Doenças causadas por helmintos em equinos

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GASTROENTERITES 
CAUSADAS POR 
HELMINTOS NOS 
EQUINOS
 DOENÇAS PARASITÁRIAS
 9º semestre/2020
ALUNOS:
Luiza Budasz
Pedro Filetti
Tássia Coscia
INTRODUÇÃO:
❑ Infecção por:
1. ingestão de moscas parasitadas que aparecem na alimentação ou água,
ou
2. ingestão de larvas deixadas pelas moscas na pele ou ferida.
Pós ingestão se inicia o ciclo do parasita.
❑ Fazem parte dos importantes problemas de saúde nos equinos;
❑ Podem ocorrer em qualquer período da vida;
❑ ESTÔMAGO
 Alta capacidade de sobrevivência (L3), e ocasiona sintomas como:
 Diarreia, consequentemente inapetência e baixo desenvolvimento;
 Hiperemia causada por lesões na mucosa gástrica ----> inflamação catarral e erosão do epitélio = necrose;
 Inflamação proliferativa crônica e úlcera.
TRICHOSTRONGYLUS AXEI
TRICHOSTRONGYLUS AXEI
Fonte: http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/98/HELMINTOLOGIA/Principais%20helmintos%20de%20eq%C3%BC%C3%ADdeo s.pdf
Diagnóstico:
Coprocultura.
Tratamento:
TRICHOSTRONGYLUS AXEI
 Estimula a secreção do muco levando a hiperplasia e hipertrofia das células secretoras;
 Ocasiona gastrite catarral e úlceras;
 Os adultos podem contribuir para a formação de tumores gástricos e causar gastrite.
HABRONEMOSE GÁSTRICA
ESPÉCIES: HABRONEMA 
MUSCAE - DRASCHIA 
MEGASTOMA
CICLO BIOLÓGICO - HABRONEMOSE
Adulto: mede de 10 a 15mm.
Ovo: mede de 50 a 8µm;
Diagnóstico:
Método de flutuação;
Raspado da lesão cutânea.
Tratamento:
Gástrica
- NaOH a 2% para a diluir plug mucoso;
- Ivermectina ou Piperazina em dose única.
Cutânea
- Cirurgia para as feridas que não cicatrizam;
- Sistêmico: Triclorfon, Dieti Carbamazine e 
Ivermectina, limpeza da ferida e aplicação de 
pasta contendo Organofosforado e Anti-
inflamatório.
HABRONEMA MUSCAE - DRASCHIA MEGASTOMA
❑ INTESTINO DELGADO
PARASCARIS EQUORUM:
 P. equorum é um nematóide comum que acomete o ID de cavalos imaturos.
❑ Em potros: debilitar e retardar crescimento;
❑ Grandes infecções:
- Obstrução dos ductos biliares;
- Perfurações intestinais;
- Enterites com diarreia fétida.
❑ Pulmões: febre e anorexia.
PARASCARIS EQUORUM:
Diagnóstico:
Coprocultura.
Tratamento:
STRONGYLOIDES WESTERI
 Origem nos potros:
Principal - transmamária.
Pode ocorrer por ingestão oral.
 Fase parasitária é composta inteiramente de vermes fêmeas no ID produzindo ovos larvados;
 Nematóides de importância veterinária: realizam ambos os ciclos reprodutivos:
- Parasitário;
- Vida livre.
Tipos de transmissão: mamária ou por ingestão oral.
Tamanho do adulto: 5 a 10 mm.
Tamanho do ovo: 50μm.
Diagnóstico:
- Coprológico;
- Exame de flutuação fecal.
STRONGYLOIDES WESTERI
Tratamento:
Ivermectina, Fembendazol, 
Thiabendazol ou Oxibendazol.
❑ INTESTINO GROSSO
OXYURIS EQUI
Nome popular: Oxiurídeo.
Período pré patente: 5 meses.CICLO BIOLÓGICO:
OXYURIS EQUI
Tamanho do ovo: 90 a 100 μm x 40 a 50μm no cólon e no reto.
Tamanho do adulto: 9 a 150mm.
Sinais clínicos:
- Intenso prurido anal com fluido 
pegajoso;
- Escoriações e queda de pelo na 
cauda;
-Problemas comportamentais.
OXYURIS EQUI
Diagnóstico:
- Microscópio de ovos 
recolhidos com fita adesiva;
- Método de flutuação fecal.
Tratamento:
Piperazina, Pirantel ou Moxidectina.
FAMÍLIA STRONGYLOIDEA
3 PRINCIPAIS GRANDES ESTRÔNGILOS
EM EQUINOS
 Subfamilia Strongylinae
• Strongylus vulgaris
• Strongylus equinus
• Strongylus edentatus
STRONGYLUS VULGARIS
 Agente mais patogênico em equídeos, por ocasionar lesões durante a migração pelo sistema
arterial mesentérico, causando cólica severa.
STRONGYLUS VULGARIS
Diagnóstico:
- Flutuação fecal;
- Método de Baermann;
- Necropsias: aneurisma da 
artéria mesentérica cranial.
STRONGYLUS VULGARIS
Tratamento:
- Larvas: Ivermectina;
- Adultos associar a Ivermectina
com Fembendazol.
STRONGYLUS EQUINUS
 Possuem maiores dimensões comparativamente com o Strongylus vulgaris, são mais prevalentes e menos 
patogénicos.
 CICLO BIOLÓGICO:
STRONGYLUS EQUINUS
Diagnóstico:
- Método de arteriografia.
STRONGYLUS EQUINUS
Tratamento:
- Ivermectina e Fembendazol.
STRONGYLUS EDENTATUS
 A maioria das lesões ocorrem no fígado, sendo visíveis macroscopicamente em necropsia;
 CICLO BIOLÓGICO:
Diagnóstico:
- Palpação retal que irá 
mostrar o aumento de 
volume da raiz mesentérica.
STRONGYLUS EDENTATUS
Tratamento:
- Ivermectina e 
Fembendazol.
FAMÍLIA STRONGYLOIDEA
PEQUENOS ESTRÔNGILOS
EM EQUINOS
 Subfamilia Cyathostominae
Espécies: Cyathostomum, Cylicostephanus, Cylicocylus e Cylicodontophorus.
SUBFAMÍLIA CYATHOSTOMINAE
 Maior parasitismo em animais jovens quando comparado com equinos de outras idades;
 Ciclo de vida inicia-se na pastagem, até o estágio infectante (L3);
 Podem causar cólicas, diarreias, perdas da mobilidade, apetite e perda de peso;
 Presentes na mucosa intestinal, passam a se alimentar desta causando:
- Feridas e ulcerações;
- Hemorragias e extravasamento de proteínas plasmáticas para a luz do intestino.
SUBFAMÍLIA CYATHOSTOMINAE
Diagnóstico:
- Método de flutuação;
- Método de Baermann.
Tratamento:
Bemzimidazol, Piperazina, 
Ivermectina ou Pamoato de 
pirantel.
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