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TCC FAVENI ARBITRAGEM, MEDIACAO V2

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FACULDADE FUTURA
ARBITRAGEM, CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
 ERASMO ADELINO FERREIRA FILHO
	
A UTILIZAÇÃO DE CONCILIADORES E MEDIADORES PELO PODER JUDICIÁRIO COMO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL DE REDUÇÃO DE CUSTOS 
 
SALVADOR-BA
2019
A UTILIZAÇÃO DE CONCILIADORES E MEDIADORES PELO PODER JUDICIÁRIO COMO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL DE REDUÇÃO DE CUSTOS
erasmoaff@yahoo.com.br
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais
RESUMO - O presente trabalho buscou demonstrar que os mecanismos de contratação e de remuneração dos Conciliadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) buscam apenas reduzir custos e desatendem à própria proposta de produtividade lançada por aquele Tribunal, o que representa uma ameaça ao enfrentamento do desafio da autocomposição enfatizada pelo Novo Código de Processo Civil. Para isso, procedeu-se a uma pesquisa teórica acerca dos institutos da Mediação e da Conciliação, partindo-se das ideias sobre o acesso à justiça constantes da obra de Mauro Cappelletti e Bryant Garth, incursionando-se pela evolução histórica de tais institutos no ordenamento jurídico pátrio até o advento do Novo Código de Processo Civil. Tomou-se como universo de pesquisa para os dados e informações relativos à seleção, contratação e remuneração dos Conciliadores a documentação existente sobre tal processo, notadamente o Edital TJBA nº 88/2010 e os Relatórios de Produtividade/Pagamento do autor do presente trabalho, que atuou como Conciliador no Núcleo de Conciliação Prévia das Varas de Família de Junho/2011 a Setembro/2013. Constatou-se que a utilização de conciliadores pelo TJBA representa uma estratégia de redução de custos em detrimento da efetividade da justiça. 
PALAVRAS-CHAVE: ACESSO À JUSTIÇA. CONCILIAÇÃO. SISTEMA DE REMUNERAÇÃO. NOVO CPC.
1 INTRODUÇÃO
A ênfase na autocomposição no âmbito do Poder Judiciário representa uma proposta interessante, mas que exige, de antemão, uma reflexão acerca das políticas de sua estruturação.
O presente trabalho analisa a proposta de incremento da utilização da autocomposição judicial, trazida pelo Novo Código de Processo Civil (NCPC), notadamente no que diz respeito aos aspectos que envolvem a sua estruturação e operação, aproveitando-se da experiência pessoal deste pesquisador, na qualidade de Conciliador do Núcleo de Conciliação Prévia das Varas de Famílias do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, durante o período de Junho/2011 a Setembro/2013.
O NCPC atribui especial ênfase à ferramenta da autocomposição, através da conciliação, mediação e arbitragem. Disso é possível concluir-se que o legislador apostou nesse instrumento como um dos mais relevantes para a amenização/solução dos litígios que adentram o Judiciário.
Entretanto, apesar da euforia e romantismo que costumam envolver as questões relacionadas ao alcance e efetividade de novas propostas para a amenização e/ou solução dos conflitos sociais que chegam à apreciação judicial, faz-se necessário atentar, no caso da autocomposição, para as fórmulas que têm sido empregadas na criação das câmaras ou núcleos de conciliação (entre outras denominações atribuídas a essas estruturas).
Nesse sentido, o aspecto mais preocupante é o da utilização ilícita da terceirização da mão de obra nas atividades fins do Judiciário, através do uso de estratégias – no mínimo questionáveis do ponto de vista legal – as quais buscam reduzir os custos da prestação jurisdicional em detrimento de sua efetividade.
Assim, o problema que se vislumbra é o da utilização do instrumento da autocomposição de forma inadequada, levando – por via de consequência – a uma má prestação jurisdicional e, em níveis mais extremos, a uma inviabilização do acesso à justiça.
No presente trabalho serão discutidas e analisadas as formatações da autocomposição no atual cenário e naquele delineado pelo NCPC, bem como as variáveis de natureza econômica que a moldam, como, por exemplo, a contratação de conciliadores e juízes leigos na qualidade de prestadores de serviços e a forma como são remunerados. 
