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30/03/2020
1
PÓS-OPERATÓRIO
PROFª DEBORA MOREIRA VARELA 
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2
30/03/2020
2
Alguns aspectos históricos
A r e c u p e r a ç ã o d e p a c i e n t e s a p ó s p r o c e d i m e n t o s
procedimentos cirúrgicos iniciou-se antes mesmo da anestesia
1863: Florence Nightingale, também dedicou atenção
diferenciada a pacientes cirúrgicos
1904 - Pacientes recém operados segregados e observados
durante a fase de emergência da anestesia
1920 - (Segunda Guerra Mundial) Drogas causadoras de
depressão (cirurgia torácica)
Sala de observação pós-anestésica (Hospital St. Mary)
1949 - Operating Room Comitee for New York Hospitals
1992 - ASA aprovado protocolo para cuidados pós anestésicos
3
4
30/03/2020
3
Histórico Brasileiro
Brasil: 1977- Portaria n.400 do MS previsão da Sala de
Recuperação Pós-Anestésica (SRPA)
Brasil: 1993 - Resolução N.º 1.363 do CFM obrigatoriedade da
SRPA
PÓS-OPERATÓRIO 
ASPECTOS 
ORGANIZACIONAIS
 Período de recuperação Pós-anestésica (RPA) a Sala de
Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) deve possuir suporte
(equipamentos e Pessoal) nas cirurgias de grande Porte podendo o
paciente permanecer na unidade por mais de 24h
 Legislação: Portaria MS/GM nº1,884 11/11/1994 determina a
obrigatoriedade da SRPA para atender no mínimo 2 pacientes
simultaneamente em condições satisfatória.
 Resolução da RDC 50 MS 21/02/2002 determina que a SRPA
pertence ao CC e deve seguir as mesmas normas de construção.
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6
30/03/2020
4
Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA)
Local destinado a receber pacientes em pós-
operatório imediato submetidos às anestesias
geral e/ou locorregional, onde são
implementados cuidados intensivos, até o
momento em que o paciente esteja consciente,
com reflexos protetores presentes e com
estabilidade de sinais vitais.
PÓS-OPERATÓRIO
LOCALIZAÇÃO
A SRPA deve estar instalada dentro do CC ou nas suas proximidades,
de modo a favorecer o transporte fácil do paciente anestesiado para
este local, assim como o seu rápido retorno à sala de operação, na
vigência de uma re-intervenção cirúrgica.
PÓS-OPERATÓRIO - SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
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8
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5
CARACTERÍSTICAS ARQUITETÔNICAS
 Dimensões da área física
 Tamanho mínimo de 6m2 (RDC 50/2002)
 Piso e Paredes
 Devem ser revestidos de material resitente, lavável, não poroso. Cores neutras, suave e fosca.
 Portas
 Largas, para permitirem a passagem de camas ou macas e aparelhos.
 Iluminação
 Deve favorecer a avaliação precisa da cor da pele do paciente, preparo de medicamentos. O uso de
lâmpadas fluorescentes é mais econômico, ao se considerar que necessitam permanecer acesas por
longos períodos.
 Ventilação, temperatura e Umidade
 A temperatura ambiental (20 e 24º) e a Umidade 50 e 60%. Aventilação devem ser iguais às da sala
cirúrgica, fluxo unidirecional, com o objetivo de proporcionar conforto e segurança ao paciente
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
9
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30/03/2020
6
CARACTERÍSTICAS ARQUITETÔNICAS
 O posto de enfermagem deve ser
provido de armários para a guarda de
roupas e balcões com gavetas para
armazenar os medicamentos e materiais
estéreis.
• Distância entre as macas: 0,8m
• Número de leitos deve ser = n° salas de 
cirurgia mais 1.
