onde os acidentes acontecem e nas aulas de Educação Física não é diferente (DURANS; VIANA, 2016). Durante a prática das atividades físicas, recreativas ou esportivas, os alunos estão expostos a situações de risco, neste caso, o conhecimento em Primeiros Socorros é indispensável para os professores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem de suas atividades físicas. Estudos relacionados aos Primeiros Socorros nas aulas de Educação Física, expõem que na ocorrência de um acidente, geralmente o tempo até os postos de saúde é elevado (NETOI et al., 2018). Por desconhecimento de grande parcela da população sobre primeiros socorros, várias vidas são perdidas e acidentes que poderiam ser solucionados imediatamente, não o são. O lapso temporal entre a ocorrência do acidente e a chegada da equipe médica especializada pode significar salvar ou não a vida de um ser humano. “As primeiras providências, que podem ser tomadas enquanto não chega auxílio médico pelo profissional de educação física, são fundamentais para que se possa evitar o agravamento de possíveis lesões e até salvar uma vida.” Destaca-se ainda, que em muitos casos, o atendimento de Primeiros Socorros ocorre de forma inadequada e interfere negativamente na recuperação do aluno (SIQUEIRA, 2011; SOUZA; TIBEAU, 2008; FERREIRA,2016 ). Inclusive deixando sequelas muitas vezes irreversíveis e irreparáveis.
Para Maia et al. (2012) apesar de a escola ser o local no qual as crianças encontram respaldo, ou seja, segurança para o seu desenvolvimento pleno através das aprendizagens tradicionais, do esporte, brincadeiras e socialização, é um ambiente altamente suscetível a acidentes e, portanto, exige a presença de pessoas capacitadas em primeiros socorros. Ao que parece, a maior parte das lesões ocorrem durante as participações em atividades de lazer, e não em disputas atléticas (WHARLEY;WONG, 1999). As escolas e os professores têm um papel significante e muito importante na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes entre crianças e adolescentes no ambiente escolar. Em muitas situações, a falta deste conhecimento acarreta em inúmeros problemas, como estado de pânico ao ver uma vítima, a manipulação incorreta da mesma e até a solicitação desnecessária do socorro médico especializado por tratar-se de uma situação de urgência e não emergência. É nesse contexto que se torna de fundamental importância o conhecimento e domínio pleno sobre primeiros socorros entre professores de Educação Física das escolas, sejam públicas ou privadas. 
Em virtude disso é que o comprometimento com os alunos e praticantes das atividades físicas faz com que percorramos pelas áreas de direitos constitucionais, civis, penais, e, sobretudo, a ética profissional. Portanto, é dever dos profissionais de Educação Física estar aptos, informados e qualificados sistematicamente para as ocorrências e fatalidades ligadas ao seu trabalho. O Código de Ética do Profissional de Educação Física, diz que é de responsabilidade do profissional conservar o bem estar de todos os que frequentam o ambiente, devendo estar ciente que se torna dirigente por todos os seus atos, sejam elesconsequentes de sua imprudência, negligência ou imperícia.
Dentro do ambiente escolar, seja na sala de aula, pátio, corredores ou áreas de recreação, a qualquer momento o aluno está exposto a uma série de riscos (GARCIA, 2008). No ambiente educacional, principalmente durante os exercícios das aulas práticas de Educação Física, são corriqueiras as situações que demandam a necessária atuação do professor na prestação dos primeiros atendimentos. As ocorrências que necessitam de atendimento de urgência ou emergência, de um modo geral estão diretamente relacionadas com lesões musculares como contusões, cãibras, sangramentos como epistaxe, corpos estranhos como objetos empalados ou transfixados, picadas de animais, queimaduras, obstrução das vias aéreas por corpos estranhos (OVACE) como entalo ou engasgo, entorses, luxações, fraturas, afogamentos, traumas de crânio parada respiratória (PR) ou parada cardiorrespiratória (PCR), eletrocussão e até mesmo condições clínicas, ou seja, doenças que na maioria das vezes não são nem relatadas pelos pais ou por omissão ou por laicidade (NOVAES, NOVAES, 1994; SILVA, 2011; FLEGEL, 2015; BLS, 2016; PHTLS, 2017; BARROSO; PORCIDES, SILVEIRA & MOULIN).
