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APOSTILA WORD Grupo III PSS e ASF - ATUALIZADA

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PRIMEIROS SOCORROS 
Prof. André Felipe Neves de Oliveira 
 
 
 
1 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
Prof. André Felipe Neves de Oliveira 
 
 
 
2 
 
 
Sumário 
 
PRIMEIROS SOCORROS ............................. Pág 3 a 49 
Suporte básico de vida ............................................... 13 
Emergência clínica I ................................................... 20 
Emergência clínica II .................................................. 27 
Emergência clínica III ................................................. 37 
Emergências traumáticas ........................................... 49 
ASPECTOS FISIOLÓGICOS ..................... Pág 86 a 120 
NOÇÕES DE SAÚDE .............................. Pág 121 a 138 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
Prof. André Felipe Neves de Oliveira 
 
 
 
3 
 
Primeiros Socorros 
Conceito: 
Podemos definir primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem 
ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo 
estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e 
evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a 
chegada de assistência qualificada. 
 
Atendimento: 
Qualquer pessoa treinada poderá prestar os primeiros socorros, conduzindo-se com 
serenidade, compreensão e confiança. Manter a calma e o próprio controle, porém, o 
controle de outras pessoas é igualmente importante. Ações valem mais que as 
palavras, portanto, muitas vezes o ato de informar ao acidentado sobre seu estado, 
sua evolução ou mesmo sobre a situação em que se encontra deve ser avaliado 
com ponderação para não causar ansiedade ou medo desnecessário. O tom de voz 
tranquilo e confortante dará à vítima sensação de confiança na pessoa que o está 
socorrendo. 
 
Lembrar sempre: (importante) 
 
1. Contatar o serviço de atendimento emergencial mais próximo. 
2. Fazer o que deve ser feito no momento certo, afim de: 
a) Salvar uma vida 
b) Prevenir danos maiores 
3. Manter o pax vivo até a chegada de socorro especializado caso necessário. 
4. Manter a calma e a serenidade frente à situação inspirando confiança. 
5. Aplicar calmamente os procedimentos de primeiros socorros ao pax. 
6. Impedir que testemunhas removam ou manuseiem o pax, afastando-as do 
pax, evitando assim causar o chamado "segundo trauma", isto é, não 
ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes. 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
Prof. André Felipe Neves de Oliveira 
 
 
 
4 
 
7. Ser o elo das informações para o serviço de atendimento emergencial. 
8. Agir somente até o ponto de seu conhecimento e técnica de atendimento. 
Saber avaliar seus limites físicos e de conhecimento. Não tentar transportá-lo 
ou medicá-lo. 
O profissional não médico deverá ter como princípio fundamental de sua ação a 
importância da primeira e correta abordagem ao paciente, lembrando que o 
objetivo é atendê-lo e mantê-lo com vida até a chegada de socorro especializado, 
ou até a sua remoção para atendimento. 
Atenção: 
A pessoa que está prestando os primeiros socorros deve seguir um plano de 
ação baseando-se no P.A.S., que são as três letras iniciais a partir das quais se 
desenvolvem todas as medidas técnicas e práticas de primeiros socorros: 
 
 
 
 
 
 
Para ajudar é necessário treinar 
A prestação de primeiros socorros é parte integrante das funções relativas a 
atendimento e segurança do pax a bordo. Alínea ―f‖ do art. 6º da lei nº. 7.183-84. 
"comissário: é o auxiliar do comandante, encarregado do cumprimento das normas 
relativas à segurança e atendimento dos passageiros a bordo e da guarda de 
bagagens, documentos, valores e malas postais que lhe tenham sido confiados pelo 
comandante". 
O treinamento em primeiros socorros é parte integrante do treinamento de: 
―emergência para tripulantes‖ rbha 121: 1212.417 (b) (2) (ii) e (iv) 
Ação do comissário: 
 Acionar a equipe (demais tripulantes) 
 Avisar o comandante 
Prevenir - afastar o perigo do acidentado ou o acidentado do perigo 
Alertar - contatar o atendimento emergencial informando o tipo de acidente, o local, 
o número de vítimas e o seu estado. 
Socorrer - após as avaliações 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
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5 
 
 Avaliar o passageiro 
 Verificar se existe médico (CRM) caso necessário. 
 
Recursos disponíveis na aeronave: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fique atento: 
 
Conjunto médico de emergência, para tratamento de emergências médicas 
em voo; obrigatório apenas para aeronaves de asas fixas com mais de 100 
assentos, em um percurso de mais de 2 horas, para uso exclusivo de médicos a 
bordo. 
Conjunto(s) de primeiros socorros, aprovados, para tratamento de ferimentos 
e indisposições possíveis de ocorrer em voo ou em acidentes menores. 
Conjunto de precaução universal para manuseio de fluidos corporais de 
passageiros com suspeita de apresentarem doenças infecto-contagiosas. 
Obrigatório apenas para aeronaves que requeiram pelo menos um comissário. 
 
I – Conjunto médico de emergência 
 Normas do ministério da aeronáutica: 
 Devem ser de fácil acesso aos comissários (galleys) 
 Estojo a prova de umidade e poeira 
 Conter todos os itens necessários (lista) 
 Obrigatório a bordo da NA 
 
Aplicabilidade: médicos munidos de CRM 
 
I – Conjunto médico de emergência 
II – Conjunto de primeiros socorros 
III – Sistema portátil de oxigênio 
IV – Sistema fixo de oxigênio 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
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6 
 
Controle do kit: 
 A bordo e no local correto; 
 Contendo todos os itens; 
 Prazo de validade; 
 Fechado e lacrado. 
 
Conteúdo: 
Lista na parte externa do kit 
Conteúdo do conjunto médico de emergência: 
 
Equipamentos: 
 estetoscópio 
 esfigmomanômetro (eletrônico, de preferência) 
 cânulas orofaríngeas (3 tamanhos) 
 seringas (vários tamanhos) 
 agulhas (vários tamanhos) 
 catéteres endovenosos (vários tamanhos) 
 lenços antissépticos 
 luvas (descartáveis) 
 recipiente (caixa) para descarte de agulhas 
 catéter urinário 
 sistema para administração de fluidos endovenosos 
 torniquete venoso 
 gaze 
 fita adesiva 
 máscaras cirúrgicas 
 cateter traqueal de emergência (ou cânula endovenosa de grande calibre) 
 clamp umbilical 
 termômetros (não-mercuriais) 
 cartões informativos de suporte básico à vida 
 lanterna e baterias 
 
Medicação: 
 epinefrina 1:1 000 
 antihistamínico – injetável 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
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7 
 
 dextrose 50% (ou equivalente) – injetável: 50 ml 
 cápsulas de nitroglicerina, ou spray 
 analgésicos potentes 
 sedativo anticonvulsivante – injetável 
 antiemético – injetável 
 broncodilatador – inalável 
 atropina – injetável 
 adrenocorticosteróide – injetável 
 diurético – injetável 
 medicação para sangramento pós-parto 
 cloreto de sódio (nacl) 0.9% (mínimo 250 ml) 
 ácido acetilsalicílico (aspirina) para uso oral 
 beta-bloqueador oral 
 epinefrina 1:10 000 (pode ser uma diluição da epinefrina 1:1 000), se um 
monitor cardíaco está disponível (com ou sem dea) 
 
Kit de sobrevivência no mar 
 
 Farmácia: contém gaze, antissépticos, bandagens, pomadas para 
queimaduras e oftálmica. 
 Manual de sobrevivência: em inglês, explica como deve ser usado o 
equipamento de flutuação e seus equipamentos. 
 Bíblia: em inglês. 
 Purificador de água: purifica a água do mar. 
 Bujões de vedação: para vedar pequenos furos na embarcação. 
 Balde e esponja: os baldes servem para coletar água da chuva, retirar água 
do barco e para as necessidades, e as esponjas servem para retirar água do 
barco. 
 Pacotes de água: é para fins medicinais. 
 Foguetes pirotécnicos: tem um lado diurno que é uma fumaça alaranjada, e 
outro lado noturno que é defogo de magnésio, a tampa do lado noturno tem a 
letra n em relevo. Para usar deve-se manter o foguete numa posição que 
forme um ângulo de 45° à linha do horizonte, para fora da embarcação e a 
favor do vento. O alcance da visualização é de 50 km. 
 Corante marcador de água: é um produto químico que reage com a água 
alterando sua cor, produz uma mancha verde. É um sinalizador diurno, sua 
duração é de 3 horas. 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
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8 
 
 Espelho sinalizador: é para sinalização diurna, seu alcance de visualização é 
de 10 milhas. 
 Apito: pode ser usado para atrair atenção de navios, pessoas na praia ou para 
localizar a posição de alguma embarcação ou sobrevivente, pode ser usado 
na sinalização noturna junto com as lanternas em nevoeiro. 
 Lanterna acionada a água: possui bateria ativada à base de água, deve-se 
encher a lanterna com água e agitar, depois de 3 horas a luz começará a 
diminuir, pode-se então adicionar mais água para recarregar a bateria, e para 
desativar a lanterna é só tirar a água. 
 Rádio transmissor de emergência (beacon): não fica no bote e sim dentro da 
aeronave. Antes de evacuar não se esquecer de pegar o rádio, deve ser 
acionado após o pouso, com qualquer líquido a base de água. Em contato 
com a água vai dissolver uma fita adesiva e liberar a antena para a 
transmissão de sinais, transmite sinais de SOS. Em água salgada leva 5 
segundos e em água doce leva 5 minutos. Frequência civil: 121.5 mhz (vhf), 
frequência militar: 243.0 mhz (uhf), alcance vertical 40.000 pés ou 13.000 
metros, alcance horizontal 250 milhas náuticas ou 460 km. Duração da 
transmissão é de 48 horas. 
 
 
 
Conjunto de sobrevivência na selva 
 
O conjunto de sobrevivência na selva é constituído de dois pacotes e um 
facão de 20 polegadas e é protegido por uma carenagem plástica. Localiza-se, 
geralmente, no interior de compartimentos de bagagem (bins) ou em rebaixamentos 
de teto, diferindo esta localização de acordo com o tipo de aeronave. 
 
