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introdução ao direito tributário

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O DIREITO TRIBUTÁRIO 
A expressão da ciência jurídica intitulada de Direito Tributário ou Direito fiscal, parte do 
segmento do direito financeiro que define como serão cobrados dos cidadãos (contribuintes) 
os tributos e outras obrigações a ele relacionadas. Para gerar receita para o Estado (fisco). Tem 
como contraparte o direito fiscal ou orçamentário, que é o conjunto de normas jurídicas 
destinadas à regulamentação do financiamento das atividades do Estado. Tanto o Direito 
tributário como o fiscal estão conectados, ao direito financeiro, ao direito público. 
Ocupa-se das relações jurídicas entre Estado e as pessoas jurídicas de direito privado e físicas 
em relação à instituição, à imposição, à escrituração, à fiscalização e à arrecadação dos 
tributos. No Brasil, dentre tais tributos incluem-se ao menos os impostos, taxas e as 
contribuições de melhoria. 
Nas palavras de Brito Machado define direito tributário como: (...) o ramo do Direito que se 
ocupa das relações entre fisco e as pessoas sujeitas às imposições tributárias de qualquer 
espécie, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder. 
Para atingir sua finalidade de promover o bem comum, O estado exerce funções para o custeio 
por meio dos recursos financeiros ou de receitas. As receitas do Estado provêm de atividades 
econômico-privadas dos entes públicos, de monopólios, de empréstimos, e principalmente da 
imposição tributária (fiscal, parafiscal e extrafiscal). 
O direito de tributar do Estado decorre do seu poder de império pelo qual pode fazer 
‘’derivar’’ para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas à sua jurisdição e 
que chamadas ‘’receitas derivada’’ ou tributos, divididos em impostos, taxas e contribuições. 
Tanto o Estado, ao ‘’exigir’’, como a pessoa sob sua jurisdição, ao ‘’contribuir’’, deve obedecer 
a determinadas normas, cujo conjunto constitui o direito tributário. 
O direito tributário cria e disciplina assim relações jurídicas entre o Estado na sua qualidade de 
fisco e as pessoas que juridicamente estão a ele sujeitas e se denominam contribuintes ou 
responsáveis. Se para obter esses meios o fisco efetuasse arrecadações arbitrárias junto a 
pessoas, escolhidas ao acaso, non se poderia falar de um direito tributário. 
A característica de uma imposição sob os princípios do Estado de Direito está exatamente na 
disciplina da relação tributária por meio da norma jurídica. A lei outorga ao Estado a pretensão 
ou direito de exigir de quem está submetido à norma, uma prestação pecuniária que 
chamamos de tributo, que é resultante do poder de tributar. O direito tributário é assim um 
direito de levantamento pecuniário entre os jurisdicionados, porém disciplinado sobre a base 
dos princípios do Estado de Direito. 
A expressão ‘’Direito Fiscal’’ há influências francesas (Droit Fiscal) e inglesas (Fiscal Law), foi 
substituída, pelas denominações ao ‘’Direito Financeiro’’ e, mais especificamente, ‘’Direito 
tributário’’ consagrada pela Emenda Constitucional nº 18\65 e depois pelo próprio Código 
Tributário Nacional. 
Na verdade, pelas palavras de Hugo Brito Machado o termo empregado do ‘’Direito Fiscal’’ 
demostra algo mais amplo e completo as finanças do Estado, e não somente questões atadas 
ao tributo em si. Tornando o termo ‘’Direito Financeiro’’ mais adequado do que para ‘’Direito 
Tributário’’. 
pc luiza
Comentário do texto
Conforme o art. 44 do Código Civil brasileiro de 2002, são pessoas jurídicas de direito privado: As associações, as sociedades, as fundações, as organizações religiosas, os partidos políticos e as empresas individuais de responsabilidade limitada.

Empresas ou sociedades por cota de participação de responsabilidade limitada: Caso das LTDA’s, foram institucionalizadas no Brasil em 1919. Nessas sociedades limitas, o capital é representado por cota e distribuído aos sócios de acordo com o aporte financeiro de cada um. A responsabilidade limitada de cada sócio vai até o valor da sua respectiva participação em cotas na sociedade. 
Em uma análise, observamos que o Direito Tributário é mais atrelado a questões ligadas a um 
dos sujeitos da relação do Fisco. 
Em relação ao termo do ‘’Direito Tributário’’ a doutrina tem se dedicado a fundo para a 
obtenção de um conceito ideal e de clara compreensão geral. Existem diversos termos em 
relação ao ‘’Direito Tributário’’, entretanto todos com suas definições e características que se 
conjuntam nos elementos estruturais de tal definição. 
Como é possível observarmos: 
Rubens Gomes de Sousa: O Direito Tributário é ‘’(...) o ramo do direito público que rege as 
relações jurídicas entre o Estado e os particulares, decorrentes da atividade financeira Do 
Estado no que se refere à obtenção de receitas que correspondam ao conceito de tributos’’. 
Paulo de Barros Carvalho: ‘’O Direito Tributário é o ramo didaticamente autônomo do Direito, 
integrado pelo conjunto de proposições jurídico-normativas, que correspondam, direta ou 
indiretamente, à instituição, arrecadação e fiscalização de tributos’’. 
Hugo de Brito Machado: O Direito Tributário é o ‘’ramo do direito que se ocupa das relações 
entre o fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o 
poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder’’. 
Luciano Amaro: O Direito Tributário ‘’é a disciplina jurídica dos tributos, com o que se abrange 
todo o conjunto de princípios e normas reguladores da criação, fiscalização e arrecadação das 
prestações de natureza tributária’’.

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