 Sabendo que a Educação Física, na sua intervenção profissional, trabalha com diversas práticas corporais e suas manifestações, pode-se afirmar que o professor dessa disciplina esta suscetível a vivenciar, durante as suas aulas, situações em que os alunos necessitem de atendimento de urgência/emergência, em virtude de lesões causadas pelo movimento do corpo.
Os conhecimentos do professor de Educação Física sobre primeiros socorros não devem ater-se apenas ao profissional. Tais conhecimentos devem ser compartilhados com todos, alunos e demais agentes educacionais, visto que possam realizar, caso seja necessário, o atendimento pré-hospitalar (APH), ou no mínimo os primeiros socorros básicos, auxiliando assim o núcleo familiar, bem como toda a sociedade. Sendo assim, é de suma importância que toda população escolar seja estimulada em aprender técnicas de Primeiros Socorros, não somente o profissional de Educação Física, pois acidentes acontecem, valendo ressaltar que o rápido e eficiente
atendimento pode salvar vidas ou pelo menos minimizar agravamento de lesões, dores e possíveis sequelas, sejam elas temporárias ou permanentes (SILVA; SÁ, 2007).
Dessa forma, o objetivo da presente revisão bibliográfica foi verificar o conhecimento dos profissionais de educação física e sua atuação no que concerne as ações dos primeiros socorros aplicados no ambiente escolar.
O profissional de educação física e o conhecimento sobre primeiros socorros
A Educação Física trabalha com diversas práticas corporais e esportivas, podendo submeter a situações em que os alunos precisem de atendimento de emergência, em virtude de lesões adquiridas com as práticas esportivas e com o movimento do corpo, o professor de educação física pode ser a pessoa mais próxima da vítima, e naquele momento, acaba sendo então o responsável pelo atendimento de primeiros socorros (SIEBRA E OLIVEIRA, 2010). A escola como em qualquer outro espaço, não está livre de acidentes, e existe uma preocupação frequente entre os professores de educação física. Necessitando assim, de uma atenção em relação ao cuidado com os alunos, como também, estarem capacitados para lidar com possíveis situações de acidentes durante suas aulas.
E como bem exposto por Dutra et al. (2012, p. 56),
Pode-se observar que os educadores precisam estar preparados para
lidarem com os primeiros socorros, pois o primeiro atendimento, como citamos, é fundamental para o salvamento de vidas. Dessa forma, torna-se de suma importância preparar os educadores para lidarem com essas situações, muitas vezes inesperadas.
Nessa perspectiva, é importante salientar que o professor de educação física, desde a sua formação, pois em média as instituições universitárias, ofertam carga horária de cerca de 60 horas de atividades práticas e teóricas preparando-o e qualificando-o para que em caso de acidente, possam dar assistência adequada ao seu aluno, enquanto que cursos técnicos de forma geral dispõem de uma carga horária média de 240 horas.
As pequenas ocorrências, em grande parte, não chegam a necessitar de assistência médica, mas exige auxílio que não pode ser negligenciado. Onde os primeiros auxílios são procedimentos de emergência que devem ser postas a uma pessoa em perigo de vida e incluem reconhecer condições que ameaçam avida em pequeno espaço de tempo, evitar complicações das lesões e manter as funções vitais até que consiga atendimento médico apropriado (CREF, 2015).
O nível de conhecimento dos professores de educação física em primeiros socorros e a execução de planos de emergência dentro do campo escolar é de grande valia, possibilitando assim o socorro imediato aos educandos (BRASIL, 2008).
OCORRÊNCIA DE LESÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Dentro do ambiente escolar, em lugares diversos como sala de aula, pátio, corredores, áreas de recreação e esporte e qualquer momento o aluno está exposto a uma serie de riscos (GARCIA, 2008). A maior parte das lesões ocorre durante a participação em esportes de lazer e não em disputas atléticas e que lesões graves podem acontecer no decorrer da prática de esportes de contato intenso ou com pessoas que não se encontram fisicamente preparadas para a atividade e a respectiva atividade impõe perigo em maior ou menor intensidade (WHARLE; WONG, 1999).
Estes acidentes estão ligados ao excesso de crianças e jovens nestes locais na realização dos exercícios de lazer, interações e praticando as mais variadas atividades esportivas, onde até
simples atividades podem ocasionar lesões (SEIXO, 2004).