Por meio da análise das práticas atualmente utilizadas pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, voltadas para a conciliação prévia, é possível se demonstrar que o próprio Poder Judiciário está a se utilizar de mecanismos legalmente questionáveis e típicos da iniciativa privada, os quais apontam para um quadro de precarização e privatização da Justiça.
O objetivo do trabalho consiste, então, em trazer a lume os aspectos subliminares que estão presentes na proposta de autocomposição defendida pela Conselho Nacional de Justiça - CNJ, como a manutenção de uma estrutura que se utiliza de mão de obra sob questionável legalidade e tendências privatísticas da Justiça, bem como o de provocar o debate e a reflexão sobre tais tendências e seus reflexos no campo do acesso à justiça.
Assim, nesse atual momento, em que a autocomposição adquire contornos mais expressivos dentro da legislação processual civil, revela-se de extrema importância analisar e discutir o atual quadro desse instituto no Brasil. 
Além disso, à luz das novas regras que passaram a conformá-lo a partir de março de 2016, e diante da incorporação de práticas tipicamente empresariais na atividade jurisdicional, mostra-se igualmente importante proceder-se a uma análise crítica sobre o papel da autocomposição nos fenômenos da precarização e privatização da Justiça.
Acredita-se que, com esse estudo seja possível, ao menos, provocar um olhar crítico na sociedade, nos operadores do direito e, principalmente, nos responsáveis pela elaboração e implementação das políticas de desenvolvimento do Poder Judiciário, acerca dessas tendências nefastas, as quais, em virtude da implementação da ferramenta da autocomposição – feita de forma inadequada, frise-se –, comprometem a efetividade da prestação jurisdicional e, de maneira ainda mais preocupante, podem representar sérios precedentes à precarização e privatização da Justiça.
Predomina no presente trabalho o método indutivo, uma vez que as hipóteses trabalhadas são práticas que já se encontram em desenvolvimento e os resultados delas advindos encontram-se no campo das possibilidades.
Desse modo, além da abordagem teórica acerca do instrumento da autocomposição e sua validação no plano legal, pretende-se demonstrar, através do levantamento de informações específicas acerca do recrutamento, atuação e remuneração de conciliadores do Núcleo de Conciliação Prévia das Varas de Famílias do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, no período de junho/2011 a setembro/2013, que o uso inadequado da ferramenta da autocomposição pode propiciar os fenômenos da precarização e privatização da justiça e, consequentemente, transformar-se em óbice ao Princípio do Acesso à Justiça.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1. BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DO ACESSO À JUSTIÇA
Antes de adentrar-se na temática da autocomposição, que integra a proposta principal do presente trabalho, faz-se necessária uma abordagem, ainda que superficial, de um dos mais importantes princípios que regem o Processo Civil, qual seja, o do Acesso à Justiça.
Tal princípio está presente na Constituição Federal de 1988, mais precisamente no inciso XXXV do art. 5º. Trata-se, aqui, da acepção formal desse princípio. Representa a garantia de um amplo acesso ao Poder Judiciário para fins de preservação ou alcance dos mais variados direitos.
Obviamente, dentrode uma perspectiva contemporânea do referido princípio constitucional, depreende-se que seu alcance vai além da acepção de cunho puramente formal, pois, somente assim, é possível estruturar a tutela jurisdicional para que todo aquele que dela necessitar não encontre óbices que levem ao perecimento de seu direito. 
Quando se se depara com os fundamentos do Estado Democrático de Direito, notadamente o da cidadania e o da dignidade da pessoa humana, verifica-se, de uma forma bastante clara, a importância desse princípio para o dimensionamento do que se pode denominar de uma tutela jurisdicional justa e efetiva.
