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Apostila 2016 parte 1

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Contabilidade Comercial e Industrial
Interdisciplinaridade:
 Disciplina Conteúdo
 Matemática Financeira Operações Financeiras;
Contabilidade Introdutória I Procedimentos Contábeis Básico
Operações Com Mercadorias;
Elaboração das Demonstrações Contábeis
Contabilidade Introdutória II Operações Com Mercadorias;
Operações c/Pessoal;
Ativo Imobilizado;
Elaboração das Demonstrações contábeis;
Contab. Análise Custo Custeio por Absorção;
Decomposição dos custos por Absorção;
Sistemas de Inf. Contábeis Departamento de Compra e Venda;
Departamento Pessoal;
Constituição de Empresas
Ética Geral e Profissional Atribuições ao Contador Responsável
Contabilidade gerencial Demonstrações Contábeis;
Teoria da Contabilidade Escrituração Mercantil
Ajustes ao Encerramento do Balanço
Demonstrações Contábeis
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Contabilidade Aplicada II Apuração de tributos e Demonstrações
 Financeiras;
Análise Demonstrações contab. Função e Funcionamento das Contas;
Noções Gerais de Contabilidade;
Demonstrações Contábeis;
Contabilidade tributária Escrituração voltada p/ Imposto de renda;
Operações com Dptº Pessoal;
Provisões e Depreciações;
Apuração do Custo das Mercadorias vendidas.
Conteúdo Programático:
Empresa Comercial e Industrial
Estrutura Organizacional e econômica;
Conceitos e Definições;
Departamentalização e filiais.
Escrituração Mercantil (Aspecto Legal)
Regimes Contábeis 
Métodos de escrituração
 1
Escrituração voltada á legislação do Imposto de Renda
Livros Contábeis
Atribuições ao contador responsável pela Escrituração
Plano de Contas 
Sua elaboração nas empresas Comerciais e Industriais: 
Aspectos específicos nas empresas Industriais.
Escrituração Comercial (Aspecto Pratico)
Prática de lançamentos de: Constituição de empresa, movimentação de mercadorias 
comercias e industriais, operações financeiras, criação e baixa de obrigações, 
contabilização de custos industriais e rateio de custos aos respectivos departamentos, 
operações de departamento pessoal, despesas e encerramento de contas de 
resultados.
Ajustes de Encerramento do Balanço 
Reversões, provisões e depreciação;
Apuração de resultado de filial;
Apuração de resultados por departamento industrial.
Demonstrações Contábeis
Apuração do custo das mercadorias vendidas:
Apuração do custo industrial direto e indireto:
Elaboração da demonstração de resultados por departamentos e por filiais:
Elaboração do Ativo e Passivo
Elaboração da demonstração de Lucros e ou Prejuízos Acumulados:
Elaboração das Demonstrações das Mutações Patrimoniais
Elaboração de Demonstração dos Fluxos de Caixa 
Demonstração do Valor Adicionado
Apresentação das Demonstrações Contábeis 
Normas Técnicas que regem o encerramento do balanço:
Aspectos legais dos demonstrativos:
Notas explicativas das demonstrações contábeis.
Bibliografia Básica:
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial fácil – Saraiva 18ª Edição.
IUDÍCIBUS, Sérgio, MARION, José Carlos Contabilidade Comercial – Atlas 9ª.Edição;
IUDÍCIBUS, Sérgio, MARTINS, Eliseu, GELBECK, Ernesto Rubens . Manual de 
Contabilidade Societária- Altas –2ª Edição;
MARION, José Carlos Contabilidade Empresarial - Atlas 16ª Edição.
Bibliografia Complementar:
OLIVEIRA, Luis Martins, CHIEREGATO, Renato, JUNIOR, José Hernandez Perez, 
GOMES, Marliete Bezerra Gomes. Manual de Contabilidade Tributária- Atlas 12ª Edição
IUDÍCIBUS, Sérgio. Teoria da Contabilidade – Atlas 10ª Edição.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Avançada – Saraiva 3ª Edição.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Avançada- Atlas 3ª Edição
HOSS, Osni, CASAGRANDE, Luiz Fernandes, DAL VESCO, Delci Grapégia, METZNER, 
Cláudio Marcos. Contabilidade Intermediária Ensino e Decisão- Atlas 1ª Edição.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Avançada – Atlas 3ª Edição
 2
Noções Gerais de Contabilidade
Retrospectiva...
A Contabilidade possui algumas particularidades em relação aos termos
utilizados, que nem sempre tem o mesmo significado do dia- a – dia de cada um de
nós. Para um bom aprendizado o acadêmico terá que “desligar-se” , de alguns
significados das palavras utilizadas quando o assunto for contabilidade.
Se perguntar para você qual o significado da palavra ativo, qual seria a
sua resposta? 
Com certeza você responderia que significa uma coisa positiva. Na língua
portuguesa uma palavra pode ter vários significados, dependendo do ponto de vista
ou a que se refere.
A Contabilidade possui linguagem própria, ocorrendo que o significado de
alguns termos coincidem com o usual na linguagem comum, porém outros não. 
Qual o significado das palavras débito e crédito ?
Na linguagem comum a resposta seria Débito é o que eu devo a alguém e
Crédito o que eu tenho a receber de alguém .
Na linguagem contábil não tem o mesmo significado, pois através de
convenção contábil a palavra Débito simboliza o Investimento ou Aplicação de uma
função do fim aziendal e a palavra Crédito simboliza a origem do investimento , a
causa do fenômeno patrimonial, por isso em contabilidade dizemos que a
aplicação dos recursos debita-se e origem dos recursos credita-se. Como
pode-se observar que na contabilidade o Débito e o Crédito tem significados
diferentes como segue:
No Ativo estão representados os bens e direitos da empresa, ou seja aquilo
que ela possui, no entanto as contas que representam bens e direito possuem saldo
DEVEDOR OU ZERO, “ exceto as contas retificadoras” (diferente da linguagem
comum) por representarem a aplicação dos recursos , o Passivo representa as
obrigações da empresa, e estas contas possuem saldo CREDOR OU ZERO, “ exceto as
contas retificadoras” por representarem as origens dos recursos, e as contas que
compõem o Patrimônio Líquido são de natureza CREDORA, poderá acontecer do
Patrimônio líquido vir a ter saldo DEVEDOR, quando a situação “ equação patrimonial”
da empresa for negativa.
Por muito tempo a “ Escola Contábil Italiana” , discutiu a Teoria do Débito e
Crédito, criando várias teorias ( Das Cinco Contas, Personalista, Materialista,
Matemática, Econômica, Patrimonial e Positiva), sem conseguir harmonizar os
conceitos, mas como não conseguiu harmonizar os conceitos, os americanos
passaram a tratar o DÉBITO E CRÉDITO, como uma mera convenção, ou seja, não
representa o que comumente temos utilizado no cotidiano ( não contábil).