As lesões mais comuns que ocorrem na prática da atividade física podem acontecer por dois fatores: intrínsecos e extrínsecos e essas lesões podem ser dividias em: lesões agudas, lesões crônicas e lesões leves. A causa dessas lesões se dá pela prática de exercícios sem o mínimo de cuidado em sua realização e as lesões mais comuns que acontecem em realização de atividades físicas são: contusão, distensão, entorse, fratura, luxação, bolhas (FLEGEL, 2015; KARREN, et al., 2013; SIMÕES, 2005).
As principais ocorrências na prática da atividade física escolar são abordadas no quadro 1.
	Ocorrências
	Conceito
	Procedimentos
	Contusão
	Lesão por trauma direto com amassamento dos tecidos moles, sua magnitude depende da força do impacto e do local acometido.
	Se a dor e a perda de mobilidade forem graves, impeça o aluno de caminhar apoiando-se na perna lesionada, ou se caso seja ainda mais grave, imobilize no local.
	Distenção 
	Alongamento tecidual excessivo, com deformidade plástica do local, ocorre no ponto mais frágil da unidade músculo – tendínea no momento do trauma.
	1° Parta de princípio de que a lesão pode ser uma fratura e imobilize de acordo. Em seguida 2° Coloque o aluno em uma posição confortável que retire a pressão sobre o músculo destinado. 3° Aplique gelo diretamente sobre a área conforme o tratamento Rice ( repouso, gelo, compressão e elevação).
	Luxação 
	Trauma grave que se dá pela perda de contato entre extremidade óssea e a superfície articular.
	1° Não tentar colocar a articulação no lugar, isso pode agravar o problema. 2° Imobilizar a articulação luxada. 3° Aplicar gelo diretamente sobre a área conforme o tratamento Rice (repouso, gelo, compressão e elevação).
	Entose 
	Ato ou processo de torcer, gerar ou rotar em torno de um eixo no qual são lesados os ligamentos e a membrana interóssea. 
	1° Colocar gelo ou compressa fria na pele protegida. 2° Imobilizar a art. 3° Não puxar o local. 4° Encaminhar a vítima para o atendimento médico para verificar se não houve fratura. 
	Fratura 
	Ocorre a quebra de um osso: fratura fechada: não há rompimento da pele, provocando dos intensa, de formação, incapacidade de limitação de movimento, edema do local afetado. Fratura Aberta: Quando o osso quebrado perfura a pele, ficando visível.
	Fechada/Aberta 
1° Não tentar colocaro osso no lugar. 2° Movimentar a viria o menos possível. 3° Imobilizar o membro fraturado, com tapas que ultrapassem as articulações acima e abaixo do local da fratura, na posição em que se encontra. 4° Encaminhar ao atendimento médico.
	Escoriação
	Lesão que atinge apenas as casas superficiais da pele. São os arranhões 
	1° Lavar o ferimento com a água é sabão. 2° se o ferimento estiver muito sujo, colocar água oxigenada no local e enxaguar com soro fisiológico ou água. 3° secar com o pano limpo. 4° Se houver algum vaso com sangramento, comprimir o local até o mesmo cessar. 5° Proteger o ferimento. 6° Trocar o curativo diariamente ou quando estiver sujo. 7° Se o ferimento estiver inchado e com pus, procurar atendimento médico. 
	Hemorragia Nasal (Epistaxe)
	Causado por rompimento de vasos sanguíneos do nariz.
	1° Acalmar a vítima e colocá-la sentada com o tronco e a cabeça ereto. 2° Não deixar a vítima assoar o nariz. 3° Presionar a Marina que sangra por três minutos 4° Aplicar compressa fria no nariz e na fase. 5° Se o sangramento não parar, procurar o médico.
Fonte – Aadotado dos autores: Simões (2005) apud Garcia (2008); Hafen, Frandsen (2003) e Santini (2008)
 Levando-se em conta que os acidentes envolvendo as crianças nas diversas faixas etárias escolar são hoje a principal causa de mortalidade em todo o país e é uma das principais causas de morbimortalidade e um grave problema de saúde pública que exige ações multidisciplinares, integrando os profissionais da saúde e da educação (CARVALHO, 2008).
Porém, disseminar apenas a teoria, de forma isolada e por poucas vezes, não é o que se almeja. O tema primeiros socorros deve ser anexado ao currículo escolar, de forma que seja assimilado pelos docentes e discentes, criando bons hábitos e atitudes. A saúde, de um modo geral, é um assunto transversal, marcado pela interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
[…] o nível de conhecimento dos professores em primeiros socorros e à implementação de planos de emergência dentro do âmbito escolar é de grande importância, permitindo assim o socorro imediato aos alunos, à promoção da saúde, prevenção de doenças, acidentes entre crianças e adolescentes, em suma a defesa da vida humana em geral. Sendo assim, fica evidente a importância de pessoas capacitadas, seja nas escolas, seja em qualquer outro lugar, tendo a ciência exata à conduta correta quando em situação de emergência. 