Nas palavras de Mauro Cappelletti[footnoteRef:1], “o acesso à justiça pode, portanto, ser encarado como o requisito fundamental – o mais básico dos direitos humanos – de um sistema jurídico moderno e igualitário que pretenda garantir, e não apenas proclamar o direito de todos.”. [1: Acesso à Justiça, Mauro Cappelletti e Bryant Garth (e-book), 2002. p.5
] 
E prossegue aquele eminente professor discorrendo sobre as implicações do Princípio do Acesso à Justiça nos estudos do Processo Civil, contemporâneo: 
O enfoque sobre o acesso – o modo pelo qual os direitos se tornam efetivos – também caracteriza crescentemente estudo do moderno processo civil. A discussão teórica, por exemplo, das várias regras do processo civil e de como elas podem ser manipuladas em várias situações hipotéticas pode ser instrutiva, mas, sob essas descrições neutras, costuma ocultar-se o modelo frequentemente irreal de duas (ou mais) partes em igualdade de condições perante a corte, limitadas apenas pelos argumentos jurídicos que os experientes advogados possam alinhar. O processo, no entanto, não deveria ser colocado no vácuo. Os juristas precisam, agora, reconhecer que as técnicas processuais servem a funções sociais; que as cortes não são a única forma de solução de conflitos a ser considerada e que qualquer regulamentação processual, inclusive a criação ou o encorajamento de alternativas ao sistema judiciário, tem um efeito importante sobre a forma como opera a lei substantiva – com que frequência ela é executada, em benefício de quem e com que impacto social. Uma tarefa básica dos processualistas modernos é expor o impacto substantivo dos vários mecanismos de processamento de litígios. Eles precisam, consequentemente, ampliar sua pesquisa para além dos tribunais e utilizar os métodos de análise da sociologia, da política, da psicologia e da economia, e ademais, aprender através de outras culturas. O “acesso” não é apenas um direito social fundamental, crescentemente reconhecido; ele é, também, necessariamente, o ponto central da moderna processualística. Seu estudo pressupõe um alargamento e aprofundamento dos objetivos e métodos da moderna ciência jurídica[footnoteRef:2]. [2: Idem, ibidem.
] 
2.1.1. AS TRÊS ONDAS DE ACESSO À JUSTIÇA
É também de Cappelletti, o conceito de “As três ondas de acesso à justiça”, cujo início deu-se a partir dos anos setenta. Na lição do citado professor, as soluções para o acesso são: primeira onda – da qual exsurgem os hipossuficientes econômicos; segunda onda – caracterizada pelos interesses transindividuais e, por fim, a terceira onda – representada pelas novas fórmulas de instrumentos.
Em face das finalidades e das limitações do presente esboço, interessa, com mais evidência, a “terceira onda”, a qual se projeta até o momento contemporâneo, e que busca superar o aquilo que se convencionou chamar de “obstáculo processual”. 
Diante da constatação de que somente os mecanismos utilizados nas chamadas “primeira e segunda ondas” mostravam-se insuficientes ao efetivo acesso à justiça – uma vez que a solução processual, representada pelo processo ordinário contencioso, mesmo quando são superados os problemas de patrocínio e de organização dos interesses, pode não ser a solução mais eficaz, nem no plano de interesses das partes, nem naquele dos interesses mais gerais da sociedade –, recorre o “movimento de acesso à justiça” a novas alternativas para resolução de controvérsias. as quais não mais se limitam ao ordenamento processual. 
No Brasil, a questão do acesso à justiça somente adquire contornos mais expressivos, com a derrocada da ditadura militar, no final da década de 1980, razão pela qual as três ondas ocorrem de forma simultânea. De lá para cá, no entanto, foram produzidos vários instrumentos impregnados dessa nova abordagem. Entre muitos outros, pode-se citar a Ação Civil Pública, o Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) e o Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990).
.
Também se inclui nesse rol a própria Constituição Federal de 1988, a qual viria ampliar consideravelmente as garantias de efetivo acesso à justiça. Outro instrumento que compõe a “terceira onda” de Cappelletti é a “Lei da Mediação” (Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015).
Feito esse escorço histórico acerca do movimento de acesso à justiça, passa-se à análise dos instrumentos de autocomposição, partindo-se de sua origem até sua inclusão no NCPC.
2.2. A AUTOCOMPOSIÇÃO ASSISTIDA: A MEDIAÇÃO E A CONCILIAÇÃO
	
Inicialmente, vale salientar que, apesar de existirem várias espécies autocompositivas na resolução de litígios, será dado, para os fins deste trabalho, enfoque à conciliação e à mediação, exatamente por serem aquelas expressamente previstas no Novo Código de Processo Civil (NCPC).
