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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA pdf 01

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FACULDADE ESTÁCIO DE TERESINA 
CURSO DE PSICOLOGIA 
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA ATIVIDADE DE CAMPO 1: 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2020 
 
 
 
 
 
JAMILE TARJA CALADO 
JARDIELLY FERREIRA CASTRO 
LÍDIA MARIA CUNHA 
MARIA LAYANE DA CUNHA GERÔNIMO 
MICHELLY DUTRA MARTINS 
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2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA ATIVIDADE DE CAMPO 1: 
 
 
Avaliação Psicológica no Brasil 
 
 
Relatório da Atividade de Campo 1 
apresentado à disciplina Introdução à 
Psicologia, como requisito parcial para a 
AV1. 
Professora Orientadora: 
Ma. Valéria Raquel Alcantara Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
3 
 
 
 
 
TERESINA 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 04 
2 DESENVOLVIMENTO................................................................................... 09 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 30 
 REFERÊNCIAS.............................................................................................. 34 
 ANEXO A – Título do Anexo A (se houver) ............................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A última década foi marcada por muitos avanços na área da avaliação 
psicológica no brasil, a exemplo disso se tem o Ano Temático de 2011, o Seminário 
Nacional em 2012, culminando no que reza o art. 1º da Resolução nº18, de 5 de 
setembro de 2019 na qual altera o art. 3º da Resolução CFP nº 13 de 14 de setembro 
de 2007 incluindo o item Avaliação Psicológica no rol das especialidades do 
profissional psicólogo. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2019). 
Conforme o documento intitulado Ano da Avaliação Psicológica – Textos 
geradores, o conceito de avaliação psicológica é definido como se segue: 
A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com 
pessoas ou grupo de pessoas, que se vale de diversos métodos, técnicas e 
instrumentos. Entre eles estão os testes psicológicos, aos quais se recorre 
quando se pretende medir uma característica psicológica. (CONSELHO 
FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2011, p. 15) 
 
Assim, pode-se entender a Avaliação Psicológica como um amplo processo de 
investigação em que se conhece o individuo e sua demanda, tendo como objetivo 
analisar o contexto para uma devida tomada de decisão do profissional psicólogo. 
Dentre esse processo existe uma coleta de dados e sua interpretação através 
de procedimentos técnicos e confiáveis, onde caberá ao psicólogo o planejamento e 
a realização do processo avaliativo como por exemplo as técnicas e teorias. 
Nesse sentido os elementos base para as técnicas de avaliação psicológica 
5 
 
5 
 
 
são, conforme a Cartilha – Avaliação Psicológica: 
1) Contexto no qual a avaliação psicológica se insere; 
2) Proposito da avaliação psicológica; 
3) Construtos psicológicos a serem investigados; 
4) Adequação das características dos instrumentos técnicos dos indivíduos; 
5) Condições técnicas, metodológicas e operacionais do instrumento de 
avaliação. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2013, p.11). 
 
Desta forma é de se observar que para se tornar uma avaliação psicológica 
válida é necessário observar os princípios éticos, técnicos, coerência teórica e 
metodológica; bem como a responsabilidade social com as informações sobre o 
sujeito que está atendendo, pois, poderá ser responsável por tomada de decisões 
perante a vida dessas pessoas e também perante a sociedade. 
Segundo a Resolução nº 06 de 29 de março de 2019 considera que: 
o processo de avaliação psicológica se caracteriza por uma ação sistêmica e 
delimitada no tempo inclusive tem como finalidade o diagnóstico ou não e se 
utiliza de fontes de informações complementares com o proposito de uma 
investigação baseada em coleta de dados estudos e interpretações de 
fenômenos e processos psicológicos. (CONSELHO FEDERAL DE 
PSICOLOGIA, 2019) 
 
Assim cabe enfatizar que o processo de avaliação psicológica é capaz de obter 
informações importantes para o desenvolvimento de hipóteses e levar a compreensão 
das características psicológicas da pessoa ou de um grupo, podendo ser utilizada para 
a tomadas de decisões, por exemplo, como as pessoas irão desempenhar uma 
atividade e as qualidades de interações interpessoais que elas apresentam. 
Com base nessas informações é intrinsecamente importante analisar 
criticamente os resultados obtidos na avaliação psicológica com o objetivo de verificar 
se realmente fornecem elementos seguros e suficientes para estas tomadas de 
decisões. 
 
 
 
 
 
6 
 
6 
 
 
1) CONTEXTO HISTÓRICO 
 
A história da humanidade possui muitos códigos de condutas e por meio deles 
as pessoas e a sociedade julgavam o comportamento dos seus semelhantes. 
Julgamentos estes que são feitos em termos de valores pessoais ou impostos pela 
sociedade sempre com a suposição que o alinhamento com tais valores é algo 
positivo, sendo sua violação algo errado e, portanto, que deve ser reparado e tratado 
por meio, por exemplo, de terapia. 
Os relatos de uma forma geral são muito escassos sobre o uso de técnicas de 
avaliação psicológica na antiguidade, porém, segundo Canavezzi, (2017), o médico 
Hipócrates no século 5 a. c criou a Teoria dos Fluidos (fogo, ar, água, terra) que serviu 
de base para Galeno desenvolver a Teoria dos Quatro Temperamentos: Melancólico 
(sujeito triste, reservado e sério) ; colérico (sujeito agressivo, excitável e impaciente), 
fleumático (sujeito passivo, pacifico e calmo) e sanguíneo (sujeito sociável, 
extrovertido e alegre). 
A origem mais sistêmica dos testes psicológicos atuais pode ser traçada até o 
interesse dos estudiosos com a questão desde a Idade Média, que iria influenciar os 
psicólogos no fim do século XIX na Alemanha, Inglaterra, França e EUA, onde se 
encontram as origens formais da psicometria. O estudo dos números permitiu essa 
evolução por ser ele um símbolo que representa quantidade e extensão e que servia 
para basear técnica de mensuração que se tornou base da tecnologia da avaliação. 
De acordo com Pasquali (2010) os percursores e os que desenvolveram a 
psicometria eram por formação estatísticos. Assim podemos observar que muitos 
consideravam a psicometria como ramo da estatística, sendo que na verdade ela deve 
ser considerada um ramo da psicologia. 
A história da avaliação psicológica tem sido dominada por muitos psicólogos 
em diferentes épocas. Assim podemos observar ainda com base em Pasquali (2010) 
a história da psicometria da seguinte ordem cronológica: 
1880- Galton: seus trabalhos visavam à avaliação das aptidões 
humanas, seu trabalho teve enorme impacto tanto na orientação mais prática 
da psicometria quanto na parte teórica; 
1890- Cattell: era discípulo de Galton criou avaliação do desempenho 
acadêmico de crianças; 
7 
 
7 
 
 
1900- Binet/Spearman: período marcado pelo interesse na avaliação 
das aptidões humanas visando a predição na área acadêmica e na área da 
saúde. Binet criou exercícios para o desenvolvimento mental de crianças, já 
Spearman aprimorou e deu fundamentos com suas obras a teoria 
psicométrica clássica. 
1910 a 1930: a era os testes de inteligência: Binet-Simon realizaram 
testes de inteligência; influencia na seleção rápida, eficiente e universal para 
recrutamento na primeira guerra mundial; 
1940 a 1980: a era da sistematização: foi marcado por duas 
tendências opostas os trabalhos de síntese onde tinham como objetivo 
sintetizar os avanços em psicometria a então conseguidose as criticas que 
tinham como objetivo de introduzir a normatização de elaboração e uso dos 
testes pela American Psychological Association – APA e a revisão da teoria 
clássica dos testes que iniciou o desenvolvimento de uma teoria alternativa a 
teoria moderna da psicometria, a Teoria de Resposta ao Item – TRI; 
1980- A era da psicometria moderna, substitui em parte a psicometria 
clássica e é o que há de mais novo no campo. (PASQUALI, 2010, p. 14). 
 