Poderíamos dar qualquer outro nome ao invés do débito e crédito, então parar
um maior aproveitamento no aprendizado, o acadêmico de contabilidade não poderá
associar o débito e crédito na contabilidade com o sentido de débito (dívida) e crédito
(direito) utilizado na vida cotidiana.
 
DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 
RESOLUÇÃO CFC 750/93
 3
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma 
a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo 
dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, 
uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por 
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou 
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade
de natureza econômico-contábil.
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,
portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância. (Redação dada pela Resolução CFCnº. 1.282/10)
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil
pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio 
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda 
nacional.
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao 
longo do tempo, de diferentes formas:
Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa 
ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data 
da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca 
da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os 
quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
Variação do custo histórico. 
Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem 
sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de 
caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data 
ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa 
ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data 
ou no período das demonstrações contábeis;
 4
Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, 
os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos 
valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar
as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;
Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de 
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da 
Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida
de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da 
Entidade;
Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre 
partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional 
devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos 
valores dos componentes patrimoniais. 
São resultantes da adoção da atualização monetária:
a) a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade 
constante em termos do poder aquisitivo;
b) para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é 
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam 
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do 
Patrimônio Líquido; e
c) a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento
dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros
elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de
despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos
julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e
receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo
maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
 5
Conceitos ( parte) conforme Resolução CFC 1285/2010
Atividade de financiamento: Atividade que resulta em alterações no tamanho e na composição do
patrimônio integralizado e dos empréstimos da entidade.
Atividade de investimento: Aquisição e alienação de ativos de longo prazo e de outros 
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Atividade operacional: As principais atividades geradoras de receita da entidade e de outras 
atividades que não sejam atividades de investimento ou de financiamento.
Ativo: Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados do qual se esperam 
benefícios econômicos futuros para a entidade.
Ativo biológico: Animal ou planta vivos.
Ativo contingente: Ativo possível, que resulta de acontecimentos passados e cuja realização será
confirmada apenas pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos, não
totalmente sob controle da entidade.
Ativo de plano (de benefício a empregado): 
• ativos possuídos por fundo de benefício a empregado de longo prazo; e
• apólices de seguro qualificadas.
Ativo financeiro: Qualquer ativo que seja:
(a) dinheiro;
(b) instrumento patrimonial de outra entidade;
(c) direito contratual:
• de receber dinheiro ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou
• de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são 
potencialmente favoráveis à entidade; ou
• contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais (como 
ações) da própria entidade e que:
a) pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de instrumentos
patrimoniais da própria entidade; ou
b) será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de uma quantia fixa de dinheiro ou 
outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria entidade. Para 
esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles
mesmos contratos para recebimento futuro ou transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da 
própria entidade.
Ativo fiscal diferido: Tributo recuperável em períodos futuros, referente a:
(a) diferenças temporárias;
(b) compensação de prejuízos fiscais não utilizados; e
(c) compensação de créditos fiscais não utilizados.
Ativo imobilizado: Ativos tangíveis que:
(a) são disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para 
locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e
 6
(b) espera-se que sejam usados por mais de um período contábil.
Ativo intangível: Ativo identificável não monetário sem substância física. Tal ativo é identificável 
quando:
(a) é separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido, transferido, 
licenciado, alugado ou trocado, tanto individualmente ou junto com contrato, ativo ou 
passivo relacionados; ou
(b) origina direitos contratuais ououtros direitos legais, independentemente de esses direitos
serem transferidos ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
Equivalente de caixa: Investimentos de curto prazo, altamente líquidos, que são prontamente
conversíveis em dinheiro, e que estão sujeitos a risco insignificante de alterações no seu valor até
sua efetiva conversão em caixa.
Erros: Omissões e inexatidões nas demonstrações contábeis da entidade para um ou mais períodos 
passados, decorrentes de falha em usar ou de mau uso de informações confiáveis que:
(a) estavam disponíveis quando as demonstrações contábeis daqueles exercícios foram 
autorizadas para emissão; e 
(b) poderiam razoavelmente ter sido obtidas e levadas em consideração na elaboração e 
apresentação dessas demonstrações contábeis.
Estoques: Ativos mantidos:
(a) para a venda no curso normal dos negócios;
(b) no processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou 
na prestação de serviços.
Passivo: Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se
espera resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.
Passivo contingente: 
(a) obrigação possível que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será 
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos 
não totalmente sob controle da entidade; ou
(b) obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida 
porque:
• não é provável que desembolso de recurso que incorpora benefícios econômicos 
seja exigido para liquidar a obrigação; ou
• o valor da obrigação não pode ser mensurado de maneira suficientemente confiável.
Passivo financeiro: Qualquer passivo que seja:
(a) obrigação contratual:
• de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou
• de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições que são 
potencialmente desfavoráveis à entidade; ou
(b) contrato que será ou poderá vir a ser liquidado por meio de instrumentos patrimoniais da 
própria entidade e:
• pelo qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um número variável de 
instrumentos patrimoniais da própria entidade; ou
 7
• será ou poderá vir a ser liquidado exceto pela troca de quantia fixa de dinheiro ou 
outro ativo financeiro por um número fixo de instrumentos patrimoniais da própria 
entidade. Para esse fim, os instrumentos patrimoniais da própria entidade não 
incluem instrumentos que sejam eles mesmos contratos para recebimento futuro ou 
transmissão futura dos instrumentos patrimoniais da própria entidade.
Passivo fiscal diferido: Tributo a pagar ou a compensar em períodos contábeis futuros, referente a 
diferenças temporárias.
Pequenas e médias empresas: Entidades que: 
• não têm responsabilidade de prestação pública de contas; mas
• elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos (credores, 
processos licitatórios, agências de avaliação de rating, etc.).
Receita: Aumento de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entradas ou 
aumentos de ativos ou reduções de passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido, com 
exceção daqueles relativos a contribuições de capital feitas por proprietários.
Ganhos: Aumentos em benefícios econômicos e, como tais, não são diferentes em sua natureza das
receitas.
Despesa: Redução de benefícios econômicos durante o período contábil, na forma de saídas ou
redução de ativos ou inclusão de passivos que resultam em reduções no patrimônio líquido, com
exceção daqueles relativos a distribuições de capital ou lucros a proprietários.
Despesa tributária: Valor total incluído na demonstração do resultado para o período contábil 
referente aos tributos sobre o lucro corrente e diferido.
Observação: assim como existe Receitas e ganhos, também há despesas e perdas, no caso da
perdas, esta tem efeito semelhante as despesas porém o evento que provocou a perda é
diferente em sua natureza 
Mudança em estimativa contábil: Ajuste do valor contábil de ativo ou passivo, ou a quantia da
baixa periódica de ativo, que resulte da estimativa da situação de ativos e passivos, bem como de
benefícios futuros esperados e obrigações a eles relacionadas. Mudanças nas estimativas contábeis
resultam de novas informações ou novos desdobramentos e, por isso, não são correção de erros.