Com efeito, o NCPC dedica especial atenção a esses instrumentos de autocomposição, notadamente nos artigos 165 a 175, entre outros, deixando bastante clara a opção do legislador pátrio por esse viés de pacificação social.
Segundo o Manual de Mediação Judicial, “a mediação e a conciliação são consideradas, por vários processualistas, como sendo métodos autocompositivos de resolução de disputas.”[footnoteRef:3]. O referido manual traz, entretanto, uma distinção entre esses métodos, informando que a autocomposição pode ser direta – também chamada de bipolar – como na negociação ou, ainda, indireta, também denominada autocomposição assistida, a qual interessa diretamente a esse trabalho. [3: AZEVEDO, André Gomma (org.). 2009. Manual de Mediação Judicial (Brasília/DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD). p. 38.] 
Esclarece-se que, para fins do próprio manual, a mediação é definida como “um processo no qual se aplicam integralmente todas as técnicas autocompositivas e no qual, em regra, não há restrição de tempo para sua realização”[footnoteRef:4]. (grifou-se) [4: Idem, ibidem, p. 38. ] 
Ainda conforme o referido Manual, a conciliação pode ser definida como “um processo autocompositivo ou uma fase de um processo heterocompositivo no qual se aplicam algumas técnicas autocompositivas e em que há, em regra, restrição de tempo para sua realização”[footnoteRef:5]. (grifou-se) [5: Idem, ibidem, p. 38.] 
Convém esclarecer, ainda, que alguns autores concentram a distinção entre conciliação e mediação na atuação do terceiro (conciliador ou mediador), indicando que o conciliador pode apresentar uma apreciação do mérito ou uma recomendação de uma solução. 
Por seu turno, o mediador buscaria fazer com que as partes chegassem a uma solução construída por elas próprias. Nessa linha de distinção, entre outros, Lilia Maia de Moraes, para quem “o mediador é o condutor da mediação de conflitos – terceiro imparcial que auxilia o diálogo entre as partes com o intuito de transformar o impasse apresentado, diminuindo a hostilidade, possibilitando que as próprias partes encontrem uma solução satisfatória para o conflito.”[footnoteRef:6]. [6: MORAES, Lilia Maia de. Ouvidoria e mediação: instrumentos de acesso à cidadania. Disponível em: http://hp.unifor.br/pdfs_notitia/1650.pdf. Acesso em: 14 Dez.2019, às 11:49:00.
] 
Vê-se que o NCPC, em seu artigo 165, § 3º, ao atribuir competências ao Mediador, adotou essa última distinção ao estabelecer que:
Art. 165 (omissis)
(...)
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmentenos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
Por sua vez, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)[footnoteRef:7] assim define a mediação e a conciliação: [7: Disponível em: http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-mediacao. Acesso: 15 Dez.2019, às 00:39] 
A Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema. Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais, ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido, e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizem seus interesses e necessidades. 
A conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes.
E mais recentemente, trouxe a Lei nº 13.140/2015 (Lei da Mediação), no Parágrafo Único do artigo 1º, a seguinte definição para a Mediação:
Art. 1o (omissis)
Parágrafo único.  Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia.
Ainda que a definição trazida pela Lei da Mediação registre uma certa atecnia – pois, ao invés de delinear os elementos da Mediação, centra-se na figura de quem a exerce, ou seja, na do Mediador – é possível colher os elementos essenciais de tal modalidade de autocomposição, sem maiores prejuízos de interpretação.
	
2.3. ANALISANDO A CONTRATAÇÃO E REMUNERAÇÃO DOS CONCILIADORES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA 
Conforme já se afirmara anteriormente, o CNJ saíra na dianteira desse processo, através da Resolução nº 125, de 29/11/2010 e alterações posteriores. E em meio às ações vanguardistas desse movimento, algumas “estranhas novidades” foram sendo introduzidas na estrutura do Poder Judiciário, sob as justificativas da eficiência operacional, do acesso à Justiça, entre outras não menos impactantes.
