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Relatorio de Praticas Pedagogicas do Ensino Basico II

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(
Relatório de Práticas Pedagógicas do Ensino Básico 2
Licenciatura em Ensino Básico-
EAD
4º Ano
Universidade Pedagógica
Gaza
2018
)
 (
Relatório de Práticas Pedagógicas do Ensino Básico 2
Licenciatura em Ensino Básico-
EAD
4º Ano
Universidade Pedagógica
Gaza
2018
)
 (
Relatório
 a ser apresentado ao Departamento de Ciências de Educação e Psicologia, Curso de Licenciatura em Ensino Básico Para efeit
os de avaliação na Cadeira de PPEBII
 sob orientação do Msc
.
 Jorge 
Will
iam
o
.
)
Índice
1.Lista de símbolos e abreviaturas	6
1.1.Lista de tabelas e gráficos;	6
1.2.Agradecimentos	7
1.3.Resumo	8
2.Introdução	9
2.1.Objectivos	10
2.1.1.Gerais	10
2.1.2.Específicos	10
2.1.3.Metodologia	10
2.1.4.Fases do decurso das práticas pedagógicas	11
3.Técnica de recolha de dados	12
3.1.Observação	12
3.2.Avaliação no processo de ensino e aprendizagem	12
4.REFERENCIAL TEÓRICO.	14
4.1.conceitos básicos	14
Unidade Temática/Tema:	14
Competências	15
4.2.Análise positiva e negativa dos resultados desejados/esperados no final de cada ciclo.	16
4.2.1.A idade de ingresso dos alunos no 1º ciclo.	16
4.2.1.1.ompetências do Ensino Primário	16
4.3.Idade exigida para cada ciclo de ensino	17
4.4.Compatibilidade entre a idade de cada ciclo e os conteúdos do ensino	17
4.5.O nível e área de preparação do professor	18
4.6.O número de alunos na sala de aulas	18
4.7.A relação entre conteúdos - programas de ensino - material didáctico - livro do professor e livro do aluno	18
5.CAPITULO 1	19
5.1.Localização e Descrição Física da Escola Observada	19
5.2.Principais intervenientes da escola	19
5.3.Escola e suas componentes organizacionais	19
6.DESCRIÇÃO DO LOCAL DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS	19
7.CAPÍTULO 2:	21
7.1.Descrição do grupo da disciplina e do programa da classe observada	21
7.2.Tabela 01. Planos de Estudo do 1º Ciclo	22
7.3.Tabela 02. Efectivos da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Chibangue	23
8.CAPÍTULO 3:	23
8.1. Observação da Turma	23
8.2.Director da Turma e Suas Atribuições	23
8.3.Chefe da Turma e suas Atribuições	24
8.4.Chefes dos Grupos e suas Atribuições	24
8.5.Características dos alunos (idade, sexo, religião, residência, hábitos, L1, ocupação extra-aula, personalidade, motivação)	25
8.6.Caracterização do Professor (formação, LI, idade, personalidade, assiduidade)	25
8.7.Capacitações de professores da Escola onde decorreram as Práticas Pedagógicas.	25
8.8.Regulamento	26
8.9.Área administrativa	26
9.O conselho de escola	27
9.1.Produção escolar	27
10.CAPÍTULO 4:	27
10.1.ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DAS AULAS	27
10.2.ANÁLISE DOS PROGRAMAS DE ENSINO DO 2º E 3º CICLOS DO ENSINO	28
10.2.1.Análise dos programas de ensino de Língua Portuguesa	28
10.2.2. Análise dos programas de ensino de Matemática	28
10.2.3. Análise dos programas de ensino de Ciências Naturais	28
10.2.4.Análise dos programas de ensino de Ciências Sociais.	28
10.2.5.Análise dos programas de ensino de Educação Visual	29
10.2.6.Análise dos programas de ensino de Ofícios	29
10.2.7.Análise dos programas de ensino de Educação Musical	29
10.2.8.Análise dos programas de ensino de Educação Bilingue	30
10.2.9.Análise dos programas de ensino de Educação Física	31
11. ANÁLISE DOS PROGRAMAS DO 3º CICLO DO ENSINO PRIMÁRIO-6ª E 7ª CLASSE	31
11.1.Análise dos programas de ensino da Língua Portuguesa	31
11.2.Análise dos programas de ensino de Ciências Naturais	32
11.2.1. Unidade temática	32
11.2.2. Análise dos programas de ensino de Matemática	32
11.2.3.Análise dos Programas de ensino de Ciências Sociais do 3º ciclo	33
11.2.4..Análise dos programas de ensino de Língua Inglesa	34
11.2.5..Análise dos programas de ensino de Ofícios	34
11.2.6.Análise dos programas de ensino de Educação Visual	34
11.2.7.Análise dos programas de ensino de Educação Musical	34
11.2.8..Análise dos programas de ensino de Educação Moral e Cívica	35
11.2.9..Análise dos programas de ensino de Educação Bilingue	35
12.Análise dos programas de ensino de Educação Física	36
13.REFLEXÃO SOBRE A AULA DE PORTUGUÊS DA 1ª CLASSE	36
13.1.Aspectos positivos	36
13.2.Aspectos a melhorar	37
13.3.Sugestão para o professor	37
14.Conclusão	38
15.Referências bibliográficas	39
APÊNDICES	40
I.Planos de lição	41
1.Lista de símbolos e abreviaturas
PPEB2- Praticas Pedagógicas do Ensino Básico 2
REGEB- Regulamento Geral do Ensino Básico
PCEB-Plano Curricular do Ensino Básico
OTO- Orientações e tarefas escolares Obrigatórias
PEA-Processo de Ensino e Aprendizagem
UP-Universidade Pedagógica
HM-Homens e Mulhueres
H-Homens
M-Mulheres
MON-Monolingue
BIL-Bilingue
1º -Primeiro
2º- Segundo
ADP UKANI- Associação comunitária
ONP-Organização Nacional de Professores
ZIP- Zona de Influencia Pedagogica
L1-Lingua materna
1.1.Lista de tabelas e gráficos; 
Tabela 01. Planos de Estudo do 1º Ciclo
Tabela 02. Efectivos da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Chibangue
1.2.Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeco a Deus que e a todos que directa ou indirectamente participam activamente para o sucesso do meu curso. Agradeco tambem a toda minha familia pelo apoio, carinho que tem me dedicado.
1.3.Resumo
As práticas Pedagógicas são um conjunto de actividades que compõem a preparação dum processo de ensino e aprendizagem adequado. Assim sendo, importa de maneira mais cara e resumida, fazer-se um detalhe em relação ao que se tem como essencial para o desenvolvimento deste relatório. As práticas pedagógicas do Ensino Básico, visam conciliar a teoria e a prática e levar o futuro técnico do Ensino Básico a conhecer a realidade da escola, ou seja, do que se vive no terreno.
O presente relatório sistematiza em pormenores o desenrolar do processo de práticas pedagógicas desde o seu início até ao fim das mesmas. De referir que as práticas pedagógicas do Ensino Basico deram o seu começo nas instalações da Universidade Pedagógica de Gaza a partir das aulas dadas pelo docente da Cadeira com análise de vários dispositivos tais como programa do ensino básico, assistência de aulas entre outras actividade tidas como essenciais para alavancar o sucesso do curso. Para além destas fez a observação de certas aulas no campo de trabalho, concrectamente onde decorreram estas actividades, e, também fez-se recolha de diversos de instrumentos tais como planos de aulas tal como melhor pode se observar em anexos. 
2.Introdução
A formação de professores não só se compõe por um conjunto de teorias e leis escrita ou oralmente transmissíveis mas também por um conjunto de acções práticas que tem como maior objectivo dar a entender o que será o trabalho prático no campo de trabalho. A prática pedagógica geral é uma actividade semestral que consiste em levar o estudante a acompanhar de perto a vida de uma escola, sua organização, condições físicas, subsecções, divisão dos funcionários pelas subsecções e suas funções específicas.
As práticas pedagógicas do Ensino Básico consistem em provar a relação teoria-prática proporcionando um contacto directo para a troca de experiências em casos pedagógico- didácticos contribuindo de certa forma para preparação do futuro técnico profissional na área do Ensino Básico. Desta maneira é necessário fazer uma reflexão de forma clara em relação ao decorrer do PEA como forma de desenvolvimento psicológico e intelectual do aluno.
O presente relatório de PPEB 2 retrata sobre actividades desenvolvidas ao longo do 1º semestre do ano 2018, para o curso de Licenciatura em Ensino Básico regime de EaD.
2.1.Objectivos
2.1.1.Gerais
a) Conhecer e viver a realidade da do ambiente escolar;
b) Conciliar a teoria e a prática.
2.1.2.Específicos
a) Explicar as actividades desenvolvidas antes do início do trabalho de campo.
b) Fazer a descrição dos aspectos pedagógicos-didáctilos em relação a organização da Escola 
c) Interpretar as orientações de natureza pedagógica em relação a realidade em que a Escola funciona no que concerne á sua caracterização física, gestão escolar e organizacional nas áreas pedagógicae administrativa;
d) Descrever a importância da escola, e sua natureza de actividades que nela desenvolvidas.
2.1.3.Metodologia 
Várias pesquisas foram realizadas como forma de obtenção de dados a fim de facilitar a produção deste relatório. Desta forma foi usada a observação dos factos de forma directa, consultas aos membros da comunidade em geral onde a escola está inserida.
Também foram usados vários documentos normativos como é o caso do REGEB, PCEB, OTO’s, entre outros para que se tornasse um sucesso a realização deste relatório.
2.1.4.Fases do decurso das práticas pedagógicas
Em relação asa fase das práticas pedagógicas pode-se referir que as mesmas tiveram início na sala de aulas da Universidade Pedagógica a partir das aulas com o docente da Cadeira onde orientou diversos trabalhos de pesquisa bibliográficas como é o caso da análise dos programas de ensino com vista a descobrir algumas deficiências pedagógicas que estes apresentam, reflexão sobre as aulas assistidas, elaboração de planos de lição, os quais foram enviados ao docente pelo correio eletrónico para fins avaliativos. 
Para além, destas actividades, pode se dizer que as práticas pedagógicas também centraram-se em assistências de aulas e sua análise aos aspectos metodológicos às escolas onde as mesmas decorreram. Esta fase teve como inicio o conhecimento da escola, em relação a todas as partes que a compõem, desde salas de aulas, secção pedagógica, professores, alunos, bem como a situação do conselho da escola. 
. 
3.Técnica de recolha de dados
3.1.Observação
A observação tem extrema tarefa quando precisamos de conhecer fisicamente a escola, suas infraestruturas, e quem observa e o observador e para tal precisa de instrumentos como; entrevista, questionários, diários e inquéritos, e ele observa para examinar os factos em causa Rudio (1999) citado pelo DIAS et, al. (2008). 
Segundo RUDIO (1994:41), a observação científica complementa enriquece e aprofunda a Observação vulgar, de forma a lhe dar maior validade, fidedignidade e eficácia. 
A observação científica pode ser de dois tipos: assistemática e sistemática.
Sistemática – é aquela estruturada, a que se realiza em condições controladas para se responder a propósito, neste propósito o observador deve reunir as capacidades seguintes; percepção, atenção, memorização, analise generalizada. É vantajosa pois o observador não perde tempo em coisas alheias ao seu objectivo.
Assistemática – quando é ocasional simples e realiza-se sem panejamento. As suas vantagens residem na sua flexibilidade no âmbito do tratamento de assuntos; e requer poucos custos.