O ambiente escolar sempre conviveu com inúmeros problemas com os alunos na prática ou atividades corriqueiras e citam o estudo de Prédine et al. (2002) que mostrou um grande índice de alunos que sofrem acidentes durante a prática pedagógica. Ainda de acordo com os autores, essa condição se mostra muito grave, principalmente porque dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil, apresenta um elevado índice de óbitos na população de faixa etária entre menor de um ano até 19 anos.
 O tema “Os primeiros socorros na Educação Física escolar” foi escolhido como objeto de pesquisa diante da necessidade de delinear novas estratégias de interação preventiva e talvez até corretiva propriamente dita, relativas a acidentes no âmbito escolar. O estudo procura alertar quanto à necessidade do conhecimento sobre primeiros socorros, levando os docentes à efetiva formação, prevenindo e garantindo a integridade física dos discentes.
O profissional de Educação Física, assim como diversos outros profissionais da área da educação, depara-se em seu cotidiano com situações emergenciais, nas quais deve agir com precisão para reverter o quadro acidental. A prática dos primeiros socorros é primordial para prevenir, controlar e impedir que alunos, bem como as demais pessoas que estão na escola, sofram acidentes, e caso venham a sofrer, que o mal acarretado seja o menor possível, ou seja, minimizado por uma conduta assertiva de quem executar.
O estudo da prática de primeiros socorros possui grande relevância. É evidente a necessidade de profissionais capazes em prestar os primeiros socorros de forma eficiente, específica aos diferentes e específicos casos. O socorro pré-hospitalar é corriqueiramente omisso, sendo contumaz nada se fazer entre o momento da ocorrência e a chegada da equipe de socorro. A ação durante o lapso temporal ocorrido entre o acidente, o acionamento da equipe de resgate e sua chegada com foco na prestação do atendimento emergencial especializado pode significar salvar ou não uma vida. 
Conforme exposto, o treinamento de primeiros socorros deve constar na grade curricular de formação do profissional de Educação Física, visto que é de fundamental importância este conhecimento para minimizar danos e salvar vidas.
A importância dos métodos preventivos e do conhecimento das ações de primeiros socorros para evitar acidentes durante as práticas escolares esportivas será a temática considerada como critério para a seleção dos artigos e estudos.
 
O AMBIENTE ESCOLAR
O ambiente escolar é um local que possui grande incidência de acidentes, visto que as crianças e adolescentes encontram-se aglomerados dentro de um espaço comum, interagindo através de inúmeras atividades motoras e esportivas. Características relacionadas ao desenvolvimento pleno do indivíduo, como seus aspectos fisiológico, psíquico, emocional, cognitivo, idade cronológica e relacionamento social, podem definir as espécies de acidentes que ocorrem dentro daquele ambiente escolar.
Os acidentes são uma preocupação constante dentro do espaço educacional, sendo imprescindível que os agentes educacionais saibam como agir frente a esses eventos, ministrando os primeiros socorros de forma eficaz, evitando, desta forma, complicações consequentes de procedimentos inapropriados.
De acordo com Evangelista Neto (2014) o trauma está presente em todos os ambientes, tendo sua morbidade e mortalidade afetando cada vez mais populações jovens. O autor defende que é necessária a divulgação das técnicas, ou pelo menos de noções de primeiros socorros para que através desses conhecimentos básicos, a pessoa treinada possua as capacidades necessárias à identificação e tratamento, no sentido de estabilizar a vítima retirando o risco da morte imediata. A criança apresenta interesse em explorar situações novas, para as quais nem sempre está preparado, o que facilita a ocorrência de acidentes. Torna-se importante, o conhecimento dos acidentes mais frequentes em cada faixa etária, para o direcionamento das medidas a serem adotadas para a sua prevenção.
As crianças e os adolescentes são vítimas de acidentes porque a sociedade em geral não se preocupa com a prevenção e, principalmente, com a segurança deste grupo, propiciando a eles um ambiente que seja realmente protegido. Isto poderiam ser modificado e efetivado através de uma legislação eficaz, realmente voltada para o aspecto da segurança destes; bem como através da pró-atividade da comunidade em ações de controle de acidentes e de violências.