Curiosamente, o NCPC – apesar do forte aparato instrumental dedicado à conciliação e à mediação, bem como apesar da experiência trazida pelas inovações do CNJ – ao invés de corrigir essas anomalias, parece trilhar aquele mesmo caminho, quando se refere à estrutura humana que serve de pilar indispensável à construção dessa nova cultura pretendida.
Sem desmerecer o caráter vanguardista da implementação das medidas voltadas para conciliação e mediação – e, consequentemente, sem ignorar os riscos aos quais toda mudança paradigmática carrega em si – passa-se à análise dessas questões.
2.3.1. O EDITAL TJ-BA Nº 88/2010
Em 03 de setembro de 2010, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) lançou o Edital nº 88, que fora disponibilizado no Diário Oficial do Estado do dia 08 de setembro de 2010, visando a “Seleção pública para contratação de Conciliadores e Juízes Leigos”. Foram previstas 311 (trezentos e onze) vagas para Conciliadores e 115 (cento e quinze) vagas para Juízes Leigos[footnoteRef:8]. [8: Tendo em vista o escopo do presente trabalho – que, nesse ponto, se restringe à análise da contratação e remuneração dos Conciliadores designados para o Núcleo de Conciliação Prévia das Varas de Família –, não serão tratadas as questões atinentes aos Juízes Leigos. 
] 
É certo que o ordenamento jurídico baiano prevê a utilização do famigerado Regime Especial de Direito Administrativo (REDA)[footnoteRef:9], visto por alguns administrativistas como inconstitucional por contratar pessoal sem o devido concurso público, ferindo, portanto, o art. 37, II, Constituição Federal. [9: No Estado da Bahia, o REDA tem sua previsão na Lei nº 6.403, de 20 de maio de 1992 e é regulamentado pelo Decreto nº 1.401, de 31 de julho de 1992.] 
Entretanto, no caso da “seleção pública” promovida pelo Egrégio TJ-BA para contratação de Conciliadores, sequer busca aquele órgão justificar a necessidade de contratação temporária de pessoal. Provavelmente, por que não existe tal necessidade (provisória): em verdade, a necessidade de contratação de pessoal é permanente, pois cuida-se de pessoal recrutado para atuar na atividade fim do Poder Judiciário baiano, ou seja, na própria prestação jurisdicional e não numa atividade meio qualquer ou excepcional. 
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é no sentido de que, para as contratações por prazo determinado "(...) deverão ser atendidas as seguintes condições: a) previsão em lei dos casos; b) tempo determinado; c) necessidade temporária de interesse público excepcional"[footnoteRef:10], inexistindo qualquer dúvida quanto à obrigatória cumulatividade de tais requisitos. No entanto, também inexiste qualquer dúvida de que a necessidade de contratação de conciliadores é permanente e não temporária ou revestida de caráter excepcional. A melhor prova disso é que, de 2010 a 2019, já foram realizadas 03 (três) seleções públicas. [10: ADI 3210 / PR Rel: Min. CARLOS VELLOSO Julgamento: 11/11/2004 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Publicação: DJ DATA-03-12-2004. Disponível em: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14740350/acao-direta-de-inconstitucionalidade-adi-3210-pr. Acesso em: 16 Dez.2019, às 21:50.
] 
Outro ponto importante, é que a chamada “Seleção Pública”, por seu turno, obedeceu às mais rigorosas exigências de um verdadeiro concurso público, constando de uma Prova Objetiva e de uma Prova de Títulos.
Assim, da análise superficial das questões aqui trazidas, já é possível vislumbrar que a figura do Conciliador delineada pelo Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia representa, data venia, uma excrescência jurídica: o Conciliador não é considerado pelo Tribunal como um empregado (apesar de apresentar todos os elementos caracterizadores da relação trabalhista); não é um servidor público regido pelo estatuto próprio (apesar de ter sido submetido a um efetivo concurso público de provas e de prova de títulos). Por outro lado, é considerado um prestador de serviços (um autônomo, portanto), enquadrado como Auxiliar da Justiça que é submetido a uma jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais, remunerado por um “abono variável de cunho puramente indenizatório”, sobre o qual incide ISSQN e Imposto Sobre a Renda.