Normas Internacionais de Contabilidade: Normas e Interpretações adotadas pela Junta 
Internacional de Normas Contábeis (IASB). Elas englobam:
• Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS);
• Normas Internacionais de Contabilidade (IAS); e
• Interpretações desenvolvidas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de 
Relatórios Financeiros (IFRIC) ou pelo antigo Comitê Permanente de Interpretações (SIC).
Relevância: Importância da informação que permite influenciar as decisões econômicas de 
usuários, ajudando-os a avaliar acontecimentos passados, presentes e futuros ou confirmando, ou 
corrigindo, suas avaliações passadas.
Subvenção governamental: Assistência dada pelo governo na forma de transferências de recursos
a uma entidade em troca do cumprimento de certas condições relacionadas às suas atividades
operacionais.
Tempestividade: Oferecer a informação nas demonstrações contábeis dentro do período adequado
 8
para a decisão.
Tributo diferido: Tributo a pagar (recuperável), referente ao lucro tributável (prejuízo fiscal) para
períodos de declaração futuros, em decorrência de transações ou eventos passados.
Campo de Aplicação da Contabilidade.
O campo de Aplicação da contabilidade é o das entidades econômicas
administrativas, às quais presta colaboração imprescindível, não apenas para a sua
boa administração, mas até para sua própria existência, pois sem o controle e as
informações fornecidas pela contabilidade não seria possível a tais entidades
alcançarem seus objetivos, sejam eles econômicos, sociais ou econômico-sociais.
Classificação da Entidades Econômico-Administrativas
Quanto aos fins, as entidades se dividem em sociais (ou ideais), econômicos-
sociais e econômicas.
Sociais: São as que possuem as riquezas apenas como meio para atingir
seu fim, que é puramente social. Dessa natureza são as associações pias,
beneficentes, esportivas, culturais etc. Tem o seu patrimônio apenas para atingir seu
fim, que é o beneficio coletivo, não tem por finalidade o aumento do patrimônio ou
seja o aumento de sua riqueza.
Econômica Sociais : São as que possuem a riqueza como meio e fim, porém o
aumento do patrimônio que elas tem em vista é para o beneficio da própria
sociedade, e não do indivíduo ou grupo de indivíduo. Dessa natureza são os Institutos
de aposentadoria, pensões e previdência.
Econômicas: São as entidades que tem a riqueza como meio e fim e sua única
finalidade é o aumento do patrimônio de um ou de alguns indivíduos que são seus
titulares. Desse tipo são as empresas comerciais, industriais agrícola.
Quanto a condição do sujeito as entidades econômia-administrativa se
classificam em pública e privadas.
Patrimônio 
Aspectos Qualitativo e Quantitativos
O Patrimônio é composto por um conjunto de bens, direitos e obrigações. Mas
se eu disser que o Patrimônio da minha empresa é Bens , Direitos e Obrigações
somente com essas informações não será possível avaliar o tamanho desse Patrimônio
temos então os aspectos:
Qualitativos: São divididos de acordo com a natureza de cada um dos bens
que formam esse patrimônio e representados através das contas como Caixa
( dinheiro), Mercadorias, Veículos, duplicatas a Receber, duplicatas a Pagar;
 Quantitativos : Esses elementos são considerados sob um aspecto homogêneo
que é a tradução monetária de seus valores Ex. Dinheiro em Caixa R$ 200,00 VeículoR$ 5.000,00 Dupl. a Receber R$ 1.000,00;
 
Dinâmica e Estática Patrimonial
A Contabilidade em seu conjunto de princípios, normas e procedimentos,
 9
compreende áreas que se coordena entre si, visando, como objetivo maior o
conhecimento das riquezas administradas e de suas variações qualitativas e
quantitativas e dentre estas áreas podemos citar a Estática Patrimonial e a Dinâmica
Patrimonial.
Estática Patrimonial : Compreende o estudo que permite o conhecimento em
dado momento da situação do patrimônio e de uma administração econômica. A
demonstração expõe em dado momento a posição financeira dos elementos
componentes do Patrimônio.
Dinâmica Patrimonial : Estuda as variações obtidas dos fatos administrativos
que geram aumento ou diminuição da situação líquida do patrimônio. Esta parte
estuda os investimento, as fontes destes, os custos, as receitas, as variações
patrimoniais.
Elementos, Contas e Sistemas
Conceito: Conta é o registro de débito e crédito da mesma natureza,
identificado por um título que qualifica um componente do patrimônio ou uma
variação patrimonial, ou ainda podemos defini-la como sendo o nome técnico dados
aos componentes patrimoniais e aos elementos de resultado
Estrutura das Contas: compreende um conjunto de elementos que identificam
cada operação registrada bem como a situação atual de cada elemento ou variação
patrimonial.
Classificação das Contas : Classificam-se em dois grupos Contas Patrimoniais
e de Resultado;
Sistema de Contas : Conjunto ordenado de contas, plano de contas,
grupamento racional da contas, doutrina das contas., divide-se basicamente segundo
a função em Sistema de Custo, Rédito, patrimonial.
Sistema Patrimonial : Representado pelo elenco de contas do Ativo e Passivo
componentes do patrimônio;
Sistema de Custo : Conjunto de elementos que compõe o custo matéria
prima, mão de obra, despesas de produção ou seja as contas que compõe o Custo dos
Produtos Vendidos, Custo das Mercadorias Vendidas , Custo dos Serviços Prestado.
Sistema de Rédito : Conjunto de componentes que formam o rédito, conjunto
de Receitas e Despesas.
Patrimônio como Investimento e como Fonte de Financiamento.
O Ativo Patrimonial compreende as aplicações de capitais em bens e direitos,
variando essa aplicação de acordo com a natureza da empresa; O Passivo Patrimonial
compreende a origem dos capitais ou seja a fonte de onde eles provêm.
Investimentos Patrimoniais
De acordo com a natureza das entidades Econômico-Administrativas e os fins a
que se destinam os bens e direitos que compõem o seu ativo recebem, destinação
específica, necessária a consecução de seus objetivos.
Portanto encontramos capitais aplicados em valores disponível, de livre
circulação, em bens circulantes, destinados à movimentação econômica, bens fixos,
não destinados a movimentação econômica, mas apenas como meios ou instrumentos
para o alcance dos fins a que se destina a entidade.