Ao longo da apresentação dos seminários vimos a entrevista que consiste numa conversa oral entre duas pessoas, das quais uma delas é o entrevistador e o outro é entrevistado, ambos pode variar de acordo com o tipo de entrevista e todas com único objectivo a obtenção de informações importantes, compreender as perspectivas e experiencias das pessoas entrevistadas (LAKATOS; 2003).
3.2.Avaliação no processo de ensino e aprendizagem
A avaliação é um instrumento do processo de ensino-aprendizagem, através do qual se pode comprovar como estão a ser cumpridos os objectivos e as finalidades da educação.
A avaliação tem por função, permitir que se obtenha uma imagem o mais fiável possível do desempenho do aluno em termos das competências básicas descritas no currículo e o de servir como mecanismo de retroalimentação no processo de ensino e aprendizagem.
Questionário - É um instrumento de colecta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante, sem a presença do pesquisador. Objectiva levantar opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas. A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e directa, para que quem vá responder compreenda com clareza o que está sendo perguntado.
Entrevista - Esta constitui uma técnica alternativa para se colectarem dados não documentados sobre determinado tema. É uma técnica de interacção social, uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca obter dados, e a outra se apresenta como fonte de informação. A entrevista pode ter carácter exploratório ou ser uma colecta de informações. A de carácter exploratório é relativamente estruturada; já a de colecta de informações é altamente estruturada.
4.REFERENCIAL TEÓRICO.
4.1.conceitos básicos
Práticas Pedagógicas - são actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática, que garantem o contacto experiencial com situações psicopedagógicas e didácticas concretas e que contribuem para preparar, de forma gradual, o estudante para a vida profissional (RAPCBL, 2004:24).
A educação é um processo pelo qual a sociedade prepara os seus membros para garantir a sua continuidade e o seu desenvolvimento. Trata-se de um processo dinâmico que busca, continuamente, as melhores estratégias para responder aos novos desafios que a continuidade, transformação e desenvolvimento da sociedade impõem.
Planificação é um aspecto essencial do trabalho de qualquer professor. Ao elaborar uma planificação que seja exequível, o professor deverá ter sempre em conta o público-alvo a que se destina e os condicionalismos já referidos.
Processo de ensino- é o conjunto de actividades organizadas pelo professor e dos alunos, visando alcançar determinados resultados.
Aprendizagem escolar- é um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de acção física e mental, organizados e orientados no processo de ensino que contribuem para a modificação do comportamento.
Aprendizagem cooperativa- é o conjunto de métodos de ensino, em que os alunos trabalham em pequenos grupos de tal modo que se ajudem mutuamente, na compreensão e resolução de problemas.
GOLDENBERG (1997) define o método como a observação sistemática dos fenómenos da realidade através de uma sucessão de passos, orientados por conhecimentos teóricos, buscando explicar a causa desses fenómenos, suas correlações e aspectos não-revelados
Unidade Temática/Tema: Para os efeitos deste Programa, adoptam-se os termos Unidade Temática ou Tema para designar o conjunto de unidades temáticas constituídas por um ou mais temas. Deste modo, em cada Unidade
Temática ou Tema apresentamos os assuntos principais a serem abordados em cada disciplina curricular.
 Conteúdo é a informação que deve ser produzida e transmitida no processo de ensino e aprendizagem, tal informação pode ser um meio para alcançar um determinado objectivo ou um fim em si. PCEB, 2003:100
Objectivos Gerais:Na definição dos Objectivos Gerais da Disciplina, é necessário ter em conta que se deve obedecer ao princípio de integração. É preciso que a Disciplina defina os Objectivos Gerais de modo a que concorram para a formação geral da personalidade da criança. Os Objectivos Gerais da disciplina na educação básica são parte integrante dos Objectivos Gerais do ensino nesta etapa.
Objectivos Específicos: Os Objectivos Específicos definem produtos específicos do processo de ensino-aprendizagem, que podem denotar um conhecimento pontual, uma habilidade e ainda, nalguns casos, uma competência específica.
São componentes dos objectivos de formação e exprimem-se em termos de acção concreta em situações educativas organizadas no contexto dos programas de ensino. Estão directamente ligados
aos resultados da aprendizagem pela qual o aluno aprende a dominar um conhecimento, uma competência ou a desenvolver uma atitude, são específicos duma disciplina ou de um domínio de estudo.
Sugestões Metodológicas: Conjunto de procedimentos metodológicos a que o professor poderá recorrer na sala de aula com vista a atingir um melhor desempenho das suas funções, o que se pode traduzir tanto pelo uso adequado dos meios auxiliares de ensino, variação das actividades, como pelo cumprimento, com êxito, dos objectivos de aprendizagem visados.
As Sugestões metodológicas não assumem, necessariamente, um carácter obrigatório, ou de lei, como o cumprimentodas directrizes do Programa. O seu propósito é estimular a criatividade do professor, de modo a permitir que o processo de ensino-aprendizagem seja activo, dinâmico, diversificado e cativante.
Competências Básicas-Capacidade ou preparação para uma tarefa concreta, i.é., no final de cada aula ou duma unidade temática, o aluno deve ser capaz de revelar novos estágios do saber, do saber ser, estar e fazer, como resultado do processo ensino-aprendizagem (ex: demonstrar como se filtra a água, ou explicar como a água se torna potável pela fervura).
Carga Horária: Estimativa de tempo que vai ser necessário para a realização das actividades da aula, tema ou unidade didáctica. A distribuição da carga horária dependerá da extensão, profundidade e complexidade dos conteúdos curriculares.
Na definição da Carga Horária, deve-se ter em conta o tempo estabelecido no Plano de Estudos e nos calendários escolar e geral.
A educação é um processo pelo qual a sociedade prepara os seus membros para garantir a sua continuidade e o seu desenvolvimento. Trata-se de um processo dinâmico que busca, continuamente, as melhores estratégias para responder aos novos desafios que a continuidade, transformação e desenvolvimento da sociedade impõem.
4.2.Análise positiva e negativa dos resultados desejados/esperados no final de cada ciclo.
4.2.1.A idade de ingresso dos alunos no 1º ciclo.
A idade de ingresso ao ensino primário para a frequência do 1º ciclo é a mínima de 6 anos e a máxima de 14 anos. Os alunos com uma idade superior á idade recomendada, querendo iniciar com a sua escolaridade poderão frequentar os centros de Alfabetização e Educação de Adultos. Relativamente á Escola Primaria do 1º e 2º Graus de Chibangue, local onde decorreram as Praticas Pedagógicas referentes ao 1º Semestre do ano académico de 2018, verifica-se muitos caso de alunos que se encontram a frequentar a 1ª classe e que não tenham a idade recomenda, sendo que a maioria destes possuem 5 anos de idade e a justificativa concernente á aceitação destes casos é enquadra-se na falta de efectivos suficientes de alunos de modo a implementar-se os dois modelos de ensino, o ensino monolingue e o ensino bilingue. 
Embora as idades dos alunos se mostrem inferiores aos preconizados, os alunos da escola de Chibangue, apresentam resultados positivos e satisfatórios. A falta de ensino pré-escolar nesta escola também constitui um vector principal para a matrícula de crianças na 1ª classe numa situação em que estas fariam parte das turmas da escolinha.
4.2.1.1.ompetências do Ensino Primário 
· Comunica claramente em Língua Portuguesa (usando frases complexas coordenadas e subordinadas), tanto na oralidade como na escrita; 
· Comunica em Língua Inglesa, no nível elementar; 
· Comunica, através da arte, de forma criativa; 
· Demonstra o gosto pela leitura de obras diversas; 
· Resolve problemas elementares de aritmética e geometria em diferentes situações da vida real; 
· Age, de forma crítica e autónoma, em diversas situações da vida; 
· Valoriza a sua cultura através da língua, tradições e padrões de comportamento; 
· Manifesta atitudes de amor e orgulho pela pátria moçambicana e unidade nacional; 
· Manifesta atitudes de preservação da paz; 
· Reconhece os direitos e deveres da criança; 
· Interpreta os fenómenos naturais, usando conhecimentos científicos para o bem-estar pessoal e colectivo.
De modo a alcançar estas competências, o professor deve apresentar uma atitude criativa adaptando metodologias eficazes, capazes de ajudar o aluno na assimilação dos conteúdos de ensino. Uma outra medida que poderá tornar um sucesso a aquisição destas competências é o envolvimento do professor no trabalho de jornadas pedagógicas, onde ira trocar experiencias com os outros professores em matérias de ensino bem como de conteúdos abordados a nível do ciclo. 
A expectativa dos resultados desejados no fim do 1º ciclo é positiva de forma a alavancar o processo de ensino e aprendizagem. Para começar a abordagem deste item importa previamente apresentar as competências que o aluno deve desenvolver ate ao final do ciclo.
4.3.Idade exigida para cada ciclo de ensino
Olhando para as condições físicas e psicológicas dos alunos do ensino primário, a idade exigida em cada ciclo compreende:
· De 6 a 8 anos no 1º ciclo;
· 8 a 10 anos no 2º ciclo e;
· 11 ou mais anos no 3º ciclo.
De referir que não existe um padrão de idades que no concreto é exigido, mas sim o ano em que a criança ingressa ao 1º ciclo é melhor determina. Existem alunos que entram a escola com 7,8,9,10 anos e em alguns casos, certos alunos acabam ingressando ao ambiente escolar com 14 anos de idade, o que acaba culminando com as diferenças das idades.
4.4.Compatibilidade entre a idade de cada ciclo e os conteúdos do ensino
Sistematicamente, o Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano, tem feito a revisão pontual do currículo do ensino primário com vista a regularizar e estruturar os programas de ensino de modo a enquadrar os objectivos e conteúdos de acordo com as necessidades do grau, ciclo e classe. Neste ordenado, importa referir que os conteúdos actualmente previstos a serem leccionados ao longo das classes do ensino primário apresentam uma maior compatibilidade em relação aos alunos que devem ser submetidos á aprendizagem dos mesmos. Os objectivos e competências básicas determinados para o ensino primário estão de acordo com a faixa etária dos alunos. Os conteúdos a serem abordados num determinado ciclo, coadjuvam com as idades dos alunos.
