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Nutrição e alimentação de ovinos Profª Drª Alda Lúcia Gomes Monteiro 2013 http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS PARA OVINOS NRC 1985 Primeira tabela de exigências nutricionais para ovinos Poucas divisões para categorias e fases NRC 2007 Exigências nutricionais para ovinos e caprinos Mais categorias, com subdivisões; Tabelas de Exigências Nutricionais: http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg DIVISÕES DAS TABELAS RAÇA: LÃ, CARNE, LEITE CATEGORIA: Ovelhas (Mature Ewes) Reprodutores (Rams) Animais em Crescimento (Growing Lambs and Yearlings / Growing Rams) http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg DIVISÕES DAS TABELAS Ovelhas: Mantença Reprodução Gestação (Início e Final) Lactação (Início, Metade e Final) Reprodutores Mantença Reprodução Animais em Crescimento Divisão por GMD e grau de maturidade FASES: http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Manejo nutricional por categorias -ovelhas em reprodução; -ovelhas em gestação; -ovelhas em lactação; -carneiros; -fêmeas de reposição; -cordeiros em crescimento; Peso Vivo (PV) Ovelha Mudan ça no PV Ovelha Nutrientes/ovelha NRC 1985 Energia Proteína Bruta MS/ ovelha NDT ED EM Ca P (kg) (g) (kg) (%PV) (kg) (Mcal) (Mcal) (g) (g) (g) Manutenção 60 10 1,1 1,8 0,61 2,7 2,2 104 2,3 2,1 “Flushing” 60 100 1,7 2,8 1,00 4,4 3,6 157 5,5 2,9 Primeiras 15 semanas de gestação 60 30 1,3 2,2 0,72 3,2 2,6 121 3,2 2,5 Últimas 4 semanas de gestação ou final da lactação com 1 cordeiro 60 180(45) 1,7 2,8 1,00 4,4 3,6 184 6,0 5,2 Primeiras 6-8 semanas de lactação com 1 cordeiro ou final da lactação com gêmeos 60 -25(90) 2,3 3,8 1,50 6,6 5,4 319 9,1 6,6 Primeiras 6-8 semanas de lactação com gêmeos 60 -60 2,6 4,3 1,69 7,4 6,1 405 10,7 7,7 Modelo da Tabela para Ovelhas em Mantença Método de utilização IMS Energia Proteína (g) PV (kg) Mudança no PV (g/d) kg % PV NDT (kg) EM (Mcal) @ 20% @ 40% @ 60% 40 0,77 1,93 0,41 1,48 59 56 54 50 0,91 1,83 0,49 1,75 69 66 63 60 1,05 1,75 0,56 2,01 79 76 72 70 1,18 1,68 0,62 2,25 89 85 81 80 1,30 1,63 0,69 2,49 98 94 90 90 1,42 1,58 0,75 2,72 107 103 98 100 1,54 1,54 0,82 2,94 116 111 106 120 1,76 1,47 0,94 3,37 134 128 123 140 1,98 1,41 1,05 3,79 151 145 138 Fonte: NRC (2007) OVELHAS EM REPRODUÇÃO 2-3 Semanas antes até 3 semanas após início acasalamento: ganho de peso 100 -150g/dia Ovelhas com ECC < 2,5 Melhoria fertilidade, aumento de 2% na txa ovulatória para cada kg de aumento da ovelha em monta; aumenta % gestações gemelares Pode-se suplementar com forragem conservada ou concentrados FLUSHING – efeito dinâmico http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg OVELHAS GESTANTES Necessidades próximas da mantença: crescimento fetal pequeno (feto: 25 - 30% do seu peso ao nascer) GESTAÇÃO INICIAL – (1-105º DIA) http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg P e s o d o (s ) fe to (s ) (k g ) DESENVOLVIMENTO FETAL EM OVINOS OVELHAS GESTANTES Período crítico da gestação; cuidado com parasitoses; Peso do feto 70 - 75% do peso ao nascer; Redução da capacidade ingestiva; Pastagens + suplementação - ração 14-16%PB ou dieta total. GESTAÇÃO TERÇO FINAL – (105 - 155º DIA) http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg http://images.google.com.br/imgres?imgurl=www.icelandicsheep.com/SheepMasterListPics/Hetta pregnant.jpg&imgrefurl=http://www.icelandicsheep.com/Photos of 2000 lambs.htm&h=381&w=423&sz=122&tbnid=2FneIle3BM8J:&tbnh=108&tbnw=121&prev=/images?q%3 OVELHAS LACTANTES Período mais crítico das ovelhas; cuidados com parasitoses; Produção de 70% do volume total do leite. Pico de leite ocorre na 3°-4ª semana. A partir da 8 ° semana, a produção se reduz; LACTAÇÃO (primeiras 6 a 8 semanas) Até 3ª - 4ª semana: cordeiro totalmente dependente do leite materno; Pastagens + suplementação - ração 14- 16%PB ou dieta total. http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg CURVA DE LACTAÇÃO http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg OVELHAS APÓS DESMAME Favorecer a recuperação da fêmea à próxima gestação; Não prejudicar a qualidade da lã, principalmente para ovelhas destinadas à produção de lã. Manter ganho de 30 – 50 g/dia; http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13,5 9,0 4,5 73,0 - 4,5 - 9,0 Parição Parição Perda de peso no parto GESTAÇÃO LACTAÇÃO PERÍODO SECO Desmame Acasalamento ALTERAÇÃO NO PESO CORPORAL DA OVELHA EM DIFERENTES FASES MÊS ESCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL DE OVELHAS Fase ECC indicado Estação de monta (2,5) 3,0 Gestação (fase I) 2,5-3,0 Gestação (fase II) 3,0-4,0 Ao parto simples 3,0-3,5 Ao parto múltiplo 3,5-4,0 Ao desmame maior/igual a 2,0 Fonte: adaptado