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
 Sistema Elétrico
 Tomadas aterradas, 110 e 220 V, altura 
1,5m do chão
 Sistema de Gases
 Vácuo, O2 e ar comprimido
CARACTERÍSTICAS ARQUITETÔNICAS
11
12
http://3.bp.blogspot.com/_t1RzJt66NcI/SOTaESnbuWI/AAAAAAAAAKU/V0CNbwsSAUE/s1600-h/RECUPERÇÃO+01.jpg
30/03/2020
7
• Camas: com grades, manivelas,
automáticas, para mudança de posição
• Fluxometros de ar comprimido e O2
• Válvulas redutoras de ar comprimido e O2;
• Vacuômetro
• Glicosímetro
• Foco portátil de luz
• Monitor Multiparamétricos (FR, Ritmo, 
Oximetria, PA invasivo e não invasiva)
• Termômetro axilar e timpânico
• Carro de Parada e desfibrilador cardíaco
• Cilindro de oxigênio
• Negatoscópio
• Manta térmica, 
• Bomba de infusão
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Materiais de Suporte Ventilatório
 Ventiladores mecânicos
 Máscaras e cateteres para 
oxigênioterapia
 Sondas para aspiração
 Bolsa de pressão positiva
 Kit de laringoscópio
 Cânulas oro e nasofaríngeas
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
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8
Materiais Descartáveis
 Seringas e Agulhas
 Equipos de Soro
 Sondas para alimentação (SNG, SNE)
 Material para Cateterismo vesical
 Bolsas coletoras para drenos e ostomias
 Cateteres agulhados e não agulhados 
 Gazes, compressas;
 Materiais para curativos;
 Equipos com trasdutores de PA, PVC;
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Outros Materiais
 Bandeja de cateterismo Vesical
 Pacotes de curativo
 Frascos e tubos para coleta de sangue
 Caixa de pequena cirurgia
 Medicamentos e soros
 Soluções desinfetantes e anti-sépticas
 Cilindros de ar comprimido e oxigênio
 Materiais de Higiene e Conforto 
(Travesseiros, almofadas, cobertores e 
talas)
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
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Recursos Humanos
• A assistência ao paciente na SRPA está sob a
responsabilidade das equipes de enfermagem
e médica. Necessidade de profissionais
capacitados.
• Equipe médica:
Médicos e Anestesiologistas (Resolução CFM
nº1.802/2006 art.4)
• Equipe de enfermagem:
Enfermeiros (Lei do Exercício Profissional)
Compete ao enfermeiro prestar assistência pós –
anestésica aos pacientes submetidos aos
diferentes tipos de cirurgia, dependente ou não
de respiradores.
Cesaretti, 1997
Técnicos de Enfermagem;
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
Recursos Humanos
DIMENSIONAMENTO
Resolução COFEN nº 0527/2016 Sistema de 
Classificação de Paciente não se aplica UAE. Mas 
sabe-se que a relação enfermeiro X Risco de 
mortalidade de Paciente Cirurgico.
• Enfermeiro Gerente da Unidade (exclusivo);
• Enfermeiro assistencial 1:3 ou 4 pacientes com
dependência de VM ou 1:8 não graves;
• Técnico de enfermagem (1:3 pacientes);
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
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Recursos Humanos - Competências do Enfermeiro
•Líder da equipe de enfermagem
•Competências Técnico-Clínicas: Deve possuir conhecimentos e habilidades (farmacodinâmica,
anestesia, para prestar assistência pós-anestésica e operatória a pacientes submetidos a
diferentes tipos de cirurgia e em uso de aparelhos de ventilação mecânica);
•Atuar com presteza nas situações emergenciais.
•Treinamento e a supervisão constantes dos demais componentes desta equipe, tendo em vista a
qualidade da assistência de enfermagem, que é fundamental a segurando do paciente pós-
operado;
•Seguir os preceitos do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem:
•“assegurar à uma pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos
decorrentes de imperícia, imprudência ou negligencia.”
•“Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independentemente
de ter sido praticada individualmente ou em equipe.”
•Humanização e Comunicação Eficaz;
•Zelar pela segurança do paciente;
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
Recursos Humanos - Competências do Enfermeiro
•Líder da equipe de enfermagem
•Competências Técnico-Administrativas: Manuais de Procedimentos e
Rotinas da Unidade;
•Prover e Controlar uso e manuseio de Materiais;
•Realizar Dimensionamento da equipe de Enfermagem;
•Participar de Estudos e Pesquisa;
•Promover a Educação Continuada e Capacitação da Equipe;
•Realizar pareceres técnicos de equipamentos e materiais;
•Trabalhar os indicadores de qualidade do serviço;
•Adotar uma cultura de Segurança do Paciente;
•Humanização e Comunicação Eficaz;
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
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Recursos Humanos - Competências do Técnico de Enfermagem
•Prestar cuidados aos pacientes designados pelo Enfermeiro, conforme
prescrição;
•Preparo e manutenção da unidade para atendimento dos pacientes;
•Manter a ordem e limpeza do ambiente;
•Zelar pelas condições de segurança do paciente e da equipe;
•Executar a prescrição médica;
•Cumprir as normas e regulamentos da instituição;
•Seguir os preceitos do Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem:
•“assegurar à uma pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre
de danos decorrentes de imperícia, imprudência ou negligencia.”