4.5.O nível e área de preparação do professor
No que concerne ao nível e preparação do professor, pode-se sustentar,que os professores confiados a leccionar este nível encontram-se devidamente preparados e estruturados para a sua actividade, embora alguns não reunirem competências suficientes para o efeito existem seminários de capacitações, aperfeiçoamentos pedagógicos, jornadas pedagógicas, entre outras actividades com objectivos de preparar cada vez mais ao professor de modo a leccionar melhor as suas aulas.
4.6.O número de alunos na sala de aulas 
Em relação á escola onde decorreram as práticas pedagógicas do ensino básico, verifica-se que o rácio professor- aluno é significativo. No entanto, as turmas nesta escola, variam entre 21 a 50 alunos, sendo que as com menor número de alunos correspondem ao ensino bilingue. O nível de assimilação de conteúdos nas turmas é positiva, dado que o número de alunos permite que o professor possa fazer um controlo efectivo dos seus alunos durante as aulas. O número inferior de alunos nas turmas do ensino bilingue, deve-se á menor aderência dos encarregados em relação á inscrição dos seus educandos a este modelo de ensino. Para eliminar este cenário, a direcção da escola deve redobrar os esforços e empenhar-se a cada vez mais na sensibilização e na educação dos encarregados a partir da difusão deste modelo de ensino, no que tange á sua importância na sociedade bem como para o futuro académico do aluno. 
4.7.A relação entre conteúdos - programas de ensino - material didáctico - livro do professor e livro do aluno
A relação entre conteúdos - programas de ensino - material didáctico - livro do professor e livro do aluno é positiva, embora em alguns casos haja uma pequena disparidade entre os mesmos. Este facto observa-se na medida em que certos conteúdos não estejam em compactibilidade com o nível e o grau académico dos alunos, merecendo assim uma atenção especial por parte do professor.
5.CAPITULO 1
5.1.Localização e Descrição Física da Escola Observada
Escola é um espaço de socialização da cultura em direitos humanos acumulados pela humanidade cuja função primordial é a construção de conhecimentos gerais que permitam aos educandos apropriarem-se dos bens culturais historicamente produzidos pela sociedade (SILVEIRA, NADER & DIAS, 2007)
5.2.Principais intervenientes da escola
Professor que é o mediador da matéria;
Aluno: receptor dos conteúdos;
Relação entre professor e aluno: Segundo Rickor, a relação que existe entre o professor e o aluno é assimétrica.5.3.Escola e suas componentes organizacionais 
Todas as instituições de ensino necessitam de uma estrutura de organização interna, geralmente deve estar prevista no Regimento da Escola ou na legislação específica do estado.
O termo “estrutura” tem um sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento de um todo, no caso da escola. Esta estrutura é comummente representada graficamente num organograma tipo de gráfico que mostra a inter-relações entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço. Evidentemente a forma do organograma reflecte a concepção de organização e gestão. A estrutura organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação dos Estados e Municípios e obviamente, conforme as concepções de organização e gestão adoptada, mas podemos apresentar a estrutura básica com todas as unidades e funções típicas de uma escola.
6.DESCRIÇÃO DO LOCAL DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
O trabalho de Práticas Pedagógicas decorreu na Escola Primaria do 1˚ e 2˚ Graus de Chibangue. O nome Chibangue atribui-se em homenagem ao chefe das terras que respondia pelo mesmo nome.
A Escola Primária do 1º e 2º Graus de Chibangue dista-se a 5 km da EN1 e é localizada na Localidade de Dengoine, Posto Administrativo de Chidenguele, Distrito de Mandlakazi. 
De acordo com fontes orais ai encontradas no acto de consultas do historial desta escola, como é o caso do professor Pedro Alberto Buque, então professor reformado nesta instituição de ensino desde 2015, este adianta que a escola tenha sido fundada como oficial no ano de 1918 e o primeiro professor a leccionar nesta escola foi o Pedro Guimarães numa altura em que a escola funcionava em regime oficial colonial. 26 anos depois da sua fundação, concretamente em 1944, comenta-se que a escola tenha deixado a o regime colonial passando assim a pertencer a religião Católica.
A escola recebeu um apoio da Visão Mundial, ADP UKANI, no ano de 2005 no âmbito do programa de apoio a criança, como é o caso de um bloco administrativo com duas salas de aulas, uma secretaria e dois gabinetes um para o Director da Escola e outro para o Director Adjunto Pedagógico da escola.
 A escola possui cerca de 7 salas de construção local e um pavilhão ainda em construção com apoio da comunidade. Para além destas infraestruturas, a escola também possui urinóis e latrinas melhoradas construídas pela visão mundial no âmbito do mesmo programa de apoio á criança. 
A escola também possui uma ornamentação por meio de jardins relvados em todo o seu recinto e com plantas diversas. Quanto á área desportiva, a escola tem de um campo de futebol onde pratica diversas modalidades desportivas.
A escola funciona na base dos planos sectoriais divididos em áreas dentre elas a Produção e construção escolar, Saúde e Saneamento do meio, Desporto escolar, ONP, Ciência e Tecnologia colocadas em prática ao longo de todo o ano, pelos seus responsáveis cumprindo os respectivos objectivos previamente traçados nos seus planos de actividades.
A escola possui instruções, despachos ministeriais, planos de estudo e circulares que são utilizados para orientação das actividades do Processo de Ensino e Aprendizagem.
A nível da escola existem instrumentos de escrituração pedagógicas tais como livros de turma, para o registo de lições, controlo de presenças dos alunos entre outras actividades.
Para além destes documentos de escrituração pedagógicos acima mencionados, existem na escola doseficações, planos quinzenais, anuais, programas de ensino estruturados em classes e ciclos, mapas de levantamento estatísticos e de aproveitamento pedagógicos, efectivos escolares, e horários de distribuição de carga horária turmas e turnos. 
A escola possui turmas do ensino bilingue da 1ª a 7ª classe onde as aulas são leccionadas em Língua local. A Escola Primaria do 1˚ e 2˚ Graus de Chibangue funciona em regime de dois turnos, isto é, o turno de manhã que inicia as 7:00h e termina as 12:05h e o turno de tarde respectivamente das 12:30h as 17:30h. (OTEO’s,p23)
7.CAPÍTULO 2: 
7.1.Descrição do grupo da disciplina e do programa da classe observada
Tomando como base a diversidade de contextos em que o sistema educacional se integra, há a considerar três situações de aprendizagem do Português: a) em que é língua materna (L1); b) em que é língua segunda (L2); e c) em que tem características de língua estrangeira (LE). 
Tendo em conta a situação linguística do país, desde 2004, no Ensino Primário coexistem duas modalidades de ensino: Monolingue em Português e Bilingue (línguas Moçambicanas e Português). 
O presente Programa revisto destina-se ao ensino monolingue em Português, mantendo-se a perspectiva de LE, em conformidade com o Sistema Nacional de Educação (SNE). Nesta modalidade, a língua de ensino é o Português. 
O êxito da implementação deste Programa depende de uma preparação adequada do professor, para o gerir, na perspectiva de ensino de Português como LE, usando metodologias apropriadas para diferentes situações de aprendizagem. Assim, o professor poderá implementar o Programa, ajustar as estratégias de ensino, de modo a satisfazer as necessidades comunicativas dos alunos que têm o Português como L1, L2 ou mesmo LE. 
O Programa de Língua Portuguesa guia-se pelos princípios pedagógicos culturalmente sensíveis, orientados para a comunicação funcional.
Os conteúdos retratados no Programa têm como ponto de partida a realidade mais próxima do aluno (família, escola, comunidade e ambiente). Assim, o Programa está organizado em unidades temáticas, tais como: família, escola, comunidade, ambiente, corpo humano, saúde e higiene e outras, que percorrem todas as classes do Ensino Básico, diferindo apenas na extensão e profundidade do tratamento. 
Em relação a análise dos programas de ensino da 1ª classe na disciplina de Português, importa referir que este se encontra de maneira sustentável pois espelha conteúdos e objectivos da classe que devem servir de base para o professor elaborar a sua dosificação. As competências básicas encontram-se estruturadas de acordo com os conteúdos e os objectivos específicos previamente previstos. 
Quanto às dosificações dos programas do ensino desta classe, pode-se adiantar que o esquema a ser usado pela escola diz-se ser da uniformização da ZIP, embora relatar a situação da disciplina á nível da classe. 
Para a observação da turma constatou-se que esta organiza-se em ordem numérica, isto é, do número 1 (um) até ao último da turma. 
A escola lecciona todas as disciplinas aprovadas pelo Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano, divididas em classes tal como pode-se referir que:
No primeiro ciclo, 1ᵃ e 2ᵃ classes, lecciona-se as disciplinas de Português, Matemática, Educação Visual, Educação Musical, Educação Física e Ofícios e L1. De referir que nas classes do Ensino Bilingue, a disciplina de Matemática e são leccionadas em língua local, isto é, como língua de ensino. 
No segundo ciclo 3ᵃ, 4ᵃ e 5ᵃ classes observa-se o seguinte: 
Na 3ᵃ classe lecciona-se as disciplinas de Português, Matemática, Educação Visual Educação Musical, Educação Física e Ofícios e Ciências Naturais onde as disciplinas de Português, Matemática, e Ciências Naturais são leccionadas em língua local e para o Ensino bilingue, esta classe considera-se classe de transição.
Na 4ᵃ classe e 5ᵃ classes constam as disciplinas de Português, Matemática, Educação Visual Educação Musical, Educação Física e Ofícios e Ciências Naturais, L1. Nestas classes L1 é apenas uma disciplina e não uma língua de ensino.
No 3˚ ciclo, particularmente na 6ᵃ classe constam as disciplinas de Português, Matemática, Educação Visual Educação Musical, Educação Física e Ofícios e Ciências Naturais, Inglês Educação Moral e Cívica e L1. Nestas classes L1 é apenas uma disciplina e não uma língua de ensino.
7.2.Tabela 01. Planos de Estudo do 1º Ciclo
	DISCIPLINA
	CLASSES
	