2) TESTES PSICOLOGICOS 
 
Conforme o art. 2 da Resolução nº 9 de 25 de abril de 2018 na qual transcreve o 
seguinte: 
Na realização da avaliação psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem 
basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou 
instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática 
profissional da psicologia e do psicólogo (fontes fundamentais de 
informações), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e 
recursos auxiliares. (fontes complementares de informações). 
Consideram-se fontes de informações: 
I- Fontes fundamentais: 
a) Testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional 
da psicóloga e do psicólogo e/ou; 
b) Entrevistas psicológicas, anamneses e/ou; 
c) Protocolos ou registros de observação de comportamento 
obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de 
grupo. 
II- Fontes complementares: 
8 
 
8 
 
 
a) Técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam 
respaldo da literatura cientificam da área e que respeitem o Código de Ética 
e as garantias da legislação da profissão; 
b) Documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de 
equipes multiprofissionais. (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLÓGICA, 
2018) 
 
Em respeito ao artigo em questão informa sobre o uso de fontes fundamentais 
e complementares para a realização da avaliação psicológica e em especial que os 
testes psicológicos para seu devido uso devem esta aprovados pelo Conselho Federal 
de Psicologia (CFP), mas é importante também salientar que o uso adequado desse 
teste depende de um embasamento do contexto e do proposito da avaliação, em 
suma, a escolha adequada de um teste é complexa e de ser levado em conta os 
objetivos que justificam seu uso. Assim é necessário que o psicólogo faça uma leitura 
minuciosa do manual e das pesquisas envolvidas em sua construção para decidir se 
ele pode ou não ser utilizado naquela situação. 
O Sistema de avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI) foi desenvolvido 
pelo CFP com o objetivo de avaliar a qualidade técnico-cientifico de instrumentos 
psicológicos para uso profissional, a partir da verificação objetiva de um conjunto de 
requisitos técnico e divulgar informações sobre os testes psicológicos a comunidade 
e aos psicólogos(as), sendo assim o profissional que estiver a procura de um teste e 
não encontrar ele listado nas opções do SATEPSI é orientado que procure o Conselho 
Regional de seu estado e solicite que seja enviado à analise do CFP, pois os testes 
que não foram analisados por este órgão não estão aprovados e, por isso, não podem 
ser utilizados para fins profissionais. 
O uso de um teste não legalizado poderá causar prejuízos aos usuários e 
resultar numa avaliação inadequada, como: candidatos não recomendados para 
assumir cargos em processo seletivo para vaga em empresa e concurso público; risco 
de envolvimento em acidentes por candidatos que receberam carteira nacional de 
habilitação sem terem aptidão necessária; recomendação indevida de apto a 
candidatos ao registro e porte de armas de fogo, sem condição necessária, trazendo 
riscos para o próprio candidato ou para as demais pessoas e sociedade, entre outros. 
Outro fato que se deve observar é o uso indevido de muitos testes estrangeiros 
que são trazidos para o Brasil, e são colocados em uso, inclusive por não psicólogos; 
e utilizados como parâmetros de comparação de pessoas que a eles são submetidos, 
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9 
 
 
o que vai contra ao art. 4º, do Decreto nº 53.464/1964 que considera a utilização de 
métodos e técnicas psicológicas constitui função privativa da psicóloga e do psicólogo. 
(BRASIL, 1964). 
Segundo o art. 4 da Resolução nº 9, de 25 de abril de 2018: 
Um teste psicológico tem por objetivo identificar, descrever, qualificar e 
mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistêmicos 
de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas 
formas de expressão, acordados pela comunidade cientifica. (CONSELHO 
FEDERAL DE PSICOLÓGICA, 2018) 
Sendo que o uso em pratica deve levar em consideração algumas questões 
como observar se não existe dificuldades especificas da pessoa que vai realizar o 
teste, sejam dificuldades físicas ou psicológicas; a utilização do teste dentro dos 
padrões referidos por seu manual; cuidar da adequação do ambiente físico e do 
vestuário dos aplicadores e de outros estímulos que possam interferir na aplicação. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
1.1 Avaliação Psicológica Para Porte de Armas 
 
O Brasil conta com o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), legislação 
que determina as regras para se obter uma arma de fogo e munição, além de definir 
em que situação há crime pela aquisição ou utilização de armamento. O principal 
objetivo do Estatuto do Desarmamento é a diminuição do número de crimes com uso 
de armas de fogo, estabelecendo parâmetros de fiscalização para o porte de armas. 
A Avaliação Psicológica para porte de armas, tem um papel muito importante, 
porque ela vai indicar se o indivíduo está apto ou não para portar uma arma de fogo. 
Posto isso, não são todos os profissionais da área que podem realizar essas 
avaliações. Para a grande maioria dos casos, o psicólogo que pode realizar e dar a 
aptidão para o cidadão ter o seu registro ou ter o porte de armas de fogo, necessita 
estar credenciado ao órgão da Polícia Federal de sua região. Além disso, o 
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10 
 
 
profissional de psicologia precisa apresentar todas as exigências para o 
credenciamento, como: 
● Apresentar certidões negativas do Conselho Regional de que não 
responde processos éticos e de que está em dias com e inscrito no 
Conselho 
● Apresentar certidões negativas da justiça 
● Apresentar um documento comprovando 2 anos de efetivo exercício 
● Apresentar um documento que prove a idoneidade, junto ao Ministério 
da Justiça, tanto em nível Federal, quanto Civil e Municipal 
● Comprovar que tem um espaço adequado para a aplicação dos testes, 
ou uma clínica, ou um consultório. 
● Apresentar uma certificação que comprove o conhecimento dos testes 
que precisa ser aplicado para avaliar as aptidões de um indivíduo 
 