 Fontes de Financiamentos
Se o ativo indica aplicação de capitais e o passivo a origem desses capitais
teremos a representação através das contas do passivo, das fontes de financiamento
 10
e formação do ativo. As fontes de financiamentos se dividem em dois grupos:
Capitais Próprios;
Capitais de Terceiros;
Capitais Próprios: distinguem-se, de acordo com sua origem em dois grupos:
Aqueles que tiveram sua origem fora do patrimônio e que foram fornecidos
pelos seus sócios;
Aqueles que se originaram da própria atividade patrimonial, como lucro, reserva
Os Capitais de terceiros também merecem classificação de acordo com sua
origem em:
Débito de funcionamento, que são decorrentes da atividade normal da empresa
como o fornecimento de matérias primas, mercadorias, serviços e materiais diversos;
Débito de financiamento, assumido para ampliação e desenvolvimento da
empresa tais como os decorrentes de empréstimos bancários emissão de debêntures
e financiamentos a longo prazo.
EXERCÍCIOS
1- O Balanço Patrimonial destina-se a evidenciar:
a) A situação exclusivamente qualitativa da empresa ao final de cada exercício
social.
b) A situação do lucro ou prejuízo da empresa em 31 de dezembro de cada ano.
c) O patrimônio e o patrimônio líquido da entidade, quantitativa e
qualitativamente, em determinada data.
d) A situação financeira líquida da entidade, quantitativa e qualitativamente, em
determinada data.
2- O objetivo fundamental da Contabilidade é:
a) atender apenas os interesses de instituições financeiras e fornecedores.
b) atender os interesses das instituições financeiras, fornecedores e fisco.
c) respaldar as informações prestadas à Receita Federal.
d) prover os usuários das demonstrações contábeis com informações que os
ajudem a tomar decisões.
3- O Método das Partidas Dobradas significa que:
a) não existe débito(s) sem crédito(s) correspondente(s).
b) nos lançamentos contábeis a soma dos valores creditados deve ser sempre
igual a soma de valores debitados às contas envolvidas.
c) haverá sempre um débito e um crédito de valores desiguais.
d) existem para cada débito, dois lançamentos de crédito.
4- De acordo com os estudos epistemológicos, a contabilidade é classificada como
pertencente ao grupo das ciências:
a) sociais.
b) exatas.
c) naturais.
d) patrimoniais.
5- O sócio de uma empresa autorizou o departamento financeiro a efetuar pagamento
do aluguel de sua residência do mês de dezembro de 2009, sendo a operação
registrada como despesa da empresa. Esse fato representa a inobservância do
 11
Princípio Fundamental de Contabilidade:
a) Da Continuidade.
b) Da Entidade.
c) Da Prudência.
d) Do Registro pelo Valor Original
6- Os efeitos relativos a um fato permutativo concernente a itens exclusivamente do
Ativo alteram a substância patrimonial apenas:
a) Econômico.
b) Quantitativamente.
c) Qualitativamente.
d) Quantitativamente e qualitativamente.
7- Uma empresa tem uma dívida de R$ 2.000,00 com obtenção de um desconto de
20% no pagamento terá praticado um fato contábil denominado:
a) Modificativo diminutivo.
b) Misto diminutivo.
c) Modificativo aumentativo.
d) Misto aumentativo.
8- A opção que contém fato contábil misto é:
a) Venda de imóvel, com lucro.
b) Pagamento de salários do mês anterior.
c) Pagamento de compras e recebimento de vendas do mesmo mês. 
d) Liquidação de duplicata, parte em cheque e o restante em dinheiro.
9- No seu sentido mais amplo de ciência social o objeto da contabilidade é:
a) Avaliação dos componentes pelo valor original.
b) Os registros contábeis.
c) O patrimônio das entidades.
d) Transferência de propriedades.
10- Analise os fatos contábeis que se seguem:
I. Os fatos contábeis mistos diminutivos são aqueles que, ao permutarem os
elementos patrimoniais provocam redução no Patrimônio Líquido.
II. Os fatos contábeis permutativos provocam alteração no Patrimônio Líquido.
III. Os fatos contábeis mistos combinam, um fato contábil permutativo e um fato
contábil modificativo, relacionados na mesma operação.
IV. Os fatos contábeis mistos aumentativos são aqueles que, ao permutarem os
elementos patrimoniais, aumentam o Patrimônio Líquido.
V. Os fatos contábeis modificativos não provocam alteração no Patrimônio
Líquido.
No tocante aos fatos contábeis:
a) Os itens I, III e V estão incorretos. 
b) Os itens I, III e IV estão corretos.
c) Os itens II, III e V são corretos.
d) Os itens II, III e IV são incorretos.
11- A Empresa Segura Ltda. contratou para o período de doze meses, com vigência de
01/08/2009 a 31/07/2010, por R$ 3.600,00 seguro para todos os funcionários da
 12
empresa, sendo pago 50% à vista e o restantepara 60 dias. O registro correto
referente a este fato contábil é:
12-A receita é considerada realizada, entre outros casos, quando:
a) Há criação de valor econômico de um ativo.
b) Há transações com terceiros, inclusive quando não inexiste compromisso firme
de efetuar o pagamento.
c) Há o recebimento efetivo de doações e subvenções.
d) Há o surgimento de um passivo sem o correspondente ativo.
13- Conforme o Princípio da Competência, o reconhecimento da Receita deverá ser: 
a) na emissão do pedido.
b) na venda do produto.
c) no recebimento do adiantamento.
d) no recebimento da receita.
14- A apropriação de um serviço realizado, relativo a uma receita antecipada, pode
ser contabilizada da seguinte forma:
a) Receitas Antecipadas
 a Receitas de Serviços
b) Clientes
 a Caixa
c) Caixa
 a Receitas Antecipadas
d) Receitas de Serviços
 a Receitas Antecipadas
PLANO DE CONTAS 
PLANO DE CONTAS É o Conjunto de contas destinados a servir de guia
para os registros e demonstração de fatos contábeis
GRUPOS DE CONTAS: agrupamento de contas que exercem funções
semelhantes, observando objetivos comuns, sob vários aspectos;
SUBGRUPOS DE CONTAS: são as divisões de um grupo de contas, é a divisão
do grupo, mas sem perder a característica de semelhança;
CONTA ANALÍTICA: é aquela que serve para especificação de uma fato
contábil, são as contas que recebem os lançamentos a débitos e/ou créditos;
CONTA SINTÉTICA: é a conta que resume uma série de outras contas Ex.
fornecedores
CONTAS PATRIMONIAIS: representam o patrimônio das empresas ( bens,
direitos e obrigações), também conhecidas por contas integrais;
CONTAS DE RESULTADO: representam as contas de receitas e despesas ,
também conhecidas por contas diferenciais
Conhecimentos necessários para elaborar o plano de contas:
• Tamanho da empresa;
• Objeto social ( atividade);
• Usuários das informações:
• Informações que serão fornecidas;
• Possibilidade de abertura de filiais:
 13
Lei 6.404/76 
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise
da situação financeira da companhia.