•Participar de reuniões e treinamentos convocadas pelo Enfermeiro;
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
O período de recuperação pós-anestésica é um período crítico.
A maior incidência de complicações anestésicas ou pós-operatórias imediata
acontecem neste período, e as mais frequentes são as respiratórias e circulatórias.
OBJETIVO
•Prestar cuidados especializados de enfermagem e médicos, necessários aos
pacientes que ainda estão sob efeito da anestesia, até a normalização dos sinais
vitais, retorno das funções motoras e sensoriais;
•Prevenir e tratar complicações de forma precoce, evitar a ocorrência de eventos
adversos;
•Oferecer melhores condições de assistência médica e de enfermagem no pós-
operatório e pós-anestésico imediato
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PÓS-OPERATÓRIO – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
BENEFÍCIOS
•Reduções da mortalidade pós-anestésica
e pós-operatória;
•Sensação de maior segurança ao
paciente e também a seus familiares;
•Redução de possíveis complicações pós-
operatórias e pós-anestésicas
PÓS-OPERATÓRIO – CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 1. Trasferência do Paciente da SO 
para SRPA
 Responsabilidade do Anestesiologista
 2.Passagem de plantão
 Verificar disponibilidade da SRPA em 
receber o paciente, notificando o tipo de 
cirurgia e o tipo de anestesia, e 
providenciar possíveis materiais e 
equipamentos necessários ao 
transporte.
 3. Sistematização da Admissão do 
Paciente 
 A – Manutenção das vias aéreas 
pérvias
 B – Respiração (FR, oximetria)
 C – Circulação (monitorização cardíaca 
RC e Ritmo)
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PÓS-OPERATÓRIO - ASPECTOS PSICOEMOCIONAIS
Paciente Vivencia
 Medo 
 Estresse
 Ansiedade 
Alterações psicoemocionais tem potencial para
modificar sinais e sintomas
O que fazer?
 Ouvir o paciente atentamente, quando ele
desejar
 Avaliar a presença de dor, urgência urinária, e
distensão abdominal
 Oferecer suporte emocional
 Avaliar o estado mental e o nível de 
consciência de
acordo com escalas/índices de avaliação
PÓS-OPERATÓRIO 
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM
RECEPÇÃO DO PACIENTE
• Dados de identificação;
• Diagnóstico médico;
• Intervenção cirúrgica executada, duração do procedimento;
• Técnica anestésica, drogas utilizadas na pré-anestesia e na 
anestesia; 
• Posição cirúrgica; 
• Uso do bisturi elétrico e local da placa dispersiva; 
• Perdas sanguíneas e reposição de líquidos no intra-operatório; 
• Intercorrências no período intra-operatório; 
• Antecedentes patológicos; 
• Alergias a drogas;
• Estado geral do paciente ao deixar a sala de operações;
• Presença de drenos, sondas, cateteres e outros métodos 
terapêuticos;
• Recomendações especiais sobre o pós-operatório
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Resumo da avaliação ABC na
admissão do paciente na SRPA
Admissão e cuidados de enfermagem
A. Vias 1. Verificar perviedade
aéreas 2. Administrar O2 umidificado
3. Instalar oximetria de pulso
1. Avaliação B. 1. Verificar incursões respiratórias (FR)
ABC Respiração 2. Determinar a qualidade dos murmúrios
respiratórios
C. 1. Instalar cardioscópio
Circulação 2. Avaliar a FC e o rítimo
2. Receber o 1. Informações pré-operatórias relevantes, técnica
plantão e anestésica, tipo de cirurgia ou procedimento invasivo,
registrar as balanço hídrico, complicações, estado emiocional na
informações chegada à SRPA e escores de avaliação
(continua)
Admissão e cuidados de enfermagem
1. Realizar
avaliação
inicial por
sistemas
corpóreos
Respiratório
Cardiovascul
ar
Neurológico
Ferida
operatória
1. Verificar os SSVV a cada 15 minutos na
primeira hora, a cada 30 minutos na
segunda hora e a cada hora a partir da
terceira hora
2. Promover aquecimento corpóreo e
manutenção da normotermia
3. Verificar o ritmo cardíaco
4. Avaliar presença de dor, localização,
intensidade e características
5. Aplicar a escala numérica de dor, se
possível
6. Avaliar PONV
7. Avaliar consciência
8. Posicionar paciente conforme indicado
9. Analisar condições e coloração da pele
10. Verificar pulsos periféricos e sensibilidade
nas extremidades
11. Avaliar a condição do curativo
