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0 0 FACULDADE ESTÁCIO DE TERESINA CURSO DE PSICOLOGIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA RELATÓRIO DA ATIVIDADE DE CAMPO 1: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA TERESINA 2020 JAMILE TARJA CALADO JARDIELLY FERREIRA CASTRO LÍDIA MARIA CUNHA MARIA LAYANE DA CUNHA GERÔNIMO MICHELLY DUTRA MARTINS 1 1 2 2 RELATÓRIO DA ATIVIDADE DE CAMPO 1: Avaliação Psicológica no Brasil Relatório da Atividade de Campo 1 apresentado à disciplina Introdução à Psicologia, como requisito parcial para a AV1. Professora Orientadora: Ma. Valéria Raquel Alcantara Barbosa 3 3 TERESINA 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 04 2 DESENVOLVIMENTO................................................................................... 09 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 30 REFERÊNCIAS.............................................................................................. 34 ANEXO A – Título do Anexo A (se houver) ............................................... 35 4 4 INTRODUÇÃO A última década foi marcada por muitos avanços na área da avaliação psicológica no brasil, a exemplo disso se tem o Ano Temático de 2011, o Seminário Nacional em 2012, culminando no que reza o art. 1º da Resolução nº18, de 5 de setembro de 2019 na qual altera o art. 3º da Resolução CFP nº 13 de 14 de setembro de 2007 incluindo o item Avaliação Psicológica no rol das especialidades do profissional psicólogo. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2019). Conforme o documento intitulado Ano da Avaliação Psicológica – Textos geradores, o conceito de avaliação psicológica é definido como se segue: A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupo de pessoas, que se vale de diversos métodos, técnicas e instrumentos. Entre eles estão os testes psicológicos, aos quais se recorre quando se pretende medir uma característica psicológica. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2011, p. 15) Assim, pode-se entender a Avaliação Psicológica como um amplo processo de investigação em que se conhece o individuo e sua demanda, tendo como objetivo analisar o contexto para uma devida tomada de decisão do profissional psicólogo. Dentre esse processo existe uma coleta de dados e sua interpretação através de procedimentos técnicos e confiáveis, onde caberá ao psicólogo o planejamento e a realização do processo avaliativo como por exemplo as técnicas e teorias. Nesse sentido os elementos base para as técnicas de avaliação psicológica 5 5 são, conforme a Cartilha – Avaliação Psicológica: 1) Contexto no qual a avaliação psicológica se insere; 2) Proposito da avaliação psicológica; 3) Construtos psicológicos a serem investigados; 4) Adequação das características dos instrumentos técnicos dos indivíduos; 5) Condições técnicas, metodológicas e operacionais do instrumento de avaliação. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2013, p.11). Desta forma é de se observar que para se tornar uma avaliação psicológica válida é necessário observar os princípios éticos, técnicos, coerência teórica e metodológica; bem como a responsabilidade social com as informações sobre o sujeito que está atendendo, pois, poderá ser responsável por tomada de decisões perante a vida dessas pessoas e também perante a sociedade. Segundo a Resolução nº 06 de 29 de março de 2019 considera que: o processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação sistêmica e delimitada no tempo inclusive tem como finalidade o diagnóstico ou não e se utiliza de fontes de informações complementares com o proposito de uma investigação baseada em coleta de dados estudos e interpretações de fenômenos e processos psicológicos. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2019) Assim cabe enfatizar que o processo de avaliação psicológica é capaz de obter informações importantes para o desenvolvimento de hipóteses e levar a compreensão das características psicológicas da pessoa ou de um grupo, podendo ser utilizada para a tomadas de decisões, por exemplo, como as pessoas irão desempenhar uma atividade e as qualidades de interações interpessoais que elas apresentam. Com base nessas informações é intrinsecamente importante analisar criticamente os resultados obtidos na avaliação psicológica com o objetivo de verificar se realmente fornecem elementos seguros e suficientes para estas tomadas de decisões. 6 6 1) CONTEXTO HISTÓRICO A história da humanidade possui muitos códigos de condutas e por meio deles as pessoas e a sociedade julgavam o comportamento dos seus semelhantes. Julgamentos estes que são feitos em termos de valores pessoais ou impostos pela sociedade sempre com a suposição que o alinhamento com tais valores é algo positivo, sendo sua violação algo errado e, portanto, que deve ser reparado e tratado por meio, por exemplo, de terapia. Os relatos de uma forma geral são muito escassos sobre o uso de técnicas de avaliação psicológica na antiguidade, porém, segundo Canavezzi, (2017), o médico Hipócrates no século 5 a. c criou a Teoria dos Fluidos (fogo, ar, água, terra) que serviu de base para Galeno desenvolver a Teoria dos Quatro Temperamentos: Melancólico (sujeito triste, reservado e sério) ; colérico (sujeito agressivo, excitável e impaciente), fleumático (sujeito passivo, pacifico e calmo) e sanguíneo (sujeito sociável, extrovertido e alegre). A origem mais sistêmica dos testes psicológicos atuais pode ser traçada até o interesse dos estudiosos com a questão desde a Idade Média, que iria influenciar os psicólogos no fim do século XIX na Alemanha, Inglaterra, França e EUA, onde se encontram as origens formais da psicometria. O estudo dos números permitiu essa evolução por ser ele um símbolo que representa quantidade e extensão e que servia para basear técnica de mensuração que se tornou base da tecnologia da avaliação. De acordo com Pasquali (2010) os percursores e os que desenvolveram a psicometria eram por formação estatísticos. Assim podemos observar que muitos consideravam a psicometria como ramo da estatística, sendo que na verdade ela deve ser considerada um ramo da psicologia. A história da avaliação psicológica tem sido dominada por muitos psicólogos em diferentes épocas. Assim podemos observar ainda com base em Pasquali (2010) a história da psicometria da seguinte ordem cronológica: 1880- Galton: seus trabalhos visavam à avaliação das aptidões humanas, seu trabalho teve enorme impacto tanto na orientação mais prática da psicometria quanto na parte teórica; 1890- Cattell: era discípulo de Galton criou avaliação do desempenho acadêmico de crianças; 7 7 1900- Binet/Spearman: período marcado pelo interesse na avaliação das aptidões humanas visando a predição na área acadêmica e na área da saúde. Binet criou exercícios para o desenvolvimento mental de crianças, já Spearman aprimorou e deu fundamentos com suas obras a teoria psicométrica clássica. 