 
Todas essas exigências devem ser preenchidas em um formulário próprio da 
Polícia Federal. 
A principal normativa que regulamenta o fazer da avaliação psicológica para 
o manuseio de arma de fogo, são normativas da Policia Federal. Essa normativa 
regulamenta quais são os requisitos para que o profissional de psicologia solicite o 
credenciamento da Polícia Federal e de sua região, além disso, ela trás quais são as 
diretrizes da avaliação psicológica. Como deve ser a bateria de testes psicológicos, o 
documento de comunicação, o prazo da avaliação, e quais os requisitos para o 
manuseio de armas de fogo. A bateria de testes da avaliação psicológica deve conter: 
● Um teste de memória 
● Um teste de atenção concentrada 
● Um teste de atenção difusa 
● Um teste de expressão da personalidade 
● Um teste projetivo da personalidade 
Essa é a bateria base de testes. Porém, o psicólogo pode utilizar-se 
também de outros testes, outras técnicas, para que possa avaliando as 
características favoráveis e restritivas. 
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Avaliar quem pode ou não portar uma arma é de extrema importância para se 
evitar o aumento da violência, e deve ser realizado com responsabilidade, seguindo 
parâmetros éticos, legais e institucionais. Criar um espaço de discussão paraa 
atuação do Psicólogo na área de avaliação psicológica para porte de arma. 
1.2 Avaliação Psicológica em Concurso Público 
Foi publicado, no dia 29 de março de 2019, o Decreto Presidencial 9.739/2109, 
estabelecendo novas normas para concursos públicos, dentro de um plano de 
reorganização do Executivo Federal. Entre outras providências, o novo Decreto 
revogou o Decreto 6.944/2009, estabelecendo novas regras para a realização da 
avaliação psicológica, também chamada de exame psicotécnico. 
Os testes conseguem identificar certos processos psicológicos, transtornos de 
personalidade e desvios de comportamento incompatíveis com o desempenho das 
atividades de uma determinada função. Os exames só podem avaliar desvios 
comportamentais, distúrbios ou problemas psicológicos, nada além disso. As novas 
regras da fase de avaliação psicológica foram estabelecidas nos artigos 36 e 37, do 
Decreto 9.739/2019: 
● Necessidade de previsão legal e previsão no edital 
● Objetivo apenas de aferir a compatibilidade das características 
psicológicas do candidato com as atribuições do cargo 
● Avaliação será feita por meio do uso de instrumentos de avaliação 
psicológica capazes de aferir, de forma objetiva e padronizada, os 
requisitos psicológicos do candidato para o desempenho das atribuições 
inerentes ao cargo 
● O edital especificará os requisitos psicológicos que serão aferidos na 
avaliação 
● O resultado final da avaliação será divulgado exclusivamente como apto 
ou inapto 
● As avaliações serão fundamentadas 
● Os candidatos terão acesso às cópias da avaliação, independente de 
um requerimento específico, mesmo que tenha sido considerado apto 
● Prazos e formas de interposição do recurso serão definidos no edital 
12 
 
12 
 
 
A avaliação psicológica exige objetividade, ou seja, os critérios no exame 
devem ser científicos e objetivos. Inclusive, conforme as novas regras do Decreto 
Presidencial, deverá ser realizado um estudo científico, que fundamente o 
estabelecimento destes requisitos. Os critérios da avaliação devem ser conhecidos, 
para que os resultados dos testes possam ser analisados pelos próprios candidatos. 
Além disso, para que uma reprovação em exame psicotécnico seja legítima, as 
conclusões que o profissional de psicologia chegou no exame, apresentadas num 
laudo, devem ser motivadas. Decisão motivada, nesse caso, implica em apresentação 
de justificativas e fundamentos científicos, ou seja, o motivo pelo qual o candidato foi 
considerado apto ou inapto. Essas exigências agora são regras estabelecidas em 
concurso público. 
Na entrevista devolutiva, o candidato deve ter acesso à motivação da decisão 
que considerou a sua inaptidão, indicando quais as características de personalidade 
que foram consideradas incompatíveis com o cargo público pretendido. 
Apesar de não existir uma regra específica proibindo que a avaliação 
psicológica seja feita como uma entrevista pessoal. Esse modelo não garantem a 
objetividade dos testes. Se for realizado dessa maneira, o exame será considerado 
subjetivo, anticientífico e arbitrário. A decisão da inaptidão pode ser, por este motivo, 
anulada pelo Poder Judiciário. 
Contudo, nem todos os cargos ou empregos públicos estão sujeitos a testagem 
psicológica. Apenas aqueles que colocam em risco a sociedade ou a vida é que 
podem estar sujeitos a testes psicológicos e sempre na fase admissional. 
Avaliação Psicológica No Trânsito 
A avaliação psicológica surgiu a partir da necessidade de avaliar a parte psiquiátrica 
dos candidatos que pretendem obter renovar ou mudar de categoria da Carteira de 
Habilitação CNH, assim evitando riscos de acidentes no trânsito e predizendo os 
comportamentos de riscos. 
Para conquistar o direito de dirigir, o candidato a primeira habilitação precisa passar 
por uma série de procedimentos: avaliação psicológica, avaliação física e mental, 
exames teórico e prático de direção. 
13 
 
13 
 
 
Foi por volta de 1950 que a avaliação psicológica surgiu no Brasil, com a finalidade 
de estudar o comportamento dos condutores com o interesse em conhecer as causas 
humanas que provavelmente estavam envolvidas na ocorrência de acidentes. 
Assim, foi sancionada a Lei 9545, que instituía o Exame Psicotécnico para candidatos 
à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), sendo o Instituto de Seleção e Orientação 
Profissional (ISOP) o responsável por tal atividade. Desde o início da utilização da 
Avaliação Psicológica para o Trânsito, esse processo tem sido denominado Exame 
Psicotécnico. No entanto, em 1998, com a publicação do Novo Código de Trânsito 
Brasileiro, esse termo foi substituído pela Avaliação Psicológica Pericial. 
Essa avaliação é constituída e elaborada através de diversos quesitos, como: 
Art. 5º Na avaliação psicológica deverão ser aferidos, por métodos e técnicas psicológicas, os 
seguintes processos psíquicos (Anexo XIII): 
I - tomada de informação; 
II - processamento de informação; 
III - tomada de decisão; 
IV - Comportamento; 
V – Auto avaliação do comportamento; 
VI - Traços de personalidade. (CONTRAN, 2008). 
 
A avaliação psicológica deve ter suas conclusões baseadas em contextos 
psicológicos e processos de investigação reconhecidos cientificamente. Os estudos 
considerados 
mais importante no que se refere à base científica do instrumento são os de validade 
de critério que procuram demonstrar que determinado construto (atenção, por 
exemplo) está associado a algum evento importante do contexto social que se 
pretenda prevenir (acidentes causados por imprudência) e/ou reforçar (direção segura 
e respeito às leis). Tais eventos se transformam em variáveis externas (critérios) a 
serem investigados em termos de quanto conseguem ser previstos a partir dos 
resultados dos testes que mensuram tais construtos. 
Os locais de realização dos exames de Avaliação da Aptidão Física e Mental e de 
Avaliação Psicológica deverão ser de atividade exclusiva para esse tipo de 
14 
 
14 
 
 
procedimento, não podendo estar localizados em ambulatórios, hospitais ou 
conjuntamente em consultórios de outras especialidades. 
- As salas para exames médicos deverão estar equipadas com: 
 
I - Divã para exame clínico; 
II - Cadeira e mesa para o médico; 
III - Cadeira para o candidato; 
IV - Estetoscópio; 
V - Esfigmomanômetro; 
VI - Martelo de Babinski; 
VII - Dinamômetro para força manual; 
VIII - Equipamento para avaliação da percepção de profundidade; 
IX - Equipamento para avaliação do campo visual; 
X - Equipamento para avaliação do ofuscamento e visão noturna; 
XI - Equipamento para avaliação da acuidade visual; 
XII - Foco luminoso; 
XIII - Negatoscópio; 
XIV - Fita métrica; e 
XV - Placas pseudoisocromáticas de Ishihara. 
 