12. Verificar tipo, perviedade e segurança de
cateteres e drenos, quantidade e tipo de
drenagem
13. Analisar resposta muscular e força motora
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15
Admissão e cuidados de enfermagem
1. Realizar Respiratório
avaliação Cardiovascular
inicial por Neurológico
sistemas Ferida
corpóreos operatória
14. Verificar a resposta pupilar
15. Realizar balanço hídrico
16. Verificar conforto físico e emocional
17. Aplicar a escala de Aldrete e Kroulik
modificada para adultos ou índice de
Steward para crianças (até 12 anos)
18. Solicitar avaliação do anestesiologista na
presença de alterações do nível de
consciência, alterações hemodinâmicas, dor,
PONV, ou qualquer outra alteração que
possa interferir no bem-estar e melhora do
paciente
PÓS-OPERATÓRIO - CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Monitorização Cardíaca (Ritmo, FC, PA, 
Pai, PVC) 
Circulação periférica
Coloração da pele
Infusões venosas / Balanço Hídrico
Permeabilidade das vias aéreas
Profundidade e natureza das respiração
Reflexo de tosse
Oximetria e FR 
Oxigenioterapia 
Curativo da FO
Drenos e Cateteres
Nível de consciência 
Função motora e Sensitiva
Dor
Temperatura
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30
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Avaliação neurológica
Observar o paciente
Ao ser chamado:
O paciente reagiu?
Acordou da anestesia?
Obedece a comandos?
Está orientado?
Consegue mover todas as extremidades e obedecer comandos?
Há alterações na função neurológica em relação ao pré-operatório?
Atenção: procedimentos cirúrgicos neurológicos requerem
abordagens específicas.
PÓS-OPERATÓRIO - CUIDADOS DE ENFERMAGEM
PÓS-OPERATÓRIO - CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Aplicar a Escala de Aldrete e Kroulik
 Aplicar a escala de sedação de Ramsey
• Monitorização contínua
• Investigar e observar sinais de sangramanto
(cirurgia)
• Balanço hidríco
• Controle da dor e promoção de conforto
• Posicionamento adequado
• Administração de analgésico
• O estado do paciente é que deve determinar a
sua remoção do SRPA.
• Verificação dos SSVV
 15’ na 1ª hora
 30’ na 2ª hora 
 Se estável 4/4horas
31
32
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17
Índice de Aldrete e Kroulik Modificado
Atividade
Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comando
Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comando
Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando 
2
1
0
Respiração
Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente 
Dispnéia ou limitação da respiração
Apnéia
2
1
0
Circulação
PA 20% do nível pré-anestésico 
PA 20-49% do nível pré-anestésico
PA 50% do nível pré-anestésico 
2
1
0
Consciência
Lúcido, orientado no tempo e espaço
Desperta, se solicitado
Não responde 
2
1
0
Saturação
Capaz de manter sat de O² maior que 92% respirando em ar ambiente
Necessita de O² para manter sat de O² maior que 90%
Saturação de O² menor que 90% com O² suplementar
2
1
0
INTERPRETANDO
 Alta da SRPA se 
maior ou igual a 8
PÓS-OPERATÓRIO - CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CRITÉRIOS AVALIADOS PELO ÍNDICE DE STEWARD (0 a 12 ANOS)
ÍNDICE DE 
AVALIAÇÃO
CONDUÇÃO ESCORE
Consciência
Acordado 2
Responde a Estímulos 1
Não responsivo 0
Vias Aéreas
Tosse ao comando verbal ou choro2
Manutenção boa de via aérea 1
Requer assistência da via aérea 0
Movimentação
Movimento intencional dos membros 2
Movimento Não intencional dos membros 1
Sem Movimentação 0
33
34
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18
PÓS-OPERATÓRIO - CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ESCALA DE SEDAÇÃO DE RAMSAY
NÍVEL CLÍNICO GRAU DE SEDAÇÃO ATINGIDO
1 Ansioso, agitado ou irrequieto
2 Cooperativo, aceitando a ventilação, orientado e tranquilo
3 Dormindo, com resposta discreta a estímulo tátil ou auditivo
4 Dormindo, com resposta mínima a estímulo tátil ou auditivo
5 Sem resposta a estímulo tátil ou auditivo, porém com resposta a dor
6 Sem resposta a estímulo doloroso
Critérios para alta
• Manter saturação de oxigênio
• Estar orientado no tempo e no espaço
• Apresentar ferida operatória sem sangramento
• Diurese presente / retenção urinária?
