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014 - COESÃO TEXTUAL

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Prévia do material em texto

Das argumentações mais expoentes em favor da autoria divina nas Sagradas
Escrituras, uma é o fato de que a Bíblia, apesar do longo período que levou para ser
escrita (cerca de 1600 anos) e da enormidade de autores que participaram de sua
composição (pelo menos 40) mantém inegável e irretocável unidade lógica e coerência
de pensamento. O cuidado divino pela preservação da integralidade do Texto Inspirado
desceu aos detalhes, às minúcias. Não há, nos mais de 1.100 capítulos, contradição,
engano ou erros. Bíblia Sagrada, dentre tantas coisas, és exemplo de coesão textual!
Nas próximas páginas, discutindo o texto bíblico, aprenderemos como
desenvolver textos que primem pela coesão. Analisando os exemplos da Bíblia,
entenderemos como utilizar as figuras de linguagem sem violar a inteligibilidade do
texto que estivermos produzindo.
Estamos, agora, a poucos passos de concluir este grande estudo sobre a
produção textual, entretanto, é justamente aqui que se torna mais complexa a tarefa de
unir à realidade tudo o que aprendemos no estudo da gramática. Entretanto, nossa
dedicação será por Deus recompensada. O mesmo Deus que em nada se contradiz.
COESÃO TEXTUAL
LI
Ç
Ã
O
 1
4
Objetivos da Lição
Atividades de
Aprendizagem
Coesão
Ao completar esta lição, você deverá ser capaz de:
• explicar o que é coesão textual;
• produzir textos que não violem as normas da coesão.
1. Leia atentamente esta lição.
2. Faça todas as questões de estudo.
3. Separe, no mínimo, 3 horas diárias para estudar.
4. Faça o autoteste no final desta lição.
Esboço da Lição
380 | PORTUGUÊS & TÉCNICAS DE REDAÇÃO
OBJETIVO 1
Explicar o que é coesão e quais
suas elementaridades.
Figura 14.1
COESÃO
Coesão textualCoesão textualCoesão textualCoesão textualCoesão textual
Os mecanismos de coesão são responsáveis pelas articulações textuais. São eles
que estabelecem as relações lógicas que compõem a organização textual. Esses
elementos são variados e exercem a coesão de diferentes maneiras. Observe a Fig. 14.1
onde há a representação de uma pequena estruturação dos elementos coesivos.
Desenvolvimento
da Lição
Coesão gramaticalCoesão gramaticalCoesão gramaticalCoesão gramaticalCoesão gramatical
A coesão gramatical é realizada por meio de recursos gramaticais, ou seja,
recursos morfológicos e sintáticos. São alguns desses as concordâncias nominais e
verbais, a ordem dos vocábulos, os conectivos, os pronomes pessoais (retos e oblíquos),
pronomes possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos, relativos, diversos
tipos de numerais, os advérbios (aqui, ali, lá, aí), os artigos definidos e expressões de
valor semântico.
Coesão referencialCoesão referencialCoesão referencialCoesão referencialCoesão referencial
A coesão referencial estabelece contato entre componentes do texto, isto é, um
elemento do texto refere-se a outro elemento do texto. Estabelece-se, assim, uma
ponte que transfere a carga comunicativa entre as palavras. Essa relação entre
elementos pode ocorrer tanto para frente como para trás. As palavras e expressões
podem tanto resgatar quanto antecipar sentidos. Dessa estrutura, dividir-se-ão os tipos
de coesão referencial. Para esta referência são largamente empregados os pronomes
pessoais de terceira pessoa (retos e oblíquos), pronomes possessivos, demonstrativos,
indefinidos, interrogativos, relativos, diversos tipos de numerais, advérbios (aquiaquiaquiaquiaqui, alialialialiali, lálálálálá,
aíaíaíaíaí), artigos.