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de
liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante; e
ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: passivo
circulante; passivo não circulante; e patrimônio líquido, dividido em capital social,
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de
compensar serão classificados separadamente.
ATIVO CIRCULANTE
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
 I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do
exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício
seguinte;
 Observações:
O artigo 175 define que o exercício social terá duração de 1 (um) ano e a
data do término será fixada no estatuto, e que na constituição da companhia e nos
casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.
O artigo 179 determina que na companhia em que o ciclo operacional da
empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou
longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. 
Disponibilidades
Lançamos no disponível o dinheiro em caixa, os cheques a vista, o saldo
positivo das contas correntes bancárias, e as aplicações de liquidez imediata
( resgatáveis em aproximadamente 90 dias da data do balanço). para aplicações com
finalidade de atender os compromissos de caixa de curto prazo, e que estejam
sujeitos a um risco insignificante de alteração de valor, por este motivo classifica
como equivalente a caixa um investimento que tem vencimento a curto prazo , por
exemplo três meses ou menos da data de sua contratação.
Observações:
• A Norma Internacional utiliza o conceito de Equivalente a Caixa, ao
invés de disponibilidades, mas definição de quais itens a compõem é
a mesma. 
• Saldo em c/c em bancos em liquidação ou sob intervenção deve ser
classificado no ativo circulante ( valores a receber) ou no Ativo Não Circulante
Realizável a longo prazo.
• Saldos em contas vinculadas para liquidação de contrato de câmbio,
importação, depósitos vinculados a liquidação de empréstimos, depósitos
bloqueados ou com restrições de movimentação por cláusulas contratuais
também não deve ser classificado como disponível;
• Comentar sobre cheques emitidos e não compensados, e/ou não entregues
Contas a Receber 
Duplicatas a Receber, Títulos a Receber, Cheques a Receber, Adiantamentos a
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Terceiros, Adiantamentos para viagens, Adiantamentos de Salários, Empréstimos a
Funcionários, Antecipação do 13º salário, Tributos a Compensar e recuperar,
Investimentos Temporários, Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação duvidosas,
e Ajuste a Valor Presente, 
Estoques
Matéria Prima, Mercadorias para revenda, Produtos Acabados, Produtos em
Elaboração, Embalagens, Adiantamentos a Fornecedores, Importações em andamento,
Almoxarifado, Perda Estimada para Redução ao Valor Realizável Líquido, Perdas em
Estoque;
Despesas do Exercício Seguinte
Prêmios de seguros a apropriar, assinaturas e anuidades a apropriar, Aluguéis
pagos antecipadamente.
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo Prazo
Art. 179. 
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do
exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas
ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
 Será lançado: Valores a Receber, Investimentos Temporários, Despesas
Antecipadas.
Temos que observar que a Lei determina que o exercício social será de um ano,
e para as empresas em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o
exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo
desse ciclo.
ITG 1000
No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos como Ativo 
Circulante e Não Circulante e os passivos como Passivo Circulante e Não 
Circulante.
O Ativo deve ser classificado como Ativo Circulante quando se espera que 
seja realizado até 12meses da data de encerramento do balanço 
patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, 
prevalece o ciclo operacional.
O Passivo deve ser classificado como Passivo Circulante quando se espera 
que seja exigido até 12 meses da data de encerramento do balanço 
patrimonial. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses, 
prevalece o ciclo operacional. Todos os outros passivos devem ser 
classificados como Passivo Não Circulante.
NBC TG 1000 
 
Por exclusão a NBC TG 1000, permite o mesmo entendimento definido pela ITG 1000, 
conforme segue:
Distinção entre circulante e não circulante
 15
 
Item 4.4 A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e 
passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no 
balanço patrimonial, de acordo com os itens 4.5 a 4.8, exceto quando uma 
apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais
relevante. Quando essa exceção se aplicar, todos os ativos e passivos devem 
ser apresentados por ordem de liquidez (ascendente ou descendente),obedecida a legislação vigente.
Item 4.5 A entidade deve classificar um ativo como circulante quando:
(a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o 
ciclo operacional normal da entidade;
(b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;
(c) espera realizar o ativo no período de até doze meses após a data das 
demonstrações contábeis; ou
(d) o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso 
para liquidação de passivo seja restrita durante pelo menos doze meses 
após a data das demonstrações contábeis. 
Item 4.6 A entidade deve classificar todos os outros ativos como não 
circulantes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for 
claramente identificável, presume-se que sua duração seja de doze meses. 
item 4.7 A entidade deve classificar um passivo como circulante quando:
(a) espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da 
entidade;
(b) o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação;
(c) o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das 
demonstrações contábeis; ou
(d) a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do 
passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. 
Item 4.8 A entidade deve classificar todos os outros passivos como não 
circulantes 
Investimentos
Art. 179. 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e
os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se
destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
Na leitura do artigo e inciso referido anteriormente temos que
interpretar da seguinte forma: 
“.....direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e no
realizável a longo prazo, e que não se destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa;”
Neste subgrupo será lançado as contas Participações Permanentes outras
sociedades, Propriedades para Investimentos, Outros investimentos Permanentes.
Investimentos Permanentes em Outras Sociedades
Sociedades Coligadas (Artigo 243 )
• São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência
significativa. 
• Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou
exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional
 16
da investida, sem controlá-la.
• É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20%
(vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. 
Observações:
• Na definição de coligada a Lei não determinou quais os tipos de sociedade
( S/a, Ltda), a espécie de ação no caso da S/a ( Ordinária ou Preferencial),
EXCETO quando analisado o conceito de influência presumida, bem como
não citou sobre coligada indireta.
• No Parágrafo primeiro do artigo 243 da Lei 6.404/76 não foi determinado o
percentual de participação da empresa investidora, sendo assim traz a
interpretação de que é indiferente o percentual de participação, basta
participar das decisões políticas, financeiras ou operacional da investida;
• O Percentual de participação somente será exigido quando se tratar de
presunção de influência na sociedade investida, e neste caso tem que ser
participação do capital votante. 
Sociedades Controladas
A Lei 6.4040/76 define como sociedade controladora aquela que diretamente
ou indiretamente é titular de direito que lhe assegurem, preponderância nas
deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores. 
Para ser controladora a empresa deve possuir quotas ou ações com direito a
voto, sendo que na S/A são as ações ordinárias , e em casos específicos certos tipos
de ações preferenciais. O poder de deliberações e de eleger a maioria dos
administradores ocorre quando a investidora possui mais de 50% do capital votante,
mas pode ocorrer situações excepcionais que essa participação não implica em
controle.
Controle Conjunto 
É o compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma
atividade econômica que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras
e operacionais relativas à atividade exigirem o consentimento unânime das partes que
compartilham o controle (os empreendedores).
NBCTG18 (2)
Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa.
Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do
controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades
relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle.