Isso demonstra claramente a utilização de uma estratégia voltada para a redução de custos com mão de obra em detrimento da efetiva eficiência exigida pela Constituição Federal de 1988.
Com efeito, apesar de reduzir (ainda que de forma ilegal) drasticamente os custos com a mão de obra – já que deixa de recolher encargos sociais, de pagar uma remuneração fixa mínima, entre outras ilegalidades –, o Poder Judiciário baiano cria algumas situações que são contrárias, notadamente, ao princípio da eficiência, insculpido no art. 37 da CRFB/88.
Entre tais situações, pode-se apontar a pseudo produtividade atribuída ao sistema: o Conciliador tem um teto[footnoteRef:11] na sua remuneração. E se ultrapassá-lo, perde o valor excedente para o Estado, pois esse valor não é transferido para o mês seguinte. Logo, trata-se de uma produtividade limitada. Ou, pior ainda, uma pseudo produtividade. Além, claro, do enriquecimento ilícito por parte do Estado. [11: Em 2010, R$ 1.538,38 (um mil quinhentose trinta e oito reais e trinta e oito centavos)] 
Esse mecanismo de remuneração tem apresentado, na sua aplicação prática, outros problemas. Imagine-se, por exemplo, que determinado conciliador conseguiu, antes do findar do mês, atingir o teto. Por que iria ele trabalhar nos demais dias restantes se alcançou sua meta (utilizando-se o jargão do marketing empresarial, já que é esse viés que está sendo dado à função de Conciliador)? 
Agora, imagine-se a situação inversa: o conciliador não recebe, durante o mês, uma quantidade de audiências que lhe possibilite sequer atingir o equivalente ao salário mínimo, mesmo trabalhando ou estando à disposição do Estado por 30 (trinta) horas semanais. Ora, a Constituição Federal garante àqueles que recebem exclusivamente o salário variável, remuneração nunca menor que o salário mínimo (Art. 7º, VII). 
Ou seja, há um nítido conflito entre leis jurídicas e leis de mercado na aplicação desse mecanismo. Ao estabelecer a remuneração por produtividade, o Poder Judiciário pretende exercer uma administração gerencial, nos moldes da iniciativa privada. Todavia, ao estabelecer um teto máximo e não prover o mínimo existencial aos conciliadores, desrespeita as regras jurídicas causando prejuízos não apenas aos conciliadores como também à própria prestação jurisdicional. 
	
3. O NOVO CPC E A POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE QUADRO PRÓPRIO DE CONCILIADORES
Uma das características mais marcantes da ciência do Direito é a sua capacidade de evoluir. E de, nessa evolução, promover a Justiça.
Recorrendo-se à lição do insigne Professor Sérgio Cavalieri Filho:
Creio ser possível dizer que a Justiça está para o direito como o horizonte está para cada um de nós. Quanto mais caminhamos em direção ao horizonte – dez passos, cem passos, mil passos, - mas ele se afasta de nós, na mesma proporção. Nem por isso o horizonte deixa de ser importante porque é ele que nos permite caminhar. Pois também o Direito, na permanente busca da Justiça, está sempre caminhando, em constante evolução.
Sob tal perspectiva, há de se encarar o advento do NCPC. É certo que não se pode dele esperar a “cura” de todos os males do sistema processual civil brasileiro. Nem mesmo os seus mentores tiveram tal pretensão. Nesse sentido, as declarações da Relatora do Projeto do NCPC, Professora Tereza Arruda Alvim Wambier, à revista Carta Forense, em 04 de fevereiro de 2014[footnoteRef:12]: [12: Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/entrevistas/novo-cpc/12978. Acesso: 16 Dez.2019, 12:54.] 
É preciso ter em mente, entretanto, que essa postura do legislador, em elevar a conciliação/mediação à categoria de instituto fundamental do processo civil, não vai resolver todos os problemas da prestação jurisdicional no Brasil. Aliás, nem o novo Código, como um todo, pode fazê-lo. A mudança da lei não tem senão um papel de coadjuvante nas mudanças sociais. Apenas numa certa medida terá um novo diploma legal o condão de produzir alterações visíveis no plano empírico.