Cada pacote de sobrevivência na selva contém: 
 
- 2 frascos de 60 ml contendo purificador de água 
- 3 caixas de fósforos, total de 150 palitos. 
- 2 frascos de 100 ml contendo repelente para insetos 
- 1 manual de sobrevivência na selva (m.m.a) 
- 1 espelho de sinalização (circular, de metal). 
- 1 apito plástico 
- 20 analgésicos 
- 6 pacotes de água (125 ml) 
- 2 foguetes pirotécnicos 
- 50 pacotes de açúcar (6g cada) 
- 50 pacotes de sal (1g cada) 
 
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- 1 faca de sobrevivência na sela contendo: 
- 1 bússola dissociável (pode ser removida do cabo) 
- 2 chumbinhos para pesca 
- 2 anzóis 
- 1 rolo de nylon 
- 1 agulha 
- 2 anéis de aço 
- 1 cabo de aço 
 
II – Conjunto de primeiros socorros: 
Aplicabilidade: comissários 
Conteúdo: 
 anti – espasmódico* 
 analgésico* ( medicamento para dor) 
 antitérmico*( medicamento para febre) 
 antiemético*( medicamento para náuseas e vômitos) 
 colírio*( medicamento para lubrificar os olhos) 
 descongestionante nasal*( medicamento para as narinas para 
descongestionamento) 
 material para curativo (gaze, ataduras, esparadrapo, etc.).* 
*(medicações fornecidas pelo comissário, segundo a anac). 
Obs.: induzir o passageiro a pedir pelo nome comercial (ex: aspirina, tylenol). 
 
Conteúdo do conjunto de primeiros socorros: 
 
— swabs ou algodões anti-sépticos (pacote com 10) 
— atadura simples ou adesiva: 7.5 cm × 4.5 m (ou tamanho aproximado) 
— atadura triangular e alfinetes de segurança (tipo "de fraldas") 
— compressa para queimaduras: 10 cm × 10 cm (ou tamanho aproximado) 
— compressa estéril: 7.5 cm × 12 cm (ou tamanho aproximado) 
— gaze estéril: 10.4 cm × 10.4 cm (ou tamanho aproximado) 
— fita adesiva: 2,5 cm (rolo) 
 
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— fita adesiva, cirúrgica: 1.2 cm × 4.6 m 
— fitas (curativos) adesivas estéreis (ou equivalente) 
— toalhas pequenas ou lenços umedecidos com substâncias anti-sépticas 
— protetor (tampão), ou fita adesiva, ocular 
— tesoura (de ponta redonda): 10 cm 
— pinças 
— luvas descartáveis (múltiplos pares) 
— termômetro (não-mercurial) 
— máscara de ressuscitação boca-a-boca com válvula unidirecional 
— ressuscitador/reanimador (ambu) em silicone 
— manual de primeiros socorros, versão atualizada 
— formulário de registro de eventos mórbidos a bordo 
— analgésicos de ação leve a moderada 
— antieméticos 
— descongestionante nasal 
— antiácido 
— antihistamínico 
 
Quantidade de kits: 
De 0 a 100 pax: 1 kit 
De 101 a 200 pax: 2 kits 
De 201 a 300 pax: 3 kits 
De 301 a 400 pax: 4 kits 
De 401 a 500 pax: 5 kits 
Mais de 500 pax: 6 kits 
 
 
Conteúdo do conjunto de precaução universal: 
 
— pó seco que converte resíduos orgânicos líquidos em um gel granulado estéril 
— desinfetante germicida para limpeza de superfícies 
— lenços 
— máscara facial protetora, tipo cirúrgica, descartável 
— óculos protetores 
— luvas (descartáveis) 
— avental protetor 
— toalha absorvente tamanho grande 
— pá com espátula (ou equivalente) 
 
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— saco plástico para descarte de material infecto-contagioso 
— instruções 
 
 
III– Sistema portátil de oxigênio: 
 
Finalidade: suprimento de O2 
(desconforto respiratório) falta de ar. 
Componentes: 
 Cilindro de aço 
 Máscara oro-nasal 
 Manômetro de pressão 
 Válvula reguladora de fluxo: hi/low 
Obs.: algumas aeronaves estão utilizando unicamente cilindros com saídas high. 
 
Cheque pré-voo: 
 Fixação (suportes) 
 Máscaras (lacradas) 
 Manômetro (entre 1500 a 1800 psi) 
 
 
 
Procedimentos para o uso de O2 portátil: 
O passageiro deve ser colocado em decúbito de 45° instalado as mascara de 
oxigênio observando a quantidade de oxigênio de 1 a 5l/min dependendo da 
situação de emergência. Suspender a administração de O2 assim que os sintomas 
desaparecerem (risco de hipocapnia). 
 Hipocapnia - CO2 (diminuição dos níveis de CO2 no organismo, pode levar a 
uma parada respiratória) 
 
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 CO2: é o responsável pela estimulação do centro respiratório no sistema 
nervoso central (bulbo – tronco encefálico). 
 
III– Sistema portátil de oxigênio: 
 
(a) vermelha: hi – adultos 
(b) verde: lo – crianças e bebês 
 
 
III– Sistema portátil de oxigênio: 
 
(a) cilindro de aço 
(b) manômetro 
(c) válvula seletora da garrafa 
(d) válvula de demanda 
(e) válvula de fluxo contínuo 
(f) alça de lona 
 
IV – Sistema fixo de oxigênio 
Sistema gasoso 
Finalidade: fornecer O2 em caso de despressurização. 
Componentes: mascaras oro-nasal acoplada no compartimento acima de cada 
assento (PSU), alimentadas por módulo gerador químico de oxigênio com autonomia 
de 12 minutos de fluxo contínuo. 
Procedimentos: puxar para si a máscara mais próxima. O comissário deve 
assegurar seu aporte de O2 para depois ajudar os demais. Passageiros viajando 
acompanhados crianças/idosos/incapazes deverão agir igualmente, colocando 
 
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primeiramente a máscara em si próprio para depois colocar na 
criança/idoso/incapaz. 
 
Atenção: 
 Cheque pré-voo: verificar se o compartimento está corretamente fechado. 
 Cheque pré-voo: obrigatório, não devendo nunca ser deixado para depois. 
 Realizar o check list é indispensável para um bom profissional principalmente 
quando este poderá ter que atuar em condições diversas, 
 Realizar o controle regular dos recursos disponíveis na aeronave (conjunto 
médicos de emergência, conjunto de primeiros socorros, sistema portátil de 
oxigênio e sistema fixo de oxigênio) fará com queem nenhuma situação por 
mais complexa que seja você fique em desigualdade com a situação. 
 Somos humanos e erramos  então vamos treinar, conhecer e controlar 
todos os recursos disponíveis para prestação de um excelente serviço com 
qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O melhor equipamento de segurança a bordo de uma aeronave é um tripulante bem 
treinado. Segurança é a arte de reduzir a um mínimo as possibilidades de risco. 
 
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SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
(SBV) 
 
Refere-se a um conjunto de ações destinadas a manter as vias aéreas 
permeáveis e providenciar ventilação e circulação, sem a utilização de qualquer 
equipamento. 
 Obstrução das vias aéreas por corpo estranho leva a perda de consciência 
que gera a parada cardiorrespiratória. 
 Importante o reconhecimento precoce 
 
Obstrução das vias aéreas por corpo estranho 
Causas mais frequentes: 
1. Alimentos - carne 
2. Próteses dentárias, fragmentos dentários 
3. Chicletes, balas etc. 
4. Aspiração de material regurgitado, sangue. 
 
Lactentes e crianças 
1. Aspiração de pequenos objetos 
2. Aspiração de leite regurgitado 
 
Tipos de obstrução 
1. Parcial mantém alguma troca gasosa 
Sintomas: tosse forte, sibilos 
 
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15 
 
Conduta: não interferir 
 
2. Total troca de ar se torna insuficiente 
Sintomas: tosse ineficaz, fraca, ruídos respiratórios estridentes e gementes, 
dificuldade respiratória acentuada, cianose. 
Conduta: manobras 
 
Tipos de vítima 
1. Consciente: obstrução total 
Sinais de asfixia (agarra o pescoço), incapaz de falar ou tossir, cianose e esforço 
respiratório exagerado - movimento de ar não detectável. 
Exige pronta ação - manobra de desobstrução 
2. Inconsciente: vítima encontrada inconsciente, suspeita: IAM, AVC, obstrução de 
VA. 
Realizar RCP 
 
 
Sinal universal de asfixia 
 
 
Métodos de desobstrução das vias aéreas 
1) Adulto e crianças maiores de 01 ano (obstrução por líquido): 
 Rolamento 90º - lateralização da vítima em monobloco - libera as VAS de 
secreções e sangue. 
 Aspiração - aspiradores portáteis e fixos á vácuo com sucção efetiva de 
faringe através de sondas. 
 Potência de 30 l/min com vácuo de 300mmdehg. 
 
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 Realizar movimentos rotatórios - períodos máximos de 5 segundos cada vez. 
 
2) Crianças e vítima entubadas - menor pressão. 
 Evitar que fixe na mucosa e perca eficácia. 
 
3) Adulto e crianças maiores de 01 ano (obstrução por sólidos) 
 Remoção digital - somente se o corpo estranho for visível e facilmente 
acessível. 
 Técnica da extração digital 
Abertura da boca (dedo cruzado ou elevação da mandíbula), inserir dedo 
indicador (mínimo em lactentes) em gancho sem aprofundar ou pinçar com indicador 
e dedo médio. 
Contra-indicado se material não for visível 
O melhor equipamento de segurança a bordo de uma aeronave é um tripulante 
bem treinado. 
 
Extração digital de corpo estranho 
 
 
 
 
 Compressão abdominal - manobra de Heimlich 
Técnica: 4 compressões sobre região superior de abdômen, entre apêndice xifóide e 
cicatriz umbilical 
 
 
 
 
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Indicada em vítima obesa ou gestante 
Compressão torácica - manobra de desobstrução 
4 compressões terço inferior de esterno, acima do apêndice xifóide 
 
 
 
 
 
Vítimas conscientes em pé, sentada ou deitada: compressão abdominal ou torácica. 
Vítimas inconscientes - manobra de rcp 
 
 
 
 
4) Crianças abaixo de 1 ano (lactentes) 
Causas mais frequentes: 
 Aspiração de leite regurgitado, pequenos objetos, balas, chicletes e causa 
infecciosas. 
Sinais e sintomas: 
 Dificuldade respiratória de início súbito, tosse, respiração ruidosa, chiado e 
náusea. 
 Evolução para obstrução total - agravamento da dificuldade respiratória, 
cianose e perda de consciência. 
Remoção manual não recomendada 
Técnica: combinação de 5 compressões torácicas (face voltada para cima) e 5 
palmadas nas costas( face voltada para baixo). 
 