	1ª MON
	1ª BIL
	2ª MON
	2ª BIL
	Língua Portuguesa
	16
	6
	12
	6
	Línguas Moçambicanas
	---
	11
	---
	11
	Matemática
	10
	9
	8
	9
	Educação Física
	2
	2
	2
	2
	TOTAL28
	28
	28
	28
7.3.Tabela 02. Efectivos da Escola Primária do 1º e 2º Grau de Chibangue
A Escola Primaria do 1˚ e 2˚ Graus de Chibangue tem um universo de 8 professores todos do sexo masculino divididos em 13 turmas que a escola ostenta tal como pode-se observar de forma detalhada no quadro abaixo:
	Classe
	1ª
	2ª
	3ª
	4ª
	5ª
	6ª
	7ª
	Total
	Turmas
	2
	2
	2
	2
	2
	2
	2
	14
	N. Alunos
	M
	HM
	M
	HM
	M
	HM
	M
	HM
	M
	HM
	M
	HM
	M
	HM
	M
	HM
	
	33
	72
	53
	97
	22
	52
	41
	85
	43
	90
	22
	52
	26
	61
	240
	509
	Professores
	2
	2
	2
	2
	2
	2
	2
	2
Fonte: Escola do 1˚ e 2˚ Graus de Chibangue
8.CAPÍTULO 3:
8.1. Observação da Turma
A turma assistida é da 1ª classe do ensino Monolingue, em particular na disciplina de Português. 
A turma estava devidamente organizada, embora tratando-se de uma sala extremamente pequena, construída a recurso ao material local onde os alunos sentam no chão. De referir que o facto da sala ser tao pequena, não permite uma livre circulação do professor de modo a fazer o controlo da turma principalmente no momento da correcção de exercícios e quando os alunos pretendem, mostrar ao professor o que escrevem. 
8.2.Director da Turma e Suas Atribuições
1. Nas turmas do 1º grau o professor de turma é Director da mesma.
2. O Director de Turma no 2º grau é indicado entre os professores da turma pelo Director da Escola, sob proposta do Director Adjunto Pedagógico.
3. O período de exercício do Director de Turma é de um ano escolar, podendo em caso de força maior ser substituído.
Compete ao Director de Turma:
a) transmitir e fazer aplicar as orientações e decisões das estruturas superiores na turma;
b) velar pela aplicação do Regulamento Interno da Escola, a nível da turma;
c) informar regularmente ao coordenador de ciclo e ao encarregado de educação da situação do aproveitamento e comportamento dos alunos e professores;
d) conhecer a situação de cada aluno da sua turma no que concerne à situação sócio-económica, aproveitamento escolar, comportamento, assiduidade, pontualidade, asseio e higiene;
e) preencher mensalmente a caderneta de cada aluno da sua turma;
f) louvar os alunos da turma, no caso de aproveitamento e comportamento exemplar e criticá-los quando necessário;
g) aceitar ou recusar as justifi cações de faltas dos alunos, canalizando-as para a secção pedagógica;
h) comunicar à Direcção da Escola casos problemáticos e disciplinares dos alunos da turma que dirige;
i) estimular os alunos para o estudo e participação nas actividades curriculares e extra-curriculares;
j) organizar e presidir as reuniões de conselhos de notas no fi nal de cada trimestre;
k) assistir às aulas dos professores da turma que dirige;
l) promover, convocar e dirigir as reuniões com os pais/encarregados de educação dos alunos, com o fi m de informar-lhes sobre o aproveitamento, comportamento, assiduidade e pontualidade dos educandos e de pedir a sua colaboração nas actividades curriculares e extra-curriculares;
l) preparar e elaborar o plano de actividades da turma;
l) preencher o livro de turma
8.3.Chefe da Turma e suas Atribuições
O chefe da turma é um aluno indicado entre outros alunos pelo Director da turma sob proposta da turma.
· Representar a turma dentro e fora da escola.
· Informar ao Director da turma sobre os problemas da turma;
· Controlar a pontualidade e assiduidade dos colegas da turma;
8.4.Chefes dos Grupos e suas Atribuições
Os chefes dos grupos subordinam-se ao chefe da turma, e a sua missao principal é de zelar pelos elementos do grupo, desde a orientacao das actividades de limpeza de acordo com a escala afixada na turma.
8.5.Características dos alunos (idade, sexo, religião, residência, hábitos, L1, ocupação extra-aula, personalidade, motivação)
A turma da 1ª classe da Escola Primaria do 1º e 2º Graus de Chibangue tem total de 40 alunos, De referir que as idades dos alunos desta turma são compreendidas entre 6 aos 7 anos de idade. As residências destes alunos encontram-se fixadas nas povoações de Chibangue, Nhachengo, Massango, Cotene e Barramo e pertencentes á localidade de Dengoine. Estes alunos pertencem a etnia dos machopes e onde nos seus tempos livres dedicam-se às brincadeiras tradicionais oriundas das suas regiões de origem. As suas religiões baseiam-se de aluno para aluno pois o Cristianismo é que ocupa o maior lugar.
8.6.Caracterização do Professor (formação, LI, idade, personalidade, assiduidade)
O professor desta turma chama-se Dércio Pedro Sitoe do sexo Masculino de 24 anos de idade habilitada com uma formação é de 10ª +1 ano com capacidade para leccionar de 1ª a 7ª classes do Ensino Básico. A sua relação com os alunos é agradável, pois, apresenta boas formas de conduta, ou seja, aparece munida de uma boa deontologia profissional. A direcção da escola funciona de forma participativa e colabora com todos os professores na resolução dos problemas da instituição.
8.7.Capacitações de professores da Escola onde decorreram as Práticas Pedagógicas.
Em relação às capacitações de apoio pedagógico a escola tem-se beneficiado de seminários de aperfeiçoamento pedagógico a nível da ZIP, de acordo com o calendário estabelecido pelo Serviço Distrital de Educação Juventude e Tecnologia ao longo de cada trimestre do ano e no final deste. Para além das capacitações previstas a nível do distrito, a escola tem tido apoio pedagógico em outras capacitações de regime extraordinários e de Jornadas Pedagógicas internas bem como a nível da mesma zona de influencia pedagógica – ZIP.
O maior objectivo destas capacitações é de dotar ao professor em exercício de métodos e técnicas a aplicar durante o processo de ensino e aprendizagem de modo a formar um homem evolucionista livre de obscurantismo, da superstição e da mentalidade burguesa e colonial, um Homem que assume os valores da sociedade socialista. De referir que estas capacitações enquadram-se no Sistema Nacional de Educação- SNE, que o mesmo visa:
· Erradicar o analfabetismo, de modo a proporcionar a todo o cidadão o acesso ao conhecimento científico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades;
· Garantir o ensino básico a todo o cidadão, de acordo com o desenvolvimento do país, através da introdução progressiva da escolaridade obrigatória;
· Promover a educação da rapariga;
· Educar a criança, o jovem e o adulto para o respeito e preservação do ambiente e do ecossistema;
· Proporcionar uma formação básica nas áreas da comunicação, ciências, meio ambienta e cultural;
· Formar cientistas e especialistas devidamente qualificados, que permitam o desenvolvimento da produção e da investigação científica;
· Desenvolver na criança, no jovem e no adulto habilidades e conhecimentos de carácter vocacional, que permitam uma integração plena na sua comunidade; (PCEB,p20).
8.8.Regulamento
O regulamento é um documento normativo que regula o funcionamento correcto da escola, dotado de normas e princípios a serem observados no dia-a-dia da comunidade escolar. Este pode subdividir-se em: Regulamento Geral do Ensino Básico- REGEB que este serve de base para elaboração do regulamento interno da escola, e também pelo Regulamento de Avaliação como um documento que rege todas as normas reguladoras do processo de avaliação. No caso do regulamento interno da escola encontram-se patentes os direitos e deveres de alunos e professores, sanções disciplinares, louvores, identificação dos corpos directivos e suas competências.
8.9.Área administrativa
Em relação a área administrativa pode se dizer que não a escola não dispõe do pessoal da área, pois os directores de turmas responsabilizam-se pela organização de todos os documentos de escrituração pedagógica dos alunos onde os mesmos são guardados em pastas de processo do aluno e arquivados nos cacifos que se encontram na secretaria da escola segundo as classes e turmas havendo uma monitoria sempre que necessário. De referir que os outros documentos tais como pastas de arquivo por onde se guarda as pautas de ciclo, pautas de exame, verbetes e pautas de frequência são arquivados no gabinete do Director AdjuntoPedagógico e alguns como é o caso do livro de matrículas para novos ingressos nas classes iniciais como a 1ª e 6ª classes arquivam-se no Gabinete do Director da escola e o livro de ponto é também arquivado na secretaria.