1910 a 1930: a era os testes de inteligência: Binet-Simon realizaram testes de inteligência; influencia na seleção rápida, eficiente e universal para recrutamento na primeira guerra mundial; 1940 a 1980: a era da sistematização: foi marcado por duas tendências opostas os trabalhos de síntese onde tinham como objetivo sintetizar os avanços em psicometria a então conseguidose as criticas que tinham como objetivo de introduzir a normatização de elaboração e uso dos testes pela American Psychological Association – APA e a revisão da teoria clássica dos testes que iniciou o desenvolvimento de uma teoria alternativa a teoria moderna da psicometria, a Teoria de Resposta ao Item – TRI; 1980- A era da psicometria moderna, substitui em parte a psicometria clássica e é o que há de mais novo no campo. (PASQUALI, 2010, p. 14). 2) TESTES PSICOLOGICOS Conforme o art. 2 da Resolução nº 9 de 25 de abril de 2018 na qual transcreve o seguinte: Na realização da avaliação psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da psicologia e do psicólogo (fontes fundamentais de informações), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares. (fontes complementares de informações). Consideram-se fontes de informações: I- Fontes fundamentais: a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou; b) Entrevistas psicológicas, anamneses e/ou; c) Protocolos ou registros de observação de comportamento obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo. II- Fontes complementares: 8 8 a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura cientificam da área e que respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação da profissão; b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLÓGICA, 2018) Em respeito ao artigo em questão informa sobre o uso de fontes fundamentais e complementares para a realização da avaliação psicológica e em especial que os testes psicológicos para seu devido uso devem esta aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), mas é importante também salientar que o uso adequado desse teste depende de um embasamento do contexto e do proposito da avaliação, em suma, a escolha adequada de um teste é complexa e de ser levado em conta os objetivos que justificam seu uso. Assim é necessário que o psicólogo faça uma leitura minuciosa do manual e das pesquisas envolvidas em sua construção para decidir se ele pode ou não ser utilizado naquela situação. O Sistema de avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) foi desenvolvido pelo CFP com o objetivo de avaliar a qualidade técnico-cientifico de instrumentos psicológicos para uso profissional, a partir da verificação objetiva de um conjunto de requisitos técnico e divulgar informações sobre os testes psicológicos a comunidade e aos psicólogos(as), sendo assim o profissional que estiver a procura de um teste e não encontrar ele listado nas opções do SATEPSI é orientado que procure o Conselho Regional de seu estado e solicite que seja enviado à analise do CFP, pois os testes que não foram analisados por este órgão não estão aprovados e, por isso, não podem ser utilizados para fins profissionais. O uso de um teste não legalizado poderá causar prejuízos aos usuários e resultar numa avaliação inadequada, como: candidatos não recomendados para assumir cargos em processo seletivo para vaga em empresa e concurso público; risco de envolvimento em acidentes por candidatos que receberam carteira nacional de habilitação sem terem aptidão necessária; recomendação indevida de apto a candidatos ao registro e porte de armas de fogo, sem condição necessária, trazendo riscos para o próprio candidato ou para as demais pessoas e sociedade, entre outros. Outro fato que se deve observar é o uso indevido de muitos testes estrangeiros que são trazidos para o Brasil, e são colocados em uso, inclusive por não psicólogos; e utilizados como parâmetros de comparação de pessoas que a eles são submetidos, 9 9 o que vai contra ao art. 4º, do Decreto nº 53.464/1964 que considera a utilização de métodos e técnicas psicológicas constitui função privativa da psicóloga e do psicólogo. (BRASIL, 1964). Segundo o art. 4 da Resolução nº 9, de 25 de abril de 2018: Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistêmicos de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade cientifica. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLÓGICA, 2018) Sendo que o uso em pratica deve levar em consideração algumas questões como observar se não existe dificuldades especificas da pessoa que vai realizar o teste, sejam dificuldades físicas ou psicológicas; a utilização do teste dentro dos padrões referidos por seu manual; cuidar da adequação do ambiente físico e do vestuário dos aplicadores e de outros estímulos que possam interferir na aplicação. DESENVOLVIMENTO 1.1 Avaliação Psicológica Para Porte de Armas O Brasil conta com o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), legislação que determina as regras para se obter uma arma de fogo e munição, além de definir em que situação há crime pela aquisição ou utilização de armamento. O principal objetivo do Estatuto do Desarmamento é a diminuição do número de crimes com uso de armas de fogo, estabelecendo parâmetros de fiscalização para o porte de armas. A Avaliação Psicológica para porte de armas, tem um papel muito importante, porque ela vai indicar se o indivíduo está apto ou não para portar uma arma de fogo. Posto isso, não são todos os profissionais da área que podem realizar essas avaliações. Para a grande maioria dos casos, o psicólogo que pode realizar e dar a aptidão para o cidadão ter o seu registro ou ter o porte de armas de fogo, necessita estar credenciado ao órgão da Polícia Federal de sua região. Além disso, o 10 10 profissional de psicologia precisa apresentar todas as exigências para o credenciamento, como: ● Apresentar certidões negativas do Conselho Regional de que não responde processos éticos e de que está em dias com e inscrito no Conselho ● Apresentar certidões negativas da justiça ● Apresentar um documento comprovando 2 anos de efetivo exercício ● Apresentar um documento que prove a idoneidade, junto ao Ministério da Justiça, tanto em nível Federal, quanto Civil e Municipal ● Comprovar que tem um espaço adequado para a aplicação dos testes, ou uma clínica, ou um consultório. ● Apresentar uma certificação que comprove o conhecimento dos testes que precisa ser aplicado para avaliar as aptidões de um indivíduo Todas essas exigências devem ser preenchidas em um formulário próprio da Polícia Federal. A principal normativa que regulamenta o fazer da avaliação psicológica para o manuseio de arma de fogo, são normativas da Policia Federal. Essa normativa regulamenta quais são os requisitos para que o profissional de psicologia solicite o credenciamento da Polícia Federal e de sua região, além disso, ela trás quais são as diretrizes da avaliação psicológica. Como deve ser a bateria de testes psicológicos, o documento de comunicação, o prazo da avaliação, e quais os requisitos para o manuseio de armas de fogo. A bateria de testes da avaliação psicológica deve conter: ● Um teste de memória ● Um teste de atenção concentrada ● Um teste de atenção difusa ● Um teste de expressão da personalidade ● Um teste projetivo da personalidade Essa é a bateria base de testes. Porém, o psicólogo pode utilizar-se também de outros testes, outras técnicas, para que possa avaliando as características favoráveis e restritivas. 