Anafórica
Este tipo de coesão ocorre quando um elemento textual busca em um outro
elemento anteriormente citado, o valor da expressão comunicativa, a fim de possibilitar
o prosseguimento da expressão textual. Uma palavra ou expressão refere-se a outra e
transfere o seu significado para adiante no desenrolar textual:
381 | LIÇÃO 14 - COESÃO TEXTUAL
• “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele
habitam. Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios”1
» nele (contração da preposição ememememem com o pronome eleeleeleeleele) = mundo
» Ele (pronome pessoal reto) = Senhor
» a (pronome pessoal oblíquo) = terra
Catafórica
Nesta ocorrência, ocorre o contrário do que acontece na coesão referencial
anafórica. As expressões antecipam o que será dito. É um tipo de construção com mais
estilo, pois não se preza apenas à ligação das partes textuais. Estabelece certo impacto
na continuidade do texto:
• “Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do
SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do
SENHOR, e inquirir no seu templo.”2
» coisa (substantivo) = morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida
Por Elipse
Já estudamos a elipse nas figuras de linguagem, portanto é nossa velha
conhecida. Além de recurso estilístico consagrado, a elipse opera a coesão textual pela
omissão de termos já revelados ou que o são por meio do contexto.
1.1.1.1.1. Assinale cada alternativa correta.
a) Os mecanismos de coesão são responsáveis pelas articulações textuais.
b) As relações lógicas que compõem a organização de um texto em nada estão
ligadas aos mecanismos de coesão.
c) A coesão textual pode ser exercida de diversas formas, segundo os elementos utilizados.
d) Conquanto que um texto seja provido de coesão lógica, a coesão gramatical torna-
se elemento de segunda importância.
e) Os recursos morfológicos e sintáticos em nada contribuem para a coesão lógica de um texto.
f) Sempre que um elemento do texto refere-se a outro anteriormente citado ocorre
a coesão referencial anafórica.
g) A coesão referencial catafórica caracteriza-se por repetir o que já foi citado em
momentos anteriores, dentro do texto.
h) A coesão referencial catafórica dá ao texto continuidade.
Coesão SequencialCoesão SequencialCoesão SequencialCoesão SequencialCoesão Sequencial
A coesão sequencial difere da referencial no tipo de relação que se estabelece
entre as partes textuais. Enquanto naquela, ocorre transferência de carga conceitual;
nesta há uma relação significativa entre partes do texto. Pode ocorrer interna ou
externamente quanto à frase. Quando interna, denominamo-la frásica; quando externa,
382 | PORTUGUÊS & TÉCNICAS DE REDAÇÃO
interfrásica. A base da coesão frásica está nas relações de concordância nominal (entre
o nome e seus determinantes) e verbal (sujeito e seu predicado), nas regências verbal
e nominal e ordem dos vocábulos na oração.
Frásica
Vejamos estes exemplos:
• A Terra Santa tem regiões para todos os gostos, desérticas, de oásis,
inóspitas, pedregosas, montanhosas.
» concordância nominal:
»» regiões > desérticas, de oásis, inóspitas, pedregosas, montanhosas
»» todos (pronome); os (artigo); gostos (substantivos)
» concordância verbal:
»» Terra Santa (sujeito); tem (verbo)
• A voz de Vitorino Silva é um patrimônio da música pentecostal brasileira.
Marcante, segura, clássica, é algo que poucas pessoas têm.
» concordância nominal:
»» voz marcante, segura, clássica
»» música brasileira
»» poucas pessoas
» concordância verbal:
»» voz é
»» pessoas têm
Ordem dos vocábulos na frase
O posicionamento de vocábulos ou expressões dentro da oração pode levar a
diferentes interpretações de um mesmo enunciado. Observe estas frases:
• O rei Davi observava Bate-Seba que se banhava com um olhar malicioso.
» a expressão “com um olhar malicioso”, devido à posição em que foi
colocada, causa ambiguidade, pois tanto pode se referir ao rei Davi
quanto a Bate-Seba. Para deixar claro um ou outro sentido, é preciso
alterar a ordem dos vocábulos:
»» O rei Davi, com um olhar malicioso, observava Bate-Seba que se
banhava.
»» O rei Davi observava Bate-Seba que, com um olhar malicioso, se
banhava.
• A caravana em que Jacó viajava lentamente atravessou o vau de Jaboque.