Na escola, cerca de duas salas encontra-se mobiliada por carteiras e quadros pretos. Também existem outros materiais como armários e mesas nos gabinetes. Diversos materiais escolares como esferográficas, lápis, borrachas, materiais de escritório, de limpeza, também fazem parte dos bens desta escola tal como havia-se mencionado anteriormente, cabe a responsabilidade de cada interveniente da escola, zelar pela sua manutenção, ornamentação e organização.
9.O conselho de escola
O conselho de escola funciona de maneira regrada, e dirigido pelo Presidente de conselho sob apoio do Director da mesma. Pese embora as actividades do conselho de escola encontrarem-se não planificadas devidamente, devido a movimentação desordenada dos seus membros em diversas actividades de ordem financeira impedindo que estes possam se encontrar num fórum único para a harmonização das actividades escolares ao longo dos dias úteis da semana. De salientar que estes grupos realizam diversas actividades, dentre elas, a manutenção e ornamentação das infraestruturas da escolas. O conselho da escola também participa activamente no apoio á gestão dos problemas diários que podem afectar a instituição. 
9.1.Produção escolar
Várias actividades são desenvolvidas a nível da escola, como é o caso da produção escolar onde a actividade agrícola ostenta-se como a principal fonte de angariação de fundos para a instituição. Para além desta actividade, a Escola Primaria do 1˚ e 2˚ Graus de Chibangue dedica-se á tecelagem de capim que o mesmo também é vendido para fins de angariação de fundos que sustentam a instituição sempre que haver necessidade do seu uso.
De referir que a produção escolar é uma actividade que se desenvolve na escola ou fora dela, obedecendo as normas que regulam o funcionamento correcto da instituição. O responsável da produção é um professor indicado pelo Director da escola. (REGEB).
10.CAPÍTULO 4: 
10.1.ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DAS AULAS
 A nivel da escola, as salas estao devidamente organizadas e alinhadas ao longo do patio escolar. Em relação á sua estrutura interna no que tange ao numero de alunos pelas turmas entre outros aspectos básicos. 
10.2.ANÁLISE DOS PROGRAMAS DE ENSINO DO 2º E 3º CICLOS DO ENSINO PRIMÁRIO.
10.2.1.Análise dos programas de ensino de Língua Portuguesa
Os conteúdos da disciplina de Português no 2º ciclo dom ensino primário estabelecem uma relação de similaridade e complementaridade de conteúdos de ensino. Isto significa que apresentam quase as mesmas unidades temáticas, diferindo-se das competências que cada classe preconiza. A carga horaria, é esta de acordo com o número de aulas existentes de acordo com o PCEB.
As competências básicas, objectivos também estão bem propostos, e exprimem uma acção em relação á tarefa do professor face ao aluno.
10.2.2. Análise dos programas de ensino de Matemática
Na disciplina de Matemática, os conteúdos também estão estruturados observando uma sequência, salvo alguns casos de repetição de conteúdos tal como grandezas e medidas.
A carga horária desta disciplina é de 6 tempos semanais e satisfaz ao número de conteúdos previstos. Os objectivos também refletem a realidade dos temas e são claros. 
As competências básicas também ajudam para atingir os objectivos específicos dos conteúdos dos programas.
10.2.3. Análise dos programas de ensino de Ciências Naturais
A disciplina de Ciências Naturais trata conteúdos relacionados com a Natureza. 
Nesta disciplina, há uma relação de certos conteúdos, na 4ª e 5ª classe. Os conteúdos programáticos estão ao alcance dos alunos e os objectivos definidos possuem um caracter educativo. As competências básicas são claras assim como as sugestões metodológicas estão de acordo com os conteúdos planificados. A carga horaria da disciplina, justifica o número de conteúdos existentes no programa de ensino.
10.2.4.Análise dos programas de ensino de Ciências Sociais. 
As Ciências Sociais desempenham um papel importante para a formação do aluno. No ensino primário, esta disciplina tem o seu início a partir da 4ª classe. Os conteúdos desta disciplina na classe, abordam temáticas relacionadas com as províncias, em particular a história da menina Khatija. Tratando-se d primaria vez em que a criança estuda esta disciplina, é evidente afirmar que os conteúdos estão bem organizados e estão de acordo com o aspecto psíquico do aluno em causa. Já na 5ª classe o aluno desenvolve conhecimentos relacionados com a história de Moçambique, o que significa que os conteúdos da disciplina nestas classes são complementares. Relativamente á carga horária, há uma correspondência com o número de conteúdos.
10.2.5.Análise dos programas de ensino de Educação Visual
A disciplina de Educação Visual é tão importante para o ensino primário, porque é a partir deste nível que a criança começa a ganhar as primeiras habilidades bem como o gosto pelo acto de desenhar. 
As unidades temáticas desta disciplina, apresentam uma claridade pois os subtemas neles indicados são também de caracter instrutivo. Existe uma maior relação entre os conteúdos da 3ª, 4ª e 5ª classe, pois, os conteúdos versam o mesmo objectivo, que é desenhar. As competências esperadas, também refletem a acção dos objectivos definidos para os programas.
A carga horária semanal de 2 tempos corresponde para o ensino e aprendizagem dos conteúdos da classe.
10.2.6.Análise dos programas de ensino de Ofícios
Na disciplina de Ofícios, há uma concordância entre os conteúdos das três classes. Os conteúdos estão bem estruturados e organizados de forma sequenciada. Para além do acima citado também possuem um carácter complementar. Os objectivos definidos são específicos e revelam a acção educativa. As competências básicas também construtivas e estão de acordo com os conteúdos e os objectivos dos programas. As cargas horárias previstas nos programas, bem como a semanal estão em altura de corresponder a exigência do currículo e a dose dos conteúdos.
10.2.7.Análise dos programas de ensino de Educação Musical
Esta análise tem como objectivo avaliar e aferir o grau de implementação do programa no campo de trabalho. O programa tem um universo de 3 unidades temáticas, subdivididos em 37 tempos lectivos, sendo um subtotal de 30 tempos e 7 correspondentes ao currículo local.
O primeiro aspecto critica deste programa, é o de apenas apresentar os objectivos específicos da classe, não mostrando basicamente como é que o programa deve ser aplicado. Indo á realidade dos trimestres do ensino primário, verifica-se uma grande disparidade relativamente ao número de aulas, ou seja, tempos lectivos previstos no programa e a realidade em causa.
Observando para o trimestre propriamente dito, nota-se que o número de conteúdos a ser dividido de modo a cobrir os três trimestres não é satisfatório, facto que em algum momento, acaba verificando-se uma repetição de conteúdos durante o processo de dosificação de aulas ou também apoiar-se em conteúdos das outras classes sem que necessariamente observe o seu nível de lecionação e o grau de aprendizagem por parte dos alunos.
Para além do conceituado acima, também verifica-se um aspecto crítico, no qual ao se observar as dosificações feitas pelo professor, nota-se que os conteúdos do currículo local aparecem doseados em número elevado como resultado de uma estratégia adaptada pelo professor para poder cobrir os tempos lectivos semanais garantindo que nenhuma semana fique de fora por falta de conteúdos por lecionar.
As competências básicas e as sugestões metodológicas grifadas no programa de ensino, ajudam de certa forma para o professor dar a compreender aos seus alunos o que é propósito da aula.
Quanto às unidades temáticas pode-se dizer que algumas delas podem tornar uma dificuldade por parte do professor em esclarece-las e por parte do aluno em compreende-las, dado que requerem umailustração pratica através do manual do aluno bem como do professor e que estes manuais podem servir de base e um ponto estratégico para levar o aluno a ter o gosto pela disciplina dos conteúdos nele a serem tratados. Normalmente tem-se verificado no seio dos alunos uma verdadeira emoção durante as aulas de Educação Musical, uma vez que o professor limita-se apenas a ensinar os alunos a cantar e não dos aspectos cruciais anteriormente citados nos objectivos da disciplina nesta classe. 