11 11 Avaliar quem pode ou não portar uma arma é de extrema importância para se evitar o aumento da violência, e deve ser realizado com responsabilidade, seguindo parâmetros éticos, legais e institucionais. Criar um espaço de discussão paraa atuação do Psicólogo na área de avaliação psicológica para porte de arma. 1.2 Avaliação Psicológica em Concurso Público Foi publicado, no dia 29 de março de 2019, o Decreto Presidencial 9.739/2109, estabelecendo novas normas para concursos públicos, dentro de um plano de reorganização do Executivo Federal. Entre outras providências, o novo Decreto revogou o Decreto 6.944/2009, estabelecendo novas regras para a realização da avaliação psicológica, também chamada de exame psicotécnico. Os testes conseguem identificar certos processos psicológicos, transtornos de personalidade e desvios de comportamento incompatíveis com o desempenho das atividades de uma determinada função. Os exames só podem avaliar desvios comportamentais, distúrbios ou problemas psicológicos, nada além disso. As novas regras da fase de avaliação psicológica foram estabelecidas nos artigos 36 e 37, do Decreto 9.739/2019: ● Necessidade de previsão legal e previsão no edital ● Objetivo apenas de aferir a compatibilidade das características psicológicas do candidato com as atribuições do cargo ● Avaliação será feita por meio do uso de instrumentos de avaliação psicológica capazes de aferir, de forma objetiva e padronizada, os requisitos psicológicos do candidato para o desempenho das atribuições inerentes ao cargo ● O edital especificará os requisitos psicológicos que serão aferidos na avaliação ● O resultado final da avaliação será divulgado exclusivamente como apto ou inapto ● As avaliações serão fundamentadas ● Os candidatos terão acesso às cópias da avaliação, independente de um requerimento específico, mesmo que tenha sido considerado apto ● Prazos e formas de interposição do recurso serão definidos no edital 12 12 A avaliação psicológica exige objetividade, ou seja, os critérios no exame devem ser científicos e objetivos. Inclusive, conforme as novas regras do Decreto Presidencial, deverá ser realizado um estudo científico, que fundamente o estabelecimento destes requisitos. Os critérios da avaliação devem ser conhecidos, para que os resultados dos testes possam ser analisados pelos próprios candidatos. Além disso, para que uma reprovação em exame psicotécnico seja legítima, as conclusões que o profissional de psicologia chegou no exame, apresentadas num laudo, devem ser motivadas. Decisão motivada, nesse caso, implica em apresentação de justificativas e fundamentos científicos, ou seja, o motivo pelo qual o candidato foi considerado apto ou inapto. Essas exigências agora são regras estabelecidas em concurso público. Na entrevista devolutiva, o candidato deve ter acesso à motivação da decisão que considerou a sua inaptidão, indicando quais as características de personalidade que foram consideradas incompatíveis com o cargo público pretendido. Apesar de não existir uma regra específica proibindo que a avaliação psicológica seja feita como uma entrevista pessoal. Esse modelo não garantem a objetividade dos testes. Se for realizado dessa maneira, o exame será considerado subjetivo, anticientífico e arbitrário. A decisão da inaptidão pode ser, por este motivo, anulada pelo Poder Judiciário. Contudo, nem todos os cargos ou empregos públicos estão sujeitos a testagem psicológica. Apenas aqueles que colocam em risco a sociedade ou a vida é que podem estar sujeitos a testes psicológicos e sempre na fase admissional. Avaliação Psicológica No Trânsito A avaliação psicológica surgiu a partir da necessidade de avaliar a parte psiquiátrica dos candidatos que pretendem obter renovar ou mudar de categoria da Carteira de Habilitação CNH, assim evitando riscos de acidentes no trânsito e predizendo os comportamentos de riscos. Para conquistar o direito de dirigir, o candidato a primeira habilitação precisa passar por uma série de procedimentos: avaliação psicológica, avaliação física e mental, exames teórico e prático de direção. 13 13 Foi por volta de 1950 que a avaliação psicológica surgiu no Brasil, com a finalidade de estudar o comportamento dos condutores com o interesse em conhecer as causas humanas que provavelmente estavam envolvidas na ocorrência de acidentes. Assim, foi sancionada a Lei 9545, que instituía o Exame Psicotécnico para candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), sendo o Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP) o responsável por tal atividade. Desde o início da utilização da Avaliação Psicológica para o Trânsito, esse processo tem sido denominado Exame Psicotécnico. No entanto, em 1998, com a publicação do Novo Código de Trânsito Brasileiro, esse termo foi substituído pela Avaliação Psicológica Pericial. Essa avaliação é constituída e elaborada através de diversos quesitos, como: Art. 5º Na avaliação psicológica deverão ser aferidos, por métodos e técnicas psicológicas, os seguintes processos psíquicos (Anexo XIII): I - tomada de informação; II - processamento de informação; III - tomada de decisão; IV - Comportamento; V – Auto avaliação do comportamento; VI - Traços de personalidade. (CONTRAN, 2008). A avaliação psicológica deve ter suas conclusões baseadas em contextos psicológicos e processos de investigação reconhecidos cientificamente. Os estudos considerados mais importante no que se refere à base científica do instrumento são os de validade de critério que procuram demonstrar que determinado construto (atenção, por exemplo) está associado a algum evento importante do contexto social que se pretenda prevenir (acidentes causados por imprudência) e/ou reforçar (direção segura e respeito às leis). Tais eventos se transformam em variáveis externas (critérios) a serem investigados em termos de quanto conseguem ser previstos a partir dos resultados dos testes que mensuram tais construtos. Os locais de realização dos exames de Avaliação da Aptidão Física e Mental e de Avaliação Psicológica deverão ser de atividade exclusiva para esse tipo de 14 14 procedimento, não podendo estar localizados em ambulatórios, hospitais ou conjuntamente em consultórios de outras especialidades. - As salas para exames médicos deverão estar equipadas com: I - Divã para exame clínico; II - Cadeira e mesa para o médico; III - Cadeira para o candidato; IV - Estetoscópio; V - Esfigmomanômetro; VI - Martelo de Babinski; VII - Dinamômetro para força manual; VIII - Equipamento para avaliação da percepção de profundidade; IX - Equipamento para avaliação do campo visual; X - Equipamento para avaliação do ofuscamento