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LOGICA E ÁLGEBRA DAS PROPROSIÇÕES

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LOGICA E ÁLGEBRA DAS PROPROSIÇÕES
PROPOSIÇÃO
É uma sentença declarativa, seja ela expressa de forma afirmativa ou negativa, na qual podemos atribuir um valor lógico “V” (verdadeiro) ou “F”(falso). Uma proposição também pode ser expressa por símbolos. 
Vejamos alguns exemplos:
Brasília é a capital do Brasil –> É uma sentença declarativa afirmativa 
Podemos atribuir um valor lógico, como a sentença é verdadeira seu valor lógico é “V”.
A argentina não é um país pertencente ao continente Africano –> É uma sentença declarativa negativa
Podemos atribuir um valor lógico, como a sentença é verdadeira, seu valor lógico é “V”.
10 é um número par positivo -> É uma sentença declarativa afirmativa 
Podemos atribuir um valor lógico, como a sentença é verdadeira, seu valor lógico é “V”
x -2=5 – Não é uma proposição!
Pois não sabemos o valor da variável “x”, ou melhor, não podemos atribuir um valor lógico “V” ou “F”. Porém para “torná-la” proposição bastaremos usar os chamados quantificadores.
 Proposição Lógica é uma oração declarativa que admite um valor lógico. Esta é a definição básica que se deve ter em mente: 
PROPOSIÇÃO LÓGICA
 ORAÇÃO
DECLARATIVA
VALOR LÓGICO
NÃO SÃO PROPOSIÇÕES:
PERGUNTAS: as orações interrogativas (ex.: “Que dia é hoje?”) 
Uma pergunta não pode ser classificada como verdadeira ou falsa, somente a sua resposta é que pode ser classificada assim. 
 EXCLAMÃÇÕES: as frases exclamativas (ex.: “Que dia belo!”) 
uma vez que elas não podem ser classificadas como V ou F. Veja que essas frases apresentam percepções subjetivas, isto é, individuais. Ainda que você não concorde que o dia está belo, isto não significa que a frase dita é falsa. 
ORDENS: as frases imperativas (ex.: “Vá comprar pão”) 
Uma ordem pode ser cumprida ou descumprida, mas a ordem em si não pode ser considerada verdadeira ou falsa. Assim, muita atenção com os verbos no imperativo, eles são um forte indicativo de frases que não são proposições. 
NÃO SÃO PROPOSIÇÕES
 PERGUNTAS
EXCLAMAÇÕES
ORDENS
 Tendo clara a definição de Proposição, fica fácil distinguir também o que NÃO é proposição. 
PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO LÓGICO
 Raciocínio Lógico envolve proposições, ou seja, afirmações que provam, suportam algo, exprimindo pensamento que têm sentido completo. Este pode ser negativo ou positivo, como nos exemplos abaixo:
Mariana gosta de maçã (positivo)
André não gosta de maçã (negativo)
 Os exemplos acima ilustram proposições que, nada mais são do que sentenças às quais é possível atribuir valores lógicos, ou seja, verdadeiro ou falso, porém, nunca os dois. As proposições são, então, sentenças fechadas:
Princípio da Não Contradição: nenhuma proposição é verdadeira e falsa ao mesmo tempo (o céu é azul ou não é azul, nunca ambos)
Princípio da Identidade: determina que tudo é igual a si próprio (gato é um gato – B = B)
Princípio do Terceiro Excluído: a proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não existindo possibilidade de uma terceira opção (aprender novo idioma é fácil ou difícil, não há meio termo)
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS
 Dizemos que uma proposição é simples quando ela é formada por uma única ideia. Por exemplo, “Eu gosto de futebol” é uma proposição simples. Normalmente as proposições simples são formadas por uma única oração, e possuem apenas um verbo. Existem exceções, mas falaremos delas mais adiante. 
 As proposições compostas são formadas pela junção de proposições simples. Esta junção é feita por meio do uso de conectivos lógicos, ou operadores lógicos. A frase “Estou com calor e quero sorvete” é uma proposição composta, pois nela nós juntamos a proposição simples “estou com calor” com a proposição simples “quero sorvete”. 
 Repare que a junção foi feita por meio do conectivo “e” que faz parte dos principais conectivos lógicos .
# OPERDORES LÓGICOS
Conectivo “e”: (conjunção) 
 Proposições compostas em que está presente o conectivo “e” são ditas CONJUNÇÕES. Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por “∧”. Como se revela o valor lógico de uma proposição conjuntiva? Da seguinte forma: uma conjunção só será verdadeira, se ambas as proposições componentes forem também verdadeiras e basta que uma das proposições componentes seja falsa e toda a conjunção será. Então, se temos a sentença: 
 “Marcos é médico e Maria é estudante” -> poderemos representá-la apenas por: p∧q. onde: p = Marcos é médico e q = Maria é estudante. 