Os conteúdos de ensino, apesar de serem simples e claros e simples sob ponto de vista superficial, tendem a mostrarem-se complexos devido a fraca capacitação de professores para o ensino desta disciplina. Para além disso, a faixa etária dos alunos ainda não está psicologicamente pronta para lidar com estes conteúdos. 
10.2.8.Análise dos programas de ensino de Educação Bilingue
Para o desenvolvimento de estratégias de implementação da Educação Bilingue a nível nacional foram identificadas como prioritárias as áreas de Formação de Recursos Humanos, Desenvolvimento de Materiais, Estudos Sóciolinguísticos e Reforço da Capacidade Institucional.
No que concerne aos programas de ensino bilingue, nota-se que os mesmos aparecem descritos em lingua portuguesa, exigindo que o professor faca uma traducao em lingua local. Face a esta situacao, verifica-se a escassez de recursos humanos habilitados a lidar com esta realidade, o que faz com a educaçãao bilingue em Moçambique constitua ainda um desafio.
10.2.9.Análise dos programas de ensino de Educação Física
O programa de Educação Física, visa desenvolver habilidades físicas para o aluno. A disciplina de Educação Física tem um ensino e aprendizagem de forma prática. Os conteúdos desta disciplina consagrados no programa estão devidamente organizados e refletem e ao mesmo tempo, estes observam a carga a faixa etária dos alunos. Os objectivos são também específicos e de acção. A carga horária semanal está em coordenação com o número de conteúdos programados.
11. ANÁLISE DOS PROGRAMAS DO 3º CICLO DO ENSINO PRIMÁRIO-6ª E 7ª CLASSE
Antes de efectuar-se a análise dos programas de ensino do 3º ciclo do ensino primário, importa referir que os mesmos comportam a estrutura seguinte:
· Unidade temática
· Objectivos específicos
· Conteúdos
· Competências básicas e
· Carga horária.
11.1.Análise dos programas de ensino da Língua Portuguesa
Relativamente as unidades temáticas verifica-se uma relação entre as mesmas, o que quer dizer que os as unidades leccionadas na 6ª classe são as mesmas a serem abordadas no programa de ensino da 7ª classe. As competências que se esperam na 6ª classe, e ate ao final do ciclo, ganham a sua complementaridade na 7ª classe.
Os objectivos específicos definidos nos programas de ensino, exprimem uma acção concreta, em relação ao que se aguarda que o aluno alcance ate ao fim do ciclo.
Os conteúdos preconizados no programa são claros e estabelecem uma relação de coincidência com o manual do professor e do aluno.
As competências básicas também auxiliam ao professor a delimitar boas estratégias para conseguir concretizar a aula.
A distribuição de carga horaria nesta disciplina é de 7 (sete) tempos semanais. De referir esta quantidade horaria foi devidamente analisada e é suficiente para responder as necessidades do programa relativamente aos conteúdos de ensino.
11.2.Análise dos programas de ensino de Ciências Naturais
11.2.1. Unidade temática
 As unidades temáticas da disciplina de Ciências Naturais são de caracter evolutivo, isto é, começam pelo estudo da Natureza, no que tange às plantas ate ao ser humano. Esta forma de apresentação das unidades verifica-se em ambas classes e permite porque o aluno, compreenda com rapidez os objectivos definidos para a classe do ciclo.
Tendo como base os objectivos da disciplina no 3º ciclo, o programa de Ciências Naturais, visa dentre vários propósitos, dar sentido ao ambiente natural que o rodeia através da observação e interpretação. Entretanto, pode-se afirmar que a definição dos objectivos da disciplina, vai ao encontro da necessidade da aprendizagem do aluno, bem como da transformação curricular do ensino. Os objectivos definidos situam o aluno em relação ao que deve aprender de acordo com a programação dos conteúdos.
Os conteúdos de ensino exprimem o descrito nas unidades temáticas e estão estruturados de acordo com a faixa etária dos alunos e facilitam uma boa aprendizagem por parte do aluno. Também facilitam para que o professor melhor prepare os métodos/estratégias bem como o material concretizador a ser usado durante a ministração das aulas.
As competências básicas também estão de acordo com as exigências dos objectivos e conteúdos de ensino.
A carga horaria é de 2 (dois tempos) semanais. Neste caso a dose dos conteúdos previstos nos programas relativamente aos tempos lectivos semanais não é satisfatório. O número de aulas é inferior ao de conteúdos de ensino. Deste modo o cumprimento íntegro do programa de ensino é comprometido.
11.2.2. Análise dos programas de ensino de Matemática
Como é sabido por todos, a Matemática ocupou sempre uma posição privilegiada. Isto significa que desenvolve no aluno a capacidade de manejar situações reais, é um instrumento de trabalho, é parte integrante das nossas raízes culturais, ajuda no raciocínio logico, tem um caracter universal.
O programa de ensino de Matemática do 3º ciclo, tem como um dos propósitos, dominar o cálculo mental e escrito com fracções e aplica-lo com rapidez na resolução dos problemas diários e do trabalho, o determina que ate ao fim do 3º ciclo, o aluno deve apresentar estas competências.
As unidades temáticas nos programas de ensino de Matemática apresentam uma boa sequência, e estão de forma gradual. Os programas iniciam pelas revisões, com vista a fazer uma avaliação diagnostica para poder aferir o nível de conhecimento em relação às competências adquiridas no ano anterior.
Os objectivos específicos têm um caracter educativos e pretendem levar o aluno a relacionar a Matemática com a sua vida quotidiana. Os objectivos pretendem levar o aluno a dominar a disciplina e aplica-la na prática. Contudo os objectivos definidos para o ciclo são coerentes e claros, em fim indicam a acção concreta.
No que tange aos conteúdos de ensino, verifica-se que os da 6ª classe aparecem tao carregados relativamente a faixa etária dos alunos. Ora vejamos os conteúdos relacionados com os conjuntos, estes apesar de serem leccionados nesta classe, não oferecem a facilidade de aprendizagem por parte dos alunos dada a sua complexidade. Na 7ª classe, os conteúdos são estáveis, dado o aluno já possui uma mente aberta para o efeito. As competências básicas existentes neste programa são claras e exprimem uma acção concrecta.
A carga horaria semanal de 6 tempos é suficiente para o professor ministrar os conteúdos de ensino, tanto na 6ª, assim como na 7ª classe, bem como para garantir o alcance dos objectivos e o cumprimento total do programa.
11.2.3.Análise dos Programas de ensino de Ciências Sociais do 3º ciclo
Não há observância negativa relativamente às unidades temáticas, isto é, estão devidamente organizadas.
Os objectivos definidos nos programas de Ciências Sociais, refletem a acção concreta que o professor deve desencadear de modo a ter um sucesso nas suas aulas 
A disciplina de Ciências Sociais começa a sua abordagem a partir da 4ª classe ate ao fim do 2º ciclo. Neste contexto, também volta a abordar-se na 6ª classe com o estudo do continente Africano e na 7ª classe os conteúdos são apenas complementares e de forma sistematizada abordando o mundo no geral no que tange aos seus continentes. 
Na 7ª classe, uma pequena disparidade, relativamente á organização dos conteúdos de ensino, na unidade temática Ocupação europeia e o sistema colonial em Africa. De referir que o problema que se verifica neste caso é o de apenas sequencia logica dos conteúdos.
Tal como os objectivos dos programas, as competências básicas também foram bem estruturadas e constituem um suporte adequado para o alcance dosobjectivos.
A carga horária de 2 (dois) tempos semanais prevista nos programas de ensino de Ciências Socias do 3º ciclo não é suficiente.
11.2.4.Análise dos programas de ensino de Língua Inglesa
O programa de ensino da Língua Inglesa, possui um universo de 65 tempos lectivos e que estão divididos em 8 unidades temáticas, dentre elas: Saudações e Revisões, Escola, a Família, o Corpo Humano e Nutrição, a Casa, a Comunidade, o Ambiente, Transporte e Comunicação. 