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Sempre apoiar no seu antebraço, mantendo a cabeça mais baixo que tronco. 
 
 
 
 
Parada respiratória: 
Denomina-se parada respiratória ou paragem respiratória a ausência de fluxo 
de ar nos pulmões, por ausência de movimentos respiratórios, seja pelo colapso dos 
pulmões, paralisia do diafrágma ou outras causas. Geralmente coincide, é precedida 
ou leva a parada cardíaca (por hipoxemia). É uma emergência médica. 
Sinais de parada respiratória: 
Inconsciência, lábios, língua e unhas azuladas (cianose); ausência de 
movimentos do peito (movimentos respiratórios) 
Sintomas de parada respiratória: 
Febre, dores de cabeça/cefaléia, fadiga/astenia,debilidade, desmaio (síncope 
vasovagal), convulção febril, choque, edema/anasarca, anorexia/polidipsia/polifagia 
etc. 
Parada cardiorespiratória: 
Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e 
brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. 
Causas de parada cardiorrespiratória: 
 Asfixia (obstrução das vias aéreas); 
 Hipóxia (falta de oxigenação) 
 Intoxicações; 
 Traumatismos; 
 Afogamento; 
 Eletrocussão (choque elétrico); 
 Estado de choque; 
 
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 Doenças cardíacas. 
 
Sinais clínicos de uma PCR 
 Inconsciência 
 Ausência de movimentos respiratórios 
 Ausência de pulso 
 Apnéia 
 Cianose 
 Midríase paralitica (dilatação da pupila) 
 
Procedimentos iniciais após o reconhecimento de uma PCR 
 solicitar ajuda/desfibrilador/monitor 
 colocar a vítima em decúbito dorsal horizontal, em uma superfície plana e 
dura 
 manter a cabeça e o tórax no mesmo plano 
 iniciar suporte básico de vida (abcd primário) 
 
Conduta do comissário: 
Verificando a necessidade de um médico, realizar o speech médico. 
Protocolo atual para leigos: (aha/2010) 
 
1. Checar nível de consciência: 
 Posicionamento sobre superfície rígida; 
 Chamar tocando no ombro da vitima 03 vezes. 
2. Verificar respiração: 
 
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20 
 
 A técnica de ver, ouvir e sentir foram abolidos nos adultos para minimizar as 
interrupções nas compressões torácicas. 
 Chegaram à conclusão que a cada parada para realizar a técnica era uma 
perda de tempo bastante prejudicial ao paciente. 
 Porém na criança o mantém, pois uma grande porcentagem de pcr na criança 
é devido a obstrução de VAS por corpos estranhas. 
 Então, ver, ouvir e sentir no adulto não! Na criança sim 
 Na ausência da respiração, realizar 02 insuflações: ambos ou boca-máscara 
(acima de 01 ano) e boca – nariz (bebês). 
3. Compressão: 
 As compressões mínimas por minutos no novo manual são de 100. Antes, no 
manual antigo, era "aproximadamente até 100". Atualmente o manual fala que 
tem que ser feita acima de 100. 
 A profundidade da compressão é de 2 polegadas (5cm) no adulto, e em 
bebês e crianças aproximadamente 1,5 polegadas (4cm). 
 O ciclo de compressões/ventilações no adulto com 1 ou 2 socorristas continua 
30/2. Na criança o ciclo deverá ser 30/2 se for apenas 1 socorrista ou 15/2 se 
forem 2 socorristas. Cinco (5) ciclos de 30/2 deverão ser feitos em 2 minutos. 
 Um detalhe interessante que o novo manual notifica que se o socorrista não 
for um profissional de saúde ou não estiver treinado para tal procedimento, 
ele deverá apenas realizar compressões, não é recomendado um socorrista 
sem treinamento fazer compressões com ventilações, apenas as 
compressões bastam. 
Atenção  ABC mudou para CAB. 
Primeiro ascompressões, segundo vias aéreas e terceiro batimentos cardíacos. 
Começa-se por compressões para depois abrir vias aéreas e ventilar. 
1° Compressões 
2° Vias aéreas 
3° Batimentos cardíacos. 
 
 
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21 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
EMERGÊNCAS CLÍNICAS 
PARTE I 
 
TÓPICOS DA AULA: 
 
 Emergências clínicas - Definição 
 Desmaio - Definição - Sinais precedentes - Sintomas precedentes. 
 Procedimentos preventivos apropriados 
 Procedimentos corretivos não invasivos apropriados a serem executados pelo 
comissário de voo 
 Principais emergências cardiológicas: angina e infarto agudo do miocárdio – 
Definições – Sinais - Sintomas 
 Procedimentos corretivos não invasivos apropriados a serem executados pelo 
comissário de voo 
 Acidentes vasculares cerebrais - Sinais - Sintomas 
 Procedimentos corretivos não invasivos apropriados a serem executados pelo 
comissário de voo 
 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
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22 
 
CONCEITO DE EMERGÊNCIA 
―É uma situação anormal que pode ocorrer em voo, terra, mar, decolagem e pouso 
que coloca em risco a segurança da aeronave e de seus ocupantes‖ 
 
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS 
São alterações orgânicas que possuem diferentes etiologias. Podem estar 
relacionadas a patologias, acidentes, problemas circunstanciais, distúrbios 
metabólicos, etc. 
 
DESMAIOS 
Perda de consciência temporária, diminuição significativa ou interrupção 
momentânea do fluxo sanguíneo para o cérebro 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Tontura; 
 Fraqueza ou náuseas (enjoo); 
 Enxergar pequenos pontos brilhantes; 
 Palidez cadavérica; 
 Cansaço; 
 Sensação de ―falta de ar ; 
 Sudorese fria; 
 Zumbido no ouvido; 
 Anópsias – visão escurece; 
 Perda do controle muscular; 
 Queda brusca (mecanismo de defesa); 
 
 
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23 
 
 
PROCEDIMENTO PREVENTIVO 
PACIENTE SENTADO: segurar na região ociptal e forçar a cabeça para baixo, ao 
mesmo tempo em que se solicita para a vítima tentar elevar a cabeça, fazendo 
pressão contra as nossas mãos; 
 
PACIENTE EM PÉ: colocar o paciente sentado em uma cadeira, com os braços 
estendidos entre as pernas separadas; 
 
PACIENTE DEITADO: elevar membros inferiores para melhorar a perfusão cerebral, 
(até 30 cm) mantendo a cabeça mais baixa que o corpo . 
 
OBS.: NÃO OFERECER MEDICAMENTOS OU BEBIDAS ALCOÓLICAS. 
 
PROCEDIMENTO CORRETIVO 
 Visa favorecer a oxigenação cerebral 
 Deitá-la de barriga para cima (decúbito dorsal), e elevar as pernas acima do 
tórax (com a cabeça mais baixa em relação ao restante do corpo). 
 Lateralizar a cabeça para facilitar a respiração. 
 Afastar curiosos 
 Afrouxar as roupas. 
 Manter o ambiente arejado. 
 Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos 
sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer um novo desmaio. 
 Oxigênio se necessário 
 
EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS 
 
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24 
 
A maioria dos problemas cardíacos resulta de circulação coronária deficiente, segue 
alguns fatores predisponentes: 
 ―Stress‖ 
 Dislipidemias 
 Hipertensão 
 Sedentarismo 
 Obesidade 
 Tabagismo 
 Hereditariedade 
 
Das emergências cardiológica trataremos das duas principais que são: 
ANGINA E IAM; 
EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS - ANGINA 
ANGINA OU DOR NO PEITO, ISQUEMIA DO MIOCÁRDIO: é uma dor constritiva e 
intensa no peito que significa aperto, sufocação. Ocorre devido a diminuição da 
quantidade de oxigênio que chega ao coração. 
CAUSAS 
Estresse; trabalho físico excessivo após uma refeição pesada; estreitamento das 
artérias coronárias; pressão alta; febre; doença arterial coronariana; estenose 
aórtica ; insuficiência aórtica; estenose subaórtica hipertrófica; espasmo arterial; 
anemia grave. 
SINTOMAS 
Forte dor no peito (principal característica da angina), sensação de aperto, peso ou 
ardor no peito, nas costas ou na garganta, que pode irradiar para o braço, ombro ou 
mandíbula tornando difícil a respiração gerando fraqueza, tontura e transpiração. 
TRATAMENTO 
 Repouso absoluto 
 Administração de vasodilatador coronariano mastigar duas aspirinas (se uso 
da pax ou por indicação médica). 
 Oxigenoterapia 
 
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25 
 
 
EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS – INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 
 
INFARTO DO MIOCÁRDIO, ATAQUE CARDÍACO OU TROMBOSE CORONÁRIA 
é a morte de uma área de tecido pela interrupção de suprimento de sangue. Pode 
resultar de um coágulo em uma das artérias coronárias. É a ausência de fluxo 
sanguíneo na musculatura cardíaca, causando necrose miocárdica 
 
SINAIS E SINTOMAS 
Dor no peito irradiada para abdômen, braços até base da mandíbula, agitação, 
sudorese, ânsia de vomito, angustia, formigamento, dispnéia, pele pálida, sudorese, 
pupilas dilatadas 
 
TRATAMENTO: 
 Oxigênio terapêutico 
 Somente auxiliar a auto-medicação 
 Em caso de PCR realizar os procedimentos necessários para a RCP 
conforme protocolo. 
 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO HEMORRÁGICO OU ISQUÊMICO, 
TAMBÉM CONHECIDO COMO “ATAQUE CEREBRAL OU DERRAME‖. 
É o grupo de doenças com início abrupto que provocam danos neurológicos 
TIPOS: 
 Ave Hemorrágico: onde ocorre o rompimento (16%) de alguma artéria. 
 Ave Isquêmico: onde ocorre obstrução (84 %) da artéria por algum trombo ou 
embolo. 
AVE ISQUÊMICO: onde ocorre obstrução (84 %) da artéria por algum trombo ou 
embolo. Processo no qual o tecido não recebe nutrientes, especialmente oxigênio. 
 