» a análise deste período mostra que ele é formado de duas orações: “A
caravana em que Jacó viajava” e “atravessou o vale de Jaboque”. A qual das
duas liga-se o advérbio “lentamente”? Da forma como foi colocado, pode
se ligar a qualquer uma das orações. Para evitar a ambiguidade,recorremos
a uma mudança na ordem dos vocábulos. Poderíamos ter, então:
»» A caravana em que lentamente Jacó viajava atravessou o vau de
Jaboque.
»» A caravana em que Jacó viajava atravessou lentamente o vau de
Jaboque.
383 | LIÇÃO 14 - COESÃO TEXTUAL
Regência verbal e nominal
No que se refere a regência verbal, há verbos que mudam de sentido
conforme a regência, isto é, conforme a relação que estabelecem com o seu
complemento. Um clássico exemplo é o verbo assistir. Rege a preposição aaaaa quando
significa ser espectador, estar presente, presenciar. Com relação à regência nominal,
há também casos em que os enunciados podem se prestar a mais de uma
interpretação. Na oração:
• A liquidação do comércio do Santo Templo aconteceu durante o ministério
terreno de Cristo.
» podemos entender que:
»» o comércio no Templo foi encerrado, liquidado;
»» ou que o comércio no Santo Templo promoveu uma liquidação de
seus produtos.
Isso acontece porque o nome liquidação está acompanhado de um outro termo
(“do comércio do Santo Tempo”). Dependendo do sentido que se deseja dar à frase,
pode-se reescrevê-la de duas maneiras:
• O comércio no Santo Templo foi liquidado no ministério terreno de Cristo.
• O comércio no Santo Templo promoveu uma liquidação durante o
ministério terreno de Cristo.
Coesão sequencial externa
Este tipo de coesão é muito importante para a construção textual, pois marca os
variados tipos de dependência semântica existente entre as frases no texto. Essas
relações são expressas pelos conectivos ou operadores discursivos. É necessário,
portanto, usar o conector adequado à relação que se quer expressar.
Seguem exemplos dos diferentes tipos de conectores que podemos empregar:
• “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação
entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos {ou estações}
determinados e para dias e anos.”3
• “E, perguntando-lhe os varões daquele lugar acerca de sua mulher, disse: É
minha irmã; porque temia dizer: É minha mulher; para que porventura
(dizia ele) me não matém os varões daquele lugar por amor de Rebeca;
porque era formosa à vista.”4
• “E o homem, senhor da casa, saiu a eles e disse-lhes: Não, irmãos meus!
Ora, não façais semelhante mal; já que este homem entrou em minha casa,
não façais tal loucura.”5
• “Depois, disse o SENHOR a Moisés: Sobe este monte Abarim e vê a terra
que tenho dado aos filhos de Israel.”6
• “Porque a terra por si mesma frutifica; primeiro, a erva, depois, a espiga, e,
por último, o grão cheio na espiga.”7
• “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque
dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.”8
• “Porém, medindo-o com o gômer, não sobejava ao que colhera muito, nem
faltava ao que colhera pouco; cada um colheu tanto quanto podia comer.”9
384 | PORTUGUÊS & TÉCNICAS DE REDAÇÃO
Ainda no processo da coesão sequencial externa, existe o processo de
justaposição, em que a coesão se dá em função da sequência do texto, da ordem em
que as informações, as proposições, os argumentos vão sendo apresentados. Quando
isto acontece, ainda que os elementos coesivos não tenham sido explicitados, eles são
depreendidos da relação que está implícita entre as partes da frase. O trecho abaixo é
um exemplo de justaposição:
• “Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu
está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo
abolido. E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração
deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará. Ora, o
Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”10.
Há, neste trecho, apenas uma coesão sequencial externa semanticamente
explícita: “quando se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará”. A conjunção
quandoquandoquandoquandoquando marca a relação semântica temporal de modo explícito e claro. As demais
relações semânticas e coesivas são indicadas por ponto e ponto-e-vírgula.
Coesão sequencial temporal
Uma sequência só se apresenta coesa e coerente quando a ordem dos
enunciados estiver de acordo com aquilo que sabemos ser possível ocorrer no universo
a que o texto se refere, ou no qual o texto se insere. Portanto, se essa ordenação
temporal não satisfizer essas condições, o texto apresentará problemas no seu sentido.