Estes conteúdos estão organizados de acordo com o programa de ensino e apresentam uma sequência logica, e também observam o grau de assimilação por parte do aluno e são apenas para transmitir as noções básicas da língua inglesa.
11.2.5.Análise dos programas de ensino de Ofícios
Os conteúdos de Ofícios estão bem organizados de acordo com a carga horaria definida. Um dos constrangimentos constatados no seio da análise destes programas é o da falta de capacitação específica por parte dos professores sujeitos a lecionar as aulas bem como a indisponibilidade de recursos a serem aplicados durante as aulas praticas. De salientar que estes problemas, fazem com que os professores optem pela teoria e colocando do lado a pratica.
11.2.6.Análise dos programas de ensino de Educação Visual
Os programas de ensino de Educação Visual da 6ª e 7ª classe, apresentam uma boa estrutura e os conteúdos são claros, estando todos eles ao alcance dos alunos. A carga horária desta disciplina está em concordância com a quantidade dos conteúdos planificados, incluindo o currículo local. As escolas possuem o material necessário para a concretização das aulas e os alunos são bem motivados a aprendizagem pois, os professores que leccionam estas aulas estão preparados para o efeito. A relação interdisciplinar com a Matemática também ajuda a demostração pratica das aulas, uma vez que alguns temas dados na Matemática fazem parte do programa do ensino de Educação Visual.
11.2.7.Análise dos programas de ensino de Educação Musical
A expressão musical desempenha um papel preponderante para a educação primária. É a partir da música que pode se efectuar a expressão de sentimentos e emoções. Então, com ajuda das aulas de Educação Visual, a criança aprende a estabelecer relações interpessoais bem como com o meio que o rodeia.
No que concerne ao programa de Educação Musical, verifica-se que os conteúdos possuem uma boa organização e a dose dos conteúdos estão de acordo com o tempo previsto para o seu ensino, incluindo o currículo local. Contrariamente ao que tem-se observado no EP1, relativamente á repetição de conteúdos no EP2, não há registo dos casos idênticos.
11.2.8.Análise dos programas de ensino de Educação Moral e Cívica
A Educação Moral e Cívica é uma disciplina que tem seu início no EP2, isto é no 2º grau do ensino Primário. Tal como o nome já descreve, a disciplina de Educação Moral e Cívica, destina-se a formação cívica do aluno, munindo-o de boas maneiras de ser e estar na sociedade e em todo lugar ou fizer parte. O programa de Educação Moral e Cívica, para alem de apresentar uma similaridade nas duas classes do EP2, nomeadamente 6ª e 7ª classe, também apresenta uma interdisciplinaridade com os conteúdos de Ciências Sociais concrectamente nos conteúdos de História. 
A carga horária prevista também corresponde ao número conteúdos previstos no programa. A definição dos objectivos específicos também apresenta uma maior claridade e facilitam a compreensão da matéria por parte do aluno. 
11.2.9.Análise dos programas de ensino de Educação Bilingue
A educação bilingue é a educação dada por duas línguas. No contexto Moçambicano, o ensino bilingue ainda constitui um desafio, dado que os professores existentes no ensino primário não possuem uma formação específica para esta área. Para além deste aspecto observa-se que alguns professores que leccionam as turmas de ensino bilingue não são falantes da língua que leccionam, dai o excesso de dificuldades. Olhando para o aspecto crítico deste programa, há que realçar que o programa aparece em língua portuguesa e carece ainda uma tradução por parte do professor que vai lecionar. A pergunta é: Será que um professor que por exemplo não seja falante da língua Cicopi pode traduzir o programa de ensino bilingue de Português para uma língua que não fala?
Relativamente á carga horaria deste programa, sob ponto de vista da análise feita pelo grupo, é não torna uma tarefa simples julga-la dado que não se imagina o peso dos conteúdos depois de traduzidos em língua local. 
A sugestão pontual para este tipo de situação é o da elaboração dos manuais apropriados de cada língua na qual o ensino bilingue deve ser lecionado.
12.Análise dos programas de ensino de Educação Física
Em relação às unidades temáticas previstas nos programas de ensino de Educação Física, verifica-se uma sequência lógica, assim como para os próprios conteúdos de ensino. Os conteúdos de Educação Física estão de acordo com a faixa etária dos alunos. Os exercícios propostos observam cuidadosamente as capacidades dos alunos deste nível. A carga horária está em conformidade com o número de conteúdos existentes no programa, incluindo o currículo local. 
Os objectivos específicos destes programas estão devidamente definidos e as competências básicas também estão em conformidade aos conteúdos do programa.
13.REFLEXÃO SOBRE A AULA DE PORTUGUÊS DA 1ª CLASSE
A aula do professor com o tema Expressões para indicar o peso (leve e pesado), possui objectivos bem definidos.
No tocante a esta formulação dos objectivos, importa referir que os mesmos apresentam veracidade, e coerência, em fim, são objectivos de acção.
Quanto à observação do professor evidencia-se que este iniciou a sua aula através de uma revisão dos conteúdos da aula anterior. As questões desenvolvidas pelo professor perante os alunos mostraram uma acção concreta da imagem real em relação aos conteúdos da aula.
Durante a aula, o professor esteve com toda a atenção virada aos alunos e usou o quadro de uma forma adequada. O professor usou o material didáctico durante a aula e frisou os pontos relevantes da aula e atribuiu o T.P.C
O tempo da aula foi adequadamente distribuído, facto que permitiu com que os alunos tivessem a chance de usar oi quadro e os cadernos de exercícios. Por via disso, os alunos mostraram interesse pela aula, pois, estiveram em todo o momento ocupados sem ausência de tarefas para desenvolver e ficaram concentrados até ao fim. 
13.1.Aspectos positivos
· Boa organização da turma,
· Voz audível
· Motivação permanente
· O professor é criativo e motivador do 1º ao último minuto da aula
· Apresentou o plano com objectivos bem definidos
13.2.Aspectos a melhorar	
· Circular na sala de aula para controlar a turma
· Explorar a ideia dos alunos
· Usar o caderno diário e desempenho.
· Recomendar os desenhos
O professor apresenta-se à sala de aula bem aprumado e planificado, é carinhoso com os seus alunos, proporcionando bom ambiente de trabalho.	
13.3.Sugestão para o professor
· Circular sempre na sala se aula para controlar os alunos.
39
5
14.Conclusão
O sucesso escolar é entendido em vários sentidos, como é o caso do mais geral que é associado ao desempenho dos alunos, onde obtém êxito aqueles que satisfazem as normas da excelência escolar e progridem nos cursos. 
Durante a realização deste relatório, concluiu-se que a educação é chave de desenvolvimento de um país sobretudo no que tange á formação integral do cidadão, isto é, no desenvolvimento das habilidades do saber ser, saber fazer e saber estar. Desta forma, as escolas são intimadas a tomar uma série de responsabilidade profissional de modo a levarem avante o processo educativo. Neste contexto conclui-se também que a organização do processo de ensino garante o sucesso da educação.
15.Referências bibliográficas
· MEC/OTO’s- Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias,Maputo.2008 
· INDE-Moçambique. Plano Curricular do Ensino Básico.Maputo.2008.
· MEC/ REGEB- Regulamento Geral do Ensino Básico.Maputo.2008.
· INDE, Plano Curricular do Ensino Básico. Maputo,2008· INDE, Programa de Ensino Básico 2º Ciclo. Maputo, 2008
· INDE, Programa de ensino básico 3º Ciclo. Maputo, 2008
· Lakatos,Métodos de Investigação Cientifica, 2003
· RUDIO,(1994:41)
· Escola Primária do 1º e 2º Graus de Chibangue( Monografia da Escola)
	APÊNDICES
I.Plano de lição
Escola Primária do 1º e 2º Graus de Chibangue Classe: 3ª 
Data; 05 de Abril de 2018 Meios de ensino: livro do aluno, quadro, giz, apagador. 
Nome do Professor: Titos Jorge Mazive 
Disciplina: Educação Visual 
Tema: Desenho dos meios de transporte Tipo de aula: Continuação 
Método geral: Prático Duração: 45 minutos 
Material didáctico: Cartazes 
	Cognitivos
O aluno deve:
	Psicomotores
O aluno deve ser capaz de:
	Afectivo:
O aluno deve:
	Identificar os meios de transporte
	 Desenhar os meios de transporte
	Valorizar os meios de transporte 
 