No entendimento de Silva et al. (2012) os primeiros socorros podem ser definidos como um atendimento temporário e imediato de uma pessoa ferida ou que adoeceu de modo repentino, abrangendo ainda o atendimento na residência domicílio quando não se pode ter acesso aos serviços médicos ou enquanto se aguarda a chegada de um serviço de urgência.
 Os primeiros socorros envolvem a avaliação e detecção de situações de risco para a vida da vítima, além da realização de procedimentos simples com o objetivo de manter a vida e evitar o agravamento da condição inicial, incluindo o acionamento de um serviço de emergência ou até mesmo a realização do transporte para uma unidade hospitalar mais próxima (MALVESTIO, 2008).
A falta de treinamento e de conhecimentos em primeiros socorros por parte dos professores de educação física escolar pode ocasionar sérios problemas aos estudantes acidentados, desde uma manipulação incorreta do aluno (vítima) e muitas vezes o acionamento desnecessário das equipes de emergência.
Então é de suma importância que tenhamos conhecimento da legislação para que possamos ter a real dimensão doque se enfrenta frente às situações de trauma ou mal súbito dentro do ambiente escolar.
A LEGISLAÇÃO E OS ACIDENTES NA ESCOLA: DIREITOS E DEVERES
 Para Senna et al. (2008) os professores devem estar preparados para prestar os primeiros socorros, pois esse primeiro atendimento aos pequenos acidentes pode ser fundamental para o salvamento de vidas.
 Essa responsabilidade de preparação vem não apenas do aspecto ético, mas também do aspecto legal inerentes ás responsabilidades seja da profissão ou da própria condição de cidadão. O Professor de Educação física é um profissional de saúde, presente na escola, como reconhece o Conselho Nacional de Saúde. Deve-se então ter um olhar para as questões legais que nortearão toda a parte relativa às normatizações. 
O artigo 5º da Constituição Federal expõe: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, […].”.
De acordo com artigo 196, do mesmo instrumento normativo, está determinado:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Na esfera criminal, de acordo com o Código Penal Brasileiro prova em seu artigo 135:
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, […] à pessoa extraviada ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – detenção de 1 a 6 meses, ou multa. Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada se resulta a morte. 
O profissional de Educação Física é o responsável direto por seus alunos. O bem-estar, a segurança e a saúde dos discentes são de competência do mesmo. O Código Civil de 2002 (Lei 10.406/2002), em seu artigo 186, normatiza que o indivíduo, seja por ação/omissão voluntária, por negligência ou se violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito e como sujeito penalmente imputável responde por estes atos tanto na esfera criminal, assim como na esfera civil. Não se pode esquecer, também, que o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990, p-1-2), esclarece no artigo quarto que é dever da família, da comunidade e do Poder Público assegurar, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação e à educação. Garante, dessa forma, às crianças e adolescentes a “primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias”.
 Liberal (2005) alerta que a questão dos acidentes e violências é um gravíssimo problema de saúde pública e que diversas instituições particulares e públicas vêm tomando iniciativas para assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes em virtude da crescente violência nas escolas. Um acidente que ocorre na escola pode gerar vários transtornos para a instituição. Além da responsabilidade legal, o professor ao atender um acidentado, abandona os outros alunos, situação que facilita a ocorrência de outro acidente durante a sua ausência, situação essa vivenciada em várias fases dos estágios. Outro problema que surge nessa situação é o período que os outros alunos permanecerão sem aula o até o seu retorno.
Os alunos durante as práticas recreativas ou esportivas estão sujeitas a acidentes e lesões, mas por ocasião desta determinação legal, o professor possui responsabilidade civil, tendo que ser indenizada a vítima que, sujeita a prática de educação física, poderá sofrer alguma lesão.
As responsabilidades com os alunos e beneficiários das atividades físicas perpassam os direitos constitucionais, civis, penais e, sobretudo, a ética profissional. Desta forma, é de suma importância que os profissionais de Educação Física estejam devidamente treinados, constantemente atualizados e preparados para os acidentes e possíveis fatalidades que venham a acontecer em seu trabalho cotidiano e que possam criar uma rotina de atendimento de socorros de urgência que envolva toda a equipe de trabalho. 