A coesão temporal é assegurada pelo emprego adequado dos tempos verbais, que
obedecem a uma sequência lógica e ao uso de advérbios, que situam o texto no tempo.
Vejamos este fragmento:
“Nascido em Alameda, Califórnia (EUA), em 20 de junho de
1931, o Pr. Bernhard Johnson iniciou seu ungido ministério em
1952. Ainda nos Estados Unidos, ele pastoreou duas igrejas. No ano
de 1957, o Reverendo Johnson chegou ao Brasil e dedicou-se ao
pastoreio de igrejas no sul de Minas Gerais. Mais tarde, veio a ser o
fundador da Convenção Estadual das Assembleias de Deus daquele
estado.
Em 1964, enquanto o Brasil afundava-se em instabilidades
políticas e agitações sociais, o Pr. Bernhard recebeu de Deus uma
chamada especial: o evangelismo em massa. Foi quando fundou a
‘Cruzada Boas-Novas’, posteriormente conhecida por ‘Cruzada
Bernhard Johnson’. O Brasil e outros setenta países foram o palco
das 225 cruzadas promovidas por este homem de Deus.
Em inícios da década de 1970, em meio a derrocada dos
valores morais, o Pr. Bernhard, segundo orientação divina, fundou o
ICI, Instituto por Correspondência Internacional. A seguir, em 1973,
ele participou da fundação do Desafio Jovem do Brasil, ocupando
sua presidência até 1979. Ainda em 1976, obediente à visão celestial,
o missionário, filho de missionários, deu início a um arrojado
projeto: era o nascimento da EETAD, Escola de Educação Teológica das
385 | LIÇÃO 14 - COESÃO TEXTUAL
Assembleias de Deus. Com sede em Campinas, SP, este trabalho
pioneiro consolidou-se em 1979, ano do lançamento do primeiro
curso teológico.
Como fosse homem de realizações, em 1980, o Pr. Bernhard
lançou um programa TV com propósito evangelístico. Durante sete
anos, o programa Bernhard Johnson Apresenta levou a mensagem
da cruz aos lares de milhões de brasileiros. No começo dos anos
oitenta, precisamente em 1981, deu-se a fundação da ABEM, Associação
Beneficente Evangélica para Menores, também sediada em
Campinas. Três anos depois, em 1984, um novo fruto surgiu do
trabalho incessante do Rev. Bernhard: o IBICAMP, Instituto Bíblico de
Campinas, cuja missão era atender às igrejas evangélicas da região
em suas necessidades referentes à educação cristã. Nesta mesma
década, em 1987, a FAETAD, Faculdade de Educação Teológica das
Assembleias de Deus, veio à luz. E o primeiro curso oferecido pela
instituição foi o médio de teologia (mais recentemente, a faculdade
passou a oferecer o bacharel em teologia, inclusive com
reconhecimento internacional). Finalmente, em 1993, o IBP, Instituto
Bíblico Pentecostal passou a integrar o Ministério Bernhard Johnson,
permanecendo assim até 2006, quando recebeu autonomia.
Durante sua carreira ministerial, o Pr. Bernhard recebeu
inúmeras honrarias. Dentre as tantas, destacam-se o título Doctor of
Humane Letters, concedido pela Faculdade Betânia das Assembleias
de Deus, de Santa Cruz, Califórnia. Por duas vezes, o Pr. Bernhard foi
o pregador oficial na Conferência Mundial Pentecostal (primeiro na
Inglaterra, e, depois, no Quênia).
Em 16 de fevereiro de 1996, o Pr. Bernhard Jonhson foi
chamado à eternidade. Seu legado tornou-se um patrimônio da
igreja brasileira, e do Reino de Deus.”
Este texto apresenta a trajetória do ministério de Pr. Bernhard Johnson. O que
contribuiu para a clareza desta narrativa foi a correta sequência de datas. Observando-
as, o leitor tem a correta dimensão da evolução ministerial deste homem de Deus. Após
as primeiras experiências pastorais em 1952, o personagem histórico dirige-se ao
Brasil onde, em 1957, dá início às suas atividades no sul de Minas Gerais. Finalmente,
após as intensas atividades da década de 1980, e as honrarias de que foi alvo, o Pr.