Mas, não há dúvidas de que o NCPC revela progressos em relação às questões ora analisadas neste trabalho. O fato de o novo Código de Ritos – nas retro transcritas palavras da Professora Tereza Alvim – “elevar a conciliação/mediação à categoria de instituto fundamental do processo civil” – já cria novas necessidades no sentido de se aperfeiçoar, de ajustar o sistema de autocomposição judicial. E um desses ajustes é, exatamente, mudar a fórmula de contratação e de remuneração dos Conciliadores.
E essa proposta já foi acolhida pelo NCPC, conforme consta expressamente do texto do Parágrafo Sexto, do seu artigo nº 167:
§ 6o O tribunal poderá optar pela criação de quadro próprio de conciliadores e mediadores, a ser preenchido por concurso público de provas e títulos, observadas as disposições deste Capítulo.
	
A implementação desse mecanismo harmoniza-se com o da Constituição Federal, notadamente com aquele expresso no artigo 37, II[footnoteRef:13], ao contrário do atual sistema de contratações e remuneração dos conciliadores, que viola a própria Constituição. E isso não apenas por promover uma contratação ilícita de mão de pessoal e de ir de encontro ao princípio da eficiência, mas, principalmente por desrespeitar, entre outros, o princípio da cidadania e da dignidade da pessoa humana. [13: Art. 37 (...)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  ] 
	
4. CONCLUSÕES
O presente trabalho analisou a problemática da possível utilização inadequada do instrumento da autocomposição judicial pelo Egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, no que diz respeito à sua estrutura de recursos humanos, tendo em vista a aplicação de mecanismos de contratação e remuneração dos Conciliadores que se revelam em desalinho com o espírito constitucional.
Buscou-se demonstrar – a partir de uma incursão histórica nos institutos da mediação e da conciliação, apresentando-se os seus conceitos e definições, bem como as perspectivas que esses institutos apresentam no Novo Código de Processo Civil e na Lei de Mediação – que o formato de contratação e remuneração dos Conciliadores daquele Tribunal não apenas caracteriza uma estratégia de redução de custos com a utilização de mão obra terceirizada, mas que, ao final das contas, prejudica a prestação jurisdicional.
Dentro desse escopo, analisou-se o Edital TJBA nº 88, de 03 de setembro de 2010, tendo se demonstrado que a pseudo seleção simplificada foi, sob a perspectiva material, um edital de concurso público. Comprovou-se, ainda, que o mecanismo de remuneração adotado – apesar da proposta de eficiência com base na produtividade – não alcança os objetivos esperados e, não obstante, gera, na prática, violações à legislação trabalhista. 
Constatou-se que as inovações jurídicas introduzidas pelo citado Edital de Seleção Pública – e corroboradas pelo Conselho Nacional de Justiça – culminaram na criação de uma figura jurídica anômala, vez que dificultam a identificação e a classificação da natureza jurídica do efetivo vínculo do Conciliador à administração pública.
Demonstrou-se que a reunião de todos esses elementos – a qual gera um ambiente amorfo onde se encontram misturadas regras jurídicas e regras de mercado – causa incalculáveis danos à prestação jurisdicional realizada sob o viés da autocomposição judicial e, ainda, que isso pode levar a um estado de precarização, com reflexos negativos no acesso à justiça.
Pode-se afirmar que foram trazidas a lume as questões subliminares – que ficam escondidas dos holofotes da publicidade e da propaganda institucionais – consubstanciadas em práticas administrativas inovadoras, mas revestidas de questionável legalidade e que podem macular a evolução da autocomposição no Poder Judiciário baiano. 
Finalmente, a presente abordagem também mostrou que no horizonte desse processo evolutivo é possível corrigir tais distorções, como, por exemplo, adotando-se a seleção de conciliadores através de concurso público (na sua concepção formal e material), conforme aponta o NCPC.
Abre-se, enfim, a oportunidade para o debate democrático e a reflexão sobre tais práticas e suas repercussões no acesso à justiça, buscando-se torná-lo efetivo, e sem a pretensão de que tal ponto de partida represente a única verdade existente.
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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