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MARIA EDUARDA DA COSTA NICODEMOS - A1 4DIR35A 20.1 D. Obrigações - NOITE

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1 
 
 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA 
 
Segunda parte da avaliação 1 (AV 1) – 5,0 pontos. 
 
1.º Questão: (0,5 ponto) 
 
“A” obriga-se perante “B” a entregar seu cavalo puro-sangue ou a construir 
uma ponte, ficando a escolha a critério de “A”. Como “A” não pôde entregar 
o cavalo, que veio a morrer em razão de incêndio provocado em sua fazenda 
por um descuido seu, avisa à “B” que construiria a ponte. Meses depois tal 
ponte seria entregue a “B”, mas caiu em virtude da péssima qualidade do 
material utilizado por “A”. Diante disso, “A” deverá: 
 
a. Pagar o valor da obrigação que se impossibilitou por último, mais perdas 
e danos que o caso determinar. 
b. Pagar o valor de qualquer uma das obrigações, além de pagar indenização 
pelas perdas e danos. 
c. Pagar apenas a indenização pelos prejuízos causados. 
d. Obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra. 
e. Entregar a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e 
danos. 
 
2.º Questão: (0,5 ponto) 
 
A é credor de B, C, D e E, que são devedores solidários da quantia total de 
R$ 1.000,00 (um mil reais). B falece e deixa como herdeiros BA e BB. A perdoa 
a dívida em relação a C e pactua com D uma nova garantia para o crédito. E 
torna-se insolvente. É correto afirmar em relação a essa obrigação solidária 
que: 
 
a) C é considerado liberado da dívida pelo perdão de A, não sendo responsável, 
portanto, pela quota de E, que se tornou insolvente, pela qual responderão 
os herdeiros de B e o devedor D. 
b) A insolvência de E será suportada pelo credor, que somente poderá exigir 
dos herdeiros de B e do devedor D o valor total da dívida, subtraídas as 
parcelas devidas pelos devedores C e E. 
 
Disciplina: Direito das Obrigações 
Docente: Luiz Carlos Secca 
Turma: 4DIR35A A1 (X) A2 ( ) 
Aluno(a): Maria Eduarda da Costa Nicodemos Matrícula: 20181105977 
Data: 30/04/2020 Nota da Prova: Nota de Trabalho(s): ------------ Nota Final: 
Orientações: O aluno terá um prazo de uma semana para elaborar as questões objetivas e discursivas. Está autorizada consulta a 
doutrina, a lei e ao material pedagógico da disciplina. Elabore as questões individualmente e após a conclusão anexe à plataforma na aba 
“Atividade Individual Avaliativa”. Prazo limite para anexação da avaliação é improrrogável - 30/04/2020. CUIDADO! A ANEXAÇÃO 
DA PRESENTE AVALIAÇÃO NO FÓRUM TEMÁTICO AVALIATIVO A INVALIDARÁ. 
2 
 
c) BA e BB respondem pelo débito, até as forças da herança, sendo rompida a 
solidariedade com relação a eles e aos demais codevedores, respondendo cada 
um por sua quota. 
d) A estipulação entre A e D, de estabelecer nova garantia para o crédito, 
não terá efeito em relação aos demais devedores, que não poderão ver suas 
situações agravadas se não manifestaram seu consentimento. 
 
3.º Questão: (2,0 pontos) 
 
André, Bolívar, Carlos e Dario tornaram-se devedores solidários (cláusula 
de solidariedade expressa no instrumento contratual) de Zenóbio pela quantia 
de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Antes do vencimento, André 
promove um negócio com Zenóbio, através do qual este renuncia à solidariedade 
de André, recebendo deste a quantia correspondente à sua quota-parte na 
dívida solidária. Após, ainda anteriormente ao vencimento, é decretada a 
insolvência de Dario, que restou sem nenhum patrimônio. Não paga a dívida 
no vencimento, Zenóbio executa Bolívar, que salda o débito, acordando com o 
credor a dispensa do pagamento de juros, correção monetária e despesas 
judiciais. 
 
Pergunta-se: 
 
a) Em ação regressiva Bolívar irá cobrar de quais codevedores? Qual seria o 
valor devido a ele por esses codevedores? Justifique a resposta. 
 
Bolívar poderia exigir dos codevedores R$ 60.000,00. Mas como um dos 
devedores se tornou insolvente, a parte que lhe cabia na dívida é repartida 
entre os outros codevedores. Como informa o art. 283, “o devedor que satisfez 
a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um a sua quota, dividindo-
se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, 
no débito, as partes de todos os codevedores”. Assim, pelo débito do 
insolvente, estão responsáveis o próprio Bolívar, André e Carlos, cada um 
na quota-parte de R$ 10.000,00. E mais: “no caso de rateio entre os 
codevedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade, pela parte 
que na obrigação incumbia ao insolvente”. Assim, André ficará responsável 
por R$ 10.000,00, correspondente à sua quota-parte na de Dario, já que pagou 
a sua própria parte. Carlos ficará responsável pela sua quota-parte (R$ 
30.000,00) e mais R$ 10.000,00 da parte do devedor insolvente, totalizando 
R$ 40.000,00. 
 
b) A dispensa do pagamento de juros, correção monetária e despesas judiciais 
convencionada entre Zenóbio e Bolívar requer anuência dos demais 
codevedores? Justifique a resposta. 
Sim, se a condição ou termo for pactuada após o estabelecimento da obrigação 
solidária por um dos codevedores, este fato não poderá agravar a posição dos 
demais, sem consentimento destes com base no Art. 278 do CC “Qualquer 
cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores 
solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem 
consentimento destes.” Ou seja, se não houver anuência dos demais, apenas 
o que se vinculou a tal ajuste é que arcará com as consequências. 
 
3 
 
4.º Questo: (2,0 pontos) 
 
Felipe e Ana, casal de namorados, celebraram contrato de compra e venda com 
Armando, vendedor, cujo objeto era um carro no valor de R$ 30.000,00, a ser 
pago em 10 parcelas de R$ 3.000,00, a partir de 1º de agosto de 2016. 
Em outubro de 2016, Felipe terminou o namoro com Ana. Em novembro, nem Felipe 
nem Ana realizaram o pagamento da parcela do carro adquirido de Armando. 
Felipe achava que a responsabilidade era de Ana, pois o carro tinha sido 
presente pelo seu aniversário. Ana, por sua vez, acreditava que, como Felipe 
ficou com o carro, não estava mais obrigada a pagar nada, já que ele terminara 
o relacionamento. Pergunta-se: 
 
Tendo sido um presente afastaria a obrigação de Felipe? O fim do namoro 
desobrigaria a Ana? Armando poderia cobrar a dívida integral a qualquer um 
dos dois? Justifique a resposta. 
 
Não, pois os dois são apenas namorados. Não há casamento ou união estável e 
muito menos previsão contratual, nem legal, então a solidariedade não pode 
ser presumida (art 265). Se presume a divisão da obrigação pelo número de 
devedores, no caso, dois, Felipe e Ana, com base no art. 257. Havendo mais 
de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se 
dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou 
devedores". Como não foi estipulada solidariedade entre os devedores, o 
credor poderá cobrar a parte que toca a cada devedor.

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