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Caso Concreto 03 - CIVIL III

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NOME: Luciana de Oliveira Bello MATRÍCULA: 20180901789-1 
 DIREITO CIVIL III - CCJ0223 
Título 
Caso Concreto 3 
 
Descrição 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1- (Prefeitura Municipal/Jaboatão dos Guararapes/Auditor 
Tributário/2006/Fundação Carlos Chagas) A coisa recebida em virtude de contrato 
comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao 
uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Se o alienante não conhecia o vício ou 
defeito da coisa, restituirá: 
 
a) As despesas do contrato com perdas e danos. 
 
b) Somente o valor recebido. 
 
c) Somente as despesas do contrato. 
 
d) O valor recebido com perdas e danos. 
 
e) O valor recebido, mais as despesas do contrato. 
 
RESPOSTA: E 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2- (TRF/1ª Reg./Analista Judiciário/2006/Fundação Carlos 
Chagas) De acordo com o Código Civil brasileiro, a coisa recebida em virtude de 
contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem 
imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. O adquirente decai do 
direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de: 
 
a) trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva 
sendo que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. 
 
b) trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva, 
sendo que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido de 1/3. 
 
c) sessenta dias se a coisa for móvel, e de três anos se for imóvel, contado da entrega 
efetiva, sendo que, se já estava na pose, o prazo conta-se da alienação, reduzido de 1/3. 
 
d) noventa dias se a coisa for móvel, e dois anos se for imóvel, contado da entrega 
efetiva, sendo que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido de 1/3. 
 
e) noventa dias se a coisa for móvel, e dois anos se for imóvel, contado da entrega 
efetiva, sendo que, se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à 
metade. 
 
RESPOSTA: A 
 
 QUESTÃO OBJETIVA 3- (OAB/Exame Unificado 2009.3/CESPE/UnB) Assinale a 
opção CORRETA a respeito dos vícios redibitórios e da evicção. 
 
a) Não há responsabilidade por evicção caso a aquisição do bem tenha sido efetivada por 
meio de hasta pública. 
 
b) Se o alienante não conhecia, à época da alienação, o vício ou defeito da coisa, haverá 
exclusão da sua responsabilidade por vício redibitório. 
 
c) As partes podem inserir no contrato cláusula que exclua a responsabilidade do 
alienante pela evicção. 
 
d) O adquirente, ante o vício redibitório da coisa, somente poderá reclamar o abatimento 
do preço. 
 
RESPOSTA: C 
 
QUESTÃO OBJETIVA 4- (PGE/SP/Procurador do Estado/2005/VUNESP) Em matéria 
de evicção, não é possível demandar se o adquirente foi privado da coisa por furto. Este 
posicionamento está 
 
a) correto, porque não há como responder por fato que é alheio ao alienante. 
 
b) correto, já que é entendimento majoritário da doutrina tratar-se de força maior. 
 
c) incorreto, já que o Código Civil em vigor não fez essa restrição contida no Código 
revogado. 
 
d) incorreto, pois haveria um enriquecimento sem causa do evicto. 
 
 e) incorreto, não há como se invocarqualquer excludente. 
 
 RESPOSTA: A 
 
QUESTÃO SUBJETIVA? (FGV ? OAB ? 2012.3 ? Adaptada) Em 12.09.12, Sílvio 
adquiriu de Maurício, por contrato particular de compra e venda, um automóvel, ano 
2011, por R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais). Vinte dias após a celebração do 
negócio, Sílvio tomou conhecimento que o veículo apresentava avarias na suspensão 
dianteira, tornando seu uso impróprio pela ausência de segurança. Considerando que o 
vício apontado existia ao tempo da contratação, de acordo com a hipótese acima e as 
regras de direito civil, o que poderá Silvio requerer de Maurício? 
 
RESPOSTA: Tendo em vista o conhecimento da avaria da suspensão somente após a celebração 
do contrato, Maurício deverá restituir o valor que foi recebido pelo contrato de compra e venda, 
se no momento de fechamento do contrato o vício fosse desconhecido. Caso fosse conhecido, 
seria devido o valor que recebeu mais perdas e danos. A Professora Maria Helena Diniz leciona: 
" Vícios redibitórios são defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de contrato 
comutativo ou de doação onerosa, não comum às congêneres, que a tornam imprópria ao uso a 
que se destina ou lhe diminuem sensivelmente o valor, de tal modo que o negócio não se 
realizaria se esses defeitos fossem conhecidos, dando ao adquirente ação para redibir o 
contrato ou para obter abatimento no preço " 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 443 CC “Se o alienante conhecia o vício ou defeito da 
coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o 
valor recebido, mais as despesas do contrato.” 
JURISPRUDÊNCIA: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - INDENIZAÇÃO POR DANOS 
MATERIAIS E MORAIS - VÍCIO OCULTO EM VEÍCULO USADO - COMPROVAÇÃO 
DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO - RESCISÃO CONTRATUAL - DANO 
MORAL - OCORRÊNCIA - SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA - RECURSO 
PROVIDO EM PARTE. - A prova do vício oculto no produto possibilita ao consumidor a 
redibição do negócio jurídico, respondendo objetivamente o fornecedor pelos danos originados 
do defeito - O dano moral caracteriza-se pela violação dos direitos integrantes da personalidade 
do indivíduo, atingindo valores internos e anímicos da pessoa, tais como a dor, a intimidade, a 
vida privada e a honra, entre outros. (TJ-MG - AC: 10024133970301001 MG, Relator: 
Maurício Pinto Ferreira (JD Convocado), Data de Julgamento: 30/10/2018, Data de 
Publicação: 09/11/2018)

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