Parágrafo Único - Qualquer substituição dos equipamentos descritos nos incisos VII à 
XI deverá ser comunicada imediatamente ao Serviço Médico do Detran, diretamente 
na Capital, e indiretamente através das unidades circunscricionais. 
As variáveis comumente avaliadas em um teste psicotécnico são: - variáveis 
cognitivas ou de rendimento intelectual - tipo de inteligência, memória, atenção e 
concentração, velocidade de execução, organização, planejamento etc. 
No psicotécnico, os testes são voltados para gerar situações de estresse, ansiedade 
ou nervosismo. Para testar as capacidades de atenção, memória, tomada de decisão, 
raciocínio lógico e destreza sob essas condições adversas. 
Os resultados possíveis são: 
Apto – Quando o indivíduo apresenta condições psicológicas favoráveis à atividade 
de dirigir. 
Inapto – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a atividade de dirigir 
e não apresenta perspectiva de melhoria de suas condições. 
15 
 
15 
 
 
Inapto temporário – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a 
atividade dirigir no momento da avaliação e apresenta perspectiva de melhoria de 
suas condições (no caso detratamento psicológico, uso de medicamentos ou 
qualquer outro advento que esteja temporariamente alterando o seu comportamento). 
Neste caso, o psicólogo pode definir o tempo necessário para que o indivíduo volte a 
realizar a avaliação. 
Necessita nova avaliação – Quando o indivíduo não atinge resultado satisfatório nos 
testes ou entrevista nas duas primeiras etapas da avaliação e tem a necessidade de 
nova aplicação de testes na tentativa de alcançar melhor desempenho. Este resultado 
pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, até que o indivíduo alcance os 
melhores resultados. 
Esses elementos são os fundamentos básicos para a avaliação psicológica no 
trânsito. Considerando que o indivíduo só poderá ser avaliado por um profissional da 
área de psicologia. 
 
Avaliação Psicológica no sistema judiciário e prisional 
Os profissionais de saúde que atuam nas prisões, especialmente o psicólogo, 
estiveram por muito tempo alinhados às teorias conservadoras sobre a gênese do 
crime, quadro que começou a mudar somente nas últimas décadas, com o surgimento 
da criminologia crítica e de uma nova visão de criminalidade enquanto fenômeno 
multifatorial que mantém estreito diálogo com outras áreas do conhecimento. 
No entanto no século XIX, com a união entre a medicina e a justiça surgiu à perícia, 
um novo saber para diferenciar o criminoso do “louco”, o imputável do inimputável, o 
punível do tratável. A partir de então o juiz não julga mais sozinho, ele passa a dividir 
responsabilidades com a medicina mental, que é chamada para responder sobre a 
responsabilidade e a periculosidade do criminoso. 
Na mesma época, outras áreas de conhecimento, como a psicologia e a assistência 
social, são chamadas para avaliar o efeito da pena sobre o sujeito e se o mesmo reúne 
“méritos” para ser posto em liberdade. Surgem os diagnósticos e os prognósticos, a 
classificação do criminoso e a individualização das penas. 
16 
 
16 
 
 
Em relação à especificidade da atuação no sistema prisional, a prática do psicólogo 
foi se dando empiricamente ao longo dos anos, sem uma formação específica nesse 
campo de intervenção, já que não era uma discussão privilegiada nos meios 
acadêmicos. Cada um, ao seu estilo próprio e as condições institucionais de sua 
inserção nos estabelecimentos prisionais, buscou a sua forma de atuar, tendo como 
função principal (designada pela legislação legal) a realização de exame 
criminológico. 
Originariamente disposto no artigo 8º da LEP (Lei de Execução Penal), o exame 
criminológico tem por objetivo a correta aplicação da pena de forma individualizada, 
como forma de adequar às características pessoais de cada preso. 
Tal análise abrange questões de ordem psicológica e psiquiátrica do apenado, tais 
como grau de agressividade, periculosidade, maturidade, com o finco de prognosticar 
a potencialidade de novas práticas criminosas. Desta feita, não se deve confundir a 
classificação disposta no artigo 5º da referida Lei, vez que a classificação por ela 
descrita diz respeito à aos aspectos genéricos do condenado, tais como antecedentes, 
aspectos familiares e sociais, capacidade laboral, personalidade, dente outros. 
1) EXAME CRIMINOLÓGICO E A PROGRESSÃO DE REGIME 
Hodiernamente, fica a critério de o magistrado requerer quando achar necessário o 
exame, desde que fundamentadamente. Com a redação dada pela Lei 10.792 de 2003 
que alterou significativamente o artigo 112 da Lei de Execuções Penais, substituindo 
a necessidade do exame criminológico para a progressão de regime por um simples 
atestado de bom comportamento carcerário. 
PENA - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSÃO - EXAME CRIMINOLÓGICO 
INEXIGIBILIDADE. A previsão de exigência do exame criminológico, para a análise 
relativa aos benefícios a que tem jus o custodiado, foi excluída do artigo 112 da Lei de 
Execucoes Penais mediante a Lei nº 10.792/2003. (STF – HC: 115212 SP – SÃO PAULO 
9966338-20.2012.0.01.0000, Relator Min. MARCO AURÉLIO, Data de Publicação: DJe-237 
25-11-2015). 
 
2) EXAME CRIMINOLÓGICO E LIVRAMENTO CONDICIONAL. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11690508/artigo-112-da-lei-n-7210-de-11-de-julho-de-1984
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/98124/lei-10792-03
17 
 
17 
 
 
 
Tal dispositivo sugere a necessidade do exame criminológico no livramento 
condicional. Destarte, há o impasse da necessidade ou não do exame em caso de 
livramento condicional. Para o doutrinador Guilherme de Souza Nucci o exame não 
pode ser dispensado, vez que a alteração dada pela Lei 10.792/2003 trouxe alteração 
para o artigo 112 da LEP e não para o artigo 83 do Código Penal, bem como não 
alterou o artigo 131 da Lei de Execução Penal. 
De mais a mais, depreende-se que os Tribunais Superiores vêm entendo pela 
faculdade do magistrado em determinar a realização do exame criminológico sempre 
que julgar necessário. 
O livramento condicional prescrito no artigo 83 do Código Penal dispõe em seu 
parágrafo único que para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou 
grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à 
constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a 
delinquir. 
Conclui-se que para a determinação do exame criminológico, basta que o magistrado 
profira sua decisão fundamentadamente de acordo com a necessidade do caso e 
atendendo às peculiaridades do condenado sem perder de vista, o cunho psicossocial 
que tal exame será utilizado para, por fim, reinserir o examinado no seio social. 
A população atendida por esses (as) profissionais é composta de: 
• Pessoas presas em regime fechado, semiaberto, aberto, prisão provisória ou núcleo 
de custódia; 
• Familiares das pessoas presas; 
• Funcionários (as) e agentes penitenciários (as); 
•. Alguns adolescentes em conflito com a lei ou egressos de medidas socioeducativas. 
A esse respeito os (as) profissionais apontaram algumas especificidades e desafios 
para lidar com a população atendida em seus cotidianos de trabalho. 
O exame criminológico deve ser feito na entrada do preso no sistema penitenciário. 
Durante sua inclusão deve ser traçado um esquema de tratamento penal para que ele 
conserve as qualidades e habilidades que tem, disponibilizando um trabalho 
18 
 
18 
 
 
adequado as suas condições físicas e intelectuais, proporcionando educação quando 
não frequentou ou não terminou os estudos quando em liberdade. 
 
