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A Leitura na contemporaneidade

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A Leitura na contemporaneidade
 Breve resumo do artigo
-Da mutação do texto físico para o texto digital
1. A importância da leitura 
A leitura pode levar o leitor a viajar em um mundo imaginário e complexo. Partindo-se do consenso que há entre pesquisadores (MATTOS, 2011; ROJO, 2012) de que a escola precisa adequar-se às novas demandas sociais, visando atingir os objetivos educacionais, pontuamos a urgência de reformulação dos currículos escolares para que esses passem a contemplar uma nova geração de aprendizes denominada por Kalantzis e Cope (2012, p. 9) de “Geração Participatória” (doravante “Geração P”). Para esses autores, os aprendizes da Geração P deixam de ser passivos receptores de conhecimento para ser produtores do saber. São aprendizes que acessam as informações por meio de múltiplas fontes a qualquer momento e lugar e que não se restringem somente aos livros.
Considerando que a leitura é a destinação dos textos, uma questão que atravessa as três últimas décadas é: se mudaram os textos, o que dizer da leitura? (BARRETO, 1999, p.73). Considerando, ainda, as aproximações e distanciamentos entre o ensino da produção textual e da leitura, é marcante a atual possibilidade de que ambas sejam trabalhadas de diferentes modos na escola. Se a disponibilidade das tecnologias digitais e a publicação via internet permitem superar a produção restrita às tradicionais “redações” (GRIBEL, 1999) e se a leitura escolar não está mais circunscrita aos “textos didáticos”, a escola não deixa de ser o lócus privilegiado do seu ensino sistemático. Daí a importância de dimensionar os desafios representados pela leitura dos novos textos (GUIMARÃES, 2010).
A leitura tem sido parcialmente banalizada, no decorrer dos anos, livros tem sido substituídos por aparelhos digitais como: tabletes, computadores e até mesmo celulares. O tradicional livro tem sido deixado de lado, nas cabeceiras sendo substituídos pelos modernos veículos de comunicação. 
Sabemos, pois, que a leitura de clássicos faz com que jovens e crianças sejam capazes de formar referências culturais e aprimorar o conhecimento sobre o mundo, analisando os fatos de modo mais profundo.
Para interpretarmos um texto é de suma importância que tenhamos um bom vocabulário que só é adquirido pelo hábito da leitura. Não basta sermos alfabetizados pois, dependendo do texto que estamos lendo, se a sua linguagem é mais aprimorada, com certeza teremos que recorrer ao dicionário.
É muito mais fácil interpretarmos um texto relacionado à nossa área do que de outras.
O ler por ler, não faz sentido algum. É uma prática muito mais complexa do que imaginamos.
A compreensão de um texto é, sobretudo, um processo de construção de significados. Depende do texto, mas também de outras questões, próprias do leitor, como conhecimento prévio para abordar a leitura, os seus objetivos e a motivação com respeito à leitura.
O conhecimento prévio refere-se ao conhecimento que o leitor tem do conteúdo e o tipo de relações que estabelece entre esse conhecimento e o texto.
Os objetivos ou intenções da leitura determinam tanto as estratégias responsáveis pela compreensão quanto o controle que, de forma inconsciente, o leitor vai exercendo sobre ela à medida que lê. Quando aparece um obstáculo que atrapalha a nossa compreensão, a leitura se interrompe e dedicamos a nossa atenção em desfazer o obstáculo.
O hábito da leitura pode também funcionar como um exercício de fixação, pois boa parte dos assuntos estudados na escola é ensinada apenas na teoria. Além disso, durante a leitura, é possível notar faces diferentes de um mesmo assunto, descobrindo um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.

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