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NEURALGIA TRIGEMINAL- FISIOPATOGENIA, ASPECTOS CLÍNICOS E TRATAMENTO (REVISÃO DE LITERATURA). Mateus Jorge Moreira1; Daniel Bringel de Sá1; Franciné Lopes da Silva Júnior1 Adriana Kelly Santiago Barbosa2 1Discente do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, E-mail: Mateus_jorgem@hotmail.com 1Discente do Curso de Odontologia do Centro Universitário Católica de Quixadá, E-mail: Daniel.bringel@hotmail.com 1Discente do Curso de Odontologia do Centro Universitário Católica de Quixadá, E-mail: Franciner.junior@gmail.com 2Docente do curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará; E-mail: Adrianaodontologiaufc@gmail.com RESUMO O nervo trigêmeo constitui o quinto nervo craniano e é considerado um nervo misto por possuir fibras sensitivas e motoras. A raiz motora resulta na motricidade dos músculos da mastigação. Os neurônios sensitivos formam os três ramos do nervo: Oftálmico, Maxilar e Mandibular, suas fibras atuam na excitabilidade proprioceptiva e exteroceptiva da face e parte do crânio. O acometimento deste nervo torna conhecida uma das formas mais debilitantes de neuralgia facial, nomeada como Neuralgia Trigeminal. O presente trabalho tem como objetivo investigar na literatura, informações acerca da fisiopatogenia, aspectos clínicos e tratamento da neuralgia trigeminal por meio de uma revisão bibliográfica nas bases de dados: MEDLINE, ScieELO, Google Academic e Pubmed utilizando como descritores: Trigeminal, Neuralgia, Dor entre o período de 2008 a 2018. Foram efetivamente utilizados 10 artigos, selecionados conforme a qualidade e relevância com o tema. A NT é caracterizada por dores paroxísticas e repentinas que se assemelham a choques elétricos. Não foi definido um fator etiológico que, unicamente, possa ser responsável pelo surgimento da NT, entretanto, estima-se que uma perturbação neurovascular é a principal razão da existência de dores faciais em determinados pacientes. O tratamento é complexo e delicado devido à dificuldade de identificar os mecanismos desencadeantes, sendo empregadas várias técnicas terapêuticas, clínicas e cirúrgicas como formas de minimizar os transtornos. O conhecimento da anatomia do nervo trigêmeo, associado a anamnese do paciente, sinais e sintomas da doença como um todo, é indispensável para que o cirurgião dentista se sinta apto a realizar um diagnóstico diferencial e adequado. Palavras-chave: Carbamazepina; Dor facial; Nervo trigêmeo; Neuralgia.
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