Benhardfoi recolhido, em 1996.
2.2.2.2.2. Assinale cada alternativa correta.
a) A relação entre as partes textuais pela coesão sequencial é diferente daquela da
coesão referencial.
b) A coesão sequencial pode ser frásica ou superfrásica.
c) A coesão sequêncial frásica é de ordem interna.
d) A coesão sequencial frásica é de ordem externa.
e) A base da coesão frásica está nas relações de concordância nominal e verbal, na regência
verbal e nominal, mas nunca na ordem dos vocábulos dentro de uma oração.
386 | PORTUGUÊS & TÉCNICAS DE REDAÇÃO
f) Desde que se observe a questão ortográfica, a ordem das palavras em uma frase
pouco tem relação com sua coesão.
g) Embora a regência de um verbo não interfira em seu significado, ainda assim, um
bom texto prima pela regência como garantia de coesão.
h) As dependências semânticas de uma frase são assinaladas pela coesão sequencial externa.
i) Os conectivos e os operadores discursivos pouco ajudam na identificação das
dependências semânticas.
Coesão LexicalCoesão LexicalCoesão LexicalCoesão LexicalCoesão Lexical
A primeira distinção a ser feita é que, enquanto a coesão gramatical opera
elementos auxiliares do desenvolvimento textual, como pronomes e advérbios, a coesão
lexical trabalhará os vocábulos primários da comunicação, ou seja, os substantivos.
Nessa coesão, também são usados termos que retomam vocábulos ou expressões que
já ocorreram, porque existem entre eles traços semânticos semelhantes, até mesmo
opostos. Dentro da coesão lexical, podemos distinguir a repetição enfática e a
substituição.
Repetição enfática
A repetição enfática mostra-se por meio da marcação exaustiva de expressões
linguísticas importantes para o conjunto textual. Existe, é claro, identidade de traços
semânticos entre essas expressões, já que se prestam à fixação. Este recurso é, em
geral, bastante usado na função conativa da linguagem, aquela que tem como objetivo
fazer o interlocutor textual reter o nome e as qualidades do que é declarado. Observe,
neste trecho das Escrituras11, quantas vezes a palavra amor é repetida:
• “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse
amor seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que
tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha
fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para
ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata
com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não
busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta. O amor nunca falha [...]”
Substituição
A substituição é mais ampla que a repetição enfática; logo, é recurso mais rico e
produtivo para o texto. Concretiza-se por meio de: sinonímia; antonímia; paronímia;
homonímia; hiperonímia; hiponímia. Vejamos, pois, cada um desses mecanismos.
387 | LIÇÃO 14 - COESÃO TEXTUAL
Sinonímia
Vejamos o exemplo:
• “[...]e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará
a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste
livro.”12
• “e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu
Deus, a nova Jerusalém [...]”13
Os termos assinalados têm o mesmo referente. Entretanto, ao utilizar-se do
termo “Cidade Santa”, o escritor bíblico procurava ressaltar o caráter inegociável da
Palavra de Deus, que não pode ser corrompida por homens. Igualmente, ao empregar
“nova Jerusalém”, João valoriza a perspectiva da vida eterna, ao lado de Deus, pois
disso trata o contexto da passagem.
Outro exemplo:
• “E ele lhes disse: Como dizem que o Cristo é Filho de Davi?”14
• “A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem
[...]”15
• “Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora, é glorificado o Filho do Homem
[...]”16
Este tipo de procedimento é muito útil para evitar as constantes repetições que
tornam um texto cansativo e pouco atraente. Observe quantas diferentes maneiras
foram empregadas para fazer alusão à mesma pessoa.
Antonímia
É a apresentação de expressões linguísticas com traços semânticos opostos.
Vejamos:
• “Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu,
atormentado.” 17
Paronímia
São palavras parecidas na escrita e na pronúncia:
• coro e couro;
• cesta e sesta;
• eminente e iminente;
• tetânico e titânico.