	Funções didácticas 
	Tempo
	Conteúdo
	Actividades
	Método 
	
	
	
	Professor
	Aluno
	
	
Introdução 
 e
Motivação
	 5’
 
	· Controle de presenças
· Correção de T.P.C
· Apresentação do tema.
	· Faz chamada 
· Orienta a correção do TPC,
· Apresenta o tema.
	· Responde a chamada,
· Faz correcção de T.P.C
· Escreve o tema no caderno
	Elaboração conjunta
	
Mediação
e
Assimilação
	
 35’
	Desenho dos meios de transporte
	· Orienta o desenho dos meios de transporte
	· Executa o desenho em função do meio de transporte que pretende
	
Elaboração conjunta e trabalho prático
	
Domínio
 e 
Consolidação
	
 5’
	Desenho dos meios de transporte
	
· Observação dos desenhos feitos pelo aluno
	
· Apresenta os desenhos ao professor
	
Elaboração conjunta
	
Controle
 e 
Avaliação
	
 5’
	Desenho dos meios de transporte
· Marcação de T.P.C
	
· Marca T.P.C
	
· Anota o T.P.C
	
Elaboração conjunta Elaboração conjunta
 
Escola Primaria do 1º e 2º Graus de Chibangue Classe: 3ª 
Data; 05 de Abril de 2018 Meios de ensino: livro do aluno, quadro, giz, apagador. 
Nome do Professor: Titos Jorge Mazive 
Disciplina: Educação Musical 
Tema: Propriedades do som Tipo de aula: Nova 
Método: Prático Duração: 45 minutos 
	Cognitivos	
O aluno deve:
	Psicomotores
O aluno deve ser capaz de:
	Afetivos:
O aluno deve:
	· Identificar as propriedades do som
	· Diferenciar as propriedades do som
	· Aplicar as propriedades do som na sua vida quotidiana
 
 
	Funções didácticas 
	Tempo
	Conteúdo
	Actividades
	Método 
	
	
	
	Professor
	Aluno
	
	
Introdução 
 e
Motivação
	 5’
 
	· Controle de presenças
· Revisão da aula anterior
· Apresentação do tema.
	· Faz chamada 
· Orienta a revisão da aula anterior
· Apresenta o tema.
	· Responde a chamada,
· Faz a revisão da aula anterior
· Anota o tema no caderno
	Elaboração conjunta
	
Mediação
e
Assimilação
	
 35’
	Propriedades do som
· Perguntas orais 
· Apontamentos 
	· Explica a matéria
· Faz perguntas 
· Passa apontamentos no quadro
	· Presta atenção à explicação 
· Responde as perguntas 
· Copia para o caderno
	
Elaboração conjunta e trabalho prático
	
Domínio
 e 
Consolidação
	
 5’
	Propriedades do som
· Exercicio
Quais sao as propriedades do som?
	
· Passa as perguntas no quadro e orienta a sua resolução
	
· Responde as perguntas no caderno
	
Elaboração conjunta
	
Controle
 e 
Avaliação
	
 5’
	Propriedades do som
· Marcação de T.P.C
	
· Marca T.P.C
	
· Anota o T.P.C
	
Elaboração conjunta Elaboração conjunta

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