• Manter dor controlada
• PA estável e ausência de naúseas e vômitos
• Manter a temperatura corpórea
• Apresentar força e atividade muscular com os MMII e MMSS
• O Enfermeiro comunica ao enfermeiro da Unidade de origem
as condições em que o paciente se encontra
• Transportá-lo de forma segura ate a unidade origem
PÓS-OPERATÓRIO - CUIDADOS DE ENFERMAGEM
35
36
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19
COMPLICAÇÕES NO 
PÓS-OPERATORIO
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
COMPLICAÇÕES RESPIRATORIAS
 Fármacos Anestésicos
 Falha Humana
Fatores de Risco
 Obesidade
 Idade avançada
 Tabagismo
 Doença Pulmonar Prévia
 PO cirurgias abdominais, Torácicas e pescoço
 Cirurgias de Urgência e Emergência
 PO cirurgias de longa duração/ Anestesia Geral
Complicações
 Hipóxia
 Obstrução das vias aéreas
 Apnéia pós_operatória
 Pneumotórax hemotórax/ hemopneumotorax
 Aspiração de conteúdo gástrico
 Broncoespasmo
 Atelectasias
 Edema Pulmonar
37
38
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20
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
•Oximetria
•Oxigenioterapia
•Monitorar FR e Padrão Respiratório
•Avaliar a dor
•Gasometria
•Estimular a respirar profundamente
•Usar Cânula de Guedel
•Realizar aspiração das VA
•Realizar ausculta
•Preparar Material para VA 
definitiva/Drenagem Pleural 
Práticas 
Recomendadas
COMPLICAÇÕES NO 
PÓS-OPERATORIO
COMPLICAÇÕES CÁRDÍACAS
 Diminuição do Débito 
Cardíaco
Complicações
 Hipotensão
 Hipertensão
 Bradicardia
 Taquicardia
 Arritmias
 Hipovolemia
 Isquemia Miocárdica
39
40
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21
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
• Monitorar FC e PA
• Balanço Hídrico
• Avaliar perdas (curativos, drenos)
• Avaliar Padrão Respiratório
• Oxigenioterapia
• Acesso Venoso com Hidratação
• Avaliar pulsos periféricos e enchimento Capilar
• Cabeceira em Trendeleburg (se não houver Contra 
indicação)
• Verificar presença de dor/retenção urinária
• Medidas para TVP
Práticas 
Recomendadas
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
•Alterações da temperatura para valores altos ou baixos
• Hipertermia :retirar os cobertores, resfriar o ambiente, aplicar 
compressas frias e medicar com antitérmico, de acordo com a 
prescrição
•Hipotermia e calafrios
• Fatores associados:
• Utilização de agentes anestésicos;
• Tempo prolongado de cirurgia;
• Temperatura ambiental baixa;
• Administração de infusões venosas frias na sala de operações.
Sistema 
Termorregulador
• Avaliar a ferida cirúrgica quanto infecção, hematoma, 
coloração da pele, temperatura e curativo
• Avaliar sinais de lesão decorrente a imobilização
Sistema Tegumentar
41
42
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22
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
• Retenção urinária – Presença de Bexigoma (Meios físicos / 
cateterismo de alívio)
• Volume urinário – Balanço Hídrico
Sistema Urinário
•Ocorrência de náuseas e vômitos
•Administrar antieméticos, cabeceira elevada 45°, lateralizada, 
permeabilidade de VA, passar a sonda nasogástrica, higiene oral
•Soluços
•Manter paciente aquecido, aliviar distensão abdminal
Sistema 
Digestório
• A infecção de sitio cirúrgico
Sistema 
Imunológico
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
DOR NO PÓS-OPERATÓRIO
• A cessação da analgesia produzida pelo ato anestésico é um fator 
esperado neste período, e a promoção do alivio da dor pós-
operatória deve ser umas das metas da assistência de 
enfermagem
 INTERVENÇÕES:
• Administração de medicamentos prescritos;
• Mudança de decúbito como medida de conforto;
• Reconhecimento da dor em pacientes que não possam acusá-la 
(agitação psicomotora e a hipertensão) . 
• Aliviar a retenção de urina;
• Realizar a mudança de decúbito, apoiar segmentos do corpo em 
coxins;
• Escurecer o ambiente e diminuir os barulhos, estimulando o cliente 
a repousar.