Vale ressaltar, também, que Para Evangelista Neto (2014), em caso de incapacitada para atuar no atendimento ao acidentado, o profissional poderá descaracterizar a omissão de socorro ao acionar as equipes de emergência: Para o autor: “chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a omissão de socorro”.
Em contrapartida, o sujeito envolvido no processo de prestação de primeiros socorros deve estar ciente que a vítima pode recusar o atendimento, seja por crença religiosa ou falta de confiança na pessoa que ali realiza o atendimento. A vítima não pode ser forçada, devendo o “socorrista” certificar-se que o atendimento especializado foi chamado, não deixando a vítima desamparada, monitorando-a e procurando conquistar sua confiança através da dialogicidade. A vítima pode demonstrar não ser receptiva e negar-se em receber o atendimento proporcionado por este prestador de socorro através de uma simples negativa, podendo ser com um gesto de cabeça ou, até empurrando com as mãos o profissional que tenta ajudá-la. Caso o prestador de socorro insista em tocá-la, isso poderá ser considerado violação dos direitos dela, gerando posteriores indenizações por ações cíveis. Desta forma, é de suma importância que testemunhas sejam chamadas para presenciar os fatos, respaldando-o de clara recusa dos procedimentos em primeiros socorros pela vítima em questão.
CONHECER PARA MINIMIZAR OS RISCOS AO PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS
É evidente que boa vontade não basta a quem se dispõe a ajudar alguém que necessite de primeiros socorros e por isso torna-se fundamental o preparo adequado para fazê-lo.
De acordo com Evangelista neto (2014) ao se prestar os primeiro socorros deve-se tomar as medidas possíveis de prevenção, pois existem diversos riscos a saúde durante o atendimento, seja através de perigos à integridade física e/ou mental (Biológicos, Ergonômicos, Físicos, Químicos).
Já existem estudos que mostram os riscos à saúde do profissional de educação física relacionados à atividade laboral. Os profissionais devem assumir que em suas atividades exigem riscos como: problemas de voz, respiratórios, estresse, problemas dermatológicos, entre outros (OLIVEIRA et al., 2012).
A IMPORTÂNCIA DA CONSTANTE ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL
Na capacitação em Primeiros Socorros o nível de conhecimento dos professores de educação física em primeiros socorros e a implementação de planos de emergência dentro do âmbito escolar é de grande importância, permitindo, assim, o socorro imediato dos alunos, a promoção de saúde, prevenção de doenças, acidentes entre crianças e adolescentes. Sendo assim, fica evidente a importância de pessoas capacitadas, seja nas escolas, seja em qualquer outro lugar, tendo a ciência exata à conduta correta quando em situação de emergência. Geralmente, os profissionais que possuem pouco conhecimento sobre como agir perante situações de emergência, normalmente, não fazem nada. Dessa maneira, o professor e os profissionais da escola devem estar sempre atentos, pois não se sabe qual o momento em que será necessária a prestação de socorro.
Para Evangelista Neto (2014) qualquer profissional que tenha realizado algum curso de primeiros socorros deve ter em mente que as técnicas estão em contínua atualização e, portanto, um curso ou treinamento de primeiros socorros é apenas o passo inicial para uma segura e eficiente atuação. 	
Apesar de constar em alguns currículos básicos dos cursos de licenciatura e bacharelado em educação física, a disciplina de primeiros socorros oferecida nem sempre é capaz de habilitar o aluno para prestar as técnicas básicas em caso de um acidente real em seu local de trabalho.
 Siebra e Oliveira (2010) pesquisaram sobre o conhecimento de primeiros socorros por alguns acadêmicos estagiáriosde educação física escolar e apesar da maioria dos professores afirmarem trabalhar os conteúdos relativos a primeiros socorros nas suas aulas, a maior parte dos alunos entrevistados não soube agir adequadamente em situações de emergência ocorridas durante a sua prática de ensino.
A capacitação do leigo para atendimento precoce em situações de emergência e instituição do suporte básico de vida é fundamental para salvar vidas e prevenir sequelas, sendo esta a melhor maneira de reduzir os índices de traumas e óbitos vivenciados na atualidade, tendo em vista que o Brasil deixa a desejar quando se refere ao atendimento à saúde.
Alves e Silva (2011) perceberem que não existe uma homogeneidade dos componentes curriculares dos cursos de graduação em Educação Física, sejam de bacharelado ou de licenciatura, em diversas Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil.