 
 
Avaliação Psicológica No Trânsito 
A avaliação psicológica surgiu a partir da necessidade de avaliar a parte psiquiátrica 
dos candidatos que pretendem obter renovar ou mudar de categoria da Carteira de 
Habilitação CNH, assim evitando riscos de acidentes no trânsito e predizendo os 
comportamentos de riscos. 
Para conquistar o direito de dirigir, o candidato a primeira habilitação precisa passar 
por uma série de procedimentos: avaliação psicológica, avaliação física e mental, 
exames teórico e prático de direção. 
Foi por volta de 1950 que a avaliação psicológica surgiu no Brasil, com a finalidade 
de estudar o comportamento dos condutores com o interesse em conhecer as causas 
humanas que provavelmente estavam envolvidas na ocorrência de acidentes. 
Assim, foi sancionada a Lei 9545, que instituía o Exame Psicotécnico para candidatos 
à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), sendo o Instituto de Seleção e Orientação 
Profissional (ISOP) o responsável por tal atividade. Desde o início da utilização da 
Avaliação Psicológica para o Trânsito, esse processo tem sido denominado Exame 
Psicotécnico. No entanto, em 1998, com a publicação do Novo Código de Trânsito 
Brasileiro, esse termo foi substituído pela Avaliação Psicológica Pericial. 
Essa avaliação é constituída e elaborada atravésde diversos quesitos, como: 
Art. 5º Na avaliação psicológica deverão ser aferidos, por métodos e técnicas psicológicas, os 
seguintes processos psíquicos (Anexo XIII): 
I - tomada de informação; 
II - processamento de informação; 
III - tomada de decisão; 
IV - comportamento; 
19 
 
19 
 
 
V – auto-avaliação do comportamento; 
VI - traços de personalidade.(CONTRAN, 2008). 
 
A avaliação psicológica deve ter suas conclusões baseadas em contextos 
psicológicos e processos de investigação reconhecidos cientificamente. Os estudos 
considerados 
mais importante no que se refere à base científica do instrumento são os de validade 
de critério que procuram demonstrar que determinado construto (atenção, por 
exemplo) está associado a algum evento importante do contexto social que se 
pretenda prevenir (acidentes causados por imprudência) e/ou reforçar (direção segura 
e respeito às leis). Tais eventos se transformam em variáveis externas (critérios) a 
serem investigados em termos de quanto conseguem ser previstos a partir dos 
resultados dos testes que mensuram tais construtos. 
Os locais de realização dos exames de Avaliação da Aptidão Física e Mental e de 
Avaliação Psicológica deverão ser de atividade exclusiva para esse tipo de 
procedimento, não podendo estar localizados em ambulatórios, hospitais ou 
conjuntamente em consultórios de outras especialidades. 
- As salas para exames médicos deverão estar equipadas com: 
 
I - Divã para exame clínico; 
II - Cadeira e mesa para o médico; 
III - Cadeira para o candidato; 
IV - Estetoscópio; 
V - Esfigmomanômetro; 
VI - Martelo de Babinski; 
VII - Dinamômetro para força manual; 
VIII - Equipamento para avaliação da percepção de profundidade; 
IX - Equipamento para avaliação do campo visual; 
X - Equipamento para avaliação do ofuscamento e visão noturna; 
XI - Equipamento para avaliação da acuidade visual; 
XII - Foco luminoso; 
XIII - Negatoscópio; 
XIV - Fita métrica; e 
XV - Placas pseudoisocromáticas de Ishihara. 
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20 
 
 
Parágrafo Único - Qualquer substituição dos equipamentos descritos nos incisos VII à 
XI deverá ser comunicada imediatamente ao Serviço Médico do Detran, diretamente 
na Capital, e indiretamente através das unidades circunscricionais. 
As variáveis comumente avaliadas em um teste psicotécnico são: - variáveis 
cognitivas ou de rendimento intelectual - tipo de inteligência, memória, atenção e 
concentração, velocidade de execução, organização, planejamento etc. 
No psicotécnico, os testes são voltados para gerar situações de estresse, ansiedade 
ou nervosismo. Para testar as capacidades de atenção, memória, tomada de decisão, 
raciocínio lógico e destreza sob essas condições adversas. 
Os resultados possíveis são: 
Apto – Quando o indivíduo apresenta condições psicológicas favoráveis à atividade 
de dirigir. 
Inapto – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a atividade de dirigir 
e não apresenta perspectiva de melhoria de suas condições. 
Inapto temporário – Quando o indivíduo não apresenta condições favoráveis a 
atividade dirigir no momento da avaliação e apresenta perspectiva de melhoria de 
suas condições (no caso de tratamento psicológico, uso de medicamentos ou 
qualquer outro advento que esteja temporariamente alterando o seu comportamento). 
Neste caso, o psicólogo pode definir o tempo necessário para que o indivíduo volte a 
realizar a avaliação. 
Necessita nova avaliação – Quando o indivíduo não atinge resultado satisfatório nos 
testes ou entrevista nas duas primeiras etapas da avaliação e tem a necessidade de 
nova aplicação de testes na tentativa de alcançar melhor desempenho. Este resultado 
pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, até que o indivíduo alcance os 
melhores resultados. 
Esses elementos são os fundamentos básicos para a avaliação psicológica no 
trânsito. Considerando que o indivíduo só poderá ser avaliado por um profissional da 
área de psicologia. 
 