Homonímia
São palavras que têm a mesma pronúncia, e às vezes, a mesma grafia, porém,
com significados diferentes. Somente o contexto pode determinar a significação de um
homônimo, principalmente os homônimos perfeitos (com mesmo som e mesma
grafia).
Vejamos alguns tipos e exemplos:
• os homônimos perfeitos são palavras de igual escrita e igual som:
» são (sadio), são (conjugação do verbo ser), são (santo);
388 | PORTUGUÊS & TÉCNICAS DE REDAÇÃO
• os homônimos heterofônicos são palavras de igual escrita e diferentes
timbres ou intensidades:
» rego (substantivos) e rego (conjugação do verbo regar);
» colher (verbo) e colher (substantivo);
» jogo (substantivo) e jogo (conjugação do verbo jogar);
• os homônimos heterográficos são palavras iguais na pronúncia e de
diferentes grafia:
» acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir);
» concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emendar);
» concerto (harmonia, sessão musical) e conserto (ato de reparar);
Hiperonímia e Hiponímia
Na hiperonímia, ocorre entre as expressões uma relação de todo-parte ou
classe-elemento. Na hiponímia, verificamos o caso inverso: a primeira expressão
mantém com a segunda uma relação de parte-todo ou elemento-classe. Em outras
palavras, essas substituições ocorrem quando um termo mais geral – o hiperônimo –
é substituído por um termo menos geral – o hipônimo, ou vice-versa. Os exemplos
ajudarão a entender melhor:
• A promessa do batismo com o Espírito Santo diz respeito a todo o povo de
Deus. Segundo o profeta Joel, “vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os
vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões”.
» “povo de Deus” é hiperonímia, uma classificação geral, inclui todos os
que aceitaram o sacrifício de Cristo;
» “vossos filhos”, “vossas filhas”, “vossos velhos” e “vossos jovens”são a
hiponímia desta frase; elas referem-se, ainda, ao “povo de Deus”, porém, de
forma mais específica, citando alguns dos elementos que compõem este povo.
• De todo o Israel, somente aos levitas era autorizado conduzir a arca do Senhor.
» aqui, “Israel” é o hiperônimo, pois este nome refere-se a todo o povo do
concerto veterotestamentário;
» já a referência a tribo de Levi, “levitas”, é o hipônimo que reporta a um
estamento específico daquele povo.
3.3.3.3.3. Assinale cada alternativa correta.
a) A coesão lexical trabalha com os vocábulos básicos da comunicação.
b) A coesão gramatical contempla o desenvolvimento textual, a partir da operação de
elementos auxiliares (pronomes e advérbios).
c) Os termos ressaltados pela repetição enfática não precisam ser aqueles com
importância para o contexto textual.
d) Uma das utilizações da repetição enfática é levar o leitor a reter nomes e
qualidades daquilo que é declarado.
e) O recurso de substituição, empregado na coesão lexical, pouco contribui para a
riqueza e produtividade do texto.
f) A utilização de termos diferentes, que representem um mesmo referente é
chamada sinonímia.
g) O emprego de expressões com diferentes significados, com o objetivo de provocar
contrastes é chamado de antonímia.
389 | LIÇÃO 14 - COESÃO TEXTUAL
Coerência e coesão na compreensão e produção de textosCoerência e coesão na compreensão e produção de textosCoerência e coesão na compreensão e produção de textosCoerência e coesão na compreensão e produção detextosCoerência e coesão na compreensão e produção de textos
Como último item, destacamos que nosso objetivo é mostrar como o trabalho
com os mecanismos de coesão é necessário para a atividade de compreensão e
produção de textos. Não devemos nos ater ou restringir somente aos nomes e
definições de cada mecanismo, pois não seria de grande proveito. É preciso, acima de
tudo, utilizar corretamente os mecanismos de coesão ao produzir nossos textos. Às
vezes, a grande preocupação dos alunos, quando estudam a língua portuguesa, é
decorar, por exemplo, uma interminável lista de conjunções, as coordenativas e as
subordinativas. Entretanto, é muito mais produtivo entender o sentido das conjunções,
sua função argumentativa, as relações que estabelecem entre as ideias como uma forma
de evitar os períodos incoerentes do ponto de vista sintático e semântico.