e visão noturna; XI - Equipamento para avaliação da acuidade visual; XII - Foco luminoso; XIII - Negatoscópio; XIV - Fita métrica; e XV - Placas pseudoisocromáticas de Ishihara. Parágrafo Único - Qualquer substituição dos equipamentos descritos nos incisos VII à XI deverá ser comunicada imediatamente ao Serviço Médico do Detran, diretamente na Capital, e indiretamente através das unidades circunscricionais. As variáveis comumente avaliadas em um teste psicotécnico são: - variáveis cognitivas ou de rendimento intelectual - tipo de inteligência, memória, atenção e concentração, velocidade de execução, organização, planejamento etc. No psicotécnico, os testes são voltados para gerar situações de estresse, ansiedade ou nervosismo. Para testar as capacidades de atenção, memória, tomada de decisão, raciocínio lógico e destreza sob essas condições adversas. Os resultados possíveis são: Apto – Quando o indivíduo apresenta condições psicológicas favoráveis à atividade de dirigir. Inapto – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a atividade de dirigir e não apresenta perspectiva de melhoria de suas condições. 15 15 Inapto temporário – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a atividade dirigir no momento da avaliação e apresenta perspectiva de melhoria de suas condições (no caso detratamento psicológico, uso de medicamentos ou qualquer outro advento que esteja temporariamente alterando o seu comportamento). Neste caso, o psicólogo pode definir o tempo necessário para que o indivíduo volte a realizar a avaliação. Necessita nova avaliação – Quando o indivíduo não atinge resultado satisfatório nos testes ou entrevista nas duas primeiras etapas da avaliação e tem a necessidade de nova aplicação de testes na tentativa de alcançar melhor desempenho. Este resultado pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, até que o indivíduo alcance os melhores resultados. Esses elementos são os fundamentos básicos para a avaliação psicológica no trânsito. Considerando que o indivíduo só poderá ser avaliado por um profissional da área de psicologia. Avaliação Psicológica no sistema judiciário e prisional Os profissionais de saúde que atuam nas prisões, especialmente o psicólogo, estiveram por muito tempo alinhados às teorias conservadoras sobre a gênese do crime, quadro que começou a mudar somente nas últimas décadas, com o surgimento da criminologia crítica e de uma nova visão de criminalidade enquanto fenômeno multifatorial que mantém estreito diálogo com outras áreas do conhecimento. No entanto no século XIX, com a união entre a medicina e a justiça surgiu à perícia, um novo saber para diferenciar o criminoso do “louco”, o imputável do inimputável, o punível do tratável. A partir de então o juiz não julga mais sozinho, ele passa a dividir responsabilidades com a medicina mental, que é chamada para responder sobre a responsabilidade e a periculosidade do criminoso. Na mesma época, outras áreas de conhecimento, como a psicologia e a assistência social, são chamadas para avaliar o efeito da pena sobre o sujeito e se o mesmo reúne “méritos” para ser posto em liberdade. Surgem os diagnósticos e os prognósticos, a classificação do criminoso e a individualização das penas. 16 16 Em relação à especificidade da atuação no sistema prisional, a prática do psicólogo foi se dando empiricamente ao longo dos anos, sem uma formação específica nesse campo de intervenção, já que não era uma discussão privilegiada nos meios acadêmicos. Cada um, ao seu estilo próprio e as condições institucionais de sua inserção nos estabelecimentos prisionais, buscou a sua forma de atuar, tendo como função principal (designada pela legislação legal) a realização de exame criminológico. Originariamente disposto no artigo 8º da LEP (Lei de Execução Penal), o exame criminológico tem por objetivo a correta aplicação da pena de forma individualizada, como forma de adequar às características pessoais de cada preso. Tal análise abrange questões de ordem psicológica e psiquiátrica do apenado, tais como grau de agressividade, periculosidade, maturidade, com o finco de prognosticar a potencialidade de novas práticas criminosas. Desta feita, não se deve confundir a classificação disposta no artigo 5º da referida Lei, vez que a classificação por ela descrita diz respeito à aos aspectos genéricos do condenado, tais como antecedentes, aspectos familiares e sociais, capacidade laboral, personalidade, dente outros. 1) EXAME CRIMINOLÓGICO E A PROGRESSÃO DE REGIME Hodiernamente, fica a critério de o magistrado requerer quando achar necessário o exame, desde que fundamentadamente. Com a redação dada pela Lei 10.792 de 2003 que alterou significativamente o artigo 112 da Lei de Execuções Penais, substituindo a necessidade do exame criminológico para a progressão de regime por um simples atestado de bom comportamento carcerário. PENA - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSÃO - EXAME CRIMINOLÓGICO INEXIGIBILIDADE. A previsão de exigência do exame criminológico, para a análise relativa aos benefícios a que tem jus o custodiado, foi excluída do artigo 112 da Lei de Execucoes Penais mediante a Lei nº 10.792/2003. (STF – HC: 115212 SP – SÃO PAULO 9966338-20.2012.0.01.0000, Relator Min. MARCO AURÉLIO, Data de Publicação: DJe-237 25-11-2015). 2) EXAME CRIMINOLÓGICO E LIVRAMENTO CONDICIONAL. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11690508/artigo-112-da-lei-n-7210-de-11-de-julho-de-1984 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/98124/lei-10792-03 17 17 Tal dispositivo sugere a necessidade do exame criminológico no livramento condicional. Destarte, há o impasse da necessidade ou não do exame em caso de livramento condicional. Para o doutrinador Guilherme de Souza Nucci o exame não pode ser dispensado, vez que a alteração dada pela Lei 10.792/2003 trouxe alteração para o artigo 112 da LEP e não para o artigo 83 do Código Penal, bem como não alterou o artigo 131 da Lei de Execução Penal. De mais a mais, depreende-se que os Tribunais Superiores vêm entendo pela faculdade do magistrado em determinar a realização do exame criminológico sempre que julgar necessário. O livramento condicional prescrito no artigo 83 do Código Penal dispõe em seu parágrafo único que para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir. Conclui-se que para a determinação do exame criminológico, basta que o magistrado profira sua decisão fundamentadamente de acordo com a necessidade do caso e atendendo às peculiaridades do condenado sem perder de vista, o cunho psicossocial que tal exame será utilizado para, por fim, reinserir o examinado no seio social. A população atendida por esses (as) profissionais é composta de: • Pessoas presas em regime fechado, semiaberto, aberto, prisão provisória ou núcleo de custódia; • Familiares das pessoas presas; • Funcionários (as) e agentes penitenciários (as); •. Alguns adolescentes em conflito com a lei ou egressos de medidas socioeducativas. A esse respeito os (as) profissionais