Avaliação Psicológica no sistema judiciário e prisional 
Os profissionais de saúde que atuam nas prisões, especialmente o psicólogo, 
estiveram por muito tempo alinhados às teorias conservadoras sobre a gênese do 
crime, quadro que começou a mudar somente nas últimas décadas, com o surgimento 
21 
 
21 
 
 
da criminologia crítica e de uma nova visão de criminalidade enquanto fenômeno 
multifatorial que mantém estreito diálogo com outras áreas do conhecimento. 
No entanto no século XIX, com a união entre a medicina e a justiça surgiu à perícia, 
um novo saber para diferenciar o criminoso do “louco”, o imputável do inimputável, o 
punível do tratável. A partir de então o juiz não julga mais sozinho, ele passa a dividir 
responsabilidades com a medicina mental, que é chamada para responder sobre a 
responsabilidade e a periculosidade do criminoso. 
Na mesma época, outras áreas de conhecimento, como a psicologia e a assistência 
social, são chamadas para avaliar o efeito da pena sobre o sujeito e se o mesmo reúne 
“méritos” para ser posto em liberdade. Surgem os diagnósticos e os prognósticos, a 
classificação do criminoso e a individualização das penas. 
Em relação à especificidade da atuação no sistema prisional, a prática do psicólogo 
foi se dando empiricamente ao longo dos anos, sem uma formação específica nesse 
campo de intervenção, já que não era uma discussão privilegiada nos meios 
acadêmicos. Cada um, ao seu estilo próprio e as condições institucionais de sua 
inserção nos estabelecimentos prisionais, buscou a sua forma de atuar, tendo como 
função principal (designada pela legislação legal) a realização de exame 
criminológico. 
Originariamente disposto no artigo 8º da LEP (Lei de Execução Penal), o exame 
criminológico tem por objetivo a correta aplicação da pena de forma individualizada, 
como forma de adequar às características pessoais de cada preso. 
Tal análise abrange questões de ordem psicológica e psiquiátrica do apenado, tais 
como grau de agressividade, periculosidade, maturidade, com o finco de prognosticar 
a potencialidade de novas práticas criminosas. Desta feita, não se deve confundir a 
classificação disposta no artigo 5º da referida Lei, vez que a classificação por ela 
descrita diz respeito à aos aspectos genéricos do condenado, tais como antecedentes, 
aspectos familiares e sociais, capacidade laboral, personalidade, dente outros. 
1) EXAME CRIMINOLÓGICO E A PROGRESSÃO DE REGIME 
Hodiernamente, fica a critério de o magistrado requerer quando achar necessário o 
exame, desde que fundamentadamente. Com a redação dada pela Lei 10.792 de 2003 
que alterou significativamente o artigo 112 da Lei de Execuções Penais, substituindo 
22 
 
22 
 
 
a necessidade do exame criminológico para a progressão de regime por um simples 
atestado de bom comportamento carcerário. 
PENA - REGIME DE CUMPRIMENTO - PROGRESSÃO - EXAME CRIMINOLÓGICO 
INEXIGIBILIDADE. A previsão de exigência do exame criminológico, para a análise 
relativa aos benefícios a que tem jus o custodiado, foi excluída do artigo 112 da Lei de 
Execucoes Penais mediante a Lei nº 10.792/2003. (STF – HC: 115212 SP – SÃO PAULO 
9966338-20.2012.0.01.0000, Relator Min. MARCO AURÉLIO, Data de Publicação: DJe-237 
25-11-2015). 
 
 
2) EXAME CRIMINOLÓGICO E LIVRAMENTO CONDICIONAL. 
Tal dispositivo sugere a necessidade do exame criminológico no livramento 
condicional. Destarte, há o impasse da necessidade ou não do exame em caso de 
livramento condicional. Para o doutrinador Guilherme de Souza Nucci o exame não 
pode ser dispensado, vez que a alteração dada pela Lei 10.792/2003 trouxe alteração 
para o artigo 112 da LEP e não para o artigo 83 do Código Penal, bem como não 
alterou o artigo 131 da Lei de Execução Penal. 
De mais a mais, depreende-se que os Tribunais Superiores vêm entendo pela 
faculdade do magistrado em determinar a realização do exame criminológico sempre 
que julgar necessário. 
O livramentocondicional prescrito no artigo 83 do Código Penal dispõe em seu 
parágrafo único que para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou 
grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à 
constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a 
delinquir. 
Conclui-se que para a determinação do exame criminológico, basta que o magistrado 
profira sua decisão fundamentadamente de acordo com a necessidade do caso e 
atendendo às peculiaridades do condenado sem perder de vista, o cunho psicossocial 
que tal exame será utilizado para, por fim, reinserir o examinado no seio social. 
A população atendida por esses (as) profissionais é composta de: 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11690508/artigo-112-da-lei-n-7210-de-11-de-julho-de-1984
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109222/lei-de-execu%C3%A7%C3%A3o-penal-lei-7210-84
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/98124/lei-10792-03
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• Pessoas presas em regime fechado, semiaberto, aberto, prisão provisória ou núcleo 
de custódia; 
• Familiares das pessoas presas; 
• Funcionários (as) e agentes penitenciários (as); 
•. Alguns adolescentes em conflito com a lei ou egressos de medidas socioeducativas. 
A esse respeito os (as) profissionais apontaram algumas especificidades e desafios 
para lidar com a população atendida em seus cotidianos de trabalho. 
O exame criminológico deve ser feito na entrada do preso no sistema penitenciário. 
Durante sua inclusão deve ser traçado um esquema de tratamento penal para que ele 
conserve as qualidades e habilidades que tem, disponibilizando um trabalho 
adequado as suas condições físicas e intelectuais, proporcionando educação quando 
não frequentou ou não terminou os estudos quando em liberdade. 
AVALIACAO PSICOLOGICA PARA PORTADORES DE 
NECESSIDADE ESPECIAL 
A função do CFP é de orientar, fiscalizar e regulamentar a profissão de 
psicologia e nesse sentido a indicação de testes psicológicos para cada psicólogo não 
faz parte das suas atribuições. Cabe assim a cada profissional investigar quais são os 
procedimentos, meios e técnicas mais adequadas para o contexto de seu trabalho, 
uma vez que a CFP defende a autonomia profissional dos psicólogos quanto a escolha 
de testes, em consonância com a resolução CFP nº 002/2003. Também a nota técnica 
do CFP, intitulada Construção, Adaptação e Validação de instrumentos para Pessoas 
com Deficiência, publicada em 19/02/2013. Na nova resolução de nº 009/2018, é 
fundamentada no processo de avaliação de instrumentos psicológicos para a 
avaliação, descrimina de forma clara e organizada sobre os testes pra determinado 
grupo, idosos, crianças, deficientes físicos, mentais entre outros, regulamenta o 
Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI, bem como estabelece quais 
requisitos mínimos os instrumentos devem apresentar para serem reconhecidos como 
testes psicológicos. Na resolução nº006/2019 fala do formato do laudo, parecer, 
atestado, relatório e declaração. 
 Existe inúmeras formas de avaliação, testes esses aprovados com base 
científica para se realizar um diagnóstico de um portador de necessidade especial 
24 
 