43
44
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23
COMPLICAÇÕES 
NO PÓS-
OPERATORIO
COMPLICAÇÕES 
NO PÓS-
OPERATORIO
ESCALA DE 
COMPORTAMENTO
DE DOR DE FACC
*FLACC: DO INGLÊS, FACE, LEGS, 
ACTIVITY, CRY, CONSOBILITY
45
46
30/03/2020
24
COMPLICAÇÕES NO 
PÓS-OPERATORIO
 FATORES RELACIONADOS AO NÃO 
TRATAMENTO DA DOR
 Avaliação Inadequada
 Subestimar a dor do paciente
 Crença que a dor seja incontrolável em 
algumas situações
 Crença que a dor seja necessária para 
elucidação diagnóstica;
 Medo exagerado de desenvolver 
tolerância ou dependência;
 Uso incorreto de terapias analgésica
• Cefaléia pós Raquianestesia:
• Decúbito baixo em posição supina
• Hidratação adequada EV
• Administração de analgésicos prescritos
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
Repouso prolongado predispõe TVP
Fisiopatologia: Tríade de Wirchow
 Alterações da parede vascular, 
 Alterações hemodinâmicas e
 Alterações sanguíneas 
(hipercoagubilidade).
Fatores de Risco
 Idade 
 Porte da Cirurgia
 Comorbidades
Principal Complicação 
 Embolia Pulmonar
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COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
PROFILAXIA DA TVP
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
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•Embolia Pulmonar: embolo de gordura de ar ou de coagulo 
sanguíneo se desloca através da corrente sanguínea ate o ramo 
de um vaso pulmonar(artéria e veias pulmonares) ocasionando 
obstrução parcial ou total
Manifestações: 
• Dor aguda no peito (comum na fase aguda), 
• Dispnéia, 
• Diaforese, 
• Ansiedade 
• Agitação 
• Alterações de nível de consciência
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATORIO
Principais diagnósticos, resultados e
intervenções de enfermagem entre
pacientes na SRPA
Diagnóstico de Resultados esperados Intervenções de enfermagem
Enfermagem
Risco de infecção
relacionado à solução de
continuidade na pele e
pelo trauma tissular,
procedimentos invasivos,
exposição óssea;
exposição a patógenos
aumentada, defesas
primárias inadequadas
(lesão pele), doença
crônica e defesas
secundárias inadequadas
(diminuição da
hemoglobina)
Controle de riscos Intervenções de
enfermagem:
Controle de infecção,
supervisão da pele, cuidados
com sondas e drenos,
cuidados com a ferida
cirúrgica
Atividades de enfermagem:
Avaliar a ferida operatória
Observar e registrar a
presença de sinais flogísticos
na ferida operatória e sítio de
inserção de drenos
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Principais diagnósticos, resultados e
intervenções de enfermagem entre
pacientes na SRPA
Diagnóstico de Resultados esperados Intervenções de enfermagem
Enfermagem
Integridade tissular
prejudicada relacionada
ao procedimento cirúrgico
com rompimento dos
tecidos e imobilidade
Integridade tissular pele
e mucosas
Cicatrização de feridas
Intervenções de
enfermagem:
Supervisão da pele
Atividades de enfermagem:
Monitorar sinais e sintomas de
hipotermia, tremores e
calafrios
Avaliar condições da pele
Observar curativo e débito
do dreno de sucção
Principais diagnósticos, resultados e
intervenções de enfermagem entre
pacientes na SRPA
Diagnóstico de Resultados esperados Intervenções de enfermagem
Enfermagem
Integridade tissular
prejudicada relacionada
ao procedimento cirúrgico
com rompimento dos
tecidos e imobilidade
Integridade tissular pele
e mucosas
Cicatrização de feridas
Intervençõesde
enfermagem:
Supervisão da pele
Atividades de enfermagem:
Monitorar sinais e sintomas de
hipotermia, tremores e
calafrios
Avaliar condições da pele
Observar curativo e débito
do dreno de sucção
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Principais diagnósticos, resultados e
intervenções de enfermagem entre
pacientes na SRPA
Diagnóstico de Resultados esperados Intervenções de enfermagem
Enfermagem
Mobilidade no leito
prejudicada relacionada a
condições ortopédicas,
cirurgia, trauma, dor,
repouso e limitação de
movimentos
Movimento das
articulações
Intervenções de
enfermagem:
Cuidados com o repouso no
leito, promoção da
mecânica corporal
Atividades de enfermagem:
Movimentar o paciente em
bloco
REFERENCIA 
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