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26 
 
Causado por redução do fluxo sanguíneo em uma artéria que irrige uma parte do 
cérebro. Associado à aterosclerose. 
Classificações: 
 Trombose – processo local. 
 Embolia. 
AVE HEMORRÁGICO: onde ocorre o rompimento (16%) de alguma artéria. 
Extravasamento de sangue para fora dos vasos. 
O sangue pode derramar para: 
 O interior do cérebro 
 O espaço entre o cérebro e sua membrana (aracnoide) 
Muito mais relacionado com a hipertensão. 
 Altas taxas de mortalidade. 
 Prevenção é o pilar de conduta. 
Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores 
não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. 
Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a 
hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a 
enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, 
o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos 
hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do 
corpo; 
 Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, 
braço ou perna de um lado do corpo; 
 Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos; 
 Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou 
para compreender a linguagem; 
 Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; 
 
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27 
 
 Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou 
vômitos. 
 
TRATAMENTO 
 Procurar auxilio medico imediato; 
 Assegurar abertura e manutenção de vias aéreas; 
 Tranqüilizar o paciente e mantê-lo em repouso; 
 Monitorar sinais vitais; 
 Reavaliar nível de consciência e escala de glasgow; 
 Não administrar nada via oral; 
 Mantê-lo aquecido; 
 Administrar o2; 
 Aguardar orientações médicas; 
 Transportar ao hospital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EMERGÊNCAS CLÍNICAS 
PARTE II 
 
TÓPICOS DA AULA: 
 
 Convulsão - Definição 
 Causas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano e mistura e/ou abuso de 
substâncias químicas 
 Procedimentos corretivos não invasivos a serem executados pelo comissário 
de voo durante e após a crise 
 Consumo excessivo de álcool – Sinais - Sintomas 
 Procedimentos corretivos não invasivos a serem executados pelo comissário 
de voo 
 Hipoglicemia e hiperglicemia – Definições – Sinais - Sintomas 
 Procedimentos corretivos não invasivos a serem executados pelo comissário 
de voo 
 Alterações gastrointestinais mais comuns: diarréia, vômito, enjoo/náusea, 
cólica e azia – Definições - Possíveis causas 
 Orientação a ser dada ao passageiro pelo comissário de voo 
 
 
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CONCEITO DE EMERGÊNCIA 
―É uma situação anormal que pode ocorrer em voo, terra, mar, decolagem e pouso 
que coloca em risco a segurança da aeronave e de seus ocupantes‖ 
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS: São alterações orgânicas que possuem diferentes 
etiologias. Podem estar relacionadas a patologias, acidentes, problemas 
circunstanciais, distúrbios metabólicos, etc. 
 
CONVULSÃO 
A convulsão é uma desordem cerebral. Durante breve período de tempo, o cérebro 
deixa de funcionar normalmente e passa a enviar estímulos desordenados ao resto 
do corpo, iniciando as crises convulsivas, também conhecidas por ataques, têm 
duração aproximada de 3 a 5 minutos. 
 
CAUSAS 
 Febre alta (hipertermia) em crianças abaixo de 4 anos. 
 Intoxicações (por álcool e medicamentos, por exemplo). 
 Infecções (por HIV e meningites, por exemplo). 
 Epilepsia. 
 Traumatismo crânio encefálico. 
 Tumor cerebral. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Perda da consciência e queda ao solo. 
 Contrações musculares violentas. 
 Podem ocorrer palidez intensa e lábios azulados. 
 Pode haver eliminação de fezes e urina. 
 Dentes travados e salivação abundante ('baba'). 
 
 
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30 
 
 
TRATAMENTO 
 Afastar a vítima de lugares perigosos, como por exemplo, áreas com piscina e 
com objetos cortantes. 
 Retirar objetos pessoais como: óculos, colares, anéis etc.. 
 Proteger a cabeça, mas deixando-a livre para agitar-se à vontade. 
 Manter a vítima de barriga para cima (decúbito dorsal) e a cabeça 
lateralizada, para evitar engasgos. 
 Proteger a boca, observando se a língua não está sendo mordida. Caso os 
dentes estejam cerrados, não forçar a abertura da boca. 
 Afrouxar as roupas, se necessário. 
 Observar a respiração durante e após a crise. 
 Encaminhar ao serviço de saúde, após a crise. 
 Não jogar água no rosto da vítima ou oferecer-lhe algo para cheirar durante a 
crise 
 
EPILEPSIA 
É um distúrbio neurológico, ocorrido devido a uma disfunção cerebral, onde ocorre 
uma sucessão de convulsões sucessivas sem que a vítima recobre a consciência 
durante os intervalos. É mais frequente em crianças e idosos, na maioria das vezes 
a vítima possui antecedentes na família. 
 
CAUSAS 
Infarto cerebral, tumor, infecção, trauma doença degenerativa. 
 
TRATAMENTO 
 Nunca colocar a mão na boca da vítima que estiver convulsionando; 
 Virá-la de lado para que a saliva escorra pela boca; 
 Amparar a cabeça da vítima (sem impedir seus movimentos); 
 Afastar objetos, colocar um pano na boca da vítima, afrouxar suas roupas; 
 Afastar os curiosos; 
 
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31 
 
 Não colocar objetos, como Não há necessidade de puxar a língua da vítima 
 
CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL 
O alcoolismo é definido como o consumo excessivo de álcool e/ou a preocupação 
exacerbada com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira na 
vida pessoal, familiar, social ou profissional de um indivíduo. 
O álcool libera uma toxina depressora do sistema nervoso central diminuindo a 
oxigenação e a concentração de glicose nas células nervosas. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
Fase de euforia – o individuo encontra-se alegre, falante, com manifestações 
inconvenientes e geralmente, com tendência a maior ingestão de álcool. 
Fase depressiva – sonolência, incoordenação motora, fala arrastada, náuseas e 
vômitos e comportamento desinibido ou arrogante. 
Fase grave – queda de temperatura corpórea (hipotermia), pulso fraco, sudorese, 
torpor e por vezes, inconsciência (coma alcoólico). 
 
Os efeitos físicos causados pelo álcool são: 
 Redução dos reflexos; 
 O uso a longo prazo eleva o risco do surgimento de doenças como câncer na 
cavidade oral, esôfago, faringe, fígado e vesícula biliar; 
 Pode causar hepatite, cirrose, gastrite e úlcera; 
 Quando usado em grandes quantidades pode ocasionar danos cerebrais 
irreversíveis; 
 Pode levar à desnutrição; 
 Pode causar problemas cardíacos e de pressão arterial; 
 Durante a gestação, causa má formação fetal. 
 
 
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32 
 
Já os feitos psicológicos e comportamentais causados pelo álcool são: 
 Perda da inibição; 
 Alteração de humor, podendo ocasionar comportamento violento, depressão e 
até mesmo suicídio; 
 Perda de memória; 
 Problemas na vida familiar do alcoólatra; 
 Queda no desempenho profissional. 
 TRATAMENTO 
 Abordar a pessoa com respeito, de modo seguro e coerente (sem julgar ou 
atribuir conceitos morais). Lembre-se de que existem pessoas com problemas 
psíquicos ou psiquiátricos. 
 Oferecer algo doce, preferencialmente um liquido. 
 Água em abundancia e sucos para repor liquido. 
 
DIABETE 
É uma doença de evolução crônica em que o organismo é incapaz de utilizar a 
glicose para produção de energia por diminuição ou ausência de insulina. Sem a 
insulina, a glicose não entra na célula, se acumulando na circulação e, como 
consequência, ocorre um aumento do volume urinário na tentativa de eliminar o 
excesso de açúcar da corrente sanguínea. Esta reação é a principal responsável 
pelos sintomas principais do diabete, a saber: polidipsia (sede intensa), poliúria 
(aumento do volume de urina) e fadiga facial com diminuição de capacidade de 
trabalho. 
SINAIS E SINTOMAS 
Geralmente de evolução lenta (até dias), iniciando por polidipsia, poliúria, vômito, dor 
abdominal, respiração rápida e profunda, pulso rápido e fraco, alteração da 
consciência iniciando por confusão, estupor até coma. 
TRATAMENTO 
 Obter informações da história clínica da vítima e repassar informações ao 
médico; 
 Administrar oxigênio em altas concentrações; 
 
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33 
 
 No caso de vômitos, transportar a vítima em decúbito lateral esquerdo para 
atendimento avançado. 
 
HIPOGLICEMIA 
Hipoglicemia: É o baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo 
de 60 mg%, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas 
de uma reação hipoglicêmica que é a sensação de fome aguda, dificuldade para 
raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese 
exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, 
visão dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, 
coma. 
CAUSAS 
 Erro no uso da medicação, principalmente, insulina; 
 Atraso em se alimentar; 
 Muito exercício sem automonitorização. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Visão dupla ou turva, 
 Frequência cardíaca rápida ou palpitante, 
 Mau humor ou agressividade, 
 Nervosismo, 
 Dor de cabeça, 
 Fome, 
 Agitação ou tremores, 
 Problemas para dormir, 
 Sudorese, 
 Formigamento ou dormência na pele 
 Cansaço ou fraqueza 
 Confusão 
TRATAMENTO 
 Oferecer glicose por via oral 
 Deixar a vitima confortável 
 Em caso de desmaio, dar prioridade a irrigação cerebral. 
 
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34 
 
 Obs.: Sempre é importante colher informações com o vitima ou 
acompanhante, pois estes sinais podem ser confundidos com os de 
hiperglicemia. 
 