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo
conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo
contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo.
Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas
financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual
ou conjunto dessas políticas.
Investidor conjunto (joint venturer) é uma parte de um empreendimento
controlado em conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse
empreendimento.
 17
Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio
do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é
ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os
ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua
participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes
do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da
investida.
Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle
conjunto.
Influência significativa
Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por
exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele
tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o
contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de
controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida,
presume-se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência
possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da
investida por outro investidor não necessariamente impede que um investidor tenha
influência significativa sobre ela.
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada
por uma ou mais das seguintes formas:
• representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
• participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões
sobre dividendos e outras distribuições;
• operações materiais entre o investidor e a investida;
• intercâmbio de diretores ou gerentes; 
• fornecimento de informação técnica essencial.
 
A existência e a efetivação dos potenciais direitos de voto prontamente
exercíveis ou conversíveis, incluindo os potenciais direitos de voto detidos por outras
entidades, devem ser consideradas na avaliação de a entidade possuir ou não
influência significativa ou controle. Os potenciais direitos de voto não são exercíveis ou
conversíveis quando, por exemplo, não podem ser exercidos ou convertidos até uma
data futura ou até a ocorrência de evento futuro.
Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência
significativa ou para o controle, a entidade deve examinar todos os fatos e
circunstâncias (inclusive os termos do exercício dos potenciais direitos de voto e
quaisquer outros acordos contratuais considerados individualmente ou emconjunto)
que possam afetar os direitos potenciais, exceto a intenção da administração e a
capacidade financeira de exercê-los ou convertê-los.
A entidade perde a influência significativa sobre a investida quando ela perde o
poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais daquela
investida. A perda da influência significativa pode ocorrer com ou sem mudança no
nível de participação acionária absoluta ou relativa. Isso pode ocorrer, por exemplo,
quando uma coligada torna-se sujeita ao controle de governo, tribunal, órgão
administrador ou entidade reguladora. Isso pode ocorrer também como resultado de
acordo contratual.
 18
Propriedades para Investimentos- NBCTG 28 (R3)
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou 
parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em 
arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para 
ambas, e não para:
• uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades 
administrativas; ou 
• venda no curso ordinário do negócio.
Propriedade ocupada pelo proprietário é a propriedade mantida (pelo
proprietário ou pelo arrendatário sob arrendamento financeiro) para uso na produção
ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para
valorização do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo
Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante. Por isso, uma propriedade para
investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos
mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para investimento de
propriedades ocupadas pelos proprietários. A produção ou fornecimento de bens ou
serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de
caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos
usados no processo de produção ou de fornecimento. A NBC TG 27 – Ativo Imobilizado
aplica-se a propriedades ocupadas pelos proprietários.
São exemplos de propriedades para investimento:
(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda
a curto prazo no curso ordinário dos negócios;
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a
entidade não tiver determinado que usará o terreno como propriedade
ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso ordinário do
negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital);
(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em
arrendamento financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais
arrendamentos operacionais;
(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou
mais arrendamentos operacionais;
(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura
utilização como propriedade para investimento.
Exemplos de itens que não são propriedades para investimento:
(a) propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em
vias de construção ou desenvolvimento para tal venda (ver NBC TG 16 –
Estoques), como, por exemplo, propriedade adquirida exclusivamente com
vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para desenvolvimento e
revenda;
(b) propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros (ver
NBC TG 17 – Contratos de Construção);
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(c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver NBC TG 27), incluindo (entre
outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade
ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro
e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade
ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e
propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação;
(d) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.
Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter
rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na
produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se
essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente
sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as
partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade
para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.
Outros Investimentos
 Existem outros investimentos como por exemplo, obras de arte que a empresa 
pretende manter por prazo indefinido
Imobilizado
Lei 6.404/76 Artigo 179 
 IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos
com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; 
 
A NBC TG 27 (R3) 
Ativo imobilizado é o item tangível que:
• é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços,
para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
• se espera utilizar por mais de um período.
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle
desses bens.
Intangível
Artigo 179 Inciso IV da Lei 6.404/76
 VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de 
comércio adquirido. 
NBC TG 04 (R3)
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Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem
substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica
(no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém
elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo
com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos da
presente Norma, a entidade avalia qual elemento é mais significativo. Por
exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que
não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido
equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao
sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte
integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo
intangível.
Aplica-se a regra de classificação no intangível entre outros, a gastos com
propaganda, marcas, patentes, treinamento, início das operações (também
denominados pré-operacionais) e atividades de pesquisa e desenvolvimento. 
As atividades de pesquisa e desenvolvimento destinam-se ao desenvolvimento de
conhecimento. Por conseguinte, apesar de poderem gerar um ativo com substância
física (por exemplo, um protótipo), o elemento físico do ativo é secundário em relação
ao seu componente intangível, isto é, o conhecimento incorporado ao mesmo.
As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com
a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos
intangíveis como conhecimento científico ou técnico, projeto e implantação de novos
processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento
mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas (incluindo nomes
comerciais e títulos de publicações). Exemplos de itens que se enquadram nessas
categoriasamplas são: softwares, patentes, direitos autorais, direitos sobre filmes
cinematográficos, listas de clientes, direitos sobre hipotecas, licenças de pesca, quotas
de importação, franquias, relacionamentos com clientes ou fornecedores, fidelidade de
clientes, participação no mercado e direitos de comercialização. Nem todos os itens
descritos anteriormente se enquadram na definição de ativo intangível, ou seja, são
identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um
ativo intangível, quando:
• for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido,
licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo
ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou 
• resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de
tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos
e obrigações.
PASSIVO
Circulante 
Lei 6.404/76- Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive
financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas
 21
no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não
circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado que na companhia em
que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
O Passivo Circulante possui os seguintes subgrupos: Fornecedores,
Empréstimos a pagar, Obrigações sociais e fiscais, Salários e Ordenados a Pagar,
Provisões (trabalhistas), Contas a Pagar, Outras Provisões, Passivos Contingentes etc.
Não Circulante será considerado como passivo não circulante as dívidas
vencíveis após o exercício social seguinte. 
Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos. 
O valor pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no balanço patrimonial
depende da mensuração dos ativos e passivos. O valor do patrimônio líquido somente
por coincidência é igual ao valor de mercado das ações da entidade ou da soma que
poderia ser obtida pela venda dos seus ativos e liquidação de seus passivos numa
base de item-por-item, ou da entidade como um todo, numa base de continuidade
operacional.
As contas do Patrimônio Líquido estão divididas em:
Capital Social- representa os valores recebidos pela empresa dos sócios, ou
gerado por ela através de aumento de capital com lucros que por opção dos sócios
deixaram de ser distribuído e foi integralizado ao capital social. 