Outro assunto importante, porém trabalhoso no estudo da língua portuguesa é
pontuação. São extremamente comuns queixas como “Não sei pontuar! Não sei usar
vírgulas!”. Seria, talvez, mais proveitoso aliar o estudo da pontuação ao dos
mecanismos de coerência e coesão, pois a maior importância da pontuação é o
estabelecimento do sentido do texto. Assim como podem ser usados conectivos e
outros elementos de coesão para articular vocábulos ou orações e indicar as relações
existentes entre eles, os sinais de pontuação também contribuem para a composição do
texto. Observe o texto abaixo:
• A sequência litúrgica da Santa Ceia é sublime. Parte-se o pão, e ele é
distribuído. As palavras ditas por Cristo na última ceia são repetidas.
Distribui-se o vinho. Algumas outras frases ditas por Cristo são lembradas.
A igreja celebra e se alegra. Um momento sublime.
Temos um período formado de sete orações, separadas por ponto. Embora não
haja conectores gramaticais explícitos, percebemos de que forma essas orações se
combinam, formando uma sequência. Entretanto, se quiséssemos usar conjunções e
coesores, poderíamos reescrever esse mesmo período da seguinte maneira:
• A sequência litúrgica da Santa Ceia é sublime. Inicialmente, parte-se o pão,
e ele é distribuído. Então, as palavras ditas por Cristo na última ceia são
repetidas. A seguir, distribui-se o vinho. Novamente, algumas outras frases
ditas por Cristo são lembradas. Certamente, a igreja celebra e se alegra.
Sem dúvida, um momento sublime.
Observamos ainda que essa forma de escrever (sem as conjunções) pode ser
marca de um estilo, estando de acordo com as intenções e preferências do autor do
texto.
Na produção de textos, os problemas mais graves advêm das falhas na
estruturação da frase, da incoerência das ideias, da ausência de unidade e
encadeamento lógico dos argumentos. Por isso, a necessidade de saber lidar com a
coerência e a coesão, mostrando como cada uma delas contribui para a elaboração de
um bom texto. Muitas vezes, o cuidado maior, é com a correção gramatical, como se
ela fosse a qualidade mais importante do texto. No entanto, um texto pode estar
absolutamente perfeito do ponto de vista gramatical e revelar-se absolutamente
incoerente.
390 | PORTUGUÊS & TÉCNICAS DE REDAÇÃO
Por outro lado, quando o texto tem suas ideias concatenadas e bem
estabelecidas suas relações de dependência semântica, estruturando um pensamento
claro, coerente e objetivo; a forma gramatical vem com erros que não chegam a
invalidar a redação. Há, nos estudos sobre coerência e coesão, uma posição comum
quanto à íntima relação entre esses dois mecanismos na produção e compreensão de
textos.
Vimos que a coesão não garante a coerência, embora concorra para que esta se
estabeleça. Isso porque o uso dos mecanismos coesivos tem por função facilitar a
interpretação do texto e a construção da coerência pelos usuários. No entanto, esses
mecanismos coesivos podem produzir incoerências: como possuem, por convenção,
funções específicas; não podem ser usados sem respeitar tais convenções. Se isto
acontecer, isto é, se o seu uso contrariar a sua função, o resultado será a incoerência ou
a falta de sequência, de modo que o interlocutor não será capaz de construir a
interpretação adequada.
Finalmente, é bom lembrar que a melhor maneira de aprender esses
mecanismos coesivos é a boa leitura de textos literários, não-literários, jornalísticos e
publicitários. Desta forma, familiarizamo-nos com essas novas aquisições linguísticas.
Nesta etapa, entende-se que fazem parte da língua elementos que têm a função de
estabelecer relações textuais. São eles os processos de coesão gramatical e lexical.
391 | LIÇÃO 14 - COESÃO TEXTUAL
ESCOLHA ESCOLHA ESCOLHA ESCOLHA ESCOLHA ALALALALALTERNTERNTERNTERNTERNADADADADADA:A:A:A:A: Escreva CCCCC para as afirmações corretas e EEEEE para as erradas.