HIPERGLICEMIA 
Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue. 
CAUSAS 
 Diabetes mellitus primária ou secundária a outras doenças; 
 Muita comida, sem nenhuma restrição; 
 Pouco exercício; 
 Síndrome Metabólica 
SINAIS E SINTOMAS 
Muita sede, muita urina, muita fome com emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de 
cabeça, podendo evoluir para náuseas, vômitos, sonolência, dificuldades para 
respirar e hálito de maçã. 
TRATAMENTO 
Frequentemente o passageiro que sofre deste mal possui a medicação especifica, 
seja ela um comprimido hipoglicemiante ou a própria insulina, cabendo ao 
comissário auxiliá-lo na automedicação. 
 
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS 
Diarréia e Colites 
Doença que acomete o intestino caracterizando-se por alteração na frequência e 
consistência das evacuações. Está relacionado à ingestão alimentar, o que 
denominamos por intoxicação alimentar. Podem ser também causadas pela ingestão 
de substancias irritativas da mucosa. Nos casos de infecção intestinal chamamos de 
colites ou enterocolietes. 
 
 
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35 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
 Fezes amolecidas e fétidas 
 Aumento do numero de evacuações 
 Cólicas abdominais 
 Ruídos intestinais 
 Sede 
 Inapetência 
 Náuseas e vômitos 
 Complicação - desidratação 
 
TRATAMENTO 
 Hidratação – aumentar a ingestão liquida 
 Manter o pax em repouso 
 Facilitar seu acesso ao banheiro 
 Ofertar soro caseiro 
 NÂO administrar medicações que cortam a diarréia. Não é necessário 
suspender a alimentação, apenas evitar alimentos condimentados e 
gordurosos. 
 Obs.: Na ocorrência de um quadro de intoxicação alimentar a bordo causada 
pela ingestão da refeição oferecida aos passageiros, esta deverá ser 
imediatamente suspensa. 
 
AZIA 
CAUSAS 
 Ingestão de substâncias irritantes ao estômago (pimenta, frituras, alimentos 
gordurosos, café, chá-mate, chá preto, Coca-Cola, guaraná em pó). 
 Comer em demasia e/ou com muita frequência; 
 Ingestão de certos medicamentos; 
 Comer muito rápido, mastigando insuficientemente; 
 Ingestão de bebidas alcoólicas; 
 Comer pouco tempo antes de dormir; 
 Exagero no uso de leite; 
 
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36 
 
SINAIS E SINTOMAS 
Sensação desconfortável de queimação no peito que pode ser acompanhada por um 
gosto amargo na parte de trás da boca, subindo pela garganta. Em alguns casos 
uma dor no peito também pode ser sentida. Refluxo Gástrico. 
TRATAMENTO 
 Hidratação – aumentar a ingestão liquida 
 Manter o pax em repouso 
 
VÔMITO 
É a forte expulsão do conteúdo do estômago através do esôfago, geralmente 
forçada pelos músculos abdominais. Uma das razões mais comuns para o vômito é 
a existência de bactérias externas que pegaram carona na sua comida. Como elas 
irritam o sistema gastrointestinal, o cérebro recebe um sinal e o vômito começa, 
geralmente acompanhado de náuseas e enjoo. 
SINAIS E SINTOMAS 
 As infecções estomacais virais 
 É a alergia alimentar 
TRATAMENTO 
 Hidratação – aumentar a ingestão liquida 
 Manter o pax em repouso 
 
CÓLICA 
É uma dor que ocorre em órgãos ocos, especialmente estômago, intestino e útero. 
Caracteriza-se por ciclos de dor intensa, com aumento gradual da intensidade até 
um pico e depois melhora lentamente. 
CAUSAS 
Síndrome do intestino irritável e as cólicas menstruais 
 
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37 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Irritação, náuseas e vômitos 
 Dores abdominais 
 Tonteiras 
TRATAMENTO 
 Hidratação – aumentar a ingestão liquida 
 Manter o pax em repouso 
 Oferta de compressa de água morna. 
 
Atenção: 
“O melhor equipamento de segurança a bordo de uma aeronave é um 
tripulante bem treinado.” 
“Segurança é a arte de reduzir a um mínimo as possibilidades de risco.‖ 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
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38 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
EMERGÊNCAS CLÍNICAS 
PARTE III 
 
TÓPICOS DA AULA: 
 
 Doenças alérgicas: asma e choque anafilático – Definições – Sinais - 
Sintomas 
 Procedimentos corretivos não invasivos apropriados a serem executados pelo 
comissário de voo 
 Alterações orgânicas relacionadas à temperatura corporal: insolação, 
internação, hipotermia e hipertermia/febre – Definições - Sinais - Sintomas 
 Procedimentos corretivos não invasivos a serem executados pelo comissário 
de voo 
 Envenenamento - Definição 
 Formas: por contato, por inalação, por ingestão e por inoculação - Sinais - 
Sintomas 
 Procedimentos corretivos não invasivos a serem executados pelo comissário 
de voo 
 Parto de emergência - Definição 
 Sinais indicativos do início do parto 
 Preparo dos recursos materiais necessários 
 Acomodação da parturiente 
 Procedimentos apropriados a serem executados pelo comissário de voo ao 
lidar com a parturiente e o feto durante o parto e com a mãe e o bebê após o 
parto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
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39 
 
CONCEITO DE EMERGÊNCIA 
 
―É uma situação anormal que pode ocorrer em voo, terra, mar, decolagem e pouso 
que coloca em risco a segurança da aeronave e de seus ocupantes.‖ 
 
 
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS: 
 
São alterações orgânicas que possuem diferentes etiologias. Podem estar 
relacionadas à patologias, acidentes, problemas circunstanciais, distúrbios 
metabólicos, etc. 
 
 
DOENÇAS ALÉRGICAS 
 
 
ASMA 
 
A asma é uma doença que causa inchaço e estreitamento das vias aéreas dos 
pulmões, causando dificuldade respiratória, falta de ar, aperto no peito e tosse. 
 
 
CAUSAS 
 
 A asma é causada por inflamação nas vias respiratórias 
 Animais (pelo ou caspa de animais domésticos), 
 Poeira, Mofo, Pólen 
 Mudanças climáticas (com mais frequência em clima frio) 
 Produtos químicos no ar ou nos alimentos 
 Exercícios intensos 
 Infecções respiratórias como o resfriado comum 
 Emoções fortes (estresse) 
 Fumo 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
 Tosse com ou sem produção de escarro (muco) 
 Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações intercostais) 
 Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade 
 
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40 
 
 Vem em episódios com períodos intercalados sem sintomas 
 Pode ser pior à noite ou no início da manhã 
 Pode desaparecer por si mesma 
 Melhora quando se usa medicamentos que abrem as vias respiratórias 
(broncodilatadores) 
 Piora quando se inspira ar frio 
 Piora com exercício 
 Piora com azia (refluxo) 
 Em geral começa repentinamente 
 
 
TRATAMENTO 
 
 Medicamentos de controle para prevenir ataques de asma 
 Medicamentos de alívio imediato para usar durante os ataques 
 Manter a calma, acalmar o pax e acalmar os demais pax; 
 Solicitar ajuda de um profissional médico 
 Afastar objetos que possam contribuir para a alergia 
 Afastar curiosos 
 Medicamentos de controle para prevenir ataques de asma 
 Medicamentos de alívio imediato para usar durante os ataques conforme 
prescrição médica 
 
 
CHOQUE ANAFILÁTICO 
Resulta de uma reação de sensibilidade a algo a que o paciente é extremamente 
alérgico; como picada de inseto (abelhas, vespas), medicação, alimentos, inalantes 
ambientais, etc. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Pele avermelhada, com coceira ou queimação; 
 Edema de face e língua; 
 Respiração ruidosa e difícil devido ao edema de cordas vocais; e 
 Finalmente queda da pressão arterial, pulso fraco, tontura, palidez e cianose e 
coma. 
 
 
 
 
 
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41 
 
TRATAMENTO 
 
Dar suporte básico de vida à vítima (manter vias aéreas e oxigenação); e 
Providenciar o transporte rápido ao hospital que deverá ser comunicado 
antecipadamente 
 
 
 
ALTERAÇÕES DA TEMPERATURA CORPORAL 
 
 
INSOLAÇÃO 
Resulta da ação dos raios solares (12 -15hs). Não 
ocorre a bordo! 
É causada pela ação direta e prolongada dos raios 
de sol sobre o indivíduo. É uma emergência médica 
caracterizada pela perda súbita ou não de 
consciência e falência dos mecanismos 
reguladores da temperatura do organismo. Este 
tipo de incidente afeta geralmente as pessoas que 
trabalham com exposição excessiva a ambientes 
muito quentes ou que sofrem exposição demorada 
e direta aos raios solares. 
 
 
INTERMAÇÃO 
 
É uma causa de hipertermia decorrente da 
dificuldade do corpo em se resfriar 
adequadamente num ambiente com calor 
excessivo. É uma emergência clínica com alto 
risco de morte. O diagnóstico e, 
consequentemente, o início do tratamento 
precoce podem melhorar o prognóstico. Pode estar relacionada ou não a atividade 
física. Esta última é conhecida como forma clássica e geralmente afeta pacientes 
com condições médicas que impeçam o resfriamento e desta forma, não há 
mecanismo de proteção ao calor do ambiente. Pode ocorrer, por exemplo, em 
recém-nascidos ou em idosos, ou em pacientes com distúrbios neurológicos, 
mentais ou cardiopulmonares graves. 
 
 
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FATORES PREDISPONENTES: 
 Umidade 
 Ventilação 
 Condicionamento Físico (obeso) 
 Atividade física excessiva 
 Alimentação em excesso 
 Roupas escuras 
 Intoxicação (álcool e fumo) 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 
1. Surgem lentamente: 
Cefaleia (dor de cabeça), Tonteira, Náusea, Pele quente e seca (não há suor), Pulso 
rápido, Temperatura elevada, Distúrbios visuais, Confusão 
2. Surgem bruscamente: 
Respiração rápida e difícil, Palidez (às vezes desmaio), Temperatura do corpo 
elevada, Extremidades arroxeadas. 
Eventualmente pode ocorrer coma. A ocorrência de hiperventilação causa alcalose 
respiratória inicial. 
 
TRATAMENTO 
 
 Retirar a vitima do local e levá-la para outro mais arejado 
 Ventilar 
 Afrouxar as vestes 
 Afastar os curiosos 
 Compressas frias: testa nuca e tórax 
 Dar banhos com água morna, esfriando gradativamente 
 Oferecer líquido (reposição de sais minerais) 
 Oxigenioterapia (se for necessário) 
 
 
HIPOTERMIA 
 
É quando a temperatura cai abaixo de 35ºC. 
Sendo o normal entre 36,5 e 37,7ºC. 
 