24 
 
 
cada um com suas particularidades. Na maioria dos casos é feito uma entrevista que 
já faz parte da avaliação psicológica, existe uma dificuldade de profissionais para 
atendimento de crianças ou adultos surdos, pois a grande maioria dos psicólogos não 
sabe a língua de sinais cabe ao psicólogo sempre agregar conhecimento em sua área 
de atuação, para um melhor desempenho e assertividade num diagnostico e posterior 
tratamento para melhor qualidade de vida, cuidando da mente através da psicologia. 
 A Nota Técnica do CPF, intitulada Construção, Adaptação e Validação de 
instrumentos para pessoas com Deficiência, publicada em 19/02/2003, informa que: 
 Na construção e adaptação de testes psicológicos para pessoas com 
deficiência, faz-se imprescindível o atendimento aos pressupostos teóricos e técnicos 
inerentes ao processo de construção e adaptação de instrumentos sedimentados na 
literatura cientifica da área. Contudo, alguns aspectos adicionais devem ser 
observados com vias à manutenção da qualidade psicométrica destes instrumentos: 
1- Adaptar um teste para pessoas com deficiência não se resume em alterar um 
aspecto indistintamente sem avaliar as consequências na avaliação psicológica 
como um todo e nos resultados e procedimentos do próprio teste; 
2- O uso de certos tipos de adaptações pode modificar o construto que está sendo 
medido. Cita-se como exemplo medidas de compreensão escrita e oral; 
3- É condição indispensável, considerando a heterogeneidade da população com 
deficiência, o conhecimento profundo sobre o público ao qual o teste é 
destinado, o tipo de deficiência, e, como o público irá manusear os materiais do 
instrumento ; e, 
4- A equipe de desenvolvimento ou adaptação deve consultar indivíduos com as 
deficiências alvo para avaliar o impacto das adaptações realizadas em relação 
a aspectos de usabilidade, acessibilidade, clareza das tarefas, entre outros 
aspectos. Quando possível a consulta a especialistas na área do construto ou 
a psicólogos que apresentam a deficiência para qual o teste está sendo 
adaptado é recomendável. (CPF 2013). 
Assim a Nota Técnica não recomenda ser feita qualquer adaptação 
sem prévio estudo, e nos “casos em que o uso dos testes é 
inapropriado para as característica individuais do avaliado, o 
psicólogo deverá proceder a avaliação com outros recursos 
reconhecidos pela Psicologia” (CFP,2013). 
25 
 
25 
 
 
 
DIVULGAÇÃO CORRETA DOS TESTES PSICOLOGICOS 
Desde 2008 o CFP (Conselho Federal de Psicologia) tem tomado medidas visando 
eliminar a divulgação indevida de testes psicológicos na internet, uma vez que são 
instrumentos privativos de psicólogos, em decorrência do que prevê o § 1º do artigo 
13 da lei federal nº 4.119/62, e sua utilização por pessoas não habilitadas configuram 
os cometimentos de contravenção penal do exercício ilegal da profissão. Infelizmente 
o suo desses sítios tem sido feito por pessoas que desejam burlar as avaliações 
psicológicas para serem aprovadas em concursos públicos e conquistarem vagas de 
emprego, e como forma de entretenimento irresponsável nas redes sociais. 
O CFP (Conselho Federal de Psicologia) notificou os principais sítios de busca, 
informando sobre a legislação federal que determina que os testes psicológicos são 
privativos dos psicólogos e pedindo a retirada de material indevido da internet. 
 
DENUNCIE! 
Quem souber de algum sitio que faça o uso indevido dos testes psicológicos 
deve fazer uma denúncia junto ao seu Conselho Regional de Psicologia e ajudar no 
combate a essa pratica. 
Exemplos de testes para identificar alguma necessidade especial: 
ECA- é um procedimento de avaliação contínua, utilizados por todas as pessoas que 
trabalham com criança e que aborda os domínios da comunicação, percepção e 
imitação. 
BOS - é um instrumento desenvolvido com o objetivo de investigar o grau de 
severidade dos autistas em níveis comportamentais. A metodologia desta escala 
compreende a observação por filmagem da criança em contexto de brincadeira ou 
jogo com brinquedos adequados á sua idade. 
ESCALA VINELAND I e II- ECAV- a Vineland avalia o comportamento adaptativo 
desde o nascimento ate a idade adulta. A sua aplicabilidade é bastante vasta, 
justificando-se a sua utilização sempre que seja necessária uma avaliação da 
26 
 
26 
 
 
funcionalidade do sujeito. Através da Vineland-II é possível avaliar o comportamento 
adaptativo dos indivíduos com : Déficit intelectual, Déficit ao nível do desenvolvimento 
do Transtorno do Espectro Autista, Transtorno Déficit de atenção e Hiperatividade, 
Traumatismo crânio-encefálico, Doença de Alzheimer/Parkinson.ESCALA M-CHAT- é um instrumento de rastreamento precoce de autismo, que visa 
identificar indícios desse transtorno entre 18 e 24 meses, é simples e pode ser usada 
por pediatras, psicólogos entre outros. 
Existe uma infinidade de protocolos avaliativos e testes pra diagnostiscos, e 
tratamentos adequados para otimizar o desenvolvimento e qualidade de vida mesmo 
de pessoas com suas limitações. 
Cabe ao profissional de psicologia usar de forma adequada, se atualizar, ter 
responsabilidade, ética, exercitar seu autoconhecimento pra que possa também 
conhecer o seu paciente aplicando as avaliações de forma assertiva para um bom 
tratamento psicológico associados com os tratamentos através de outros profissionais 
como psiquiatras, pediatras entre outros. 
 
Avaliação Psicológica no cenário da Covid-19. 
A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou 
grupos de pessoas que, de acordo com cada área de conhecimento, requer 
metodologias específicas. Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio 
e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins para os quais a avaliação se destina. 
Com avanço da pandemia do Covid-19 o Conselho Federal de Psicologia (CFP) 
reforça que constitui possibilidade de exercício profissional a atuação em emergências 
e desastres, em contextos clínicos, de assistência social e de políticas públicas. 
CFP orienta à categoria profissional: 
 A (O) profissional deverá observar recomendações do Ministério da Saúde, OMS, 
Secretarias de Saúde e autoridades civis sobre eventuais possibilidades de 
quarentena, resguardo, isolamento. Para fins laborais, deverá seguir a legislação 
vigente referente a atestado de afastamento; 
27 
 
27 
 
 
 Recomenda-se a prestação de serviços em locais ventilados, não fechados, que 
permitam manter distância de um a dois metros entre pessoas, se possível. Até o 
momento, não há orientação das autoridades para suspensão de atividades; 
 Caso a(o) profissional opte pela prestação de serviços psicológicos realizados por 
meios de tecnologia da informação e da comunicação, como o atendimento on-line, 
deverá seguir as orientações da Resolução CFP nº 11/2018, em especial a 
necessidade de realização de um cadastro prévio junto ao seu Conselho Regional 
de Psicologia (CRP); 
Se houver dúvidas sobre o atendimento on-line ou sobre o cadastro, procure 
orientações junto ao respectivo CRP; 
As ações da (o) psicóloga (o) devem contribuir para: 
Orientar sobre aspectos de higiene que visem a minimizar riscos de 
contaminação; 
 Conscientizar sobre eventuais mudanças de hábitos e possíveis 
implicações emocionais advindas dessas mudanças; 
 Abordar, quando necessário, implicações emocionais de uma possível 
quarentena e de aspectos psicológicos do isolamento, em especial de 
pessoas idosas; 
 Exercer a profissão segundo os princípios do Código de Ética 
Profissional do Psicólogo, prestando informações precisas de modo a 
não causar pânico. 
Resolução CFP nº 11/2018 O atendimento e Serviços psicológicos realizados por 
meios de tecnologia da informação o atendimento on-line “Cadastro e-Psi. 
O Sistema Conselhos de Psicologia comunica à categoria que as(os) profissionais que 
optarem pela prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologia 
da informação e da comunicação, como o atendimento on-line, devem realizar o 
cadastro pelo site “Cadastro e-Psi” (link: https://e-psi.cfp.org.br/). 
Art. 2º - São autorizadas a prestação dos seguintes serviços psicológicos realizados 
por meios tecnológicos da informação e comunicação, desde que não firam as 
disposições do Código de Ética Profissional da psicóloga e do psicólogo a esta 
Resolução: I. As consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes tipos de 
maneira síncrona ou assíncrona; II. Os processos de Seleção de Pessoal; III. 
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018
https://e-psi.cfp.org.br/
28 
 