apontaram algumas especificidades e desafios para lidar com a população atendida em seus cotidianos de trabalho. O exame criminológico deve ser feito na entrada do preso no sistema penitenciário. Durante sua inclusão deve ser traçado um esquema de tratamento penal para que ele conserve as qualidades e habilidades que tem, disponibilizando um trabalho 18 18 adequado as suas condições físicas e intelectuais, proporcionando educação quando não frequentou ou não terminou os estudos quando em liberdade. Avaliação Psicológica No Trânsito A avaliação psicológica surgiu a partir da necessidade de avaliar a parte psiquiátrica dos candidatos que pretendem obter renovar ou mudar de categoria da Carteira de Habilitação CNH, assim evitando riscos de acidentes no trânsito e predizendo os comportamentos de riscos. Para conquistar o direito de dirigir, o candidato a primeira habilitação precisa passar por uma série de procedimentos: avaliação psicológica, avaliação física e mental, exames teórico e prático de direção. Foi por volta de 1950 que a avaliação psicológica surgiu no Brasil, com a finalidade de estudar o comportamento dos condutores com o interesse em conhecer as causas humanas que provavelmente estavam envolvidas na ocorrência de acidentes. Assim, foi sancionada a Lei 9545, que instituía o Exame Psicotécnico para candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), sendo o Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP) o responsável por tal atividade. Desde o início da utilização da Avaliação Psicológica para o Trânsito, esse processo tem sido denominado Exame Psicotécnico. No entanto, em 1998, com a publicação do Novo Código de Trânsito Brasileiro, esse termo foi substituído pela Avaliação Psicológica Pericial. Essa avaliação é constituída e elaborada atravésde diversos quesitos, como: Art. 5º Na avaliação psicológica deverão ser aferidos, por métodos e técnicas psicológicas, os seguintes processos psíquicos (Anexo XIII): I - tomada de informação; II - processamento de informação; III - tomada de decisão; IV - comportamento; 19 19 V – auto-avaliação do comportamento; VI - traços de personalidade.(CONTRAN, 2008). A avaliação psicológica deve ter suas conclusões baseadas em contextos psicológicos e processos de investigação reconhecidos cientificamente. Os estudos considerados mais importante no que se refere à base científica do instrumento são os de validade de critério que procuram demonstrar que determinado construto (atenção, por exemplo) está associado a algum evento importante do contexto social que se pretenda prevenir (acidentes causados por imprudência) e/ou reforçar (direção segura e respeito às leis). Tais eventos se transformam em variáveis externas (critérios) a serem investigados em termos de quanto conseguem ser previstos a partir dos resultados dos testes que mensuram tais construtos. Os locais de realização dos exames de Avaliação da Aptidão Física e Mental e de Avaliação Psicológica deverão ser de atividade exclusiva para esse tipo de procedimento, não podendo estar localizados em ambulatórios, hospitais ou conjuntamente em consultórios de outras especialidades. - As salas para exames médicos deverão estar equipadas com: I - Divã para exame clínico; II - Cadeira e mesa para o médico; III - Cadeira para o candidato; IV - Estetoscópio; V - Esfigmomanômetro; VI - Martelo de Babinski; VII - Dinamômetro para força manual; VIII - Equipamento para avaliação da percepção de profundidade; IX - Equipamento para avaliação do campo visual; X - Equipamento para avaliação do ofuscamento e visão noturna; XI - Equipamento para avaliação da acuidade visual; XII - Foco luminoso; XIII - Negatoscópio; XIV - Fita métrica; e XV - Placas pseudoisocromáticas de Ishihara. 20 20 Parágrafo Único - Qualquer substituição dos equipamentos descritos nos incisos VII à XI deverá ser comunicada imediatamente ao Serviço Médico do Detran, diretamente na Capital, e indiretamente através das unidades circunscricionais. As variáveis comumente avaliadas em um teste psicotécnico são: - variáveis cognitivas ou de rendimento intelectual - tipo de inteligência, memória, atenção e concentração, velocidade de execução, organização, planejamento etc. No psicotécnico, os testes são voltados para gerar situações de estresse, ansiedade ou nervosismo. Para testar as capacidades de atenção, memória, tomada de decisão, raciocínio lógico e destreza sob essas condições adversas. Os resultados possíveis são: Apto – Quando o indivíduo apresenta condições psicológicas favoráveis à atividade de dirigir. Inapto – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a atividade de dirigir e não apresenta perspectiva de melhoria de suas condições. Inapto temporário – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a atividade dirigir no momento da avaliação e apresenta perspectiva de melhoria de suas condições (no caso de tratamento psicológico, uso de medicamentos ou qualquer outro advento que esteja temporariamente alterando o seu comportamento). Neste caso, o psicólogo pode definir o tempo necessário para que o indivíduo volte a realizar a avaliação. Necessita nova avaliação – Quando o indivíduo não atinge resultado satisfatório nos testes ou entrevista nas duas primeiras etapas da avaliação e tem a necessidade de nova aplicação de testes na tentativa de alcançar melhor desempenho. Este resultado pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, até que o indivíduo alcance os melhores resultados. Esses elementos são os fundamentos básicos para a avaliação psicológica no trânsito. Considerando que o indivíduo só poderá ser avaliado por um profissional da área de psicologia. Avaliação Psicológica no sistema judiciário e prisional Os profissionais de saúde que atuam nas prisões, especialmente o psicólogo, estiveram por muito tempo alinhados às teorias conservadoras sobre a gênese do crime, quadro que começou a mudar somente nas últimas décadas, com o surgimento 21 21 da criminologia crítica e de uma nova visão de criminalidade enquanto fenômeno multifatorial que mantém estreito diálogo com outras áreas do conhecimento. No entanto no século XIX, com a união entre a medicina e a justiça surgiu à perícia, um novo saber para diferenciar o criminoso do “louco”, o imputável do inimputável, o punível do tratável. A partir de então o juiz não julga mais sozinho, ele passa a dividir responsabilidades com a medicina mental, que é chamada para responder sobre a responsabilidade e a periculosidade do criminoso. Na mesma época, outras áreas de conhecimento, como a psicologia e a assistência social, são chamadas para avaliar o efeito da pena sobre o sujeito e se o mesmo reúne “méritos” para ser posto em liberdade. Surgem os diagnósticos e os prognósticos, a classificação do criminoso e a individualização das penas. Em relação à especificidade da atuação no sistema prisional, a prática do psicólogo foi se dando empiricamente ao longo dos anos, sem uma formação específica nesse campo de intervenção, já que não era uma discussão privilegiada nos meios acadêmicos. Cada um, ao seu estilo próprio e as condições institucionais de sua inserção nos estabelecimentos prisionais, buscou a sua forma de atuar, tendo como função principal (designada pela legislação legal) a realização de exame criminológico. Originariamente disposto no artigo 8º da LEP (Lei de Execução Penal), o exame criminológico tem por objetivo a correta aplicação da pena de forma individualizada, como forma de adequar às características pessoais de cada preso. Tal análise abrange questões de ordem psicológica e psiquiátrica do apenado, tais como grau de agressividade, periculosidade, maturidade, com o finco de prognosticar a potencialidade de novas práticas criminosas. Desta feita, não se deve confundir a classificação disposta no artigo 5º da referida Lei, vez que a classificação por ela descrita diz respeito à aos aspectos genéricos do condenado, tais como antecedentes, aspectos familiares e sociais, capacidade laboral, personalidade, dente outros. 