 
 
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CAUSAS 
 Imersão em água fria 
 
 Contato direto com gelo e neve 
 Medicação sedativa (depressoras do SNC) 
 Álcool 
 Lesão do Sistema Nervoso Termorregulador (vasoconstrição) 
 Exposição a temperatura baixa e chuva. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Leve (35 a 33º): Sensação de frio, tremor, letargia, espasmos, cianose de 
extremidades, confusão mental. 
 Moderada (33 a 30º): Sonolência desaparece os tremores, prostração, 
euforia, depressão, ↓ FC e FR. 
 Grave (menos de 30º) inconsciência e imobilidade. 
 
TRATAMENTO 
 Promover o aquecimento passivo externo 
 Hidratação 
 Oxigenioterapia (caso haja falta de ar) 
 Manobras de ressuscitação cardiopulmonar (em caso de parada 
cardiorrespiratória – PCR) 
 
 
 
HIPERTEMIA 
 
Aumento da temperatura corporal. 
Risco para o organismo: > 40ºC. 
 
 
 
 
 
 
CAUSAS 
 Insolação 
 Infecção viral 
 Convulsão 
 Lesão Cerebral Hipóxica (alteração do centro termorregulador) 
 
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SINAIS E SINTOMAS 
 Temperatura clinica (termômetro) 
 Sudorese 
 Boa e pele secas 
 Confusão mental 
 Agitação e hiperatividade muscular 
 Calafrios (perda de calor) 
 
 
TRATAMENTO 
 
 Promover o resfriamento da vitima (compressas) 
 Manter a vitima em ambiente fresco (ventilar) 
 Antitérmicos 
 Repouso 
 Monitorar a temperatura 
 
 
ENVENENAMENTO 
Os envenenamentos são, na sua maioria, acidentais, 
mas resultam também de tentativas de suicídio e, mais 
raramente, de homicídio. 
Um veneno pode penetrar no organismo por diversos 
meios ou vias de administração, a saber: 
 
 
 Ingerido - Ex.: medicamentos, substâncias químicas industriais, derivados de 
petróleo, agrotóxicos, raticidas, formicidas, plantas, alimentos contaminados 
(toxinas). 
 Inalado - gases e poeiras tóxicas. Ex.: monóxido de carbono, amônia, 
agrotóxicos, cola à base de tolueno (cola de sapateiro), acetona, benzina, 
éter, GLP (gás de cozinha), fluido de isqueiro e outras substâncias voláteis, 
gases liberados durante a queima de diversos materiais (plásticos, tintas, 
componentes eletrônicos) etc. 
 Absorvido - inseticidas agrotóxicos e outras substâncias químicas que 
penetrem no organismo pela pele ou mucosas. 
 Injetado - toxinas de diversas fontes, como aranhas, escorpiões, ou drogas 
injetadas com seringa e agulha. 
 
 
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SINAIS E SINTOMAS 
 
 Queimaduras ou manchas ao redor da boca; 
 Odores característicos (respiração, roupa, ambiente); 
 Respiração anormal ( rápida, lenta ou com dificuldade); 
 Sudorese, salivação e lacrimejamento; 
 Alterações pupilares (midríase ou miose); Pulso (lento, rápido ou irregular); 
 Pele (pálida, "vermelha", ou cianótica); Alterações da consciência; 
 Convulsões; Choque; Distensão abdominal; 
 Vômitos; Cefaleia (dor de cabeça); Dor abdominal; 
 Queimação nos olhos e mucosas; Dificuldade para engolir. 
 
 
TRATAMENTO GERAL 
 Atentar para segurança do socorrista 
 Evitar contaminação 
 Verifique inicialmente se o local é seguro, 
 Procure identificar a via de administração e o veneno em questão. 
 Esteja preparado para intervir com manobras para liberação das vias aéreas e 
de RCP, caso necessário. 
 Hidratação abundante. 
 Contatar um CENTRO DE INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS - CIT -, que 
fornece informações 24 horas/dia. 
 
 
 
EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA 
 
No decurso da gravidez, algumas intercorrências podem ameaçar a vida da mãe 
e/ou da criança, configurando situações de emergência que exijam a intervenção do 
socorrista. 
Além disso, socorristas podem ser acionados para assistir ao 
trabalho de parto normal, desencadeado na via pública. Isso 
justifica prepará-los para atuar nas emergências obstétricas: 
parto normal, parto prematuro e abortamento. 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES COM A GESTANTE A BORDO 
 
O voo está contra indicado a partir do 8º mês de gestação. 
O uso do cinto de segurança deve ser posicionado no baixo-ventre, com auxilio de 
um travesseiro. 
Preferencialmente, deve ocupar lugar na cauda do avião (último trimestre). 
Deverá sempre ser acompanhada pelo comissário(a). 
Em caso de perda de liquido (ruptura de bolsa) está indicado o repouso. 
 
 
 
CUIDADOS EM PARTO DE EMERGÊNCIA 
 
 Tranquilize a gestante. Demonstre uma atitude alegre, simpática e 
encorajadora para com ela. 
 Observe e anote as características das contrações: frequência, duração e 
intensidade. 
 A presença do "sinal" (tampão mucos sanguinolento, sem sangramento vivo 
em quantidade substancial) sugere estar havendo rápido desenvolvimento 
para o parto, particularmente se associado a frequentes e fortes contrações. 
 Insista para que a paciente não faça força e, em vez disso, encoraje-a para 
que respire ofegantemente durante as contrações (respiração de "cachorrinho 
cansado"). 
 Durante o primeiro período do trabalho, as contrações uterinas são 
involuntárias e destinam se a dilatar o colo uterino e não a expulsaro feto. 
Fazer força, além de ser inútil, leva à exaustão e pode rasgar (dilacerar) 
partes do canal do parto. 
 
 
PERÍODO DE DILATAÇÃO 
 
Primeiro período do trabalho de parto, que começa com os primeiros sintomas e 
termina com a completa dilatação do canal vaginal. O sinal mais importante neste 
período de dilatação são as contrações do útero, que fazem com que o colo se dilate 
de O (zero) a 10 (dez) centímetros. 
As contrações uterinas são reconhecidas pela dor tipo cólicas referidas pela 
gestante e pelo endurecimento do útero, perceptível à palpação do abdômen. 
 
 
 
 
 
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PARTO 
 
Sinais Indicativos: Perdas vaginais como: 
 Catarro sanguinolento (tampão) 
 Liquido amniótico (ruptura da bolsa) 
 Concentração uterina; 
 Cólicas no baixo ventre, características do período de dilatação, dolorosas e 
rítmicas. 
 
CONDUTA DURANTE O TRABALHO DE PARTO 
 A parturiente deve estar sentada na poltrona com inclinação máxima. 
 Controlar as contrações (duração e intervalo) 
 Controlar os sinais vitais. 
 Avisar o comandante. 
 Solicitar médico ou para médico a bordo. 
 
CONDUTA NO PARTO 
 Posicionar a parturiente (posição obstétrica). 
 Manter a privacidade da parturiente. 
 Remover roupa íntima. 
 Lavar as mãos e Calçar luvas. 
 Lavar com água e sabão a região externa da vulva. 
 Fazer anti-sepsia. 
 
CONDUTA - Orientar a parturiente para: 
 Fazer força para baixo durante as contrações. 
 Descansar nos intervalos. 
 Deixar o feto sair naturalmente e posicionar-se para ampará-lo. 
 OBS: Qualquer problema deve ser comunicado ao superior. Nunca puxar o 
feto, somente auxiliá-lo. 
 
 
DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA 
 
O terceiro período estende-se desde a 
hora em que a criança nasce até a eliminação 
da placenta, que normalmente acontece em 
até 30 minutos. Junto com ela vem uma a 
duas xícaras de sangue. Não se alarme, 
 
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porque é normal. Não puxe a placenta: aguarde sua expulsão natural. 
Retirada, guardar a placenta numa cuba ou envolta em papel ou compressa, e 
levá-Ia ao hospital, juntamente com a mãe e a criança, para ser examinada quanto à 
possibilidade de algum pedaço ter ficado na cavidade uterina. Uma compressa 
estéril pode ser colocada na abertura vaginal após a saída da placenta. 
Depois da dequitação placentária, palpe o útero pela parede abdominal. Se 
ele estiver muito frouxo e relaxado e houver sangramento vaginal, massageie 
suavemente o abdômen da parturiente, comprimindo-lhe o útero. Isso ocasionará 
sua contração e retardará a saída de sangue. Continue a massagear o útero até 
senti-lo firme como uma bola de futebol. 
 
 
 
CUIDADOS COM RN: 
 Desobstruir vias aéreas superiores – retirar secreção da boca com auxilio de 
uma gaze envolta no dedo mindinho. 
 Ligar e seccionar o cordão – fazer dois clampeamentos no cordão, 4 dedos 
acima da barriga do RN. 
 Cortar o cordão no meio dos dois clampeamentos. Manter o RN aquecido. 
 Manter a cabeça inclinada para baixo e lateralizada (45º) para favorecer a 
drenagem postural. 
 Pingar colírio nos olhos – 2 gotas. 
 Nos casos de RN apresentar cianose, está indicado a administração de 
oxigênio. 
 
CUIDADOS COM A PUÉRPIA: 
 
 Verificar ruptura de períneo. Nesses casos, fazer hemostasia através de 
compressão do local com gaze limpa e orientá-la para unir as pernas e fazer 
compressão. 
 Deixá-la em posição semi deitada. 
 Mantê-la sob observação. 
 
Terminologia: 
 
 Gestante – mulher grávida. 
 Parturiente – mulher em trabalho de parto. 
 Puérpera – mulher após o parto e durante o primeiro mês. 
 Embrião – concepto até o 2º mês de vida intra-uterina. 
 Feto – concepto a partir do 3º mês até o nascimento. 
 