 Para a proposição composta com a presença 
do conectivo “e” constituímos a tabela verdade. 
Teremos: p q p 
	P	Q	P ^ Q
	V	V	V
	V	F	F
	F	V	F
	F	F	F
# Conectivo “ou”: (disjunção) 
 Recebe o nome de DISJUNÇÃO toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “∨”. Portanto, se temos a sentença: 
“Marcos é médico ou Maria é estudante” .-> então a representaremos por: p∨q
Uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem ambas falsas e nos demais casos, a disjunção será verdadeira. Para tal sentença apre4sentamos a seguinte tabela verdade:
 A promessa inteira só é falsa se as 
duas partes forem descumpridas!
	p	q	pVq
	V	V	V
	V	F	V
	F	V	V
	F	F	F
# Conectivo “Ou ... ou ...”: (disjunção exclusiva) 
 Há um terceiro tipo de proposição composta, bem parecido com a disjunção que acabamos de ver, mas com uma pequena diferença. Comparemos as duas sentenças abaixo: 
“Te darei uma bola OU te darei uma bicicleta”
 “OU te darei uma bola OU te darei uma bicicleta” 
Ora, uma disjunção exclusiva só será verdadeira se obedecer à mútua exclusão das sentenças. Falando mais fácil: só será verdadeira se houver uma das sentenças verdadeira e a outra falsa. Nos demais casos, a disjunção exclusiva será falsa. O símbolo que designa a disjunção exclusiva é o “V”. 
E a tabela-verdade será, pois, a seguinte: 
	p	q	pVq
	V	V	F
	V	F	V
	F	V	V
	F	F	F
# Conectivo “Se ... então ...”: (condicional) 
Estamos agora falando de proposições como as que se seguem:
 “Se Pedro é médico, então Maria é dentista. “
 “Se amanhecer chovendo, então não irei à praia.”
O que interessa é apenas uma coisa: a primeira parte da condicional é uma condição suficiente para obtenção de um resultado necessário. Uma condição suficiente gera um resultado necessário. 
Só será falsa esta estrutura quando houver a condição suficiente, mas o resultado necessário não se confirmar. Ou seja, quando a primeira parte for verdadeira, e a segunda for falsa. Nos demais casos, a condicional será verdadeira.
A sentença condicional “Se p, então q” será representada 
por uma seta: p →q. Na proposição “Se p, então q”, 
a proposição p é denominada de antecedente, 
enquanto a proposição q é dita consequente. Teremos: 
	P	Q	P→Q
	V	V	V
	V	F	F
	F	V	V
	F	F	V
# Conectivo “ ... se e somente se ...”: (bicondicional) 
A estrutura dita bicondicional apresenta o conectivo “se e somente se”, separando as duas sentenças simples. Trata-se de uma proposição de fácil entendimento. Se alguém disser:
“Eduardo fica alegre se e somente se Mariana sorri”. 
É o mesmo que fazer a conjunção entre as duas proposições condicionais: 
 “Eduardo fica alegre somente se Mariana sorri e Mariana sorri somente se
 Eduardo fica alegre”. Ou ainda, dito de outra forma: 
“Se Eduardo fica alegre, então Mariana sorri e se Mariana sorri, então Eduardo fica alegre”. . São construções de mesmo sentido!
A bicondicional é uma conjunção entre duas condicionais. Haverá duas situações em que a bicondicional será verdadeira: quando antecedente e consequente forem ambos verdadeiros, ou quando forem ambos falsos. 
Nos demais casos, a bicondicional será falsa. 
Sabendo que a frase “p se e somente se q” é representada 
por “p↔q”, então nossa tabela verdade será a seguinte:
	P	Q	P↔Q
	V	V	V
	V	F	F
	F	V	F
	F	F	V
# Partícula “ não”: (negação) 
 Veremos algo de suma importância: como negaruma proposição. No caso de uma proposição simples, não poderia ser mais fácil: basta pôr a palavra não antes da sentença, e já a tornamos uma negativa. Exemplos:
João é médico. Negativa: João não é médico. 
 Maria é estudante. Negativa: Maria não é estudante.
Reparemos que caso a sentença original já seja uma negativa (já traga a palavra não), então para negar a negativa, teremos que excluir a palavra não. Assim: 
 João não é médico. Negativa: João é médico. 
 Maria não é estudante. Negativa: Maria é estudante.
O símbolo que representa a negação é uma pequena cantoneira (¬) 
ou um sinal de til (~), antecedendo a frase. A tabela-verdade da
 negação é mais simplificada que as demais já vistas. Teremos:
	P	~ P
	V	F
	F	V

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