____ 1.____ 1.____ 1.____ 1.____ 1. No caso de homônimos perfeitos, somente o contexto é que pode
determinar o significado do termo.
____ 2.____ 2.____ 2.____ 2.____ 2. Vede (conjugação do verbo ver) e vede (conjugação do verbo vedar) são
exemplos de homônimos heterofônicos.
____ 3.____ 3.____ 3.____ 3.____ 3. Cessão (ato de ceder), seção (divisão, repartição) e sessão (tempo de uma
reunião) são exemplos de homônimos homográficos.
____ 4.____ 4.____ 4.____ 4.____ 4. Hera (planta trepadeira) e era (época) são exemplos de homônimos
heterográficos.
____ 5.____ 5.____ 5.____ 5.____ 5. Ratificar (confirmar) e retificar (corrigir) são exemplos de parônimos.
ESCOLHA ESCOLHA ESCOLHA ESCOLHA ESCOLHA ALALALALALTERNTERNTERNTERNTERNADADADADADA:A:A:A:A: Escreva CCCCC para as frases cujos termos parônimos ou
homônimos estão corretamente empregados; e para aquelas em que há erro na
utilização do termos, escreva EEEEE. Será necessária a utilização de um dicionário.
____ 6.____ 6.____ 6.____ 6.____ 6. O preso saiu da sela.
____ 7.____ 7.____ 7.____ 7.____ 7. O preso saiu da cela.
____ 8.____ 8.____ 8.____ 8.____ 8. Sansão usava cabelo comprido.
____ 9.____ 9.____ 9.____ 9.____ 9. Sansão usava cabelo cumprido.
____ 10.____ 10.____ 10.____ 10.____ 10. O calor dilata o ferro.
____ 11.____ 11.____ 11.____ 11.____ 11. O calor delata o ferro.
____ 12.____ 12.____ 12.____ 12.____ 12. O assento é um sinal gráfico.
____ 13.____ 13.____ 13.____ 13.____ 13. O acento é um sinal gráfico.
____ 14.____ 14.____ 14.____ 14.____ 14. Eliseu fez o machado caído dentro da água imergir.
____ 15.____ 15.____ 15.____ 15.____ 15. Eliseu fez o machado caído dentro da água emergir.
____ 16.____ 16.____ 16.____ 16.____ 16. Jesus também pagou seus impostos e taxas.
____ 17.____ 17.____ 17.____ 17.____ 17. Jesus também pagou seus impostos e tachas.
____ 18.____ 18.____ 18.____ 18.____ 18. A porta da arca onde Noé e sua família estavam foi cerrada por fora.
____ 19.____ 19.____ 19.____ 19.____ 19. A porta da arca onde Noé e sua família estavam foi serrada por fora.
____ 10.____ 10.____ 10.____ 10.____ 10. José orientou ao faraó para que estocasse em celeiros o excedente de
alimentos.
____ 21.____ 21.____ 21.____ 21.____ 21. José orientou ao faraó para que estocasse em seleiros o excedente de
alimentos.
____ 22.____ 22.____ 22.____ 22.____ 22. O profeta Daniel era um homem de grande descrição.
____ 23.____ 23.____ 23.____ 23.____ 23. O profeta Daniel era um homem de grande discrição.
autoteste
392 | PORTUGUÊS & TÉCNICAS DE REDAÇÃO
3.3.3.3.3. a), c), d), f) e h)
2.2.2.2.2. a) e c)
1.1.1.1.1. a), d) e g)
RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DE ESTUDO
1 Sl 24.1 e 2
2 Sl 27.4
3 Gn 1.14
4 Gn 26.7
5 Jz 19.23
6 Nm 27.12
7 Mc 4.28
8 Gn 3.19
9 Ex 16.18
1 0 2 Co 3.14-17
1 1 1 Co 13.1-8 (texto em divisão paragráfica).
1 2 Ap 22.19
1 3 Ap 3.12
1 4 Lc 20.41
1 5 Jo 4.25
1 6 Jo 13.31
1 7 Lc 16.25
393 | RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DE ESTUDO
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