Desrama_silvicultura

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DESRAMA 
Desrama natural 
 
e 
 
Desrama artificial 
Desrama natural 
 Desrama natural é consequência da senescência, morte e 
posterior desprendimento dos ramos da base da árvore. O 
início e a intensidade dependem da espécie, da competição 
entre as copas e das condições climáticas locais. 
 
 
A) Árvore de candeia com tendência de desrama natural. 
B) Árvore de candeia com tendência de formar galhos. 
A B 
Desrama artificial 
 
 Conceito: corte de galhos vivos ou mortos rente 
ao tronco visando redução do número de nós, 
aumentando o comprimento de madeira limpa e 
agregando maior valor ao produto final. 
 
 Na silvicultura de produção é usada apenas para 
árvores cujo objetivo é a produção de madeira sem 
nós para a serraria. 
 
 Conhecer a forma como as árvores crescem e a 
influência do espaçamento sobre estas 
características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós inclusos na madeira. A – Pinus elliottii; B – Araucaria 
angustifolia; NV – nó vivo; NM – nó morto; O – oclusão. 
 Fonte: Seitz et al. (1995). 
A B 
Qual é a melhor idade? 
• Ramos ainda verdes 
• Altura desejada 
• Custo 
• Espécie 
Desrama artificial 
Altura de desrama fixa para todas as árvores. 
 Desrama artificial - % retirada da copa 
Parte da copa 
mantida viva 
Parte da copa 
 viva removida 
 
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Qual a melhor época? 
 
• Espera-se que quanto mais rápido for a 
cicatrização do ferimento, melhor. 
 
• Desta forma, o aconselhado é que a poda seja 
realizada nos momentos de maior crescimento 
do vegetal (primavera e início do verão). 
Qual o efeito da desrama 
sobre a forma das árvores? 
 Desrama artificial – Crescimento em DAP 
Fonte: Pires (2000). 
 Desrama artificial – Cresc. em volume 
Fonte: Pires (2000) 
 Candeia sem desrama (a) e com desrama (b) 
a) b) 
Fonte: LEMAF – UFLA (2006). 
Desrama artificial 
Acima de 
determinadas alturas 
(5-8 m) e na falta de 
equipamentos de 
subida (escada), a 
atividade torna-se 
mais onerosa e nada 
ergonômica aos 
trabalhadores. 
Além da menor 
qualidade do 
serviço. 
Desrama artificial 
A desrama de árvores 
mais altas, acima de 5-8 m 
de altura, torna a atividade 
mais cara. 
Por este motivo, quando é 
necessária, deve ser 
realizada em árvores com 
características silviculturais 
ótimas para o processo de 
serraria: 
• retas; 
• cilíndricas; 
• saudáveis; 
• galhos finos e verdes. 
Ferramentas manuais para poda. 
• Tesouras de poda - galhos de até 50 mm de 
diâmetro. 
• Serras manuais - exige menor esforço físico. 
 Desrama em candeia, utilizando 
serrote de poda. 
Fonte: LEMAF – UFLA (2006). 
 Desrama em eucalipto, utilizando 
serrote de poda com vara. 
Ferramentas manuais para poda. 
• Foices e facões 
Rendimentos. 
 A altura de poda; 
 
 Ferramentas utilizadas; 
 
 Número de árvores podadas/ha; 
 
 Espécie florestal; 
 
 Número e diâmetro de galhos; 
 
 Condições do terreno, vegetação; 
 
 Treinamento do operador. 
Custo da Poda. 
Segundo Acerbi Jr. o custo da poda na 
Empresa Pisa Florestal S.A., foi de 
 R$ 100,00 por hectare. 
 
Problemas ao 
executar a desrama 
pinus poda2.MPG