28 
 
 
Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução 
pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter de parecer favorável do 
Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização e 
normatização específica para tal finalidade; IV. A supervisão técnica dos serviços 
prestados por psicólogas (os) nos mais diversos contextos de atuação. 
§ 1º. - Entende-se por consulta e/ou atendimentos psicológicos o conjunto sistemático 
de procedimentos, por meio da utilização de métodos e técnicas psicológicas do qual 
se presta um serviço nas diferentes áreas de atuação da Psicologia com vistas à 
avaliação, orientação e/ou intervenção em processos individuais e grupais 
Conselho Federal de Psicologia (CFP) autorizou o atendimento psicológico online, a 
distância, sem a necessidade de aguardar a aprovação do cadastro no E-Psi. 
Em função das recomendações do Ministério da Saúde, Organização Mundial de 
Saúde (OMS), Secretarias de Saúde e autoridades civis sobre eventuais 
possibilidades de quarentena, resguardo e isolamento a fim de evitar o alastramento 
da pandemia da Covid-19. 
O cadastro do profissional poderá ser realizado pelo site “Cadastro e-Psi” e não será 
necessário aguardar a confirmação da plataforma para começar o trabalho remoto. 
(RESOLUÇÃO Nº 4, DE 26 DE MARÇO DE 2020) 
Psicólogas (os) cadastradas (os) no e-Psi podem oferecer: 
I. Consultas e/ou atendimentos psicológicos que poderão ser realizados em tempo 
real ou de forma assíncrona, nas diferentes áreas de atuação da psicologia com vistas 
à avaliação, orientação e/ou intervenção em processos individuais e grupais; 
II. Processos de seleção pessoal; 
III. Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por 
resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter de parecer favorável 
do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização 
e normatização específica para utilização on-line; 
IV. Supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas/os nos mais diversos 
contextos de atuação. 
 
 
 
29 
 
29 
 
 
 
Observação: Art. 7°. - O atendimento de pessoas e grupos em situação de 
emergência e desastres pelos meios de tecnologia e informação previstos nesta 
Resolução é vedado, devendo a prestação desse tipo de serviço ser executado por 
profissionais e equipes de forma presencial. (RESOLUÇÃO CFP 11/2018) 
A (o) psicóloga (o) que presta serviços psicológicos em situações de desastres deve 
se apresentar ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil para integrar-se às 
ações e redes de atendimento já previstas no Plano de Contingência. Para tal, é 
fundamental o atendimento presencial e, portanto, é vedado à (ao) psicóloga (o) 
realizar atendimento por meio de TIC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
30 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A avaliação psicológica pode ser definida como um conjunto de técnicas 
e procedimentos que tem o objetivo de verificar determinadas 
características psicológicas de uma pessoa, sendo o psicólogo o único 
profissional habilitado por lei para exercer esta função (CFP 007/2003). 
Os métodos de Avaliação Psicológica são: Entrevista Psicológica, 
Testes Psicológicas e Observação. 
Dentro desse processo, os testes são provas que se utilizam como 
instrumento experimental para medir ou avaliar a psique das pessoas ou 
os traços mais gerais da personalidade de um indivíduo. Dessa maneira, 
pode-se compreendero comportamento de um indivíduo e a que deve 
esse comportamento. 
Por esse motivo, a divulgação indevida de material de teste psicológico 
de uso privativo e, acima de tudo, a exposição pública da pessoa do 
avaliado, constituindo violação dos direitos humanos é um risco à 
sociedade. O Conselho Federal de Psicologia ressalta seu compromisso 
com a garantia de preservação de uma prática profissional ética e com a 
defesa da profissão. 
Considerando avaliação psicológica como sendo a “busca sistemática de 
conhecimento a respeito do funcionamento psicológico das pessoas, de 
forma a poder orientar ações e decisões futuras”. Isso tem uma dimensão 
complexa, como por exemplo: com relação a porte de arma. Sem as 
avaliações psicológicas e a comprovação da idoneidade moral o cidadão 
não tem como ter autorização da polícia federal. 
Também não podemos deixar de enfatizar a papel realizado pelo 
profissional da psicologia dentro do sistema prisional. O sistema penal é 
marcado por uma trágica aliança reforçadora dos danos, das dores de 
punição, privação da liberdade, estigmatização e exclusão como suposta 
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forma de controle dos comportamentos negativos ou indesejáveis 
etiquetados como "crimes". Nesse momento é compromisso éticos que 
hão de reger a atuação profissional dos psicólogos. Para que abrindo 
caminho para a reafirmação dos direitos fundamentais, a redescoberta do 
desejo da liberdade, o aprofundamento dos ideais democráticos e a 
consequente abolição do sistema penal. 
Dentro da sociedade o estado nos convoca para selecionar métodos e 
técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, que contemplem 
as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição 
detalhada das atividades e profissiografia do cargo, identificação dos 
construtos psicológicos necessários e identificação de características 
restritivas e/ou impeditivas para o desempenho no cargo público. 
Nosso trabalho é fundamental na sociedade temos a a finalidade de 
auxiliar os cidadãos tornar o trânsito mais seguro e contribuir para a saúde 
mental e bem-estar das pessoas independente do segmento. Além de 
identificar aspectos negativos também foram encontrados, como 
dificuldades pessoais e emocionais dos estudantes com deficiência, e 
problemas de ensino-aprendizagem. 
Dentro das contribuições que exercemos seja no âmbito público, ou 
privado temos nossos desafios. “O nosso inimigo tem nome e 
sobrenome, é o COVID-19.” 
Se adequando a realidade pandêmica, os serviços psicológicos podem 
ser realizados por meios de tecnologia da informação e da comunicação, 
como o atendimento on-line, deverá seguir as orientações da Resolução 
CFP nº 11/2018, em especial a necessidade de realização de um cadastro 
prévio junto ao seu Conselho Regional de Psicologia (CRP). 
 
Em conclusão ainda temos muito o que alcançar, como se sabe é 
bastante limitado o número de testes aprovados para uso do psicólogo. É 
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018
https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-no-11-2012?origin=instituicao&q=11/2018
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dever do estado o investimento na formação de novos profissionais e 
pesquisadores da área pois, essa ação poderá trazer consideráveis 
avanços não só para a produção de novos instrumentos, mas também 
para a melhoria dos serviços psicológicos para a sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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N%C2%BA-11-DE-11-DE-MAIO-DE-2018.pdf 
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em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98887.pdf 
 
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ANEXO A - Título do Anexo A (se houver) 
 
 
 
 
 
 
 
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