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 Recém-nascido (RN) – concepto após o nascimento e durante o primeiro mês 
de vida. 
 Aborto – expulsão do concepto (feto e anexos) até 22º semana de gestação. 
 Parto – expulsão do feto e anexos a partir da 22º semana de gestação. 
 Membrana amniótica – Membrana que envolve o concepto (feto e anexos) 
 Liquido amniótico – meio onde se encontra o feto e o cordão umbilical. Possui 
função de proteção mecânica. 
 Características: branco pérola. 
 Placenta – Estrutura responsável pelas trocas materno-fetais. Apresenta-se 
aderida ao útero e liga-se ao feto pelo cordão umbilical. 
 Cordão umbilical – une o feto à placenta. Mede aproximadamente 70cm. 
 
Atenção: 
 O melhor equipamento de segurança a bordo de uma aeronave é um 
tripulante bem treinado. 
 Segurança é a arte de reduzir a um mínimo as possibilidades de risco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 
 
 
 
TÓPICOS DA AULA: 
 
 Emergências traumáticas – Definição 
 Queimaduras de qualquer tipo, inclusive as causadas por animais e vegetais 
 Procedimentos não invasivos a serem executados pelo comissário de voo em 
caso de queimadura que não afete os olhos, queimaduras nos olhos e pessoa 
em chamas 
 Mordidas, picadas e outros ferimentos causados por animais - Procedimentos 
preventivos. 
 Procedimentos corretivos não invasivos a serem executados pelo comissário 
de voo 
 Hemorragia 
 Classificação quanto à visualização: externa e interna – Definições 
 Choque hipovolêmico – Definição 
 Procedimentos de hemostasia a serem executados pelo comissário de voo 
para hemorragias externas: compressão local, elevação da área afetada e 
ponto de pressão 
 Traumatismos 
 Traumatismos abertos 
 Procedimentos a serem executados pelo comissário de voo conforme a 
localização do traumatismo aberto: na face (olhos, nariz e boca), no crânio, na 
coluna vertebral, no tórax ou no abdômen - Descrição 
 Traumatismos fechados 
 Tipos: contusão, entorse e luxação – Definições 
 Procedimentos a serem executados pelo comissário de voo 
 Fraturas 
 Técnicas de imobilização apropriadas a serem aplicadas pelo comissário de 
voo - Descrição 
 Triagem de vítimas de acidentes aéreos - Finalidade 
 Remoção de vítimas 
 Técnicas a serem aplicadas pelo comissário de voo para transporte de 
feridos: cadeirinha, maca, padiola, arrasto, arrasto em manta, apoio, nas 
costas, nos braços e bombeiro – Descrições 
 
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CONCEITO DE EMERGÊNCIA 
 
―É uma situação anormal que pode ocorrer em voo, terra, mar, decolagem e pouso 
que coloca em risco a segurança da aeronave e de seus ocupantes‖ 
 
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS: São alterações orgânicas que possuem diferentes 
etiologias. Podem estar relacionados a patologias, acidentes, problemas 
circunstanciais, distúrbios metabólicos, etc 
 
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS 
 
TRAUMA É um evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de 
energia ou de barreiras físicas ao fluxo normal de energia. 
 
TRAUMA É uma lesão causada por um agente externo ao corpo, ou seja, 
transferência de energia de uma fonte externa para o corpo. 
 
 
QUEIMADURAS 
 
As queimaduras são lesões frequentes e a quarta causa de 
morte por trauma. Mesmo quando não levam a óbito, as 
queimaduras severas produzem grande sofrimento físico e 
requerem tratamento que duram meses, até anos. 
Sequelas físicas e psicológicas são comuns. Pessoas de 
todas as faixas etárias estão sujeitas a queimaduras, mas 
as crianças são vítimas frequentes, muitas vezes por 
descuido dos pais ou responsáveis. 
O atendimento definitivo aos grandes queimados deve ser feito preferencialmente 
em centros especializados. 
 
Queimadura ambiental 
 Temperaturas próximas ou abaixo do ponto de congelamentopodem produzir 
isquemia tecidual, congelamento e, assim, lesões teciduais. 
 Áreas mais comumente afetadas: dedos, mãos, pés, face e orelhas. 
 A pele se apresenta acinzentada ou amarelada e fria; a vítima se queixa de 
dor ou amortecimento local. 
 
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 As lesões mais profundas deixam a pele com aspecto de cera; dor e 
amortecimento desaparecem, porque as terminações nervosas estarão 
lesadas. 
 Lesões superficiais podem ser tratadas por reaquecimento, colocando a 
região atingida em contato com superfície corporal aquecida. 
 Lesões profundas só devem ser reaquecidas em ambiente hospitalar. Estas 
são raras em nosso meio, ex Hipotermia 
 
Queimadura por vegetais 
 
Existem várias frutas cítricas e alguns vegetais que podem causar queimaduras na 
pele. Em termos gerais, estas plantas produzem substâncias chamadas 
furocumarinas que, por estímulo da luz ultravioleta do sol, produzem na pele reações 
conhecidas como fitofotodermatose. A reação ocorre nas áreas de contato com a 
planta que recebem a irradiação do sol, geralmente dentro das 24 horas seguintes, 
com aparecimento de manchas avermelhadas semelhantes a queimaduras e, às 
vezes, formação de vesículas e bolhas quando a intensidade da reação for maior. 
 
Como efeitos gerais (sistêmicos) das queimaduras podem ter: 
 
 Choque primário (neurogênico) - vasodilatação 
 Choque secundário - hipovolemia 
 Infecção bacteriana secundária a lesão 
 Paralisia respiratória e fibrilação - choque elétrico 
 
Classificação das Queimaduras 
 
As queimaduras se classificam de acordo com a causa, profundidade, extensão, 
localização e gravidade. 
 
QUANTO ÀS CAUSAS 
 
Térmicas: causadas por gases, líquidos ou sólidos quentes, revelam-se as 
queimaduras mais comuns. 
Químicas: causadas por ácidos ou álcalis, podem ser graves; necessitam de um 
correto atendimento pré-hospitalar, pois o manejo inadequado pode agravar as 
lesões. 
Por eletricidade: geralmente as lesões internas, no trajeto da corrente elétrica 
através do organismo, são extensas, enquanto as lesões das áreas de entrada e 
 
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saída da corrente elétrica na superfície cutânea, pequenas. Essa particularidade 
pode levar a erros na avaliação da queimadura, que costuma ser grave. 
Por radiação: causadas por raios ultravioletas (UV), por raios-X ou por radiações 
ionizantes. As lesões por raios UV são as bem-conhecidas queimaduras solares, 
geralmente superficiais e de pouca gravidade. 
As queimaduras por radiações ionizantes, como os raios gama, são lesões raras. 
Nesta situação, é importante saber que a segurança da equipe pode estar em risco 
se houver exposição a substâncias radioativas presentes no ambiente ou na vítima. 
Atender às ocorrências que envolvam substâncias radioativas sempre sob 
orientação adequada e com a devida proteção; não hesitar em pedir informações e 
apoio à Central. 
 
 
QUANTO À PROFUNDIDADE 
 
As queimaduras, principalmente as térmicas, classificam-se de acordo com a 
profundidade da lesão: de primeiro, segundo e terceiro graus. Essa classificação é 
importante porque direciona o atendimento. 
A avaliação da profundidade da lesão se faz apenas por estimativa; muitas vezes, a 
real profundidade da lesão só se revela depois de alguns dias. 
 
 Primeiro grau (espessura superficial)  Queimaduras que atingem apenas 
a epiderme. 
 
 Segundo grau (espessura parcial) 
Queimaduras que atingem a epiderme e a derme, produzindo dor severa. A pele se 
apresenta avermelhada e com bolhas; as lesões que atingem a derme mais 
profunda revelam-se úmidas. São as queimaduras que mais se beneficiam do 
curativo efetuado corretamente. 
 
 Terceiro grau (espessura total) 
Atingem toda a espessura da pele e chegam ao tecido subcutâneo. As lesões são 
secas, de cor esbranquiçada, com aspecto de couro, ou então preta, de aspecto 
carbonizado. Geralmente não são dolorosas, porque destroem as terminações 
nervosas; as áreas nos bordos das lesões de terceiro grau podem apresentar 
queimaduras menos profundas, de segundo grau, portanto bastante dolorosas. 
 
 Carbonização: (4º grau: músculos e ossos) 
 
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Nas queimaduras de 3º grau, ocorre dor, mas as vezes a lesão de nervos faz com 
que ocorra diminuição da dor. A pele fica escura ou esbranquiçada com eritema ao 
redor e ocorrem Úlceras com pontos de necrose (morte do tecido). 
 
 
 
 
Quanto à Extensão 
 
A extensão da queimadura, ou a porcentagem da área da superfície corporal 
queimada, é um dado importante para determinar a gravidade da lesão e o 
tratamento a ser instituído, tanto no local do acidente quanto no hospital. Utiliza-se 
para esse cálculo a ―regra dos nove". O resultado obtido é aproximado, mas 
suficiente para uso prático. 
Mais de 20% do corpo queimado. 
Perda de eletrólitos e líquidos! 
Grau Profundidade Causa Cor Enchimento 
Capilar 
Sensação 
de dor 
1º Luz solar ou 
chamuscação 
pouco intensa 
Epiderme Eritema Presente Dolorosa 
2º Chamuscação 
ou líquidos 
ferventes 
Epiderme 
e derme 
Eritema e 
bolhas 
Presente Dolorosa 
3º Chama direta Todas as 
camadas 
Branca, preta 
ou marrom 
Ausente Pouca dor, 
anestesiada 
4º Chama direta Músculos 
e ossos 
Escura ou 
esbranquiçada 
Ausente Pouca dor, 
anestesiada 
 
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Quanto à Localização 
 
Queimaduras variam de gravidade de acordo com a localização. Certas áreas, como 
mãos, face, pés e genitais, são consideradas críticas. Queimaduras que envolvam 
as vias aéreas são também bastante graves 
 
Quanto à Gravidade 
 
Sete fatores são usados para determinar a gravidade da queimadura: 
1. Profundidade; 
2. Extensão (pela regra dos nove); 
3. Envolvimento de áreas críticas (mãos, pés, face e genitália); 
4. Idade da vítima (crianças e idosos têm maior risco); 
5. Presença de lesão pulmonar por inalação; 
6. Presença de lesões associadas (outros traumatismos); 
7. Doenças preexistentes (Diabetes mellitus, insuficiência renal etc.). 
 