1) EXAME CRIMINOLÓGICO E A PROGRESSÃO DE REGIME Hodiernamente, fica a critério de o magistrado requerer quando achar necessário o exame, desde que fundamentadamente. Com a redação dada pela Lei 10.792 de 2003 que alterou significativamente o artigo 112 da Lei de Execuções Penais, substituindo 22 22 a necessidade do exame criminológico para a progressão de regime por um simples atestado de bom comportamento carcerário. PENA - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSÃO - EXAME CRIMINOLÓGICO INEXIGIBILIDADE. A previsão de exigência do exame criminológico, para a análise relativa aos benefícios a que tem jus o custodiado, foi excluída do artigo 112 da Lei de Execucoes Penais mediante a Lei nº 10.792/2003. (STF – HC: 115212 SP – SÃO PAULO 9966338-20.2012.0.01.0000, Relator Min. MARCO AURÉLIO, Data de Publicação: DJe-237 25-11-2015). 2) EXAME CRIMINOLÓGICO E LIVRAMENTO CONDICIONAL. Tal dispositivo sugere a necessidade do exame criminológico no livramento condicional. Destarte, há o impasse da necessidade ou não do exame em caso de livramento condicional. Para o doutrinador Guilherme de Souza Nucci o exame não pode ser dispensado, vez que a alteração dada pela Lei 10.792/2003 trouxe alteração para o artigo 112 da LEP e não para o artigo 83 do Código Penal, bem como não alterou o artigo 131 da Lei de Execução Penal. De mais a mais, depreende-se que os Tribunais Superiores vêm entendo pela faculdade do magistrado em determinar a realização do exame criminológico sempre que julgar necessário. O livramentocondicional prescrito no artigo 83 do Código Penal dispõe em seu parágrafo único que para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir. Conclui-se que para a determinação do exame criminológico, basta que o magistrado profira sua decisão fundamentadamente de acordo com a necessidade do caso e atendendo às peculiaridades do condenado sem perder de vista, o cunho psicossocial que tal exame será utilizado para, por fim, reinserir o examinado no seio social. A população atendida por esses (as) profissionais é composta de: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11690508/artigo-112-da-lei-n-7210-de-11-de-julho-de-1984 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/98124/lei-10792-03 23 23 • Pessoas presas em regime fechado, semiaberto, aberto, prisão provisória ou núcleo de custódia; • Familiares das pessoas presas; • Funcionários (as) e agentes penitenciários (as); •. Alguns adolescentes em conflito com a lei ou egressos de medidas socioeducativas. A esse respeito os (as) profissionais apontaram algumas especificidades e desafios para lidar com a população atendida em seus cotidianos de trabalho. O exame criminológico deve ser feito na entrada do preso no sistema penitenciário. Durante sua inclusão deve ser traçado um esquema de tratamento penal para que ele conserve as qualidades e habilidades que tem, disponibilizando um trabalho adequado as suas condições físicas e intelectuais, proporcionando educação quando não frequentou ou não terminou os estudos quando em liberdade. AVALIACAO PSICOLOGICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADE ESPECIAL A função do CFP é de orientar, fiscalizar e regulamentar a profissão de psicologia e nesse sentido a indicação de testes psicológicos para cada psicólogo não faz parte das suas atribuições. Cabe assim a cada profissional investigar quais são os procedimentos, meios e técnicas mais adequadas para o contexto de seu trabalho, uma vez que a CFP defende a autonomia profissional dos psicólogos quanto a escolha de testes, em consonância com a resolução CFP nº 002/2003. Também a nota técnica do CFP, intitulada Construção, Adaptação e Validação de instrumentos para Pessoas com Deficiência, publicada em 19/02/2013. Na nova resolução de nº 009/2018, é fundamentada no processo de avaliação de instrumentos psicológicos para a avaliação, descrimina de forma clara e organizada sobre os testes pra determinado grupo, idosos, crianças, deficientes físicos, mentais entre outros, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI, bem como estabelece quais requisitos mínimos os instrumentos devem apresentar para serem reconhecidos como testes psicológicos. Na resolução nº006/2019 fala do formato do laudo, parecer, atestado, relatório e declaração. Existe inúmeras formas de avaliação, testes esses aprovados com base científica para se realizar um diagnóstico de um portador de necessidade especial 24 24 cada um com suas particularidades. Na maioria dos casos é feito uma entrevista que já faz parte da avaliação psicológica, existe uma dificuldade de profissionais para atendimento de crianças ou adultos surdos, pois a grande maioria dos psicólogos não sabe a língua de sinais cabe ao psicólogo sempre agregar conhecimento em sua área de atuação, para um melhor desempenho e assertividade num diagnostico e posterior tratamento para melhor qualidade de vida, cuidando da mente através da psicologia. A Nota Técnica do CPF, intitulada Construção, Adaptação e Validação de instrumentos para pessoas com Deficiência, publicada em 19/02/2003, informa que: Na construção e adaptação de testes psicológicos para pessoas com deficiência, faz-se imprescindível o atendimento aos pressupostos teóricos e técnicos inerentes ao processo de construção e adaptação de instrumentos sedimentados na literatura cientifica da área. Contudo, alguns aspectos adicionais devem ser observados com vias à manutenção da qualidade psicométrica destes instrumentos: 1- Adaptar um teste para pessoas com deficiência não se resume em alterar um aspecto indistintamente sem avaliar as consequências na avaliação psicológica como um todo e nos resultados e procedimentos do próprio teste; 2- O uso de certos tipos de adaptações pode modificar o construto que está sendo medido. Cita-se como exemplo medidas de compreensão escrita e oral; 3- É condição indispensável, considerando a heterogeneidade da população com deficiência, o conhecimento profundo sobre o público ao qual o teste é destinado, o tipo de deficiência, e, como o público irá manusear os materiais do instrumento ; e, 4- A equipe de desenvolvimento ou adaptação deve consultar indivíduos com as deficiências alvo para avaliar o impacto das adaptações realizadas em relação a aspectos de usabilidade, acessibilidade, clareza das tarefas, entre outros aspectos. Quando possível a consulta a especialistas na área do construto ou a psicólogos que apresentam a deficiência para qual o teste está sendo adaptado é recomendável. (CPF 2013). Assim a Nota Técnica não recomenda ser feita qualquer adaptação sem prévio estudo, e nos “casos em que o uso dos testes é inapropriado para as característica individuais do avaliado, o psicólogo deverá proceder a avaliação com outros recursos reconhecidos pela Psicologia” (CFP,2013). 