de Thompson e Meyer (1998) e Baertsche (1988) http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Planejamento Forrageiro = adequar Suprimento e Demanda http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Demanda alimentar de uma ovelha 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Meses do ano K g d e M S /o v e lh a /d ia encarneiramento parição Cobertura de Forragem mínimo 1200 kg MS/ha Cobertura de Forragem mínimo 800 kg MS/ha PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE CORDEIROS 0 500 1000 1500 2000 2500 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 PariçãoMonta http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg J F M A M J J A S O N D Aruana Pastagem de inverno / feno/silagem Concentrado ??$$ PROPOSTA DE PLANEJAMENTO ALIMENTAR http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg NECESSIDADE DE INGESTÃO (kg MS/ovelha/dia) OFERTA DE FORRAGEM (kg de MS /ovelha/dia) Ovelhas em monta 1,5 a 2,0 4,5 a 5,0 Mantença 1 a 1,5 3 a 4,5 Final de gestação 1,5 a 2,5 4 a 8 Lactação, simples 2,3 a 2,7 6 a 8 Lactação, duplo 3,2 a 3,5 8 Ovelhas de parições simples ou duplas: necessidade ingestão pasto http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg CARNEIROS Fora da Estação de Monta: Pastagem e suplemento mineral. Na estação de monta: flushing Pastagem e suplemento para leve ganho (50 – 80 g/dia); Cuidar com o excesso de P e Cu. http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg CORDEIROS Máximo possível de ganho de peso Depósitos corporais de proteína e gordura TAXA ÓTIMA DE GANHO - decisão de ordem econômica: custo da alimentação produto final desejado retorno do capital investido http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Grau de Maturidade Maturidade Idade 4 meses 8 meses Tardio 30% PV adulto 40% PV adulto Precoce 60% PV adulto 80% PV adulto * Determinadas de acordo com padrão genético Modelo da Tabela para Animais em Crescimento (Cordeiros - 4 meses de idade e 30% de maturidade) IMS Energia Proteína (g) PV (kg) Mudança no PV (g/d) kg % PV NDT (kg) EM (Mcal) @ 20% @ 40% @ 60% 20 100 0,57 2,86 0,30 1,09 76 73 69 20 150 0,78 3,91 0,41 1,50 104 99 95 20 200 0,59 2,97 0,39 1,42 116 111 106 20 300 0,61 3,04 0,48 1,74 155 148 142 30 200 1,05 3,51 0,56 2,02 137 131 125 30 250 0,76 2,53 0,50 1,82 145 139 133 30 300 0,88 2,93 0,58 2,10 169 162 155 30 400 1,12 3,72 0,74 2,67 218 208 199 40 250 1,32 3,31 0,70 2,53 171 163 156 40 300 1,54 3,84 0,82 2,94 199 190 182 40 400 1,16 2,91 0,77 2,78 223 213 204 40 500 1,403,51 0,93 3,35 271 259 248 Fonte: NRC (2007) SISTEMAS DE TERMINAÇÃO TERMINAÇÃO SEM DESMAME Mãe + cria na pastagem Amamentação controlada Mãe + cria no confinamento Com ou sem creep feeding Suplementação cria ou não Suplementação Mãe ou não Creep Feeding Creep Grazing http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg SISTEMAS DE TERMINAÇÃO Terminação com desmame Fase I – com ou sem Creep Feeding Creep Grazing Mãe na Pastagem ou Confinada Fase II – Terminação em pastagem ou Confinamento http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg cordeiros desmamados (15 a 40 kg PV) exigência 500 a 1500 g MS/cordeiro/dia Oferta de forragem 1,5 a 3,0 kg MS/cordeiro/dia http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg FÊMEAS DE REPOSIÇÃO (Do nascimento à parição - 12 meses) Fonte: Adaptado de CHAPPELL (1993) PERÍODO PESO NDT PB CONCENTRADO VOLUMOSO FINAL (%) (%) (%) (%) Até desmame 20 80 16,9 90 10 Cresc. Inicial 30 65 12,8 35 65 Cresc. Final 50 65 10,2 35 65 Início Gestação 60 59 10,6 15 85 Final Gestação 70 66 12,8 40 60 http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg PASTAGENS PARA OVINOS http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Hábito de pastejo http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg 30 20 10 0 http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Altura da pastagem (cm) 8 10 12 14 16 18 20 G M D ( g .d ia -1 ) 100 120 140 160 180 200 220 240 G ( k g h a -1 ) 250 300 350 400 450 500 550 600 650 G/ha GMD Desempenho de cordeiros em pastagens de azevém manejada em diferentes alturas (Carvalho et al., 2001) http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Número de Larvas/m2 adaptado de Gazda et al. (no prelo) NÚMERO DE LARVAS/m2 Aveia Azevém Estrato superior 111 135 Estrato inferior 2137 32305 total 2248 32430 Gazda et al. (2009) http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg Fêmeas em lactação e cordeiros Cobertura mínima de forragem (mínimo 1200 kg MS/ha - 12-14 cm) Fêmeas secas ou início gestação Cobertura mínima de forragem (800kg MS/ha - 7-10 cm) COBERTURA DE FORRAGEM http://www.uepg.br/eventos/encontrofruticg/ufpr.jpg
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