 
 
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Queimaduras Críticas 
 
 Primeiro grau: Maiores que 75% da superfície corporal; 
 Segundo grau: Maiores que 25% da superfície corporal; 
 Terceiro grau: Maiores que 10% da superfície corporal; 
 Terceiro grau: envolvendo face, mãos, pés ou genitais; 
 Queimaduras associadas a fraturas ou outras lesões de partes moles • 
Queimaduras das vias aéreas ou lesão respiratória por inalação; 
 Queimaduras elétricas; 
 Vítimas idosas ou com doenças graves preexistentes. 
 
Queimaduras Moderadas 
 
 Primeiro grau de 50 a 75% da superfície corporal; 
 Segundo grau de 15 a 25% da superfície corporal; 
 Terceiro grau de 2 a 10% da superfície corporal. 
 
Queimaduras Leves 
 
 Primeiro grau: Menores que 50 da superfície corporal; 
 Segundo grau: Menores que 15% da superfície corporal; 
 Terceiro grau: Com menos que 2% da superfície corporal. 
 
Queimaduras nos olhos 
Trata-se de um caso muito delicado. Essas queimaduras podem ser causadas por 
ácidos, vapor, água, cinzas quentes, faíscas de fogo e fogos de artifício, além de 
chama direta. 
Como socorrer: 
Lave os olhos com bastante água ou, se possível, com soro fisiológico, durante 
vários minutos; 
Tape o olho com gaze ou pano limpo; 
Encaminhe imediatamente a vítima para atendimento médico 
 
Queimadura térmica 
É causada pelo contato direto dos olhos com fontes de frio ou calor. Geralmente, 
lesam mais as pálpebras do que o globo ocular. O problema é que a pálpebra 
queimada sofre retração, o que reduz a proteção dos olhos. 
 
 
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Como socorrer: lavar os olhos com água corrente e procurar um oftalmologista o 
mais rápido possível. 
 
 
Queimadura química 
 
As queimaduras químicas podem ocorrer tanto no ambiente de trabalho, para quem 
lida com produtos químicos, quanto em casa, geralmente através do descuido com 
algum produto de limpeza. Como medida de prevenção, os produtos de limpeza 
doméstica, fungicidas e pesticidas devem ficar fora do alcance das crianças e o 
contato das mãos com os olhos deve ser evitado. No ambiente de trabalho, os 
equipamentos de segurança devem ser sempre usados. 
As queimaduras químicas causam muita dor e podem trazer danos importantes para 
os tecidos oculares. Por isso, requerem atendimento médico oftalmológico imediato. 
 
Como socorrer: os olhos devem ser lavados com água corrente, por pelo menos 20 
minutos imediatamente após o contato com o produto químico. Em seguida, deve-se 
procurar um oftalmologista, se possível com o nome do produto que atingiu o olho. 
 
PESSOA EM CHAMAS: interromper o calor imediatamente, retirando roupas, 
acessórios etc; e buscar atendimento avançado. 
 
 
 
PICADAS OU MORDEDURAS POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 
 
Acidentes por animais peçonhentos são aqueles provocados por picadas ou 
mordeduras de animais dotados de glândulas secretoras e aparelhos inoculadores 
de veneno. 
Nos acidentes por mordidas de cobras, devemos sempre considerar como sendo de 
cobras venosas. 
 
Sinais e sintomas 
 Pequena mordida na pele: pode parecer um ponto pequeno e descolorido. 
 Dor e inchaço podem ser de desenvolvimento lento, na área da mordida. 
 Pulso rápido e respiração difícil. 
 Fraqueza. 
 Dificuldade visual. 
 Náusea e vômitos. 
 
 
 
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O que fazer: 
 
 Manter a vítima calma e deitada. 
 Localizar a marca da mordedura e limpar o local com água e sabão. 
 Cobrir com um pano limpo. 
 Remover anéis, pulseiras e outros objetos que possam garrotear, em caso de 
inchaço do membro afetado. 
 Evitar que a vítima se movimente para não favorecer a absorção do veneno. 
 Tentar manter a área afetada no mesmo nível do coração ou, se possível, 
abaixo dele. 
 Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para receber 
o soro antiofídico. 
 Se possível, levar o animal para que seja identificado e para que a vítima 
receba o soro específico. 
 
O que não fazer: 
 
 Não fazer torniquete, isto impede a circulação do sangue e pode causar 
gangrena ou necrose local. 
 Não cortar o local da ferida, para fazer 'sangria'. 
 Não aplicar folhas, pó de café ou terra sobre a ferida, poderá provocar 
infecção. 
 
 
Características: 
A ação do veneno pode provocar as seguintes reações: 
 Proteolítica: necrose tecidual (morte do tecido lesado) devido à 
decomposição das proteínas. 
 Neurotóxica: ação no sistema nervoso causando queda palpebral; 
formigamento no local afetado, alterações de consciência e perturbações 
visuais. 
 Hemolítica: destruição das hemácias no sangue. 
 Coagulante: causa deficiência na coagulação sanguínea. 
 Miotoxica : lesão muscular 
 Hemorrágica : perda aguda de sangue 
 Nefrotoxica : lesão renal 
 
 
 
 
 
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SERPENTE PEÇONHETAS (Brasil): 
 
Sinais e sintomas: 
 Dor local 
 Sensações de ―agulhadas‖ no local 
 Formigamento/parestesia (lesão 
nervosa) 
 Edema 
 Dor abdominal 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Ansiedade 
 Hemorragias 
 
PREVENÇÃO 
 Uso de EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – (botas de cano 
alto, luvas de couro com mangas de proteção) 
 Limpeza da aérea (evita reto) 
 Sempre que for mexer em buracos, use um galho ou graveto. 
 Os vãos das portas e janelas devem ser tapados 
 Nunca segurar as serpentes pela mão 
 
Medidas a serem tomadas: 
 
 Deitar a vitima e mantê-la em repouso absoluto 
 Não fazer torniquetes, furar o local ou aplicar remédios caseiros. 
 Proteger a lesão com gaze seca 
 Retirar objetos que limitem a circulação (adornos) 
 Transportar o acidentado imediatamente para um hospital 
 
Somente o soro cura a picada de cobra: 
 Soro especifico (antiofídico) 
 Dentro do menor tempo possível 
 Quantidade suficiente 
 
 
ARANHAS: 
 
Sintomas: Dor intensa, Inchaço, Vermelhidão e 
Sudorese . 
 
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Tratamento: 
 Deitar a vitima e mantê-la em repouso absoluto 
 Não fazer torniquetes, furar o local ou aplicar remédios caseiros. 
 Proteger a lesão com gaze seca 
 Retirar objetos que limitem a circulação (adornos) 
 Transportar o acidentado imediatamente para um hospital 
 Se possível, apanhar o inseto para agilizar o tratamento. 
 Soro antiaracnidio, com orientação médica. 
 
 
ESCORPIÕES 
 Marrom 
 Stigmutus 
 Preto 
 Amarelo: pior da América do Sul 
 
Prevenção: 
 Limpeza do local 
 Evitar acúmulos de objetos 
 Vedar as janelas e portas 
 Verificar sapatos e roupas antes do uso 
 Roupas coloridas e muito barulho atraem e excitam os insetos 
 Proteja as partes descobertas do corpo em caso de ataque 
 Uso do EPI 
 
Medidas a serem tomadas: 
 Tratamento voltado para o controle da dor 
 Compressas mornas 
 Capturar o animal facilita o diagnostico. 
 Soro antiaracnídico, com prescrição médica. 
 
 
ABELHAS E VESPAS 
A manifestação depende da sensibilidade do individuo e do numero de picadas. 
As abelhas podem ferroar somente uma vez, enquanto as vespas, varias vezes. 
 
Sinais e sintomas: 
 Edema de glote 
 Broncoespasmo 
 Choque anafilático 
 
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Tratamento: 
 Retirar o ferrão 
 Pressionar as bordas 
 Aplicar gelo 
 Procurar auxilio médico 
 
 
ANIMAIS SILVESTRES 
 
Nunca alimente ou se aproxime de animais silvestres (foca, leão-marinho, tigre, 
macacos, etc.). 
Em caso de mordida, lave o local da mordida com água e sabão e encaminhe para o 
atendimento medico. 
 
Queimaduras de água viva: 
Pode provocar: irritação na pele, queimadura e a te paralisia e convulsões. 
 
Tratamento: 
 Não tente remover os tentáculos que estão grudados na pele; 
 Use vinagre ou água salina para lavar os ferroes grudado (a água fresca pode 
aliviar os tentáculos para a picada); 
 Manter a vitima confortável e aquecida; 
 Procure socorro necessário. 
 
Insetos 
As lagartas (Lonomia), também chamadas de taturanas, são larvas de mariposas, 
medem de 6 a 7 em e possuem o corpo revestido de espinhos urticantes que contêm 
poderosa toxina. Sua cor é marrom-esverdeada ou marrom-amarelada, com listras 
longitudinais castanho-escuros. 
Também conhecidas como lagartas de fogo e oruga, vivem durante o dia agrupadas 
nos troncos de árvores, onde causam acidentes pelo contato com seus espinhos. 
A vítima pode apresentar dor local em queimação, seguida de vermelhidão e edema. 
A seguir surgem, cefaleia, náuseas e vômitos, artralgias. Após 8 a 72 horas, podem 
surgir manifestações hemorrágicas, como manchas pelo corpo, sangramentos 
gengivais, pelo nariz, pela urina e por ferimentos recentes; os casos mais graves 
podem evoluir para insuficiência renal e morte. 
O soro específico ainda não está disponível. 
 
Tratamento  suportivo e sintomático; no local, aplique compressas frias de 
solução fisiológica. 
 
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HEMORRAGIAS 
 
É a perda de sangue através 
de ferimentos, pelas 
cavidades naturais como 
nariz, boca, etc; ela pode ser 
também, interna, resultante 
de um traumatismo. 
As hemorragias podem ser 
classificadas inicialmente em 
arteriais e venosas, e, para 
fins de primeiros socorros,

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