A Conta Capital Social é composta pelas seguintes contas: Capital subscrito,
Capital Autorizado, Capital a Subscrever, Capital a Integralizar, Gastos com Emissão
de Ações.
Reservas de Capital são valores recebidos que não transitaram pelas contas
de resultado conforme segue: 
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a
parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância
destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de
debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção
monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado
Ajustes de Avaliação Patrimonial os valores lançados nesta conta
representa a contra partida dos lançamentos de aumento ou redução de valor
atribuído a elementos do ativo e passivo, em decorrência de sua avaliação a valor
justo, em quando não computadas no resultado do exercício em obediência ao
princípio da competência. São registrados nesta conta por exemplo as variações de
preço de mercado de ativos financeiros ( ex. derivativos) quando destinados a venda
futura, e as diferenças no valor dos ativos e passivos avaliados pelo preço de
mercado nas reorganizações societárias, podendo o seu saldo ser credor ou devedor .
Os valores registrados nesta conta será transferido para resultado a medida que os
ativos e passivos forem sendo realizados.
Reserva de Lucro são valores de lucros obtidos pela empresa, mas retido
( não distribuído) com finalidade específica. As contas de reserva de lucro são:
Reserva legal, Reservas estatutárias, Reservas para contingências, Reservas de lucros
 22
a realizar, Reservas de incentivos fiscais, Reserva especial para dividendos obrigatórios
não distribuídos.
Lucros ou prejuízos acumulados As alterações na lei 6.404/76, definiu que
para as Sociedades Anônimas esta conta será transitória, e que no Balanço
Patrimonial somente existirá a conta Prejuízos Acumulados, pois todo o lucro do
período deverá ser destinado ( para cobrir prejuízos anteriores, distribuídos aos
acionistas, transferidos para as reservas de lucros), mas para as empresas não
classificadas como sociedades anônimas, ainda, continuará sendo apresentada no
balanço patrimonial a conta lucros ou prejuízos acumulados que poderá possuir com
saldo positivo ou negativo. 
Ações em tesouraria representam ações da companhia que são adquiridas
pela própria sociedade ( ações no caso das S/a e quotas nas limitadas)
EMPRESAS
Há várias formas de constituir uma empresa. O Código Civil Brasileiro 
apresenta as seguintes formas:
Empresário ( art.966)
 Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
 Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores,
salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI ( art.980-A).
 A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única
pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será
inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
 O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a
firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada.
 A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada
somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
 A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da
concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio,
independentemente das razões que motivaram tal concentração.
 Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as
regras previstas para as sociedades limitadas.
Sociedade Não Personificada 
Sociedade em Conta de Participação (art. 991 ao 994)
Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social
é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria
e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.
Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente
perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.
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A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer
formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.
O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição
de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à
sociedade.
Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio
participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros,sob
pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.
A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo,
patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.
A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.
Sociedade Personificada
Da Sociedade Simples (art 997)
A sociedade geralmente são aquelas que prestam serviços e tem seu contrato
social registrado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Se a
sociedade possuir características empresarial deverá efetuar o registro de seus
atos na Junta Comercial.
Da Sociedade em Nome Coletivo ( art 1039)
Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo,
respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato
constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade
de cada um.
Na Razão Social constará o nome de um ou mais sócios e companhia no
fim se altar algum nome. Exemplo: Gomes, Santos & Cia, ou Irmãos Silva & Cia.
Da Sociedade em Comandita Simples (art. 1045)
Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os
comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas
obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da
sociedade em nome coletivo.
Sem prejuízo da faculdade de participar das deliberações da sociedade e de lhe
fiscalizar as operações, não pode o comanditário praticar qualquer ato de gestão, nem
ter o nome na firma social, sob pena de ficar sujeito às responsabilidades de sócio
comanditado.
Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio
determinado e com poderes especiais
Da Sociedade Limitada ( art 1052)
Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de
suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital
social.
O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou
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diversas a cada sócio.
Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem
solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da
sociedade.
Da Sociedade Anônima (art 1.088)
Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações (ordinárias e
preferenciais), obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão
das ações que subscrever ou adquirir.
A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se-lhe, nos casos omissos, as
disposições do Código Cvil Brasileiro, pode ser de capital aberto ou fechado.
Da Sociedade em Comandita por Ações ( art 1090)
A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-
se pelas normas relativas à sociedade anônima, opera sob firma ou denominação.
Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor,
responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade.
Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de
esgotados os bens sociais.
Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação
de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que
representem no mínimo dois terços do capital social.
O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável
pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração.
A assembléia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o
objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou
diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias.
Da Sociedade Cooperativa 
As sociedades cooperativas em geral estão reguladas pela Lei nº 5.764, de
1971 que definiu a Política Nacional de Cooperativismo e instituiu o regime jurídico
das cooperativas.
(Art. 1.094 a 1.096 Cod Civil Brasileiro). 
São características da sociedade cooperativa:
• variabilidade, ou dispensa do capital social;
• concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da
sociedade, sem limitação de número máximo;
• limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá
tomar;
• intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade,
ainda que por herança;
• quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de
sócios presentes à reunião, e não no capital socialrepresentado;
• direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a
sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação;
• distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações
efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital
realizado;
• indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de
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dissolução da sociedade.
Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou
ilimitada.
 É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo
valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a
proporção de sua participação nas mesmas operações.
 É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e
ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Escrituração dos Livros.
 As empresas devem escriturar vários livros, que são variáveis em
conformidade com o tipo de sociedade, e atividade de cada empresa conforme
segue:
• Todas as empresa deve possuir o livro diário;
• O Livro Razão Analítico, apesar de ser considerado um livro auxiliar, é
indispensável que as empresas escriturem este livro;
 As Sociedades Anônimas deve possuir os seguintes livros específicos para
este tipo de sociedade: Livro de Registro de ações Nominativa; Livro de
Transferência de Ações Nominativas, Livro de Atas das Assembleias Gerais, Livro de
Presença dos Acionistas.
 As Sociedades Cooperativas devem possuir os seguintes livros específicos para
este tipo de sociedade:
• Matrícula, Atas das Assembleias Gerais, Atas dos Órgãos de Administração, Atas
do Conselho Fiscal e Livro de Presença do Associados nas Assembleias Gerais.
Livro Fiscais:
 O livros exigidos pela legislação tributária, federal, estadual e municipal,não são
iguais para todas as empresas, pois dependerá da atividade, opção de regime
tributário.
