CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO

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CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
MSC. BRUNA FERREIRA DE MACEDO
FISIOTERAPEUTA
Autonomia
É derivado do grego autos (próprio, eu) e nomos (regra, domínio, governo, lei), significando o poder de tomar decisões sobre si mesmo e assumir o controle de sua vida. 
Portanto, inclui noção de autogoverno, liberdade de direitos, escolha individual, agir segundo a própria pessoa (OLIVEIRA; ALVES, 2010).
Ferramentas para avaliar a Capacidade Funcional dos Idosos
Índice de Katz
Associando informações teóricas e empíricas, Katz e equipe desenvolveram o denominado "Index of ADL (Index of Activity Daily Living)", um instrumento de medida das atividades de vida diária hierarquicamente relacionadas e organizado para mensurar independência no desempenho dessas seis funções. 
Esse instrumento representa a descrição de um fenômeno observado em um contexto biológico e social e, apesar do desenvolvimento de outros, ainda tem sido dos mais utilizados na literatura gerontológica para avaliar a funcionalidade dos idosos no que hoje são denominadas Atividades Básicas de Vida Diária.
Índice de Katz
BOMFAQ
Avalia as atividades de vida diárias (AVD’s) e as atividades instrumentais de vida diária (AIVD’s). 
Esse questionário tem a capacidade de avaliar o participante ao realizar suas tarefas diárias como: deitar e levantar-se da cama, comer, pentear os cabelos, vestir-se, subir e descer escadas, entre outras, sendo quanto maior o número de dificuldades maior comprometimento do indivíduo.
BOMFAQ
Comprometimento Leve (1 a 3 atividades);
Comprometimento Moderado (4 a 6 atividades comprometidas);
Comprometimento grave (Maior ou igual a 7 atividades comprometidas);
MIF (Medida de independência 
funcional)ou FIM
A Medida de Independência Funcional (MIF) é um instrumento de avaliação da incapacidade de pacientes com restrições funcionais de origem variada, tendo sido desenvolvida na América do Norte na década de 1980.
MIF (Medida de independência 
funcional)ou FIM
Seu objetivo primordial é avaliar de forma quantitativa a carga de cuidados demandada por uma pessoa para a realização de uma série de tarefas motoras e cognitivas de vida diária. Entre as atividades avaliadas estão os autocuidados, transferências, locomoção, controle esfincteriano, comunicação e cognição social, que inclui memória, interação social e resolução de problemas.
Cada uma dessa atividades é avaliada e recebe uma pontuação que parte de: 
1 (dependência total); 
7 (independência completa);
 A pontuação total varia de 18 a 126;
1- autocuidados (alimentação, 
higiene pessoal, banho, vestir 
metade superior, vestir 
metade inferior, utilização do 
vaso sanitário) 
2 - controle de esfíncteres 
(controle da diurese e 
defecação
3 – transferências
(leito, cadeira, 
cadeira de rodas, vaso 
sanitário, banheiro, chuveiro) 
4 - locomoção (marcha , cadeira 
de rodas, escadas) 
5 - comunicação (compreensão, 
expressão) 
6 - cognição social (interação 
social, resolução de 
problemas, memória). 
Quanto menor a pontuação, 
maior é o grau de dependência. 
Um escore total mínimo de 18 e 
o máximo de 126 pontos, que 
caracterizam os níveis de 
dependência pelos subescores .
Escala de Lawton e Brody
Lawton e Brody em 1969 desenvolveram uma escala que pretendia medir a incapacidade e servir para planear e avaliar intervenções em idosos.
 Este instrumento avalia o nível de independência da pessoa idosa no que se refere à realização das atividades instrumentais (AIVD) que compreendem oito tarefas como usar telefone, fazer compras, preparação da alimentação, lida da casa, lavagem da roupa, uso de transportes, preparar medicação e gerir o dinheiro, mediante a atribuição de uma pontuação segundo a capacidade do sujeito avaliado para realizar essas atividades (Araújo, et al., 2008; Sequeira, 2007). 
Escala de Lawton e Brody: Pontuação
0-5 significa dependência grave ou total; 
 6-11 moderada dependência; 
12-16 ligeira dependência ou independente.
(Azeredo & Matos, 2003)
Até a Próxima Aula!!