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UNIVERSIDADE PAULISTA ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA PONTE RIO NEGRO – MANAUS / AM SOROCABA 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA ICET – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA TEMA: PONTE RIO NEGRO WANDERLEY HIRO SATO – RA: T50135-0 TRABALHO PARA OBTENÇÃO DE NOTA PARA A DISCIPLINA ECI – ENGENHARIA CIVIL INTEGRADA. MINISTRADA PELO PROFº SÉRGIO CORREA SOROCABA 2020 SUMÁRIO .........................................................................................................................__ 1 OBJETIVO 4 2 INTRODUÇÃO 5 2.1 Ponte Rio Negro: um dos símbolos de Manaus/AM 5 3 ESTRUTURA 6 4 DADOS GERAIS DO PROJETO 7 5 PROJETOS 8 5.1 Projeto Executivo – estacas escavadas metodologia executiva 10 6 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 11 6.1 Perfil de sondagem parcial entre apoios 53 e 64 11 6.2 Características da Fundação 12 6.3 Fundação – Altura e diâmetro da camisa metálica 12 6.4 Principais dificuldades para a execução das estacas de fundação 13 7 BIBLIOGRAFIA 14 1 OBJETIVO A Ponte Estaiada sobre o Rio Negro é um projeto do Governo do Estado do Amazonas e será indutora de uma série de intervenções no setor sul da Região Metropolitana de Manaus, envolvendo, diretamente, os municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão e, indiretamente, todos os Municípios dos rios Solimões, Javari, Içá, Jutaí, Japurá, Juruá e Purus. 2 INTRODUÇÃO 2.1 Ponte Rio Negro: um dos símbolos de Manaus/AM Cartão postal famoso de Manaus, junto ao Teatro Amazonas, a Ponte Rio Negro é um dos maiores símbolos da cidade, inaugurada em 24 de outubro de 2011 (aniversário de 324 anos da cidade de Manaus). Em 2017, recebeu o nome do jornalista e empresário brasileiro Phelippe Daou, um dos fundadores da Rede Amazônica. A Ponte Phelippe Daou sobre o Rio Negro, atualmente considerada a maior ponte fluvial do Brasil, transformou-se em um dos maiores ícones do Estado do Amazonas sendo responsável pela interligação dos municípios que compõem a Região Metropolitana de Manaus. O Amazonas é talvez um dos estados brasileiros que possui o maior potencial e maior necessidade de construções de pontes, uma vez que engloba a maior rede hidrográfica do País, sendo cortado por cursos d’água em toda a sua extensão. Assim, vários de seus municípios somente podem ser acessados atualmente através dos modais aéreo e aquaviário, dificultando o transporte de passageiros e de produtos. Com vistas a melhorar este cenário de desenvolvimento socioeconômico do Amazonas, instituiu-se em 2007 a Região Metropolitana de Manaus (RMM) e consigo a construção da Ponte Phelippe Daou para interligar toda a área da Grande Manaus. Além de ser responsável pelo desenvolvimento econômico e pela integração da Região Metropolitana de Manaus, a Ponte Phelippe Daou tornou-se um cartão postal da cidade pela sua magnitude estrutural, imponência arquitetônica e pela importância tecnológica, já que se trata da maior ponte estaiada sobre água doce do mundo, com 3.595 metros de extensão e 190,25 metros de altura, sendo considerada a ponte mais alta do Brasil. Em 4 de julho de 2008, com a presença do então governador Eduardo Braga, fincaram-se as primeiras estacas do vão central no rio Negro. Foram usados aço e cimento em quantidade suficiente para erguer três estádios do Maracanã. Devido ao grau de acidez das águas do Rio Negro, adicionou-se pozolana (material silicioso anticorrosivo) ao concreto empregado nas estacas e no tabuleiro. 3 ESTRUTURA A Ponte Jornalista Phelippe Daou, uma das maiores pontes desta espécie, com 400 metros (seção suspensa por cabos) de Manaus para o rio, é uma das maiores pontes no mundo devido a sua extensão. Sua largura total é de 20,70 metros no trecho convencional e 22,60 metros na parte estaiada. Sua via contém quatro faixas de tráfego, duas em cada sentido, além da faixa de passeio para pedestres nos dois lados. O mastro central apoia dois vãos de 190 metros para cada lado. A estrutura, em forma de losango, é dividida em três partes: um cone de ponta-cabeça abaixo do tabuleiro, um cone acima do tabuleiro e o topo do mastro. O formato aerodinâmico foi adotado para diminuir o atrito com o vento de forma a evitar ressonância ondulatória tal como o caso da ponte de Tacoma. 4 DADOS GERAIS DO PROJETO Comprimento total da ponte – 3.595 m; Número de vãos – 73 vãos; Extensão do trecho estaiado – 400m (2 vãos de 200 m); Extensão do trecho corrente – 3.195 m; Largura no trecho estaiado – 22,60 m; Largura nos trechos correntes – 20,70 m; Pistas: duas pistas duplas Faixas por pista: duas faixas sentido Manaus e duas sentido Iranduba Passeio de pedestres: 1,5 m de cada lado Altura dos vãos centrais – 55 m acima da cota +30 m; Altura do mastro central – 103,3 m acima do tabuleiro; Total de vigas pré-moldadas – 213 un; Número total de estacas escavadas – 246 un. Número total de estais – 104 un. Volume de concreto – 160.395 m³ Quantidade de aço – 20. 025 ton Concreto estrutural: 138.000 m³ Cimento: 1 milhão de sacas Pilares/apoios: 74 unidades Base de solo, areia, seixo: 47.000 m³ Revestimento betuminoso: 72.000 t 5 PROJETOS – Planta baixa apoio trecho corrente - Seção transversal apoio trecho corrente – Vista longitudinal trecho estaiado – Seção transversal trecho estaiado - Seção longitudinal - Seção transversal 5.1 Projeto Executivo – estacas escavadas Metodologia executiva 6 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO - Mobilização e implantação do canteiro de obras; - Sondagens em terra e água; - Fundações: - Trechos em água – estacas escavadas de grandes diâmetros (2,20 e 2,50 m); - Trechos em terra – direta, estacas hélice contínua e raiz; - Meso e superestrutura: blocos, pilares, travessas, vigas longarinas, tabuleiro e aduelas pré-moldadas de concreto no trecho estaiado; - Mastro central com câmara de estais. 6.1 Perfil de sondagem parcial entre apoios 53 e 64 – projeto executivo 6.2 Características da Fundação 6.3 Fundação – Altura e diâmetro da camisa metálica 6.4 Principais dificuldades para a execução das estacas de fundação - Escavações em grandes profundidades de solos diversificados e espessuras variáveis; - Profundidades de escavação que podem chegar a 60 metros abaixo do leito do rio; - Comprimento de estacas de até 91 metros, exigindo que os equipamentos trabalhem no limite operacional; - Elevado peso do tubo-camisa, de até 75 ton, com guindastes embarcados de 300 ton, acarretando reforço nos flutuantes locais disponíveis. 7 BIBLIOGRAFIA https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Jornalista_Phelippe_Daou Acessado em 16/05/2020 http://www.ibracon.org.br/eventos/52cbc/henrique_domingues.pdf Acessado em 19/05/2020 https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-26012009-154659/publico/Maria_Fernanda_Quintana_Ytza.pdf Acessado em 16/05/2020
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