25 25 DIVULGAÇÃO CORRETA DOS TESTES PSICOLOGICOS Desde 2008 o CFP (Conselho Federal de Psicologia) tem tomado medidas visando eliminar a divulgação indevida de testes psicológicos na internet, uma vez que são instrumentos privativos de psicólogos, em decorrência do que prevê o § 1º do artigo 13 da lei federal nº 4.119/62, e sua utilização por pessoas não habilitadas configuram os cometimentos de contravenção penal do exercício ilegal da profissão. Infelizmente o suo desses sítios tem sido feito por pessoas que desejam burlar as avaliações psicológicas para serem aprovadas em concursos públicos e conquistarem vagas de emprego, e como forma de entretenimento irresponsável nas redes sociais. O CFP (Conselho Federal de Psicologia) notificou os principais sítios de busca, informando sobre a legislação federal que determina que os testes psicológicos são privativos dos psicólogos e pedindo a retirada de material indevido da internet. DENUNCIE! Quem souber de algum sitio que faça o uso indevido dos testes psicológicos deve fazer uma denúncia junto ao seu Conselho Regional de Psicologia e ajudar no combate a essa pratica. Exemplos de testes para identificar alguma necessidade especial: ECA- é um procedimento de avaliação contínua, utilizados por todas as pessoas que trabalham com criança e que aborda os domínios da comunicação, percepção e imitação. BOS - é um instrumento desenvolvido com o objetivo de investigar o grau de severidade dos autistas em níveis comportamentais. A metodologia desta escala compreende a observação por filmagem da criança em contexto de brincadeira ou jogo com brinquedos adequados á sua idade. ESCALA VINELAND I e II- ECAV- a Vineland avalia o comportamento adaptativo desde o nascimento ate a idade adulta. A sua aplicabilidade é bastante vasta, justificando-se a sua utilização sempre que seja necessária uma avaliação da 26 26 funcionalidade do sujeito. Através da Vineland-II é possível avaliar o comportamento adaptativo dos indivíduos com : Déficit intelectual, Déficit ao nível do desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista, Transtorno Déficit de atenção e Hiperatividade, Traumatismo crânio-encefálico, Doença de Alzheimer/Parkinson.ESCALA M-CHAT- é um instrumento de rastreamento precoce de autismo, que visa identificar indícios desse transtorno entre 18 e 24 meses, é simples e pode ser usada por pediatras, psicólogos entre outros. Existe uma infinidade de protocolos avaliativos e testes pra diagnostiscos, e tratamentos adequados para otimizar o desenvolvimento e qualidade de vida mesmo de pessoas com suas limitações. Cabe ao profissional de psicologia usar de forma adequada, se atualizar, ter responsabilidade, ética, exercitar seu autoconhecimento pra que possa também conhecer o seu paciente aplicando as avaliações de forma assertiva para um bom tratamento psicológico associados com os tratamentos através de outros profissionais como psiquiatras, pediatras entre outros. Avaliação Psicológica no cenário da Covid-19. A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área de conhecimento, requer metodologias específicas. Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins para os quais a avaliação se destina. Com avanço da pandemia do Covid-19 o Conselho Federal de Psicologia (CFP) reforça que constitui possibilidade de exercício profissional a atuação em emergências e desastres, em contextos clínicos, de assistência social e de políticas públicas. CFP orienta à categoria profissional: A (O) profissional deverá observar recomendações do Ministério da Saúde, OMS, Secretarias de Saúde e autoridades civis sobre eventuais possibilidades de quarentena, resguardo, isolamento. Para fins laborais, deverá seguir a legislação vigente referente a atestado de afastamento; 27 27 Recomenda-se a prestação de serviços em locais ventilados, não fechados, que permitam manter distância de um a dois metros entre pessoas, se possível. Até o momento, não há orientação das autoridades para suspensão de atividades; Caso a(o) profissional opte pela prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologia da informação e da comunicação, como o atendimento on-line, deverá seguir as orientações da Resolução CFP nº 11/2018, em especial a necessidade de realização de um cadastro prévio junto ao seu Conselho Regional de Psicologia (CRP); Se houver dúvidas sobre o atendimento on-line ou sobre o cadastro, procure orientações junto ao respectivo CRP; As ações da (o) psicóloga (o) devem contribuir para: Orientar sobre aspectos de higiene que visem a minimizar riscos de contaminação; Conscientizar sobre eventuais mudanças de hábitos e possíveis implicações emocionais advindas dessas mudanças; Abordar, quando necessário, implicações emocionais de uma possível quarentena e de aspectos psicológicos do isolamento, em especial de pessoas idosas; Exercer a profissão segundo os princípios do Código de Ética Profissional do Psicólogo, prestando informações precisas de modo a não causar pânico. Resolução CFP nº 11/2018 O atendimento e Serviços psicológicos realizados por meios de tecnologia da informação o atendimento on-line “Cadastro e-Psi. O Sistema Conselhos de Psicologia comunica à categoria que as(os) profissionais que optarem pela prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologia da informação e da comunicação, como o atendimento on-line, devem realizar o cadastro pelo site “Cadastro e-Psi” (link: https://e-psi.cfp.org.br/). Art. 2º - São autorizadas a prestação dos seguintes serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos da informação e comunicação, desde que não firam as disposições do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo a esta Resolução: I. As consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes tipos de maneira síncrona ou assíncrona; II. Os processos de Seleção de Pessoal; III. https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018 https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018 https://e-psi.cfp.org.br/ 28 28 Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter de parecer favorável do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização e normatização específica para tal finalidade; IV. A supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas (os) nos mais diversos contextos de atuação. § 1º. - Entende-se por consulta e/ou atendimentos psicológicos o conjunto sistemático de procedimentos, por meio da utilização de métodos e técnicas psicológicas do qual se presta um serviço nas diferentes áreas de atuação da Psicologia com vistas à avaliação, orientação e/ou intervenção em processos individuais e grupais Conselho Federal de Psicologia (CFP) autorizou o atendimento psicológico online, a distância, sem a necessidade de aguardar a aprovação do cadastro no E-Psi. Em função das recomendações do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde (OMS), Secretarias de Saúde e autoridades civis sobre eventuais possibilidades de quarentena, resguardo e isolamento a fim de evitar o alastramento da pandemia da Covid-19. O cadastro do profissional poderá ser realizado pelo site “Cadastro e-Psi” e não será necessário aguardar a confirmação da plataforma para começar o trabalho remoto. (RESOLUÇÃO Nº 4, DE 26 DE MARÇO DE 2020) Psicólogas (os) cadastradas (os) no e-Psi podem oferecer: I. Consultas e/ou atendimentos psicológicos que poderão ser realizados em tempo real ou de forma assíncrona, nas diferentes áreas de atuação da psicologia com vistas à avaliação, orientação e/ou intervenção em processos individuais e grupais; II. Processos de seleção pessoal; III. Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter de parecer favorável do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização e normatização específica para utilização on-line; IV. Supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas/os nos mais diversos contextos de atuação. 29 29 Observação: Art. 7°. - O atendimento de pessoas e grupos em situação de emergência e desastres pelos meios de tecnologia e informação previstos nesta Resolução é vedado, devendo a prestação desse tipo de serviço ser executado por profissionais e equipes de forma presencial. (RESOLUÇÃO CFP 11/2018) A (o) psicóloga (o) que presta serviços psicológicos em situações de desastres deve se apresentar ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil para integrar-se às ações e redes de atendimento já previstas no Plano de Contingência. Para tal, é fundamental o atendimento presencial e, portanto, é vedado à (ao) psicóloga (o) realizar atendimento por meio de TIC 30 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS A avaliação psicológica pode ser definida como um conjunto de técnicas e procedimentos que tem o objetivo de verificar determinadas características psicológicas de uma pessoa, sendo o psicólogo o único profissional habilitado por lei para exercer esta função (CFP 007/2003). Os métodos de Avaliação Psicológica são: Entrevista Psicológica, Testes Psicológicas e Observação. Dentro desse processo, os testes são provas que se utilizam como instrumento experimental para medir ou avaliar a psique das pessoas ou os traços mais gerais da personalidade de um indivíduo. Dessa maneira, pode-se compreendero comportamento de um indivíduo e a que deve esse comportamento. Por esse motivo, a divulgação indevida de material de teste psicológico de uso privativo e, acima de tudo, a exposição pública da pessoa do avaliado, constituindo violação dos direitos humanos é um risco à sociedade. O Conselho Federal de Psicologia ressalta seu compromisso com a garantia de preservação de uma prática profissional ética e com a defesa da profissão. Considerando avaliação psicológica como sendo a “busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento psicológico das pessoas, de forma a poder orientar ações e decisões futuras”. Isso tem uma dimensão complexa, como por exemplo: com relação a porte de arma. Sem as avaliações psicológicas e a comprovação da idoneidade moral o cidadão não tem como ter autorização da polícia federal. Também não podemos deixar de enfatizar a papel realizado pelo profissional da psicologia dentro do sistema prisional. O sistema penal é marcado por uma trágica aliança reforçadora dos danos, das dores de punição, privação da liberdade, estigmatização e exclusão como suposta 31 31 forma de controle dos comportamentos negativos ou indesejáveis etiquetados como "crimes". Nesse momento é compromisso éticos que hão de reger a atuação profissional dos psicólogos. Para que abrindo caminho para a reafirmação dos direitos fundamentais, a redescoberta do desejo da liberdade, o aprofundamento dos ideais democráticos e a consequente abolição do sistema penal. Dentro da sociedade o estado nos convoca para selecionar métodos e técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, que contemplem as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição detalhada das atividades e profissiografia do cargo, identificação dos construtos psicológicos necessários e identificação de características restritivas e/ou impeditivas para o desempenho no cargo público. Nosso trabalho é fundamental na sociedade temos a a finalidade de auxiliar os cidadãos tornar o trânsito mais seguro e contribuir para a saúde mental e bem-estar das pessoas independente do segmento. Além de identificar aspectos negativos também foram encontrados, como dificuldades pessoais e emocionais dos estudantes com deficiência, e problemas de ensino-aprendizagem. Dentro das contribuições que exercemos seja no âmbito público, ou privado temos nossos desafios. “O nosso inimigo tem nome e sobrenome, é o COVID-19.” Se adequando a realidade pandêmica, os serviços psicológicos podem ser realizados por meios de tecnologia da informação e da comunicação, como o atendimento on-line, deverá seguir as orientações da Resolução CFP nº 11/2018, em especial a necessidade de realização de um cadastro prévio junto ao seu Conselho Regional de Psicologia (CRP). Em conclusão ainda temos muito o que alcançar, como se sabe é bastante limitado o número de testes aprovados para uso do psicólogo. É https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018 https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018 32 32 dever do estado o investimento na formação de novos profissionais e pesquisadores da área pois, essa ação poderá trazer consideráveis avanços não só para a produção de novos instrumentos, mas também para a melhoria dos serviços psicológicos para a sociedade. 33 33 REFERÊNCIAS Bibliografia BRASIL. (1964). Decreto nº 53.464. Brasilia. Obtido em 08 de 05 de 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D53464.htm Canavezzi, G. (2017). 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Groth-Marnat, G. (2009). Handbook of psychological assessment (5th ed.). Hoboken, NJ: John Wiley & Sons. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores [Internet]. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2016 [citado 2018 dezembro 20]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98887.pdf i https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98887.pdf 35 35 ANEXO A - Título do Anexo A (se houver) i
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