De acordo com os autores, o Ministério da Educação (MEC) não determinou uma padronização sobre as matrizes dos componentes curriculares, suas ementas e seus respectivos conteúdos. A única orientação existente diz respeito às respectivas cargas horárias totais de cada curso, sendo que o bacharelado possui 3200 horas/aulas e a licenciatura 2800 horas/aulas.
Em 2010 o MEC estabeleceu os novos Referenciais Curriculares Nacionais para a Secretaria de Educação Superior do MEC (BRASIL, 2010), incluindo nos cursos de bacharelado e licenciatura plena em Educação Física, a temática Prevenção de Acidentes.
Há uma preocupação com relação ao repasse das informações sobre as técnicas e prevenção, os primeiros socorros são uma forma simples de salvar vidas, mas o bom socorrista deve ser um motivador da prevenção de acidentes e deve ser um multiplicador de informações, levando conhecimentos que são vitais na prevenção de acidentes, situações de risco e salvamento de vidas humanas (EVANGELISTA NETO, 2014).
Somente em 2018 com a lei 13.722/2018 (lei ordinária), datada de 04 de outubro de 2018, Tornou obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados da educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil, pois a escola tem o papel não somente de ensinar, mas também, e principalmente vale ressaltar, de proteger e guardar nossas crianças. De acordo com o levantamento, naquele período, do Ministério da Saúde, datado de 2015, 810 crianças morreram naquele ano vítimas de sufocamento acidental por OVACE – obstrução das vias aéreas por corpos estranhos (PHTLS, 2019). Desse total, 611 tinham menos de um ano de idade.
O projeto estabelece que os cursos de primeiros socorros devem ser ministrado por entidades municipais ou estaduais especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial à população, no caso dos estabelecimentos públicos; e por profissionais habilitados, no caso dos estabelecimentos privados. A certificação dos profissionais deverá ainda ser exposta em local visível nos locais de ensino e recreação e práticas de educação física (BRASIL, 2018)
O conteúdo dos treinamentos é direcionado de acordo com a faixa etária do público atendido. As instituições educacionais devem dispor ainda de kits de primeiros socorros, conforme orientação das entidades especializadas em atendimento emergencial, como os corpos de bombeiros militares e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A quantidade de profissionais capacitados em cada estabelecimento será definida em regulamento e deverá levar em conta a proporção com o tamanho do corpo de funcionários ou com o fluxo de atendimento de crianças e adolescentes. O descumprimento das normas ocasionará a aplicação de penalidades como notificação e multa. Na ocasião de reincidências, a multa será em dobro e poderá gerar até cassação do alvará de funcionamento ou autorização. Se a escola ou creche for pública, deverá haver a responsabilização patrimonial do agente público, todavia não é o que vem acontecendo infelizmente pois os profissionais ainda sentem-se despreparados para atuar no ambiente escolar.
CONCLUSÃO
	
Após a análise das informações encontradas nos artigos pesquisados, conclui-se que os profissionais de educação física não estou totalmente apto para tais procedimentos dos primeiros socorros no ambiente escolar no qual podemos perceber a importância da continuidade de atualização profissional para o professor profissional de educação física escolar, principalmente como proposta de contribuição de uma sociedade informada sobre os riscos de acidentes e da importância e necessidade da prevenção.
O profissional de educação física deve tomar posse de suas responsabilidades como educador e profissional de saúde e agir como multiplicador de informações que promovam a saúde da sociedade.
Entende-se que as instituições de ensino deveriam repensar a carga horária das disciplinas de primeiros socorros para realmente despertar, ainda a vida acadêmica, os futuros profissionais para o que irão encontrar em suas vidas carreiras.
Recomenda-se que mais pesquisas sejam realizadas para que se conheça a realidade encontrada e iniciem-se o mais breve possível medidas que posam modificar o estado atual, pois isso fortalecerá a categoria profissional dos profissionais de educação física e tornará a proposta de promoção de saúde cada vez mais fortalecida e eficiente, como toda política publica deveria ser.
Sugere-se ainda a implantação de programas de treinamento, cursos e palestras em urgência e emergência que realmente qualifique não só os profissionais de educação física, mas todo o corpo docente e o quadro de funcionários das instituições de ensino de forma geral, pois na ausência do professor de educação física, outro funcionário pode se sentir apto em prestar os primeiros atendimentos, afim de minimizar danos futuros da manipulação incorreta com a vítima ou até mesmo evitar óbitos no ambiente escolar. 
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