 Atualmente a maioria dos livros são escriturados na forma digital, e
gradativamente a legislação tributária está impondo as empresa a escrituração da
forma digital. Os livros Fiscais são os seguintes:
 Livro de Apuração do Lucro Real – Lalur ( Substituído pela Escrituração fiscal
Digital) Livro de Apuração de IPI e Livro de Controle de Produção ( para as
indústrias, equiparados a indústrias e atacadistas), Livros de Registro de entradas de
Mercadorias, Registro de Saídas de Mercadorias, Apuração de ICMS, Registro de
Inventário, Impressão de Documentos Fiscais e Termo de ocorrência, Livro de Registro
de Empregados, Livro de Registro de Prestação de Serviços, Livro e Inspeção do
Trabalho, Livro de Movimentação de Combustíveis- LMC etc.
Obs: exercícios sujeitos a informações complementares
1- A Empresa X realizou as seguintes operações no período de 01/08/20x9 a
31/08/20x9: 
• Compra a prazo em operação interna 16.000,00
• Venda a prazo em operação interna 26.800,00
• Custo das Mercadorias Vendidas 13.690,50
• Recebimento de Cliente 9.240,00
• Pagamento deFornecedor 7.800,00
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• Aumento do Capital Social em dinheiro 2.500,00
• Prêmio de seguros pago período de 
 Contratação 01/08/X9 a 31/10/X9 1.200,00
• Desp. Administrativas pagas 4.800,00
Saldos Iniciais:
Caixa 4.650,00 Estoque Mercadorias 2.156,00 Icms e Recuperar 
294,00 Capital Social 7.100,00 
Pede-se: Fundamentados nas informações, elabore a DRE e o Balanço Patrimonial 
em 31/08/x9. (não é necessário efetuar lançamentos)- ( icms s/compras e vendas 
18%; Pis 0,65%, Cofins 3%)
02- COMPANHIA SIMPLES.
 As seguintes operações ocorreram a partir do momento da constituição da Cia
Simples até determinada data;
a) Os acionistas subscrevem R$ 100.000,00 de capital para a constituição da
empresa, mas nada integralizam;
b) integralização do capital da seguinte forma: 60.000,00 com deposito no BB S/a e
40.000,00 com dois automóveis iguais que serão utilizados na atividade da
empresa;
c) Compra a vista por 30.000,00 de um terreno onde a empresa vai instalar-se;
d) Compras de móveis e utensílios (para uso na atividade da empresa) por R$
5.000,00 com pagamento de apenas R$ 3.000,00 no ato;
e) Compras de mercadorias em operação interna por R$ 17.000,00 pagando R$
8.000,00 no ato;
f) Pagou R$ 1.300,00 parte da dívida da compra de móveis e utensílios.
Pede-se:
 Efetue os lançamentos contábeis necessários e elabore o Balanço Patrimonial, as
operações de compras e vendas foram realizadas em operações internas, e a
empresa e aplica o regime cumulativo do pis e da cofins 
03- CIA BOM ABRIGO
 A Cia Bom Abrigo foi constituída há uns dez dias e realiza poucas operações. As
contas já utilizadas pelo Contador são enunciadas a seguir, com seus respectivos
saldos:
 Caixa R$ 20.000,00; Capital Social R$ 85.000,00; Fornecedores R$ 12.000,00;
Mercadorias R$ 23.000,00; terreno R$ 47.000,00; Empréstimos Bancários R$
8.000,00; Capital a Integralizar R$ 15.000,00
 Logo a seguir , a empresa realiza as seguinte operações:
a) paga R$ 7.000,00 aos fornecedores ( parte de sua dívida);
b) os acionistas integralizam capital entregando R$ 5.000,00 em móveis e R$
5.000,00 em moeda corrente;
c) a empresa adquire R$ 4.000,00 de mercadorias a prazo em operação
interna.
Pede-se:
Elabore o balanço inicial, após a operação (a ), informe o valor o Ativo
Circulante, e Patrimônio Líquido , após a operação ( b) informe o valor do capital
próprio e o de terceiro, e após a operação ( c ) apresente o balanço patrimonial.
Não efetuar lançamentos.
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04- Admitindo-se que o Ativo de uma empresa é de R$ 200 milhões e o Passivo
Exigível de R$ 170 milhões, qual é o valor do Patrimônio Líquido (PL)? Qual o
montante de Origem e Aplicação de Recursos?
05- A Empresa Capitalista apurou R$ 186 milhões de Capital de terceiros e R$ 200
milhões de capital próprio. Qual o montante de seu Ativo?
06- A Cia Navalesca, após a compra de matéria-prima, demora em média 17 meses
para construção de um navio. A Venda, geralmente, é a prazo , com recebimento em
360 dias. Qual o ciclo operacional da empresa?
07- A Cia Longa Vida produz transformadores de grande porte e seu ciclo
operacional gira em torno de l6,5 meses. Defina o curto prazo e o longo prazo para
esta empresa.
08- Sabendo-se que os bens da Cia Tend Tudo, é de R$ 500.000, os direitos
representam 50% dos bens e as obrigações o 30% dos bens. Determine o Valor do
PL. 
09-Analise as operações abaixo e informe se haverá variações no Balanço Patrimonial
(na data da operação) indicando em qual (ais) grupos ocorrerá as variações:
a) integralização de capital no valor R$ 80.000,00 sendo R$ 30.000,00 em dinheiro e
o restante em um imóvel onde será construído a sede da empresa;
b) Recebimento de uma duplicata no valor R$ 5.000,00;
c) Assinatura de jornais e revista no valor de R$ 1.200,00 por um período de 12
meses com início de vigência em 01/03/2015
10- No sistema contábil abaixo apresentado não foi informado a despesa incorrida no
período. Todavia considerando as regras dos métodos das partidas dobradas, podemos
calcular o valor destas despesas.
Capital......1.300 Receitas 1.000 Dívidas ......1.800 Dinheiro .... 1.100 
Clientes ...1.200 Fornecedores...1.350 Prejuízos Anteriores 400
Máquinas 1.950
Fundamentado nos dados acima, podemos afirmar que o valor da despesa é:
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
ESTOQUES
Lei 6.404/76
 Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes
critérios:
 II – os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da
companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em
almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-
lo ao valor de mercado, quando este for inferior;
CPC 16
Definições
Estoques são ativos:
• mantidos para venda no curso normal dos negócios;
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• Em processo de produção para venda; ou
• na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados
no processo de produção ou na prestação de serviços.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios
deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados
necessários para se concretizar a venda.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago
pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes
do mercado na data de mensuração.
O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera
realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o
preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no
mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes
do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor específico para a
entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos
estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários
para a respectiva venda
Mensuração de estoque
Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de
custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
 Custos do estoque
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais.
 Custos de aquisição
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos
de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio
e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. 
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser
deduzidos na determinação do custo de aquisição.
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos
de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição
de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e
outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição.
 Custos de transformação
Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente
relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de produção, como pode
ser o caso da mão de obra direta. Também incluem a alocação sistemática de custos
indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os
materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são
aqueles que permanecem relativamente constantes

Outros materiais